Capítulo 3 - O Terror dos Piratas

Frac derruba o inimigo rapidamente sem dar chances para que ele atacasse, ele sabia que havia se arriscado bastante mas com isso deve ter conseguido alguma moral com os companheiros.

Então ele se aproxima do esqueleto e dá-lhe uma cusparada, se sinal total de desprezo.

Ele então se abaixa rapidamente e pega a espada do inimigo e a oferece a Dike:

-Dike, poderia ficar com essa espada e me entregar o sua arma, preciso me recuperar um pouco daqueles malditos vermes.

Ele não irá insistir e qualquer insinuação de gracinha por parte do marujo ele não irá pegar a arma e seguirá com os seus flagelos.

Assim, ele aguarda a próxima ordem do capitão.

Lew vê a cabeça rolando e dá um salto para trás como se ela viesse morder seus pés, mas depois que se certifica que ela não fará isso ele a pega e diz à Frac, com a face da caveira virada para ele:

- Hey, que tal pegar um desses dentes aqui para pôr em seu pescoço? Acho que vou pegar essa cabeça aqui de lembrança hahaha...

Frac quase riu da piada de Lew, quase.

-Não sua lesma! A minha coleção só é feita de marujos vivos, que sintam bastante dor. Só vou lhe avisando se fosse você não ficaria com essa cabeça, o corpo dela pode ir atrás de você para procurá-la.

No que o Capitão despedaça um dos esqueletos piratas, já se vira com um sorriso sádico no rosto afim de aniquilar o outro, mas não deu tempo, ele acabará de ver o Contramestre completando o serviço.

- Hahaaa... Ai ai, eu to adorando essa ilha... Por que raios não passamos por aqui antes!... Avante marujos, avante... Vamos ver o que tem ali pra dentro... Me dê essa tocha... E é melhor largar essa cabeça mesmo, ouvi relatos horríveis de quem ficou com cabeças de esqueletos! O capitão fala ao grupo e tentando assustar Lew, pegando a tocha, seguindo e adentrando a entrada que os dois esqueletos piratas guardavam.

Lew solta a cabeça com medo jogando-a para longe, pode-se ouvir o batulho dela batendo na água.

- Saco de ossos imundos sabe-se lá quem eram esses marujos... Ia me divertir assustando o Roguer com ela, mas... vamos seguir então...

Lew devolve a tocha para o Capitão meio na forçada e fica próximo deles.

Dyke acerta um dos tiros na caveira, mas não foi muito efetivo e a criatura investe contra Dyke e erra seu golpe e Frac, mesmo debilitado termina o serviço e em seguida lhe oferece uma arma e pede à sua e Dyke prontamente lhe responde:
- Ah sai pra lá, eu não sou bom com armas de curta distancia e acredito que você não seja melhor do que eu com este arco.
Dyke puxa mais duas flechas e segue o capitão, sem fazer barrulho, pronto para atirar suas flechas.

Spoiler:

A próxima sala era octogonal, com cada parede medindo três metros de largura. Estava escuro lá dentro, e mais uma vez a tocha de Roosevelt foi a única iluminação presente. Uma escada de madeira circular encontrava-se no centro da sala, e ela subia para os níveis superiores. Aparentemente os piratas do Marlin Negro encontravam-se numa das torres da fortaleza. Com um olhar mais atento, poderia-se perceber a porta de madeira de um alçapão atrás das escadas.

Frac apenas diz:

E aí capitão? Vamos subir ou descer?

Ele permanecia atento e tentava escutar quaisquer barulhos que pudessem chamar a atenção de seus ouvidos aguçados.

Spoiler:

Dyke se aproxima da porta, olha se não tem ninguém no lugar, faz um sinal com as mãos para esperarem e começa à examinar o lugar em busca de alguma armadilha traiçoeira.

Spoiler:

Lew mal respirava, estava atrás do Capitão esperando que ele tomasse uma atitude logo. Ficar alí a mercê de qualquer criatura que poderia surgir das sombras não era um bom plano.
Ele sussura para quem estava mais próximo do alçapão:

- Hey, se não tem nada aqui vamos continuar! Esse lugar dá calafrios na espinha...

O Capitão mostra-sem indeciso sobre qual direção tomar. Em parte ele sabia que subir seria o melhor dos caminhos, mas a curiosidade de ver o que havia lá embaixo era grande. Por fim Roosevelt dá a ordem para os marujos subirem. O andar de cima da torre era bem parecido com aquele que os marujos haviam acabado de deixar, a diferença é que havia uma porta de ferro e aparentemente pesada num dos cantos da sala. Em outro canto, seteiras para bestas e arcos estavam espalhadas pela parede. A escada em forma de caracol continuava a subir pros andares superiores.

TESTES OCULTOS:

Frac havia chegado na sala e um daqueles arcos o interessava. Assim ele fala com Dike:

-Dike, verifique se essa sala possui algum tipo de armadilha? Será que consegue fazer isso, ou é mesmo um imprestável de uma figa?

Então contramestre mais uma vez observa a sala e tenta ouvir quaisquer sons que poderiam vir daquele lugar ou do andar superior.

Testes:

Dyke olha Frac e poem um dedo nos lábios, pedindo silêncio, e então sussurra:
-Você fala demais contramestre. Dyke fala com um sorriso no canto do rosto, aproveitando-se da atual condição de Frac, em seguida Dyke começa a examinar a sala na direção das seteiras. Chegando lá ele olha as seteiras para verificar se ha algo ou alguém lá em baixo e depois verificara a porta de ferro.

Spoiler:

Lew resolve começar a cantar uma canção baixinha, para ver se alguma "aura" brilharia por ali, assim não seriam surpreendidos.

Spoiler:

Dyke caminha para onde estão as seteiras. Ele vê o mar negro pela noite, com apenas a lua a refletir em suas águas. Depois o marujo vai testar a porta de ferro e nota que estava trancada. Lewellin começa a cantar uma canção baixinha, mas no fundo procurava indícios de que havia algo mágico naquele lugar. Ela checa a porta, as seteiras, a escada. Nada foi detectado.

O contramestre, por sua vez, consegue ouvir um barulho vindo de lá de cima. Parecia um arrastar de cadeiras. Ele dá uma espiada pela escada em forma de caracol e vê sombras se movendo no andar superior.

O contramestre então diz para os companheiros:

-Ouço coisas lá em cima. Consegui dar uma espiada mas não identifiquei o que era. Devem ser no mínimo mais esqueletos como aqueles lá de baixo. Vamos subir lá capitão?

O contramestre até subiria mas na sua atual situação ele não iria primeiro.

Dyke saca uma adaga e poem uma flecha na boca e segura o arco na outra mão e movimenta-se até a escada furtivamente e tenta subir um pouco sem fazer barrulho e poem a adaga de uma maneira que lhe sirva de espelho.

Spoiler:

Lew fica aguardando, com adaga em uma das mãos e com a gaita em outra, a orden do capitão.

- Eu irei subir primeiro, subam logo atrás de mim - diz o capitão. Lewellin vai em segundo, Dyke em terceiro e o contramestre em quarto.

Eles sobem tentando fazer o menor barulho possível, porém a velha escada de madeira rangia sob os seus pés. Chegando lá em cima, Roosevelt e Lewellin pouco tem tempo de notar a sala presente quando dois esqueletos vestidos em roupas piratas chegam de sobressalto os atacando com cimitarras. Mais duas flechas são atiradas contra o capitão.

ATAQUES: