Introdutório de Shaira - Edu

aguardando

Lygia se prepara para descer ao mundo das criaturas, as conhecia bem, estava no ombro de Dameron quando os criou e os anos se passaram e agora as antigas profecias estão se cumprindo. Ela está feliz por poder fazer a obra do seu mestre e coloca nisto todo o seu foco.
 
 
Decide descer pela via que leva ao enclave de Jarbbhel, sente uma energia lhe chamando de lá e sempre segue os seus influxos, pensa em como as coisas mudaram e na desordem reinante no santuário e aquilo a entristece e preocupa-se que nunca mais possa ver o seu mestre e senhor, porém lembra que se fracassar não terá nem mesmo futuro tanto para Gullar como para o Murydoron.
 
 
Ao chegar no Enclave, faz uma pequena reverencia a sarça eterna de Mewghoah e as chamas lhe respondem apontando com suas línguas de fogo para onde deve seguir, o rio de Gammyhad que desce até o refúgio que leva o seu nome, lugar de descanso e reflexão dos peregrinos que se dirigem ou voltam do Enclave.
 
 
E logo seus olhos vê o fogo das chamas indicando uma mulher alta com uma armadura velha e desgastada com sua arma rente ao corpo dormindo por tras de um monte de feno, e entra na sua mente e compartilha das suas memorias. Uma moça que cresceu em um orfanato, pela paisagem lhe parece Smyrnna, e tem poderes de cura, mas também os usa para dano e aprendeu a canalizar o medo.... Isto a lembra de algo, mas será que acharia um dos escolhidos tão fácil, ou estava se considerando velha e que suas habilidades estavam embotadas.... Não lembrava ao certo a sua idade, era a única Yuthusy que conhecera os Elementia, e na verdade fora criada antes dele como teste ou protótipo das futuras criações...
 
 
Checa mentalmente as estrofes da profecia e depois de repassa-la mentalmente várias vezes uma lhe chama atenção:
 
 
 
                           
 
                            Para o mundo não existo
                            O meu pai não conheci
                            De lugar tão tenebroso
                            Eu vivi e cresci
                            Retirando do acaso, a minha força
 
 
                            Eu não tive peito acolhedor
                            Mas até que fiz amigos
 
 
                            Sai sem rumo pela vida
                            Habitando lugares sórdidos
                            Aprendi habilidades do manto do caos
                            Irrompendo na necessidade
                            Resta agora um repouso
                            Até que possa salvar o mundo.
 
 
 
 
Agora tudo clareou em sua mente, estava diante de uma das escolhidas e vê no seu coração a devoção por Barukhya e agora tem certeza que ela é o elemento ar e que a Selenita tem uma ligação com ela e penetra no seu sonho e conversa com ela, manda ela se levantar e a conduz para o local de transporte.
 
 
 
Faz o antigo ritual, e o brilho azulado do portal logo fica visível e já pode ver Zignon em sua sala comandando os elementos para preparar os escolhidos na difícil tarefa de suportar a presença de duas deusas e atravessa com a moça o portal.
 
 
 
Zignon faz um gesto que espere e depois outro gesto apontando sua mesa e as cadeiras para sentar, o ritual que está fazendo é complexo, e a convidada ainda dorme, elas têm tempo. Após um tempo que pareceu uma eternidade, O chefe dos guardiões com os cabelos despenteados pela ação violenta dos elementos, os arruma com a mão e pede para a Yuthusy acorda-la e na sua mente, Lygia, em pleno sonho, a chama: - acorde, quero que conheça alguém. Shaira abre os olhos lentamente, pisca várias vezes procurando o monte de feno ou os elementos do seu sonho e não os achando, abre a boca confusa, mas ao olhar para Lygia sente-se como estivesse com uma amiga de todo o sempre e espera que ela lhe esclareça o que está acontecendo.
 
 
 
Lygia com sua voz graciosa, fala: - Querida estamos no reino de Gullar na sala do chefe dos Guardiões, o senhor e mestre Zignon, que é este jovem a sua frente. Gostaria que ouvisse o que ele tem para lhe falar e propor.
 
