Capítulo 2 - Buscando Direções

Os últimos tripulantes a retornarem ao Marlin Negro logo pela manhã foram Albett e Royce, ambos sorriam feito crianças; em contrapartida o imediato Scrum que fora o responsável por trazê-los tinha uma cara de poucos amigos, o que já era natural dele.

O capitão dormira bem em sua cabine e acordara disposto a ir atrás desta tal Ilha de Ferro. O céu estava carregado de nuvens cinzentas, mas por enquanto nenhuma gota de chuva caíra. A tripulação encontrava-se toda no deque principal fazendo os últimos preparativos para partir. Salaman e Raggeti haviam conseguido bons suprimentos no mercado oculto do Abrigo de Immurk, assim como velas novas para a viagem.

Roosevelt estava pensando em ir até onde estaria ancorado o navio do capitão Barba-Roxa para umas últimas palavras e quem sabe obter alguma dica de como achar a fortaleza-prisão. Porém o capitão de barba amarela foi quem foi de encontro ao outro primeiro.

- Ahoy, onde está o capitão desta carcaça de tartaruga-dragão? – Barba-Roxa grita de lá embaixo no deque do porto.

Scrum avisa ao Roosevelt de sua presença e enquanto o capitão do Marlin Negro se dirigia à prancha de desembarque, Dyke ouve Hymma perguntar baixinho ao músico, a fim de não deixar que os ouvidos sempre atentos do contramestre escutassem.

- Ei Lew, você que estava ontem com o capitão, o que tava rolando? O capitão tem um novo destino para nós ou não? Eu consegui ouvir que vocês falavam sobre uma tal ilha...

Lew passou o resto do dia no porto, perseguindo algumas mulheres que ficavam ali, mais por diversão do que por prazer em si.
Mas não se demorou muito em voltar ao navio, afinal tinha seus afazeres mesmo com um corte no rosto.

Seu lugar preferido de ficar no navio era sentado numas cordar que subiam, olhando o mar.
Cantava e ria, tirava sarro da tripulação a maior parte do tempo, contudo era calado. Falava de todos menos dele mesmo.

Ele não fazia nada mais que cantarolar enquanto fazia suas tarefas, então ouve o que Hymma lhe diz, aos sussurros.
ele por sua vez, responde em tom normal:

- Logo todos saberemos do que se trata, só fiz um serviço para o Capitão senão seria brinquedo do Frac por longas horas...

Ele não gostava de fofoca, preferindo sempre se fazer de desentendido.

Frac'Eido antes subir ao navio foi colher algumas "coisinhas" no mar antes de ir abordo.

Já apostos no navio, o contramestre andava pelo convés do Marlin Negro vigiando os marujos imundos tralharem:

-Vamos mocinhas! Não quero ver nenhum marujo atoa nesse navio! Nada de conversinha fiada aqui. Depois de ontem consegui várias novas idéias para me divertir. Estou ansioso para ver quem vai ser o felizardo a experimentá-las?

Assim que o Capitão Roosevelt é avisado sobre a presença do Barba-Roxa, o Capitão prepara sua pintura facial como sempre, seus marujos mal lembram como é a face do Capitão sem a maldita pintura. Depois disso, ele sai de sua cabine e se dirige até o deque do porto, local onde Barba-Roxa o esperava.

- Fala filho duma Rapariga!.... Eu topo procurar por essa ilha... Mas ao menos me de alguma direção... Um mapa, qualquer coisa... E uma pergunta... Você e seus marujos também vão, certo? Roosevelt já chega falando no seu tom severo que Barba-Roxa se acostumou a escutar, e é claro, não poderia partir dali sem uma direção, seria um tiro á escura.

O Capitão Barba-Roxa se encontrava ao lado de um homem experiente de meia-idade e com um rosto que não expressava nada além de resoluta obediência. Provavelmente era o imediato de seu navio. O Barba-Roxa não se importou em apresentá-lo.

- Eu temo dizer que não, capitão. Meus negócios são com coisas mais, digamos, palpáveis como a bunda de uma rameira. Já foi-se o tempo em que me interessava ir atrás de lendas perdidas e locais inalcançáveis. Alias, meu navio está partindo dentro de uma hora para o mar aberto. Por isso resolvi vir até esta carcaça podre que você chama de navio, hohoho - ele ri tão bruscamente com a sua própria piada que despeja uma grande quantidade de saliva no capitão Roosevelt. Era como se a chuva anunciada pelas nuvens tivesse chegado mais cedo. Leva um pouco de tempo até o Barba-Roxa se recuperar. - Então você vai mesmo atrás desta Ilha de Ferro heim... Bom, não existem mapas que levam até ela, pelo menos nenhum que eu tenha encontrado por aí. - Barba-Roxa abaixa sua voz neste momento e passa um dos seus braços envolta dos ombros de Roosevelt: - Me diga capitão, aquele escriba, como é mesmo o nome dele? Rogers? Roguer, isto mesmo. Ele ainda trabalha no seu navio?

Já no outro dia abordo do Marlin Negro Dyke ouve a conversa de Lewllin e Hymma, espera Lew sair de perto e depois começa a imitar o moço fazendo umas caretas e repetindo suas palavras.

- Isso é um frouxo, só dá com a língua nos dentes na hora errada. Fala Dyke para Hymma e sai andando pelo convés à procura do Capitão, quando o encontra percebe que ele está conversando com o Capitão Barba-Roxa, procura ficar em uma certa distância e espera até que a conversa acabe e se dirige ao Capitão com um mapa em mãos.

- Capitão, vamos zarpar agora? se sim preciso de uma direção. ele olha para o céu, esfrega as argolas, poem o dedo na boca e diz:

- Acho que tá ventando muito, como esse tempo querendo chuvê, mas se se acalmar um pouco, dá pra zarpar. em seguida escarra e cospe no chão, para provar a força do vento.

- Espere dentro do navio "Lampreia"... Aguarde-me com o navio preparado pra zarpar, com ou sem chuva... E reúna todos no convés... Em minutos vocês saberão qual será nosso próximo destino... Fala Roosevelt ao timoneiro Dyke, enxotando dali enquanto acertava as últimas informações com Barba-Roxa.

- Então Barba-Roxa... Roguer ainda está conosco sim... Por quê a pergunta...? O capitão continua dialogando com Barba-Roxa, torcendo pra que termine logo isso antes de sair com a cara encharcada da saliva do maldito...

Dyke acena com a cabeça para o Capitão e vai até o convés do Marlin Negro gritando:

- TODOS APOSTOS, NÓS VAMOS ZARPAS EM MINUTOS... Dyke espera a movimentação se acalmar no navio e continua.

- O CAPITÃO QUER TODO MUNDO AQUI NO CONVÉS, PRA FALAR.
Dyke caminha se aproximando do Leme do Marlin Negro.

Ao ouvir o que Dyke tinha a falar, ou gritar, Lew senta-se nas cordas despojado como sempre, pega sua gaita e começa a tocar alguma coisa enquanto aguardava o capitão.

"Tão apressados, já vão saber para onde iremos... Aposto que muitos prefeririam os tubarões à esta aventura..."

Pensa Lew enquanto toca e observa todos se movimentando no convés.

