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Prólogo - (Comece por aqui...)

Mandhros
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Mensagem por Mandhros Ter Mar 28, 2023 5:37 pm

Praguejando mentalmente (tanto quanto uma aparição poderia praguejar mentalmente), eu finalmente me rendo ao Virgílio.

Aparentemente, tudo o que eu conhecia sobre Física e Geografia não fazia o menor sentido aqui. Era como se eu tivesse sido tragado de um pesadelo conhecido para algo novo, maior, pior e mais estranho. Nada, absolutamente nada, aplacaria minha vontade de ver as poucas pessoas que me eram realmente queridas. No momento, no entanto, eu não tinha muita escolha: precisava aprender a me deslocar nessa nova realidade e, principalmente, precisava aprender a encontrar meu próprio caminho, de alguma forma.

Isso talvez levasse tempo. Tempo que eu poderia dizer que não tinha, se levasse em conta as regras do mundo comum que eu conhecia, até ali.

A morte venceu. Ela sempre vence.

Agradeço ao barqueiro e, com pouco entusiasmo, mas muita atenção, começo a vagar, tanto pela parte interior do saguão - em um primeiro momento - quanto ao redor - em uma segunda oportunidade. Durante o passeio, aproveito para tentar entender um pouco melhor minha própria condição atual. Forço os pés contra o chão, as mãos contra as paredes... Dou pequenos saltos, esperando ganhar o ar por mais tempo do que a gravidade dos vivos permitiria. Estreito os olhos divisando cada detalhe, cada mínima informação que pudesse ser útil.

Quando, por fim, os mistérios iniciais de minha nova forma não física fossem um pouco menos misteriosos, eu tentaria reproduzir, de alguma forma, aquilo que fiz instintivamente no saguão, assim que despertei...

Off: GM, assim como o Ed fez, antes de eu aparecer em cena, vou passear pela estação e arredores próximos, e tentar me acostumar com o que me tornei. Se você quiser narrar essa parte do passeio e as impressões que ela causar, fique muito à vontade!
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Mensagem por Alexyus Qua Mar 29, 2023 7:57 am



♫♫♫

Aramis ficou profundamente intrigado com aquele raio de luz naquele lugar tenebroso.

Aquele ambiente coruscante não parecia combinar em nada com o restante do ambiente escuro e opressor presente no resto da estação. Ele não sabia se aquilo era um sinal para algo, uma armadilha ou mesmo um segredo. A curiosidade o impeliu à investigação.

A porta estava trancada, mas agora que estava morto e era uma aparição fantasmagórica, Aramis não via naquilo um grande obstáculo. Lembrando-se do que o  monsieur Davi Andrade fizera, o falecido D'Anjou usou sua imaterialidade para trespassar a porta. Ao fazer aquilo, sentiu parte do corpus que compunha a substância de sua essência ficar parcialmente para trás. Percebeu que não deveria abusar daquele recurso ou poderia ficar numa situação complicada.

O ambiente do quarto era como Aramis desconfiava, iluminado por alguma luz difusa cuja fonte ele não identificava. Um quarto pequeno, talvez de algum funcionário da estação. 

Talvez tanto tempo na penumbra da estação escura tivesse afetado sua visão, pois a luz dificultava o trabalho de seus olhos ao vasculhar o cômodo. No primeiro relance pela sala, apenas uma coisa lhe chamou a atenção entre os móveis e decorações do recinto algo decadente.

O quadro na parede.

Não era uma pintura, talvez fosse um quadro de avisos ou um jornal emoldurado. A Aramis, aquilo parecia uma partitura, mas a luz incidindo sobre ele não lhe deixou ver sua verdadeira natureza antes de se aproximar, e foi justamente pela iluminação que o objeto lhe chamou mais atenção.

Ele se aproximou para examinar o quadro.   
 
Aramis D'Anjou











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Mensagem por GM Qua Mar 29, 2023 8:47 am

@Alexyus


Naquele recôndito aposento, oculto por trás do quadro, dentro de uma parede, esquecida pelo tempo, o bardo Aramis deparou-se com um enigmático cofre. Da relíquia de metal, emanava um aroma sedutor, inebriante, que aguçava seus sentidos e despertava um desejo irresistível de desvendar o que se ocultava em seu interior. Sim, poderia ser uma armadilha astuciosa, uma ilusão nefasta concebida para ludibriar o imprudente; contudo, também poderia ocultar algo de valor inestimável, um prêmio digno dos mais audazes e destemidos. Aramis, como um ser etéreo, tinha a capacidade de transcender as barreiras físicas e penetrar a espessa couraça de aço que protegia o cofre e seu conteúdo enigmático. Seria essa a escolha do bardo, a decisão de desafiar o desconhecido e adentrar o reino dos segredos e mistérios ocultos naquele receptáculo enigmático? Pondera bem, ó Aramis, e decide se estás disposto a desvelar o que jaz no âmago daquele cofre, enfrentando as possíveis consequências de teu ato, ou se preferes manter-te à distância, preservando a incolumidade de tua existência etérea, mas privando-te das maravilhas ou horrores que lá se escondem. A decisão é tua, e somente a ti cabe enfrentar as consequências de teu ato, seja ele corajoso ou prudente. (Obs.: Não vai custar corpus)



@Mandhros



Rogo-vos, ó alma inquieta buscadora de mistérios, que realize uma rolagem de percepção, unindo-a a qualquer habilidade correlata e/ou propícia que vos possa auxiliar em vossa empreitada. Cada sucesso alcançado será uma descoberta, um achado que poderá lançar luz sobre as sombras que vos rodeiam. Solicito que efetue tal rolagem no tópico apropriado, a fim de manter a ordem e a clareza em nossas comunicações. Imploro-vos, não negligencie a etiquetagem de vossa rolagem, pois tal ato facilitará a identificação do resultado e garantirá uma análise justa e adequada de vossos esforços. Lembra-te, ó viajante das sombras, que a precisão e a diligência são fundamentais para desvendar os segredos insondáveis que se ocultam nas profundezas do desconhecido. Você  @Ed Araújo, já também fizeste suas rolagens, de similar forma?



@thendara_selune



Sinto profundamente a ausência de tua personagem voluptuosa, que outrora enriquecia nossas jornadas com sua presença marcante. Rogo-te, participa mais ativamente, pois tua contribuição é crucial neste emaranhado de mistérios e horrores que nos envolve. O inescrutável Ed Araújo encontra-se no controle de tuas ações, mas a ti foi concedido o poder de adentrar a mente de Lizzy, afim de agir como um contrapeso aos seus intentos nefastos, como ela fazia, mas com intensão dispare. Não te acanhes, oh, estimada companheira de aventuras, pois tua influência e perspicácia podem ser fundamentais para equilibrar as forças que disputam o controle deste universo sombrio e desconhecido. Que tua voz seja ouvida e que tua presença seja sentida, enquanto navegamos juntos pelas águas tempestuosas e incertas que se estendem diante de nós, rumo ao coração das trevas e ao domínio do desconhecido.

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Mensagem por thendara_selune Sex Mar 31, 2023 3:14 pm

Miranda Summer
"Percebi enquanto falava em voz alta que, mesmo quando morrêssemos, era provável que não descobríssemos a resposta de por que estivemos vivos.'



Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Madelaine-Petsch-madelaine-petsch-43244699-245-170

Miranda Summer :

 
Falas
       Pensamentos Miranda
      Falas NPCs/PJs



Ela fechou os olhos por um momento, tentando se concentrar em seu objetivo. A voz de Lizzy ainda ecoava em sua mente, mas Miranda sabia que precisava encontrar sua própria voz, sua própria força interior. Ela respirou fundo e abriu os olhos, sentindo uma coragem que não sabia que possuía.

Com um passo firme, Miranda se afastou de Lizzy e tomou as rédeas de sua própria jornada. Ela não estava mais disposta a ser controlada pela escuridão que a cercava. A ruiva enfrentaria seus medos e lutaria com todas as forças para encontrar a luz novamente
.

OFF:  @GM posso rolar o teste de FV de novo? Qual dificuldade HAHA creio que vai ser tensoooooo


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Mensagem por GM Sex Mar 31, 2023 9:07 pm

@Mandhros





Com os olhos estreitos e a mente alerta, Dimitri examina cada detalhe, cada mínimo indício que possa revelar algo útil em sua busca pela verdade. A estação abandonada se torna um labirinto de sombras e enigmas, onde o passado e o presente se entrelaçam em uma trama intricada, desafiando a compreensão daquele que ousa desvendar seus segredos. A realidade que Dimitri adentra se assemelha ao terreno dos sonhos, onde o tecido da existência se torna incerto e maleável. Os objetos, formas, contornos e conteúdos parecem se alterar sutilmente, refletindo e reagindo às emoções e ao humor do personagem. Nada nesse plano é verdadeiramente permanente, e tudo assume um caráter abstrato e onírico, como se fosse um devaneio.


Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_dim10


Tal estado de coisas faz sentido, pois a entidade Morte, integrante dos Perpétuos, é irmã de Sandman, o Morpheus, senhor do sonhar. É como se todo aquele mundo fosse uma única mente compartilhada por todos os seres do umbral, uma mente decadente, demente e decrépita, que molda a realidade ao sabor de suas inconstâncias e delírios.


Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Joyann10






A atmosfera opressiva e perturbadora, tão característica da prosa do terror cósmico, um lugar de pânico e abandono, envolve Dimitri em um abraço frio e inescapável. Ele se vê imerso em um labirinto de sombras e mistérios, onde a fronteira entre o real e o imaginário se torna cada vez mais tênue, e os terrores ocultos nas profundezas do inconsciente ameaçam emergir a cada passo dado nessa dimensão inquietante.


Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_dim12


Dimitri, a aparição, adentra o desconhecido, perambulando pela estação de metrô abandonada, envolto na atmosfera opressiva e sombria que permeia aquele lugar esquecido. Inicialmente, ele se detém no saguão interior, onde ecos de vozes distantes e passos perdidos no tempo parecem ressoar através das sombras.


Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_rea11


Com cautela, Dimitri explora cada recanto daquele espaço, sondando a escuridão em busca de pistas e segredos ocultos. Num segundo momento, ele decide aventurar-se além dos limites do saguão, adentrando o perímetro exterior da estação, onde a névoa e o silêncio reinam soberanos, testemunhas mudas de um passado que não mais existe.






Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_the14





Ao longo de sua jornada, Dimitri busca compreender a própria condição atual, uma existência etérea e desconhecida. Ele força os pés contra o chão gélido e insensível, pressiona as mãos contra as paredes frias e impiedosas, tentando discernir a natureza de seu ser imaterial. Dimitri realiza pequenos saltos, desafiando a gravidade que governa o mundo dos vivos, esperando pairar no ar por um tempo que lhe seja negado.



Considerando que os resultados fora os seguintes:
Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Result10
Ao mergulhar nas penumbras da realidade espectral, Dimitri, a aparição, descobriu que era possível, com dedicação e um certo grau de concentração, atravessar objetos sólidos de pequena escala, paredes e até mesmo metais resistentes. Entretanto, a sensação de habitar o âmago de um objeto maciço era deveras desconfortável e inquietante. No que concerne à levitação e aos voos, Dimitri percebeu que tais proezas eram plausíveis, embora a "decolagem" ainda lhe provocasse certa estranheza e desconforto. De fato, deslocar-se pelas paredes e pelos tetos parecia-lhe mais simples do que alçar voo. Em sua jornada pelo ambiente soturno, Dimitri deparou-se com uma área oculta, situada nas profundezas do subsolo, fora dos limites traçados pelo mapa. Ali, para sua surpresa, encontrou um jardim japonês de inigualável beleza e serenidade. Diante da entrada, o espectro refletia, ponderando se deveria adentrar tal santuário desconhecido, onde a luz e a escuridão pareciam dançar em harmonia. O sol brilhava em seu fulgor e a uma suave brisa lhe acariciava a face, mas como tal era possível? Ele estava embaixo, no subsolo, vários pés abaixo do chão. Ele começou a ouvir uma canção vinda (veja o vídeo) de uma casinha ali próximo. O que Dimitri fará?



Essa era a canção:




Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak14


Já podem postar...

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Mensagem por Alexyus Sáb Abr 01, 2023 1:50 pm



♫♫♫

Aramis encontrou o cofre e logo soube que ali havia um segredo.

Era fácil deduzir que aquilo podia ser bom ou mau, mas só havia um jeito de descobrir o que era, o que envolvia um risco difícil de mensurar.

Mesmo assim, D'Anjou resolveu se arriscar.

Usando sua imaterialidade, ele penetrou seu rosto até a altura dos olhos para ver o interior do cofre.

Dependendo do que achasse lá dentro, poderia tentar tirar o conteúdo ou abrir o cofre por dentro.   
 
Aramis D'Anjou











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Mensagem por GM Seg Abr 03, 2023 10:06 am

@Alexyus



Em meio à penumbra que permeava a atmosfera soturna do cofre, Aramis deparou-se com um objeto curioso: uma caixa de biscoitos amanteigados. Ainda que parecessem comuns à primeira vista, os biscoitos encerrados no recipiente eram, na verdade, uma iguaria de origem estígia. Inconsciente da natureza peculiar desses biscoitos, Aramis desconhecia seu poder de restauração para as aparições. Fabricados a partir de substâncias ectoplásmicas, esses biscoitos estígios eram passíveis de ser digeridos por entidades espectrais, como Aramis. A criação desses biscoitos, contudo, era uma arte rara, geralmente executada por magos humanos de imenso poder, capazes de burlar o paradoxo e, assim, infringir a ordem natural ao infundir mana umbrosa em tais alimentos. Se um humano, um "breve", consumisse tais biscoitos, recuperaria sua energia vital e curaria todos os ferimentos leves e medianos. Já para as aparições, além de recuperar corpus, caso ingerissem mais de cinco biscoitos, seriam agraciadas com a capacidade de encarnar por uma hora na terra da carne, como um breve, para quase todos os efeitos. Na caixa, repousavam 25 desses biscoitos estígios, aguardando seu destino nas mãos etéreas de Aramis e seus companheiros espectrais.




Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak15




Juntamente aos biscoitos estígios, repousava um envelope enigmático. Dentro dele, Aramis encontrou um código intricado e uma carta escrita em pergaminho espectral. Este pergaminho era confeccionado a partir do couro de animais sacrificados em rituais específicos, conferindo-lhe a propriedade peculiar de ser manipulado tanto por humanos quanto por aparições. O texto fora inscrito com sangue mesclado a pigmentos, resultando em uma escrita sombria e macabra. Aramis poderia tentar desvendar o significado oculto por trás do código misterioso. Para tal, seria necessário um teste de Raciocínio ou Inteligência, associado à habilidade de Enigmas ou Computador. À medida que o espectro se debruçava sobre o desafio posto diante de si, uma atmosfera de mistério e inquietação envolvia-o, como se o próprio conhecimento ali contido fosse capaz de provocar uma transformação indelével naquele que o compreendesse. Quanto à carta, seu conteúdo pode ser encontrado no seguinte link, aguardando pacientemente a percepção aguçada de Aramis, para que seus segredos pudessem ser revelados...





Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Stegan10





>>> Carta <<<



Não postem ainda. Vou continuar...


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Mensagem por Alexyus Qui Abr 06, 2023 7:15 pm



♫♫♫

Aquela descoberta dos biscoitos surpreendeu Aramis, que nem sabia exatamente como ele desvendara a origem e a utilidade daquelas bençãos materializadas.

Mas o mais intrigante era o escrito que acompanhava a caixa de biscoitos, com marcações estranhas mas que com certeza compunham uma mensagem.

Aramis era fluente em inglês e conhecia outros idiomas, além de ser especialista em ler e compor partituras, então códigos não eram matéria estranha para ele.

O recém-falecido D'Anjou teve certeza de que ele conseguiria decifrar o código.   
 
Aramis D'Anjou











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Mensagem por GM Sáb Abr 08, 2023 4:06 pm





Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Rolage11




@Alexyus



Você precisava de dois sucesso e foi isso que você conseguiu.

Vamos começar pelo código...
Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Stegan11


Intrigante é o fato de que vosso personagem possua tal conhecimento arcano, e embora a origem de tal sabedoria permaneça um enigma, é possível que eu possa conceber tal motivo em minhas futuras missivas ou, caso desejeis, podeis vós próprio elucidar tal mistério em vossa próxima postagem. Independentemente de vossa escolha, este pergaminho enigmático carrega consigo um código peculiar que pode revelar-se como uma chave esteganográfica. A Esteganografia, arte oculta e arcana dos segredos cifrados, remonta aos primórdios da humanidade, quando homens e mulheres buscavam meios de transmitir informações de maneira sub-reptícia e velada. Com a crescente necessidade de salvaguardar o conhecimento esotérico e evitar que fosse profanado por mãos inábeis, os eruditos de outrora desenvolveram técnicas engenhosas e astutas para dissimular suas mensagens em textos, imagens e sons aparentemente inócuos. Esta arte tenebrosa e elusiva confunde os sentidos e desafia a percepção dos desavisados, pois as informações ocultas não são discerníveis sem o emprego de métodos e instrumentos específicos, sendo aqui que o código faz sua importância. A Esteganografia, em sua quintessência, é uma manipulação perspicaz das camadas superficiais da realidade, uma distorção do visível e do audível para encobrir verdades abissais que se escondem nas profundezas do desconhecido. Por intermédio desta arte, os iniciados eram capazes de comunicar-se em sigilo, compartilhando conhecimentos místicos e informações de importância vital sem despertar suspeitas entre os profanos. À medida que o tempo avançava e a tecnologia evoluía, a Esteganografia adaptou-se às novas eras, tornando-se cada vez mais sofisticada e intrincada, mas sempre preservando sua natureza enigmática e obscura.






Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 John_d10




Este código arcano, mais adequadamente denominado chave ou clavícula, é obra do enigmático John Dee, cujas erudições permeiam as brumas do passado, tendo ele nascido em 1527 e encontrado seu descanso eterno em 1608 ou 1609. Este insigne britânico, em sua breve existência terrena, desempenhou multifárias funções, tais quais matemático, astrônomo, astrólogo, ocultista e conselheiro da majestade rainha Elizabeth I. John Dee era reverenciado como um sábio de vasto intelecto e voraz curiosidade, cuja paixão pelo conhecimento abarcava o estudo do firmamento e a sondagem das esferas místicas. Dee, em sua incansável busca por desvendar os arcanos mais recônditos da natureza, imergiu no estudo das artes ocultas e da alquimia. Acreditava-se que a filosofia hermética e o saber esotérico poderiam desvelar a tessitura da realidade e deslindar as leis cósmicas que regem o universo. Nesse ímpeto de desbravar o ignoto, John Dee empenhou-se na prática que denominou "conversação angélica", na qual se valia da assistência de médiuns, como Edward Kelley, para estabelecer contato com entidades celestiais e extrair revelações divinas. Uma das contribuições mais notórias de Dee ao estudo do ocultismo é o "Enochiano", um sistema de magia e linguagem angélica que teria sido revelado a ele e a Kelley em suas sessões mediúnicas com os serafins. A figura de John Dee permanece enevoada em mistério e controvérsia, situando-se no limiar entre a ciência, a religião e a magia. Sua vida e obra prosseguem atraindo e desconcertando estudiosos e entusiastas do ocultismo, como um emblema da incessante busca pela compreensão dos abismos insondáveis do cosmo.

O advento do termo esteganografia remonta a 1499, quando Johannes Trithemius, em seu tratado Steganographia, abordou a criptografia e a esteganografia, e habilmente mascarou-as sob o véu de um grimório de magia. Comumente, as missivas encobertas se assemelham a algo diverso ou integram-se a ele, como ilustrações, escritos, elencos de itens a adquirir ou outros textos subterfúgios. A mensagem oculta pode, por exemplo, ser inscrita com tinta invisível entre as linhas legíveis de uma epístola confidencial. Algumas abordagens de esteganografia desprovidas de um segredo consorciado assemelham-se à proteção mediante a obscuridade, ao passo que esquemas esteganográficos dependentes de chave adotam o princípio de Kerckhoffs. Embora os anais precisos de um sistema esteganográfico particular atribuído a John Dee estejam perdidos nas brumas do tempo, é verossímil especular, com base em seu fascínio pelas artes ocultas e na procura do saber arcano, que ele possa ter concebido ou empregado técnicas de dissimulação da informação. Posto que Dee era versado em ciências e esoterismo, é provável que seu hipotético sistema esteganográfico tenha amalgamado elementos de ambos os domínios. Um expediente que John Dee poderia ter empregado consistiria no Enochiano, o sistema de magia e linguagem angélica alegadamente revelado a ele e a Edward Kelley durante suas sessões de comunhão com os anjos. A língua Enochiana, com seus caracteres inusitados e estrutura gramatical, poderia ser utilizada para encobrir informações secretas, de tal maneira que apenas os versados nesse sistema arcangélico conseguissem decifrar as mensagens veladas. Adicionalmente, é concebível que Dee tenha aproveitado sua perícia em matemática e astronomia para criar cifras e códigos numéricos que dissimulassem informações em textos aparentemente inócuos. Dessa maneira, ele poderia veicular mensagens secretas e conhecimentos arcanos sem suscitar suspeitas entre os incautos e os profanos. Ainda que as técnicas específicas do suposto sistema esteganográfico de John Dee permaneçam enevoadas no passado, é lícito supor que ele teria concatenado sua vasta erudição em ciências, linguagem e ocultismo para engendrar um método sagaz e intrincado de ocultar informações, fiel ao espírito da arte sombria e enigmática da esteganografia.

A esteganografia por arranjo de caracteres, no estilo de Dee, pode ser descrita como um método astucioso e engenhoso, que manipula as entranhas da linguagem escrita para ocultar mensagens secretas e conhecimentos arcanos das mãos dos profanos e dos olhos dos incautos.

Em essência, a esteganografia por arranjo de caracteres envolve a reorganização e o ajuste sutil das letras, símbolos ou espaços dentro de um texto aparentemente inocente, de modo a encobrir uma mensagem secreta. Este método difere das técnicas criptográficas tradicionais, nas quais a informação oculta é alterada ou transformada de alguma forma, como por meio de cifras ou códigos.

Existem várias abordagens para a esteganografia por arranjo de caracteres, algumas das quais incluem:

Espaçamento irregular: Esta técnica envolve a manipulação dos espaços entre palavras ou letras em um texto, de modo que uma sequência específica de espaços represente a mensagem secreta. Por exemplo, um espaço único pode representar a letra "A", dois espaços consecutivos podem representar a letra "B" e assim por diante.
Capitalização seletiva: Neste método, a mensagem secreta é ocultada na capitalização das letras em um texto. A sequência de letras maiúsculas e minúsculas pode ser usada para representar a informação oculta, como um código binário, com letras maiúsculas representando "1" e letras minúsculas representando "0".
Arranjo de símbolos ou letras: A mensagem secreta pode ser ocultada em um arranjo específico de símbolos ou letras em um texto. Por exemplo, a primeira letra de cada palavra em uma frase ou parágrafo pode ser usada para formar a mensagem secreta, ou um padrão específico de letras pode ser inserido em intervalos regulares no texto.
Tipografia sutil: Variações sutis na fonte, tamanho da letra ou estilo podem ser utilizadas para ocultar informações secretas em um texto. Por exemplo, algumas letras podem ser ligeiramente mais largas, estreitas, altas ou baixas do que o normal, e essas diferenças podem ser usadas para codificar a mensagem oculta.
Independentemente do método empregado, a esteganografia por arranjo de caracteres exige habilidade e engenho para criar textos que pareçam ordinários e inócuos à primeira vista, mas que, ao mesmo tempo, ocultem profundezas insondáveis de conhecimento arcano e informações secretas, acessíveis apenas àqueles versados nas artes ocultas da esteganografia.







Após muito refletir, Aramis chegou a extrair a seguinte chave do pergaminho. Ei-la:


"4 6 3 8 A B K 2 4 A L G M O R 3 Y X 24 89 R P S T O V A L"






Você acredita fielmente que se trata de um site da DeepWeb que pode ser acessado em:







4638ABK24ALGMOR3YX2489RPSTOVAL.com

(Obs.: Este site realmente funciona)

Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Site10







Nas profundezas insondáveis deste enigmático código, escondem-se verdades inexprimíveis e segredos arcanos, cuja revelação exige o emprego de habilidades ocultas e de um intelecto perspicaz. Embora dois sucessos nos dados tenham permitido que uma quantidade substancial de informações seja trazida à luz, inúmeros mistérios ainda se escondem nas sombras, esperando que os dedos curiosos dos investigadores os desvendem. Devo advertir-vos, porém, que a busca por conhecimento adicional nesta senda sombria não é isenta de sacrifícios. Se decidires mergulhar ainda mais nas profundezas deste enigma e desvendar o que jaz oculto nas dobras deste sítio, saibas que tal empreitada consumirá duas horas de vosso precioso tempo no jogo. A decisão, portanto, repousa em vossas mãos: enfrentarás os segredos velados e buscarás, por conta própria, desvendar o que se esconde além do véu da realidade, ou realizarás um novo teste, ainda que isso implique na perda de tempo no mundo lúdico? Pondere bem, ó bardo investigador intrépido, antes de decidir se mergulharás nas águas turvas do desconhecido, ou se optarás por uma rota mais cautelosa e previsível. Pois uma vez que o limiar do mistério seja ultrapassado, não haverá retorno, e o conhecimento adquirido poderá transformar irremediavelmente vossa compreensão das coisas. A escolha é vossa e somente vossa.



@Ed Araújo


Na penumbra crepuscular da estação subterrânea, David Andrada, usurário burocrata astuto e intrépido, perambulava pelos sinuosos corredores e recantos esquecidos desse reino subterrâneo. Sua busca pelo desconhecido e inefável o havia conduzido a esse lugar de sombras e segredos, onde a verdade e a ilusão se entrelaçavam de maneira quase indistinguível. Enquanto sondava os meandros da estação, David vislumbrou, através do éter opaco e opressor, a figura enigmática de Aramis adentrando o recinto do cobrador ou maquinista, um aposento obscuro e proibitivo, cujas portas pareciam ocultar verdades inomináveis e mistérios insondáveis. A silhueta de Aramis, serpenteando pelos escuros corredores da estação, instigava a curiosidade de David e o instava a investigar a origem de tal figura misteriosa. David, imerso na incerteza e na hesitação, deparou-se com um dilema de proporções cósmicas: poderia seguir Aramis de longe, observando furtivamente seus passos e tentando desvendar os segredos ocultos por trás de sua presença enigmática; ou poderia desviar-se do caminho e continuar a investigar os pontos distintos da estação, sondando as sombras e revelando os enigmas que se escondiam nas profundezas do subterrâneo. Se optasse pela segunda alternativa, não haveria necessidade de um novo teste, e David poderia prosseguir com sua busca por respostas nas trevas do desconhecido. O destino de David Andrada pendia na balança, à mercê das escolhas que fizesse naquele momento crucial. Enquanto o tempo e o espaço pareciam contrair-se ao seu redor, a decisão a ser tomada ecoava nas profundezas de sua alma, instigando-o a enfrentar os abismos do desconhecido e a desvendar os segredos que se ocultavam nas sombras da estação.


Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak16




@thendara_selune

Na vastidão insondável do abismo psíquico, travava-se uma batalha titânica entre as entidades pugnaces de Miranda e Lizzy. Ali, no crepúsculo da consciência, onde a luz e a sombra se entrelaçavam numa dança cósmica de vontades conflitantes, as duas combatentes lutavam pela supremacia e pelo controle da personagem. Miranda, a essência luminosa e vital daquela existência fragmentada, brandia sua força interior e determinação na tentativa de repelir a invasão insidiosa de sua némesis sombria. Lizzy, a sombra astuta e malévola, arremetia impiedosamente contra as muralhas de luz, almejando a usurpação do controle e o triunfo sobre sua contraparte reluzente. A luta, repleta de ímpetos furiosos e manobras ardilosas, prosseguia incansavelmente, enquanto os dois arquétipos colidiam em um turbilhão de emoções e desejos inexprimíveis. Entretanto, naquele torvelinho de caos e tormento, Miranda, através de um esforço titânico e descomunal, conseguiu reaver o controle e expulsar Lizzy para os confins obscuros de sua mente. Em um instante fugaz e insondável, Miranda desapareceu das profundezas da batalha psíquica, reaparecendo, como que por um sortilégio desconhecido, fora da estação abandonada. Encontrava-se agora em uma espécie de floresta diminuta, situada em um parque próximo ao majestoso Museu do Louvre. A vegetação densa e opressiva, povoada por árvores retorcidas e sombras inquietantes, parecia conspirar contra a sanidade daqueles que se aventurassem em seu seio. Atordoada e confusa, Miranda buscava compreender o estranho fenômeno que a havia transportado para aquele lugar desconhecido e enigmático. Sua mente, abalada pela batalha travada nos confins de seu ser, lutava para desvendar o mistério que a envolvia como um manto de trevas. Assim, Miranda, ainda lutando para reafirmar sua identidade e controle sobre si mesma, encontrava-se perdida e desconcertada naquela floresta imersa em sombras e segredos, onde a linha que separava a realidade do delírio parecia desvanecer-se sob o peso do desconhecido. O que ela fará em seguida? Continuará explorando o local, ou retornará a estação abandonada? Ou ainda quem sabe algo além da imaginação deste humilde narrador?



Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_the10






>>> Terminei, ufa... Já podem fazer suas postagens. <<<



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Mensagem por Mandhros Seg Abr 10, 2023 11:16 am

Vago pela estação de trem, procurando por algo, por qualquer coisa que me permitisse reagir àquele novo e inóspito ambiente.

O primeiro impulso da minha mente é considerar a existência de um corpo físico e as limitações impostas pela matéria conhecida, mas logo o barqueiro destrói essa noção, demonstrando que espaço e tempo funcionam de forma completamente diferente neste lugar.

Assim, caminho pela estação.

Ora minhas mãos e pés tocam superfícies sólidas, ora vencem uma resistência (será que existe mesmo uma resistência) e atravessam objetos sólidos.

Mesmo a gravidade parece alienígena e, imitando aquilo que eu conhecia em vida de histórias de fantasmas, forço o corpo contra o céu, pairando, voando e pousando, com dificuldade. Por outro lado, descubro que era perfeitamente possível andar pelas paredes e tetos, como se fossem o chão.

Outrora eu diria que meu corpo havia encontrado novos limites, mas não havia mais um corpo, nem limites.

E assim, passeando pela parte mais baixa da estação, me deparo com um jardim oriental, com sol e música! Como aquilo seria possível?

Eu estava no subso...

Espere!

A física convencional não tem sentido aqui. É possível que haja um jardim zen sob um cemitério de almas perdidas.

Como espião, minha curiosidade sempre foi mais aguçada que minha cautela. Era evidente que eu precisava explorar aquela área nova, conhecer mais sobre o lugar, entender melhor o tempo e o espaço e, principalmente, a mim mesmo, neste novo estágio.

Só assim eu poderia cumprir meu propósito.

Então, adentro o jardim desconhecido, esperando por qualquer coisa.
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Mensagem por Alexyus Seg Abr 10, 2023 6:22 pm



♫♫♫

O conhecimento de Aramis D'Anjou sobre computadores era apenas razoável, mas foi suficiente paara desvendar aquele estranho código.

Ele não fazia ideia de que os mortos poderiam utilizar a internet, e descobrir que havia mensagens deles na deep web (onde mais?) deixou-o muito surpreso.

Aramis demorou um pouco para reordenar seus pensamentos, observando aquelas descobertas cujo significado completo ainda mal lhe arranhava o consciente racional.

Por fim, ele recolheu seus achados e saiu à procura dos demais, já que não sabia quanto tempo faltava para partitem rumo à cidade de Estígia.    
 
Aramis D'Anjou











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Mensagem por thendara_selune Ter Abr 11, 2023 3:30 pm

Miranda Summer
"Percebi enquanto falava em voz alta que, mesmo quando morrêssemos, era provável que não descobríssemos a resposta de por que estivemos vivos.'



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Miranda Summer :

 
Falas
       Pensamentos Miranda
      Falas NPCs/PJs



Miranda sentia-se tonta e fraca depois da batalha psíquica que havia travado dentro de si. Ela não conseguia entender como havia sido transportada para aquele lugar desconhecido e inquietante. Apesar disso, sua curiosidade tão famosa enquanto estava viva preferiu se silenciar. O lugar ali não era convidativo de maneira alguma. Com passos pesados voltou a estação se juntando ao grupo singular que ali estava.


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Mensagem por GM Qui Abr 13, 2023 8:46 am

@thendara_selune


Na penumbra crepuscular, que emanava das árvores contorcidas e sinistras do parque, próximo ao Museu do Louvre, a figura espectral de Miranda se ergueu, tomada por um torpor desconcertante e pela estranha sensação de deslocamento que acomete os que caminham entre os mundos. Decidida a retornar à estação de metrô, local onde seu destino se entrelaçara com o dos outros seres do além-túmulo, ela iniciou sua jornada sombria pelas vielas e ruelas que cortavam a urbe em um labirinto de trevas e mistério.




Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak17



Atravessando a Rue de Rivoli, com sua história ressonante e majestosa, Miranda adentrou a Rue des Pyramides, uma artéria que pulsava com o palpitar dos segredos que jazem ocultos sob a superfície do mundo dos vivos. À medida que avançava, o ambiente em seu entorno adquiria um tom cada vez mais lúgubre, como se a própria atmosfera se impregnasse de temor e desespero.




Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak18

Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak20



Nas sombras que se esgueiravam pelos becos e esquinas, insinuavam-se criaturas de aparência grotesca e inumana, vestígios de um reino espectral habitado por aparições, espectros e vampiros, cujos olhos cintilavam como estrelas cadentes na escuridão abissal do plano espiritual. Esses seres, outrora humanos, agora vagavam nas margens da existência, esfomeados pelos últimos resquícios de vida que lhes fora negada, prisioneiros em um estado de inquietação perpétua e tormento. Miranda, se manteve distante e discreta, fazendo de tudo para não chamar a atenção destes seres.



Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak27

Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak28

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Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak29

Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak19


Miranda, por sua vez, experimentava uma fome voraz e inédita, despertada pela proximidade dos mortais, cujos pathos e corpus exalavam um aroma inebriante. Era quase insuportável controlar a fome. Suas emoções e sensações, tão vivas e intensas nos seres de carne, mas agora, pareciam, após a sua morte pálidas e distantes neste mundo melancólico de escuridão. Tudo isso aumentava a sede por escapar desse lugar vazio, sem significado e niilista, onde a morte é eterna, deixando apenas um vácuo insaciável e um anseio desesperado por um eco do que outrora fora. (Se quiser, pode tentar absorver pathos, mas isso pode chamar a atenção de outras criaturas umbrosas)



Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak25

Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak21

Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak22


Prosseguindo em sua jornada pela Rue des Pyramides, Miranda alcançou a Rue Saint-Roch, cujo caminho a levaria de volta ao abismo da estação de metrô, um lugar onde os confins do mundo dos vivos e dos mortos se encontram e se entrelaçam, como se o véu que separa a vida e a morte fosse, ali, esticado ao máximo, ameaçando rasgar-se a qualquer instante, liberando os horrores inomináveis que habitam as sombras do além.



Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak24

Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak23




Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_a_l13

Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_mak32

Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 111


@Alexyus

Na penumbra da estação, Virgílio fitou o senhor D'Anjou com um olhar enigmático e suplicou-lhe que aguardasse um breve instante. Então, com um gesto lento e deliberado, o barqueiro adentrou as profundezas sombrias de seu próprio ser, enfiando as mãos em seu coração macilento, como se buscasse extrair algum segredo oculto das câmaras pulsantes de sua própria essência. Emergindo de sua busca introspectiva, Virgílio revelou uma chave vermelho brilhante, que parecia arder com o fogo das eras e resplandecer com a luz de incontáveis estrelas extintas. Os olhos do barqueiro tornaram-se brancos opacos, como se a própria visão do cosmos lhes fosse revelada em toda sua vastidão insondável e sua beleza aterradora. Ao retornar ao mundo tangível, Virgílio voltou-se para Aramis e proferiu, com voz trêmula e profunda, as palavras que selariam seu destino: "A tempestade amainou, e é chegada a hora de partirmos rumo a Estígia. Precisamos encontrar os outros, pois o tempo é escasso, e a fúria dos elementos logo retornará para assolar estas paragens. Vamos, é imperativo que nos apressemos em reunir as outras aparições, antes que a tempestade volte a rugir e o destino nos arraste para os abismos do desconhecido." E assim, com a chave vermelho brilhante em mãos, Virgílio e Aramis embarcaram em uma jornada sombria e incerta, guiados pelos caprichos do destino e pelas forças ocultas que governam o mundo dos mortos, na busca incessante pelos companheiros que compartilhavam de sua sina e seu desígnio.




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Prólogo - (Comece por aqui...) - Página 4 Gm_dra10


@Mandhros @Ed Araújo @Alexyus @thendara_selune

Após reunir-se com todos, exceto Petrov, que já se encontrava no jardim Zen, o barqueiro Virgílio dirigiu-se a Dimitri com um olhar penetrante e sussurrou-lhe em tom grave: "Observo que adentrastes meu santuário, senhor Dimitri. Por ora, deixai de lado essa melodia; em breve, vós a compreendereis. Precisamos partir... Sigam-me." Eles adentraram ainda mais as profundezas do jardim japonês, onde a luz do luar refletia nas águas tranquilas de um pequeno lago e as sombras dançavam ao sabor dos ventos misteriosos. O lugar era de uma beleza inquietante e sedutora, com diversas cerejeiras erguendo-se como sentinelas silenciosas, suas folhas rosáceas adornando o solo como um manto de efêmera beleza. Virgílio, então, proferiu com voz solene: "Vós deveis adentrar o lago e submergir por completo. Não temais, pois estarei convosco em breve." A pergunta pairou no ar, como o sussurro de um segredo há muito esquecido: "Ireis vos aventurar nas águas misteriosas?" Diante da promessa de Virgílio e do desconhecido que os aguardava, os companheiros hesitaram, mas, movidos pela coragem e a ânsia de desvendar os mistérios que os cercavam, decidiram mergulhar nas profundezas do lago, confiando no barqueiro e no destino que os unira naquela jornada sombria e enigmática. (Caso não queiram fazer isso, é só falar, é apenas uma tentativa de ação aberta. Só se fechará, a ação, quanto todos concordarem.)




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Mensagem por Mandhros Seg Abr 17, 2023 10:44 am

Ao entrar no Jardim, fragmentos de vida enchem meus sentidos. Havia cerejeiras floridas e água corrente. As construções pareciam mais coloridas e sólidas, destacadas do mundo cinza e lúgubre que havia no que minha mente considerava ser o andar superior.

Abaixo, tocando o joelho no chão, e com as mãos acaricio a grama.

Aquele cenário era em tudo diferente do solo frio e congelado ao qual me acostumei na minha infância, e não se parecia nem um pouco com qualquer lugar que eu tivesse experienciado em vida.

Havia uma certa melancolia ali, mas era também diferente... Eu não saberia explicar.

E tinha também aquela música.

Instantes passaram (ou seria horas, ou milênios?) até que o barqueiro reapareceu, e informou que aquela célula, aquele bolsão estranho no mundo dos mortos, era seu santuário, e que não havia mais tempo, pois a tempestade havia passado e era hora de rumar para a Necrópole. Estígia, assim ele a nominou.

Tirado do meu transe anterior, do arremedo de paz que tinha atingido meu espírito, ergo o corpo uma vez mais, quando Virgílio afirma que deveríamos submergir no lago.

Aquilo poderia soar estranho se estivéssemos vivos. Mas aqui? Eu já havia pairado e voado por aí unicamente com a força da minha vontade, e estado em vários lugares quase ao mesmo tempo por um breve acidente... Minhas mãos e pés atravessaram paredes de pedra, e o teto parecia tão seguro para uma caminhada casual quanto o chão.

Mesmo o tempo e o espaço eram estranhos.

De fato, era muito com o que se acostumar. Entrar em um lago não seria mais estranho do que todo o resto - ou, ao menos, assim eu esperava.

Voltando-me a Virgílio, dou de ombros. Tudo o que eu precisava - informações sobre como estava minha família e sobre o paradeiro do meu desafeto - estava em Estígia, segundo Virgílio. Não havia tempo a perder, por mais que o próprio tempo fosse um conceito estranho para pessoas mortas.

Viro o corpo em direção ao lago, e olho por sobre os ombros, para os demais que acompanhavam o barqueiro:

Vocês vem? Não há tempo a perder!

E, assim, começo a caminhar até as águas escuras e frias, finalmente afundando no líquido e submergindo, por completo...
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Mensagem por thendara_selune Seg Abr 17, 2023 10:20 pm

Miranda Summer
"Percebi enquanto falava em voz alta que, mesmo quando morrêssemos, era provável que não descobríssemos a resposta de por que estivemos vivos.'



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Miranda caminha pelo parque próximo ao Museu do Louvre, mas a beleza melancólica da paisagem não a distrai da jornada sombria que está prestes a iniciar pelas vielas e ruelas da Rue des Pyramides. A atmosfera ao seu redor é opressiva e ameaçadora, com sombras sinistras espreitando a cada esquina. A fome voraz que a acomete, despertada pela presença dos mortais, é um lembrete constante de sua natureza sobrenatural. Com cautela, ela prossegue pela Rue Saint-Roch, sabendo que está perto da estação de metrô, onde o véu entre a vida e a morte é tênue e frágil. Os horrores inomináveis que espreitam nas sombras além ameaçam escapar a qualquer momento.

Quando Virgílio os instrui a entrar no lago e submergir por completo, ela hesita por um momento, mas confia no barqueiro e em seus companheiros para enfrentar os mistérios que a aguardam nas profundezas misteriosas. “Dimitri tem razão e agora não temos mais porque ficar aqui.” Miranda respira fundo, concentrando-se na tarefa que os aguarda. Ela fecha os olhos e se deixa afundar nas águas escuras, sentindo a correnteza fria envolvê-la por completo. A escuridão é total, mas ela se concentra em seus companheiros, na esperança de que juntos possam enfrentar os desafios que os aguardam no desconhecido.



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Mensagem por GM Ter Abr 18, 2023 10:17 am

@Mandhros

Fui arrebatado por um sentimento de profunda admiração ao deparar-me com vossa recente publicação. Vossa destreza na arte da escrita é, deveras, notável e digna de louvor! Vosso domínio lexical e a maestria na tessitura das frases evocam as sinfonias mais harmoniosas, conduzindo o leitor por um labirinto de pensamentos e emoções. Assim, não posso deixar de expressar minha sincera reverência e congratulações por tal habilidade inefável. Receba, pois, meus sinceros cumprimentos e que as bênçãos de eruditos e sábios do passado iluminem vossa trajetória, perpetuando vosso talento em composições futuras.



@thendara_selune

Ao concluir a leitura de vossa missiva, fui tomado por um sentimento de admiração e assombro, gostei bastante do estilo rebuscado e o uso de palavras incomuns. Realmente seu texto entrou no harmônico deste PBF. Parabéns!!! Agora, contudo, rogo-vos que exerçais a virtude da paciência e aguardeis que vossos companheiros de jornada façam suas respectivas intervenções no curso desta narrativa imersiva. Após todos tecerem seus fios nesta tapeçaria de eventos e emoções, retomaremos nosso percurso rumo ao desconhecido, adentrando ainda mais as sombras que nos cercam e desvendando os segredos insondáveis que jazem ocultos nas profundezas do tempo e do espaço.
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Mensagem por GM Seg Abr 24, 2023 10:20 am

@Alexyus @Mandhros @Ed Araújo @thendara_selune



Oh, é com grande tristeza que narro esta cena com dor e pesar, meus caros amigos. Pois desejaria que os senhor Andrada e senhora Summer, em toda a sua sabedoria e coragem, ainda estivessem à frente de suas respectivas histórias, com seus próprios jogadores originais, levando a cabo os eventos com destemor e valentia. No entanto, o destino cruel conspirou contra nós, e eles partiram deste jogo, deixando um vazio em nossos corações. Ainda assim, até que o prólogo chegue ao seu término, o que não falta muito, mencionarei seus nomes em minhas postagens, na esperança de que possam retornar, para dar continuidade a essa história obscura e sinistra que nos envolve. Caso contrário, que assim seja, basta me enviar uma mensagem privada, e não mais os mencionarei, em respeito à sua decisão.



De forma reticente, o Senhor Andrada e Miranda Summer, duas almas atormentadas pelo peso de suas existências pregressas, aproximaram-se das águas incógnitas do lacustre repouso. A atmosfera estava impregnada com uma volúpia de arrepios e silenciosos sussurros noturnos, que pareciam emanar das próprias sombras abissais que se amontoavam entre as cerejeiras antiquíssimas.

O Senhor Andrada, cujo semblante refletia os tormentos inomináveis de sua vida terrena, ergueu o olhar em direção à abóbada celeste, como se buscasse no firmamento alguma chama de esperança, um alívio para a opressão insidiosa que permeava aquele lugar tão singular. Seu íntimo sentia uma ânsia inexprimível por uma redenção, por um instante de paz em meio à cacofonia de sombras e arrependimentos que o acompanhavam naquele Limbo.

Miranda Summer, a dama enigmática e pálida como a própria lua, sentia-se igualmente perturbada pelas correntes ocultas de medo e apreensão que percorriam o jardim Zen. Em seus olhos, faiscavam fagulhas de uma curiosidade intelectual voraz, como se a jovem mulher buscasse desvendar os segredos mais profundos do universo, não importando o quão sombrios e insondáveis pudessem ser.

Ao chegarem à margem do lago, o Senhor Andrada e Miranda Summer hesitaram por um instante, enquanto um arrepio indizível percorria suas espinhas, como se as águas plácidas fossem na verdade um abismo insondável, um oceano de mistérios tenebrosos e terrores indescritíveis. O vento frio e inescrutável sussurrava aos seus ouvidos, como se implorasse que retrocedessem, que não se aventurassem além do limiar do conhecido.

Porém, impelidos pela força de suas convicções e pelo imperativo de enfrentar o desconhecido, ambos os personagens, com passos trêmulos e resolutos, ingressaram nas águas desconhecidas do lago, do jardim japonês, refúgio de Virgílio. As águas se fechavam ao redor deles, como uma carícia glacial e inelutável, convidando-os a mergulhar no abismo de mistérios e revelações que os aguardavam nas profundezas insondáveis daquele universo limiar.


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Mensagem por GM Ter Abr 25, 2023 7:35 am

@Alexyus @Mandhros @Ed Araújo @thendara_selune

Estou prestes a tecer uma narração intimista, como se falasse diretamente a vossa alma, pois esta deve ser uma experiência pessoal e intransferível. Embora haja idiossincrasias para cada personagem, o que narro para um, ocorre de forma análoga para os demais. Se assim desejar, imiscua-se na cena, permitindo-se participar e vivenciar as emoções e sensações. Despoje-se de preconceitos e limitações e mergulhe com e no seu personagem... É tudo que imploro.



As águas do lago refulgiam, emanando uma luminescência azul-esverdeada. Podíeis ver vosso rosto refletido na superfície cintilante, bem como contemplar as ondas e marolas que se elevavam e se quebravam nas margens do lago. Ao submergir, pudestes observar o barqueiro, qual estátua de mármore, e as ondas do lago, que agora assemelhavam-se mais a um oceano, fechando-se sobre vossa cabeça.

Foi uma sensação de perplexidade e surpresa, como se tivésseis caminhado para trás, sem olhar, e caído em uma piscina oculta. Então, fechais os olhos ante a ardência causada pela água e os mantivestes cerrados com firmeza. Um sentimento de descontrole vos abate, como se, após a morte, houvéreis perdido a capacidade inata de nadar. Ignoráveis onde estavas ou o que acontecia, mas mesmo submerso, vós podias sentir que Virgílio permanecia próximo. Sua presença oferecia conforto e segurança.

Prendíeis a respiração, mas então recordastes que, na condição atual, não havia necessidade de respirar. Sentistes o gélido líquido - se é que aquilo era água - penetrar vosso nariz e deslizar por vossa garganta, inundando vossos pulmões sem causar dano físico ou espiritual.

Subitamente, um pensamento vos invade, trazendo a sensação de que detínheis todo o conhecimento. O oceano do barqueiro fluía dentro de vós, preenchendo o universo inteiro, do Ovo à Rosa. Vós sabíeis. Conhecíeis o que era o Ovo - o local onde o universo se iniciou, ao som de vozes incriadas entoando no vácuo - e sabíeis onde jazia a Rosa - a peculiar dobra de espaço, em dimensões como origami, florescendo como orquídeas estranhas, marcando a última época auspiciosa antes do subsequente fim de tudo e do próximo Big Bang, que agora, em vossa sabedoria, compreendíeis estar distante. Nenhuma profecia do fim do mundo estava próxima. Não agora... Não naquele lugar...