 
 

Zignon tem um semblante sereno, apesar do peso das suas responsabilidades de manter toda a criação em equilíbrio e seu sorriso com certeza é divino pois não se consegue dizer não para ele, e olhando para a moça alta e de armadura lamentável ele fala suave como uma brisa, mas com efeitos profundos como um vendaval e diz: - Senhorita Shaira Esselis, desculpe-nos interromper o seu sono e traze-la desta forma, mas os fatos que se acotovelam na espiral do destino me obrigaram a fazê-lo. Estamos numa crise sem precedente, uma guerra sangrenta e injusta pela frente, o poder dos deuses e do arcano fenecendo pela diminuição da fé das criaturas e nesta semana, o caminho que nos comunica e leva a Jedahzy sumiu, a única coisa que nos resta, é uma antiga profecia, conhecida como Profecia ancestral e conseguimos decodifica-la ontem à noite, no seu tempo, como contado pela aliança e em todo o Murydoron. E aí é onde você entra, a Lygia sua amiguinha, lhe identificou como sendo uma das seis escolhidas para salvar o mundo, e se puderes aceitar, a levarei a presença das deusas Barukhya e Mewghoah para que elas lhe instruam e a preparem para essa difícil tarefa, mas que só você e seus cinco companheiros poderão executar, pois mesmo com nosso poder não podemos mais fazer frente a ele, mas ainda podemos os ajudar. E lhe pergunto, solenemente se aceitas? Aceitas dedicar seus talentos e tempo e de todo o teu coração, poder, mente e força por esta causa?

Shaira olha assustada para o lugar aonde estava. Reino de Gullar? Que lugar era esse? Dormir em celeiros dos outros nunca fora uma boa ideia sabia disso. Agora viu fora sequestrada. Suspirou e passou a mão no rosto. Olhava para os lados vasculhando o lugar, um pouco nervosa na verdade com a mudança de ares repentina.

- Que profecia? Ver as deusas? - disse ela engolindo em seco. Não sabia se isso poderia ser uma boa ideia - Bem se eu aceitar fazer parte dessa força tarefa ai, vou ter dinheiro pra pelo menos ter o que comer? Digo isso porquê as ultimas refeições que eu tive, fui obrigada a furta-las. Ninguém contrata os serviços de uma mulher como mercenária. Bem, pelos menos não os meus serviços.

Ela anda em círculos pensativa em quanto olha o lugar perdidamente em pensamentos. Bem, o lugar parecida bom, o que indicava que ele tinha condições, só faltava perguntar sobre o pagamento.

- Esse negocio de ver as deusas é serio? Eu teria que vê-las e depois fazer o que? - pergunta ela interessada.

A pequena Yuthusy ri contida das dúvidas da jovem humana e sabe que o mestre Zignon será paciente com ela, mas por garantia emite ondas calmantes e amistosas para a confusa moça.
 
  
Zignon a olha com admiração e sabe que os poderes da pequena Yuthusy, são imensos e até envolventes a pontos de deixar qualquer um confuso e decide repetir resumidamente a situação e olhando-a nos olhos começa a falar: - Jovem humana, sei que ainda estás confusa por tantas coisas que lhe aconteceram, realmente a pouco estavas em teu sono no teu monte de feno e de repente estás aqui, mas o que te ofereço, é uma convocação especial, para quem é especial. Fostes escolhido em época imemoriais para fazer uma tarefa de suma importância para toda a criação de Dameron e por isso que a sua pequena amiga, a trouxe as moradas do reino dos céus através dos seus imensos poderes e entendo tua preocupação quanto aos problemas imediatos do dia a dia e estes serão os menores desafio que terás e as deusas não desamparam quem lhe são fieis e atendem ao seu chamado e por isso te pergunto se aceitas de todo o teu coração está tarefas que a profecia te incumbiu ou se preferes voltar no tempo e voltar para uma vida onde serás apenas um mero espectador do destino, decepcionando as deusas, ao teu reino e a você mesma? És livre para escolher, entre salvar a todos que amas e ao mundo que conheces hoje e se sobressair acima da mesmice ou te acovardar na tua rotina cotidiana? E aí, tenho você no time? Ou podemos considerar tudo perdido? Pois outro não poderá fazer tua missão de salvação.

- Beeeem.... se você faz tanta questão eu aceito - ela olha ao redor antes de falar novamente como a atestar que o homem tinha condição e fala novamente - Tem algo pra comer? Que eu to morrendo de fome. Além disso tu tem acesso aquelas roupas elásticas elficas? Adoro elas, mas são tãão caras, sem falar em difícil de achar. Bem acho que é só isso.

Termina de dizer ela cruzando os braços e olhando para o homem.

Shaira cruza os braços e coça o queixo falando:

- Hm.... okay então - dela acompanhando a fadinha ou a criatura que parecia ser uma fadinha.

Reza a lenda, que William Templestrong, sentiu muita dificuldade em liderar a raça humana, após a morte do antigo líder traidor Azagos, sua morte violenta e a destruição do seu corpo, levantaram muitas revoltas, punições e expulsões que resultaram nas tribos barbaras de Avaniel, e muitos acusaram a deusa Mewghoah de influenciar na escolha de William por ter um relacionamento com ele. William era considerado a criação mais bela de todas as criaturas de Dameron, o que causava ciúme entre os elfos que se consideravam os mais belos e perfeitos, nesta época a deusa Mewghoah se retirou por um tempo da presença das criaturas viventes e depois de um bom tempo retornou, coincidindo com a época que Barukhya criava um ficho do qual não gestara e que oficialmente, a criança era filha de uma barbara que ao se ve condenada pelo congelamento, nas geleiras do norte, clamou que Barukhya criasse seu pequeno filho nascido no seu desespero e com o tempo, as criaturas absorveram esta história.
 
 
A verdade, porém, é que aquela criança, realmente era filha de William e da deusa Mewghoah e que Barukhya para evitar mais desgastes com as criaturas de Dameron, Já desgastadas após a crise provocada por Bakama, criou a criança no Enclave Kurmish. Foi a época que mais se viu as duas deusas juntas.
 
 
E a criança nasceu forte, com poder físico do leite de Barukhya e poderoso na magia com o sangue de Mewghoah, e o sangue de William grande Xamã respeitado pelos elementos o deixou íntimo das forças da natureza, se quisesse seria mais que um deus, seria o príncipe de Gullar coma sua dupla herança. Mas, quando foi chegada a hora de fazer seus ritos de passagem, pediu as suas duas mães que pudesse abdicar do seu trono principesco e fosse sagrado um guardião do santuário, e suas mães viram nisto sabedoria no jovem deus e humildade própria dos mais nobres, e galgando normalmente na hierarquia da ordem, chegou ao cargo de Guardião chefe, o decano do conselho dos guardiões e esta é a história de Zignon e a origem do seu poder.
 
 
Sua relação com Lygia vem do seu berço, Barukhya pediu a Yuthusy ancestral, que educasse Zignon e cuidasse dele nas suas muitas ausências e a pequena Lygia assim o fez, moldando o caráter do menino nos moldes de Dameron, e Zignon com isso cresceu em graça e estatura.
 
 
Zignon acalmara os elementos após a terceira entrevista das deusas, Lygia acompanha a ladina até o seu cubículo e aguarda novas instruções.
 
 
E Barukhya volta a falar altiva e decidida: - agora traga a quarta escolhida, a que carrega o elemento do ar nas suas veias, Shaira Esselis!
 
 
Zignon se levanta, faz uma mesura e sai sem dar as costas, abra a porta pisando em um dispositivo colocado com este proposito e as fecha se virando para o cubículo da privilegiada e acena para Lygia acompanha-lo.
 
 
A Pequena pega a humana pela mão e olha para ela e diz: - É agora. E segue com a escolhida até a porta que se abre para as duas e se fecha ao passarem, ambas se ajoelham e ouvem a voz da deusa Barukhya: - Bem-vinda mortal, está em solo sagrado, aqui não poderás mentir, nem ter maus pensamentos e só receberas uma advertência antes de ser punida por qualquer desobediência a estas normas.
 
 
Continua depois de um tempo: - Shaira Esselis amas a verdade, a honra e a justiça? E sem esperar pela resposta, lança-lhe mais uma questão – Amas as deusas, em qualquer dos seus aspectos?

Ajoelhada Shaira olha para os dois lados antes de responder, obviamente não olha para a frente a lição com o duque amarelo já estava aprendida, não iria cometer o mesmo erro.

- Sim, sim claro e também todos os aspectos das deusas - agora ela mudando um pouco o tom de voz - É me falaram para fazer esse pedido para vocês minha deusas, então irei faze-lo. Eu gostaria de ter mais daquelas roupas elásticas elficas, digo eu já tenho uma, mas queria ter mais uma pelo menos pra poder ir variando assim que for lavando. Digo parece um coisa fútil mas elas caem tão bem em mim e me fazem sentir confortável, inclusive quando viajo. Se não for muito incomodo para as senhoras, poderiam me ajudar com isso?

A voz de Mewghoah ressoa em todo o recinto e seu sorriso demonstra a sua simpatia por aquela humana singular, ela olha para aquela jovem, que não tivera uma vida fácil, mas que encontrara uma alegria diferente em seu viver, a sua presença e modo de vida a instigava e por fim ela começa a falar para a moça após alguns comentários na língua antiga e agora perdida para os mortais, destinados à sua celeste irmã. – Shaira Esselis, sua sinceridade aqui é bem-vinda e nenhum pedido vindo do coração é para mim de somenos importância e para sossegar tua alma das preocupações mundanas te darei duas coisas, dadas para lhe mostrar meu amor e sopra um jato quente e esfumaçado que se cristaliza em duas bolas amarelas, pega uma e como se fosse uma massa de modelar, vai alterando a sua forma e de repente para e a sopra novamente e uma luz acompanha a superfície externa do objeto moldando uma cornucópia e o mesmo processo é feito com a segunda bola e aparece uma roupa élfica daquelas de elástico como diz a nossa privilegiada e ela continua sua fala: - Este primeiro presente é uma cornucópia que pode ser acionada uma vez ao dia, pronunciando a palavra “Khormenium” e produzira comida e bebida para todos que estiverem contigo por uma hora, mas cuidado, não podes negar do seu conteúdo para ninguém que esteja presente e não podes guardar por mais de 24 horas no tempo que usas para contar o passar dos fatos. Compreendeu? Agora o segundo item preciso que o vista por cima da túnica para um pequeno ajuste e espera que a humana o faça e toca em quatro pontos que parecem aleatórios da peça e diz: - Está pronto, ele assumirá a cor ou as cores que você desejar e poderás mudar esta cor, uma vez por dia assim que se levantares ao amanhecer. São presentes meus e não conta nas tuas bênçãos embora eu ache que a minha irmã dará um pequeno desconto para ser justa, se eu a conheço. Barukhya, ela é sua.
 
 
 
A voz de Barukhya também está bem-humorada e diz: - De fato minha irmã me conhece. Shaira explicarei algumas coisas antes das minhas bênçãos, essas revelações serão importantes para o que farais a partir de agora. Vossa mãe que não conhecestes, chamava Heide Faschini e era viúva de um honesto lenhador Jason Faschini e moravam nos arredores de Smyrnna e abre um quadro dimensional onde Shaira pode ver seus pais andando em umas das estradas de acesso a Smyrnna, porem um trágico acidente ceifou a sua vida, um vendaval derrubou uma enorme arvore sobre ele e não resistindo aos ferimentos veio a falecer, você era muito pequena e no dia do enterro ao voltar muito triste para casa, sua mãe se depara com o Elemental do ar que causara o vendaval fatídico que levara o seu amado e possessa começa a lançar maldiçoes para o Elemental que perde a sua calma, que era pouca, e a eleva bem alto e a deixa cair, matando-a bem na sua frente. Ao ver a loucura que havia feito se desespera e pede a ajuda de uma Yuthusy chamada Arandela, que retira sua memória daquelas coisas terríveis e a deixa em um orfanato de Smyrnna, mas não mais encontra o Elemental e o procura por anos, até que exige dele uma parte da sua essência e se transforma em uma velha que lhe pede uma ajuda e ao toca-la, ela lhe infunde a essência do Elemental do ar e este elemento circula pelo seu sangue harmonizando seu organismo o que lhe gera os poderes que você tem descoberto nos últimos tempos. Não sabia a Yuthusy que estava cumprindo uma antiga profecia e a qualificando como uma das escolhidas para salvar as criaturas de Dameron.
 