- Este miserável do Roguer trabalhou em meu navio por muitos anos – diz Barba-Roxa ainda aos sussurros. – Ele era relativamente jovem se comparado com a sua idade atual, não cultivava nenhuma barba naquela época. E ainda era capaz de uma boa refrega, hohoho. Pera aí, eu disse que ele trabalhou em meu navio? Não, não, eu não era o capitão do navio, era apenas um dos marujos da Estrela da Noite. Bom, indo direto ao ponto, corria uma boato entre a tripulação que o maldito escrivão já esteve na Ilha de Ferro! Durante a noite o Roguer tinha pesadelos com a fortaleza-prisão, ele balbuciava coisas horríveis acerca da época em que esteve preso na ilha. Eu e os outros marujos tentamos de todas as formas retirar a verdade dele, mas o maldito nunca se atreveu a confirmar isto enquanto acordado. Bom, talvez você tenha uma melhor sorte, capitão. Se quer um conselho, deixe que o seu marujo com palavras mais doces converse com Roguer, quem sabe ele não consiga fazer o velho abrir a boca!

Enquanto isso, a tripulação começava a se movimentar e trabalhar firme em cima do convés para deixar tudo preparado em pouco tempo. Quando o Lew pega sua gaita para tocar, o Scrum grita furioso:
- Desça daí seu verme raquítico, 'cê não 'ta vendo o trabalho que tem pra fazê? Pega um desses sacos de suprimentos e leva até o deque de carga. AGORA!

Lew ouve Scrum gritar resmungando como quase sempre...

- Pelo mau humor percebe-se que nenhuma prostituta te quis, Scrum...

Dizendo isso ele salta da corda em que estava ''sentado'' e pega um dos sacos de suprimentos corregando para o devido lugar.

- Huuuuuummmm.... Interessante... Muuuuito interessante!... Bom, mais uma vez fosse de grande ajuda seu miserável duma figa... Agora volta pra sua espelunca... Teus namorados já devem estar te esperando... Haaaahaha... E a próxima vez que me veres... Terei longas histórias pra contar... Talvez você descubra antecipadamente por bardos e piratas... Fala Roosevelt ao Barba-Roxa em tom de despedida, dando uma ombrada no velho amigo e seguindo novamente para o Marlin Negro.

O Cpt. Roosevelt vestia-se com seu traje de costume, carregava seu cajado na mão esquerda e a foice na mão direita, como na maioria das vezes que os marujos o viam, além da pintura no rosto e todos seus apetrechos no longo cabelo e barba, e não era diferente nesse dia, essa era a figura que os marujos viam subindo a prancha e indo em direção ao deque quando todos estavam organizados no deque principal, estavam um no lado do outro.

O capitão caminha até o marujo mais velho, o escrivão Roguer e sussurra no seu ouvido. - Roguer... Você pode ir ao seu gabinete, Lewellin irá acompanha-lo...

Logo após, o capitão caminha até outro dos marujos, o músico Lewellin, assim como com o escrivão, o capitão também sussurra nos ouvidos do músico. - Quero que você acompanhe o Escrivão Roguer até o gabinete dele... Eii... Faça-o ele concordar em dar a direção que precisamos pra chegar na ilha de Ferro... Há fortes indícios que o velho já esteve lá... Eiii... Calma rapaz!... Sirva Rum pra ele e seja gentil... O capitão dá dois tapinhas na cara do músico de leve, o músico não era burro, sabia que aqueles dois tapinhas na cara queriam na verdade expressar que Roosevelt só esperava que o bardo conseguia fazer o velho abrir a boca... Se não... Bem provável que sua paciência com o rapaz se esgotasse.

Depois que os dois marujos saíram dali e partiram pro Gabinete do Navio, o Capitão começa a andar pra lá e pra cá em frente dos outros até abrir a boca pra falar.

