Capítulo 3 - O Terror dos Piratas

O contramestre caminhava pelas águas turvas ao lado do capitão Roosevelt até que começa a se sentir fraco. Ele olha para baixo, procurando ver o que causava o desconforto. Em sua perna direita, Frac'Eido pôde notar uma sanguessuga. Na esquerda, mais duas sanguessugas estavam presas contra a pele do marujo, sugando-lhe seu sangue.

INFORMAÇÃO:

Frac sente-se fraco derrepente e logo começa a xingar vários palavrões e a retirar sanguesugas que grudaram em suas pernas.

O ódio cresceu em sua mente e uma vontade de arrancar a cabeça de qualquer marujo que se atrevesse a dizer algo o faria jogar as mesmas sanguesugas que o estavam atacando neles.

Caso ele sobrevivesse guardaria algumas em sua bolsa.

Frac'Eido consegue se livrar das sanguessugas, porém elas ainda estavam na água e deviam haver muito mais. Não daria para atacar com armas, pois eram pequenas demais. Todos os marujos do grupo perceberam o contratempo do contramestre. A melhor opção seria correr para a superfície. Devido a luz limitada da tocha, ainda não era possível enxergar qualquer superfície, mas ela devia existir mais à frente.

Obs: Frac joga a maioria devolta na água, mas como eu já disse, ele guardará algumas na bolsa.

Após o evento ele vai o mais rápido possível em frente buscando uma superfície para sair logo da água.

O capitão vê o que acontecia com Frac'Eido, no momento a única coisa que tinha a falar era: - Marujos... Cebo nas canelas... Sanguessuga na Águaaa! Por sorte todos haviam percebido, até Frac'Eido tentava correr como podia, o capitão até ofereceria ajuda ao Contramestre, mas não, seu cargo no navio era importante e não deveria mostrar esse tipo de fraqueza.

Dyke ao perceber o tamanho das sanguesugas que tinham atacado o contramestre, antes mesmo do capitão falar ele já corria saltando tentando tocar o menos possivel na água.
- Corre negada!! Qualquer coisa a gente dá o Lew pra elas. Diz Dyke correndo e rindo do contramestre sem que ele percebesse.

Lewellin fica em um empasse, se ficasse na água certamente poderia ser atacados pelas pestes sanguinárias, no entanto certamente precisariam do grandão ainda, afinal eles mal tinham entrado na maldita ilha...

Lew resolve chegar perto do Frac e começa a cantar alguma coisa, que não podia-se entender muito bem, ele toca a perna do contramestre fazendo-o parar de tentar correr e espera que o "melhor" aconteça.

Depois disso ele irá procurar correr o mais depressa procurando sair da água, mesmo se não conseguir nada com o Frac.

Spoiler:

Frac’Eido correu o máximo que pôde até encontrar um trecho de terra. Assim que saiu da água, o contramestre começou a retirar as sanguessugas que estavam presas em seu corpo. Ele estava completamente debilitado pela enorme quantidade de sangue perdida, porém ainda restava forças o bastante para se manter em pé.

Enquanto Frac tentava se recuperar com a ajuda do Lewellin, Dyke e o capitão Roosevelt viram uma cena nada agradável. Logo adiante, dois esqueletos – vivos – estavam guardando o batente de uma porta. Eles usavam vestes de piratas, incluindo chapéus tricorne. Nas mãos, cada um portava uma espada de lâmina curva. A reação dos esqueletos se tornou hostil ao ver o grupo se aproximar. Aparentemente, o fato de ambos os lados serem piratas não aliviaria em nada no inevitável combate.

SITUAÇÃO:

Frac enfim retira as sanguesugas e guarda algumas delas dentro do saco.
Ele se sentia extremamente fraco e precisaria de cuidados médicos, de uma cura milagrosa ou uma boa noite de sono pelo menos.

Mas não era hora para nada disso e se fosse morrer morreria como um pirata.

Ele prepara seus flagelos para mais uma vez torturar os esqueletos e enviá-los para o inferno de uma vez por todas.

Roosevelt imediatamente passa a tocha para o músico Lewellin assim que vê os esqueletos e se posiciona pra batalha com sua espada em mãos, percebia inclusive que Frac'Eido ainda queria lutar, o que não era aconselhável no momento devido sua condição.

- Frac'Eido... Acho melhor não arriscar... São dois esqueletos, eu pego um e o Dyke o outro!... Não seja burro marujo, guarde energia pra quando for mais urgente...

Após isso, Roosevelt já parte em direção ao esqueleto da esquerda. - Vem aqui seu monte de osso... Não vou dividir o tesouro com nenhum morto-vivo!

Spoiler:

Lew fica sem ação quando vê os dois esqueletos "Acho que entendi o motivo daquele velho ter medo disso aqui..."

Seu primeiro pensamento é o de fugir, mas lembra das sanguessugas e que o contramestre o mataria de qualquer forma, se sobrevivesse aos esqueletos, claro.

Ele pega a tocha, que parecia um tanto inútil naquela escuridão da noite e torce para que Dyke e o Capitão não errassem os golpes.

Ele não tinha muito o que fazer, apenas segurar a tocha ao lado do Frac com uma mão e sua adaga com outra.
Ele não iria proteger o contramestre, mas seu corpo poderia servir de escudo, caso alguma coisa acontecesse...

Quando Dyke chega à terra firme e se depara com os esqueletos o rapaz coça a cabeça e olha para a água, quando ouve o capitão falar ele cospe e dá um largo e rápido, para a frente de Frac, ficando entre Lew e Frac. Durante o movimento Dyke saca seu arco e duas flechas e dispara contra o esqueleto à sua frente e fala para Lewllin:
- Vamos! está esperando o que para cantar. Uma luta de piratas tem que ter musica. Dyke termina resetando o arco.

Spoiler:

Lew ouve Dyke e pensa consigo "Qual seria a melhor melodia para a morte de um pirata? Ou a morte de um esqueleto pirata?"
Dyke parecia mais doentio que o Capitão naquela hora, mas como Lew não tinha o que fazer, afinal seus truques não serviriam para aquelas criaturas, ele começa a tocar sua gaita num ritmo estranhamente animado, quase divertido...

Lew apenas tocava, sem cantar ou conjurar nada.

Roosevelt viu sua espada acertar os ossos do esqueleto da esquerda, rasgando inclusive parte da roupa de pirata que ele tinha. A criatura contra-atacou com a cimitarra, mas o capitão do Marlin Negro bloqueou o ataque com a sua própria espada. Fazia muitos dias que Roosevelt não sentia o doce gosto de ouvir o barulho de duas espadas se cruzando no ar. Dyke atacou o esqueleto da direita com duas flechadas - a primeira passou longe, mas a segunda atingiu-o de raspão. O mesmo esqueleto se voltou contra o timoneiro numa investida segurando a espada de lâmina curva com as duas mãos. Porém seu ataque foi frustrado na esquiva de Dyke.

SITUAÇÃO:

Frac percebe um dos esqueletos se aproximar, mesmo estando machucado ele precisava aproveitar a defesa baixa do inimigo e atacar.

Ataque com duas armas +4 (+6-2)
Felarhix efetuou 2 lançamento(s) de dados (d20.) :

19 , 12

Dano +3
Felarhix efetuou 2 lançamento(s) de dados (d8.) :

4 , 1

- Ihaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!! Roosevelt parecia um louco lutando, estava se divertindo como nunca e quando viu o estrago do seu primeiro golpe até riu do esqueleto, continuando atacando.

Spoiler:

Com um grito de guerra, Roosevelt finca sua espada no meio do tórax do esqueleto que o combatia. A arma por um momento ficou presa entre os ossos, mas quando o capitão fez força para retirá-la, o esqueleto praticamente se desmontou diante de seus olhos. Mais atrás, o contramestre, que não aliviava nem mesmo ferido, dá um passo para frente e ataca o último esqueleto restante. Um de seus flagelos se enrola no braço esquerdo do esqueleto, enquanto o outro prende a perna direita da criatura. Quando ele os puxa de volta, o esqueleto cai de costas no chão com um baque firme e sua cabeça sai rolando de seu corpo.