 
  
- Mas, vamos as tuas bênçãos, a tua armadura está deplorável e farei outra do mesmo tipo porem usarei um material diferente que não existe no plano material, a nuvem de Girard, parece aço à primeira vista, mas é leve a ponto de parecer que estás nua e não te inflige nenhuma dificuldade nos teus movimentos e completamente silenciosa, e te protegerá como se fosse uma armadura completa de batalha, tua arma, como minha adoradora continuará uma foice grande, mas te darei a minha primeira foice, que ganhei do meu pai Dameron, ela é sagrada e pode ser invocada ao se chamar pelo seu nome que é: “Barukhymin” que significa pequena Barukhya. Ela sempre irá para sua mão e providenciará que isso acontece em qualquer circunstância. O dano sempre será dobrado e este acréscimo tem a qualificadora gelo.
 
 
 
- Agora filha venha até mim e me beije quatro vezes na face e Shaira, receiosa, a beija duas vezes em cada lado e ela diz:  - Cada beijo te dará uma perícia como de classe a sua escolha é só pensar e foi concedido, se for uma perícia que não é da tua classe se tornará com de classe fosse e será imbuído uma poeira arcana de aprimoramento e se já for de classe, receberas quatro poeiras arcanas de aprimoramento, escolha com sabedoria.
 
 
 
A deusa se aproxima mais e examina todo o corpo da Shaira com um olhar atento e sentencia: - Levanta teu semblante, pois quero um sorriso nos teus lábios, pois és filha de uma boa mulher e membro de uma família construída pelo amor e coloca o dedo indicador nos seus lábios e acompanha seu traçado, tornando-o mais vermelho e acrescentando três unidades de aprimoramento no seu carisma pessoal. Em seguida coloca a mão nos seus olhos e depois nos seus ouvidos e os imbui de uma energia azul, que é absorvida pelo seu corpo lhe fornecendo uma unidade de aprimoramento na sua sabedoria e testa suas juntas e articulações e diz: - A jornada vai lhe exigir muito destes seus amigos, as suas articulações e cospe nas mãos e passa saliva nas juntas e ligamentos de todo o corpo como se fosse um gel e lhe implementa duas unidades de aprimoramento na destreza. A deusa para e a olha nos olhos e toca na sua testa e uma luz azul com frequência vibracional começa a fluir dos seus dedos e ela chama a irmã com a outra mão e as duas continuam o processo e uma grande ventania varre a sala, ondulando mantos e derrubando objetos até que para. Mewghoah com um gesto reorganiza o salão e comunica: - A partir de hoje ganhas mais quatro magias conhecidas e sempre que suas experiências e vivências lhe levarem a um novo patamar ganharás duas magias extras pois os teus canais por nós foram abertos e quanto ao uso, terais mais seis usos fixos e tuas magias de cura terão um resultado ampliado em 50%. 
 
 
 
- Agora sim, está preparada para enfrentar teus desafios e lhe entrega a foice com um semblante altivo. - Está feito! Zignon depois entregue-lhe os presentes que minha irmã lhe deu e a sua armadura nova e agora me traga o catalizador, vão.

Shaira nem sabia se expressar direito, estava muito feliz mas o sentimento era tão grande que seu corpo não sabia expressar isso de uma forma que fizesse jus a sua sensação interna. Ela olhou para sua roupa nova, suas curvas desenhadas pelo tecido elástico bem ao seu estilo. Sempre fora um pouco agressiva na sua forma de se expressar nas suas roupas. Era um pouco exibicionista na verdade, nada muito exagerado, mas sempre fora. Então o novo visual a agradara bastante.

Sobre o que acontecera com os seus pais ela se sentiu desconfortável e mas também como a sua alegria não soube se expressar mas não tentou cultivar a tristeza no coração. Ela sorriu alegremente e agradeceu na melhor forma que pode as deusas. Fez uma reverencia e saiu rumo a zignon, nunca esquecendo a experiencia de beijar uma deusa.