- Marujos... Piratas... Todos filhos duma rapariga, sem futuro algum e provavelmente destinados a miséria, ao lodo... Infelizmente, tive a maldita oportunidade de ser o capitão de todos vocês, e não vejo o por quê de vocês acharem isso uma benção divina... Provavelmente o sentimento de todos aqui é recíproco... A não ser que vocês sejam todos uma bixona!... Enfim... Passamos por um inverno tranquilo, saqueamos boas coisas, navios bem seguros, trabalhamos bem em equipe por um longo tempo e ninguém morreu já faz mais que uma temporada... Se considerarmos os riscos que corremos, isso é algo relevante e vi que cada um de vocês tem um potencial a ser aproveitado nesse longo tempo... Então seus malditos, é uma pena que nenhum desses feitos seja o suficiente pra toda vez que pisarmos em terra sermos envoltos a um mar de Raparigas com suas calcinhas molhadas doidas pra ter sua boceta comida por suas malditas pirocas famosas... Sim, se vocês concordarem em irmos onde penso que iremos, seremos famosos... E principalmente... RICOS!!!... O Marlin Negro será conhecido até mesmo pelo seu cheiro... Os navios cargueiros preferirão se jogar ao mar do que ter que ser abordado por nós... Os outros piratas terão um BOM motivo pra nos temer... As guardas imperiais passarão a prestar mais atenção em nossos rostos... Provavelmente muitos irão querer ouvir histórias nossas... Histórias que serão contadas por bardos em tavernas... Nossas cabeças valerão uma fortuna a partir do momento que aprontarmos mais uma vez, mas mesmo assim quase ninguém terá coragem de tentar bancar um herói... Poderemos fazer algumas melhorias no Marlin Negro... Enfim... Foda-se... Vocês topam em procurarmos a lendária Ilha de Ferro?... O terror dos piratas, mas não de piratas como nós... Ou vocês preferem continuar saqueando navios... Não há mais desafio nisso marujos!... Aposto que alguns de vocês nem se quer comeu uma boceta ontem!... Então... O quê vocês me dizem???...

Roosevelt faz um discurso em um tom de voz normal, as vezes alterando um pouco mais a voz, tentando deixar mais atraente a proposta, também servia pra acordar aqueles que já estavam com os olhos fechando no decorrer do discurso... O capitão fica imóvel na frente dos marujos, olhando pra face de cada um deles e observando suas expressões.

Frac'Eido permanece imóvel observando e ouvindo os discurso do capitão e ao mesmo tempo olhanda a cara dos marujos esperando que algum fizesse uma gracinha e ele pudesse se divertir um pouco com o sofrimento alheio.

Lew sequer ouve o discurso do capitão, pois ouviu primeiro a ordem dada. Lew acompanhava por detrás de Scrum o velho entrar em seus "aposentos" enquanto pensava em como fazer aquilo "Aquele velho nunca abriu a boca comigo, como farei ele falar?"

Ao entrarem, Roguer entra na frente e Lew entra curioso atrás. Poucas vezes ele tinha entrado ali, mas no meio de tantos pergaminhos ele logo avistou uma garrafa de vinho, ele a pega depressa, erguendo-a no ar, e diz:

- Não foi à taverna conosco ontém! Vamos beber um pouco para compensar...

Pega logo uma taça, serve para Roguer e toma um gole da garrafa.

- Então Roguer... você é caladão né? Nunca te vejo conosco lá no convés. O que faz aqui o dia inteiro? Aposto que libera toda essa porra que está guardada aí né? Hahaha... Ande me mostre qual destes pergaminhos tem a pintura da prostituta...

Lew mexia nos papéis enquanto falava e, ao fazer o punúltimo cometário, limpa as mãos nas suas próprias vestes, como se tivesse nojo de mexer nos pergaminhos.
Ele não sabia como começar a perguntar, então resolveu ir com calma, nem que levasse o dia inteiro...

A tripulação do Marlin Negro se contagiara com o discurso do capitão Roosevelt como nunca haviam feito até então. Os marujos erguerem suas armas para o céu, bateram com elas em qualquer coisa sólida que estivesse por perto e urraram de alegria. Todos eles já haviam ouvido falar da Ilha de Ferro e sabiam da glória que significaria encontrá-la. O discurso firme do capitão não deixava dúvidas quanto ao sucesso da expedição. Ninguém fez objeção e todos se puseram a terminar os preparativos da partida. Desta vez o trabalho foi mais leve com os ânimos renovados.
- Ergam as velas e puxem a âncora, ‘tá na hora de ir embora desta espelunca – grita o imediato.

Hymma sobe ao seu posto no cesto da gávea enquanto Dyke se dirige ao leme do navio, esperando por direções. O imediato desta vez se dirige reservadamente à Luke:
- A noroeste em direção à costa de Sembia, capitão?

Neste meio tempo, Lewellin levava o velho escrivão até seu gabinete. No meio do caminho eles puderam ouvir a explosão de alegria dos marujos no deque principal.
- O que será isto?!?! Nunca vi esta tripulação se animar deste jeito com nada – comenta Jolly Roguer mais para ele mesmo do que para Lew.

O músico adentra o aposento do escrivão, poucas vezes ele estivera lá. A cabine era pequena e apertada como qualquer outra no navio, possuía apenas uma cama e uma escrivaninha lotada de papéis, cadernos e livros. Era tanta papelada que Lewellin se perguntou como Roguer conseguia trabalhar ali. Lew puxa a única garrafa de vinho que havia no recinto ao lado da escrivaninha e serve uma taça ao ancião. Como só havia uma taça ali, o músico tinha que tomar a sua parte da própria garrafa.

- Humnm... o que está acontecendo, jovem? – pergunta Jolly após molhar os beiços com o vinho. – Você precisa de um conselho? Deixe-me adivinhar, é sobre uma mulher... uma mulher que você conheceu na noite passada... não tenha medo, pode ser franco comigo e dizer a verdade...

Dyke se anima ao ouvir as palavras do Capitão delirando com o que poderia fazer com tanto ouro, poderia foder com qualquer puta e sem falar na fama que teria.
Dyke vai até o leme do Marlin Negro e espera o comando do Capitão para zarpar, para mar aberto e depois seguir uma direção mais especifica do lugar, em bora não tenha a minima ideia de como encontraria o lugar certo, já que muito do que se falava sobre o lugar a maior parte era apenas lendas.

Lew ouve o alvoroço da tripulação e sorri disfaçadamente.
Ele ouve o que o velho tem a dizer e, suspirando, entra no jogo dele:

- Sim, é isso mesmo velho... Preciso da tua ajuda, mas não sobre mulheres. Olha, você sabe que eu respeito muito o capitão, mas... esse novo destino me assusta, estou sendo franco contigo! Não tenho medo de morrer, mas de viver como se estivesse morto, e nesse porto não há mulheres...

Lew fala como sempre falava quando procurava um bom conselho de Roguer.
Ele senta-se encostado na escrivaninha e toma mais um gole de vinho, enquanto esperava a resposta e pensava em uma próxima frase.

- Destino? Temos um novo destino?... - Roguer bebe mais um gole de sua taça. - O capitão não me falou de destino algum...

Lew mantém sua expressão preocupada olhando para o chão enquanto falava:

- Foi o que ele acabou de falar com os imundos lá fora.

Ele suspira, se levanta da escrivaninha e volta o olhar os papéis:

- Será que tem algum papel por aqui, Roguer, sobre a Ilha de Ferro?

Lew decide falar logo o destino, não tinha muito o que fazer... Agora era "só" fazer o velho falar.

O escrivão tinha erguido mais uma vez a taça e se engasga com a bebida quando Lewellin fala sobre a ilha.
- Cough, cough... n-não sei, a-acho que não... - o velho atrapalhadamente começa a mexer nos papéis que estavam em cima da escrivaninha e derruba vários deles em sua procura desorganizada. - N-não, a-aqui não tem n-nada sobre a i-ilha... sobre esta ilha... b-bom, era s-só isso?... - Jolly Roguer se levanta subitamente e caminha até a porta, abrindo-a. - Foi bom c-conversar com você marujo, v-volte quando precisar de mais alguma coisa... - ele permanece do lado da porta, esperando Lewellin tomar o caminho da saída.