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Tudo sussurrava dentro de vós. Tudo falava para tudo, e vós conhecíeis tudo. Com olhos curiosos, abristes-os, ansiosos por descobrir se o mundo exterior assemelhar-se-ia ao universo interior que vos envolvia. Pairáveis nas profundezas do lago. Olhando para baixo, o mundo azul perdia-se de vista na penumbra abissal. Elevando o olhar, o cenário acima também se esvaía no vazio. Nada vos puxava mais para o fundo, nem vos impelia em direção à superfície.

Ao girar a cabeça, sutilmente, em busca do barqueiro, percebestes que ele estava ali, próximo, sem jamais vos abandonar. Havia algo inefavelmente especial em Virgílio, cuja essência ainda não compreendíeis. Ele parecia mais grandioso e crucial do que admitira ser. Será que ele era o verdadeiro Caronte, disfarçado de um mero barqueiro a serviço da hierarquia? Tal ideia, outrora impensável, parecia-vos agora plausível, e tínheis a certeza de que, um dia, desvelaríeis a verdade.

Virgílio transmutara-se, aparentando ser feito de lençóis de seda gélidos, repletos de pequenas chamas de velas titilantes, uma miríade de luzes cintilantes que expurgavam todas as criaturas abissais com sua resplandecente presença. Ele era a própria transcendência que todo espírito insone busca, ainda que envolto em mistérios e indagações, confiavas naquele enigmático guia e aguardavas os desígnios do futuro que se revelariam em breve.

Naquele instante, uma certeza inabalável vos invadiu: enquanto estivésseis no lago (ou oceano) de Virgílio, haveria esperança, até mesmo no mais profundo abismo infernal. Assim, adentrastes ainda mais nas águas enigmáticas, alçando-vos à onisciência. Compreendíeis todos os conceitos de tempo e espaço, bem como a natureza da Matéria Escura e da substância oculta do universo, que permeia tudo o que existe, mas permanece invisível aos olhos mortais. O tecido espaço-temporal tridimensional revelava-se a vós como um mero lençol diáfano.


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Ali, as intrincadas engrenagens do tear do Dharma desvelaram-se diante de vossa visão. Concebíeis um oceano fluindo sob o universo inteiro, como as águas sombrias do mar ondulando sob as tábuas envelhecidas de um antigo píer: um oceano que se estendia do infinito a outro e, ainda assim, era compacto o suficiente para repousar dentro de um lago.

Descendo ainda mais nas profundezas, vislumbrastes inúmeras engrenagens, polias, roldanas e mecanismos que permeavam o mundo dos efêmeros, ocultando-lhes a terrível e maravilhosa verdade, cuja compreensão poderia conduzir às raias da loucura. Nessa revelação, percebestes que tudo e todos habitam a mesma morada cósmica, e que não passamos de divindades brincando conosco mesmas, tal como um pai brinca com um filho em um jogo de esconde-esconde e roleplay (faz de conta). Ali, o temível não era tão temível, e o inescrutável tornava-se um lúdico exercício infantil. Ser conhecedor de tudo e possuir todo o poder, era, enfim, a perfeição incontestável...

Caronte ostentava uma forma etérea, moldada em seda alva e chamas de velas tremulantes. Então, inquiristes a ti mesmo qual seria a vossa aparência aos olhos dele naquele reino ignoto, mas, ainda que estivesses imerso em um domínio que exalava puro conhecimento, compreendias que essa era a única incógnita que jamais desvendaríeis. Foi então que um evento inominável se desenrolou... Com um olhar afável e amoroso, Virgílio, sem proferir sequer uma palavra, transmitiu um pedido mudo: "Perdoa-me"...

Intrigado, questionavas... Perdão por quê? Qual a razão para tal súplica? Então, a epifania vos atingiu... Se contemplásseis o próprio íntimo, enxergaríeis apenas espelhos infinitos, refletindo o vosso ser pela eternidade. As correntes oceânicas agitavam vossos cabelos e trajes como suaves brisas estivais. Já não sentíeis frio, fome ou desconhecimento, pois o vasto e intrincado mundo se revelava simples, compreensível e fácil de decifrar. Ali permaneceríeis até o fim dos tempos, imerso em um oceano que abarcava o universo, a alma e tudo o que realmente importava. Pensavas consigo mesmo: "Ficaria aqui para sempre..."

Então, a voz do barqueiro sussurrou em vossa essência:

— Não podes. — Ele te aniquilaria.

— Não matar. Aniquilar. Dissolver. Não encontraríeis a morte aqui, pois nada jamais perece neste lugar; contudo, se permanecesses por tempo demasiado, fragmentos teus se dispersariam por toda a parte, diluídos no infinito. E isso, em verdade, não é algo auspicioso. Jamais haveria o suficiente de ti reunido em um único ponto, de modo que nada restaria que pudesse conceber-se como um "eu". Nenhum ponto de vista, pois te tornaríeis uma série infinita de perspectivas e ângulos...

— É por isso que imploro teu perdão...

— Perdão por ter de arrancar-te do oceano do Espírito. Será uma dor lancinante... Eu mesmo enfrento-a cotidianamente, e ainda não me habituei. Apenas nós, os barqueiros, podemos transpô-lo.

Pretendias replicar, pois ele tinha de estar equivocado: amavas aquele lugar, aquele estado, aquela sensação, e jamais vós o deixaríeis. No entanto, Virgílio te arrancou... Tua cabeça emergiu das águas, e, ofegante, piscaste e tossiste. À medida que a "água" escorria, evaporava e secava, o conhecimento outrora absoluto e simplório adquirido no lago esvanecia-se, até que tudo se transformasse em uma lembrança distante e um retrato desbotado em tons de sépia. Então perdes a consciência, em um sono, tranquilo e calmo, como um bebê, no colo de sua mamãe.

***

Uma vez recomposto, apercebes-te de que te encontras no compartimento de um trem enigmático. Tudo jaz envolto em trevas e silêncio sepulcral. As cortinas das janelas, cerradas e impenetráveis, ocultam o mundo exterior. A temperatura, agradavelmente amena, envolve-te em um abraço reconfortante. Todos os demais passageiros, também presentes no recinto, encontram-se imersos em um sono profundo, porém, aos poucos, começam a emergir do torpor. Tua mente ainda está permeada por uma névoa misteriosa, mas sentes-te revigorado e pleno. Que ações teus passos hão de seguir?

Contemplas o ambiente à tua volta, tentando decifrar os segredos ocultos que o trem parece guardar. O lento e cadenciado balançar dos vagões desperta em ti uma curiosidade inquietante, impelindo-te a explorar as entranhas desta locomotiva enigmática. Buscas então levantar-te com sutileza, de modo a não perturbar os companheiros de viagem que ainda se encontram em pleno repouso. A atmosfera opressiva e o silêncio, apenas interrompido pelo ranger das rodas sobre os trilhos, inflamam tua imaginação com vislumbres de histórias não contadas e destinos desconhecidos.

O que vais fazer?





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Quarto 1

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Quarto 2

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Quarto 3

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Quarto 4

(Obs.: Escolha um quarto em que acordas. Eu não achei imagens em que as cortinas estivessem fechadas, mas usem a imaginação e as fechem mentalmente. É lógico que nada vos impede de abri-las.



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