Ikue mostra onde ficavam os itens, futons e outros pertences pessoais. Haviam também alguns pergaminhos (cartas) em uma caixa. Hikuro, mesmo em sua paciência, pôde notar como tudo estava bem arrumado e limpo, mas ela só conseguia mesmo se sentir aliviada porque aparentemente sua técnica havia funcionado, afastando as vozes.
Sogetsu não conhecia aquela criatura das sombras, mas definitivamente tudo parecia obra para um yokai (e o que para ele não parecia?).
- Não, nada mais, Kazama-san... Se bem que, esses pesadelos pareciam recorrentes. Malditas aranhas! Será que isso é obra do clã das Terras das Sombras?
Ela se referia ao Clã da Aranha, samurais corrompidos pela Mácula que viviam nas terras além da Muralha. Recentemente, porém, por ter defendido o Império de uma outra grande ameaça eles ganharam status de Clã Maior, contrariando todos os demais.
- Pensando mais sobre isso... O avô dela, meu tio, Toda Nichiren, contava história de aranhas e pesadelos. Mas ninguém as levava a sério. Superstições, como o senhor mesmo disse, neh? De todo, os shugenja Kitsu sempre nos protegeram de ameaças espirituais. Oh! Que não seja algo tão terrível!..
Mei revirava as cinzas enquanto procurava esquecer ou ao menos afastar um pouco os seus traumas. Encontrou pequenos pedaços rasgados de seda, já queimados (teste de Investigação para notar algo específico ou dar mais atenção).
- Não, Doji-san, não que eu tenha notícia. - Ela olha para Ikue, que confirma com um gesto.
Talvez fosse a hora de juntarem o que tinham descoberto e deliberarem sobre... Mas a casa era grande e havia mais a explorar.
off- gostei da história do Mahoraga, mas em Rokugan o povo serpente são os Naga mesmo. Talvez esse seja o nome de uma tribo deles