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    4º passo - Conceitos

    shamps
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    Mensagem por shamps Qui Ago 17, 2017 2:44 pm

    May explicou seus motivos para nunca ter aparecido e a menina sentiu que era algo sofrido perder o contato com a família, ainda mais com um irmão. Pelo jeito que falava, ela também não gostava de Jeong. Será que alguém gostava? Pensou se seu pai sofreu abusos também.

    - Será que a Jeong maltratava meu pai também? Será que ele morreu por causa dela e do meu avô? Meu ... aquele senhor sempre deixou bem claro que não gostava dele e nos proibia de tocar no nome do meu pai. Era sempre 'aquele cara' e eu era apenas 'a filha daquele homem'.

    Mas May sorriu, ela parecia gostar da ideia de Eun-Ji ir visita-la e a ruiva sentia-se amada e querida. Ela nem sabia o que fazer com tanta felicidade. Não soube descrever o que sentiu quando foi abraçada pela tia, era uma sensação nova, ser abraça por alguém da própria família.

    - É a primeira vez que abraço um parente, alguém com o mesmo sangue que o meu... obrigada por isso, titia - quando elas se afastaram, a garota tocou no rosto da mulher, descrevendo suas linhas, tentando ver seu pai ali e tentando ver-se naquele rosto. Então May pega o celular e mostra uma foto em preto e branco com três crianças e ela explicou quem eram. Eun-Ji segurou o telefone e começou a chorar emocionada por estar vendo seu pai pela primeira vez. Mesmo sendo uma foto antiga e com ele criança, era o mais próximo que já tinha chegado do rosto dele.

    - Meu pai... - a voz saia entrecortada pela emoção, ela passava o dedo na tela como se pudesse toca-lo de verdade - oi appa... sou sua filha, Eun-Ji... eu sei que... o tempo que passamos juntos foi pouco... mas eu sinto saudades... eu sempre te amei, appa...- falava olhando para a foto - três lindas crianças, titia... e essa Yue, é quem? - antes de devolver o telefone, ela segurou junto ao peito, como se abraçasse o pai - obrigada por me apresentar o appa...

    Se Eun-Ji tinha um sonho na vida, com certeza era esse: ver uma foto de seu pai. Permitiu ser tocada pela tia e ao se despedirem, ela a abraçou e agradeceu novamente.

    - Foi a melhor coisa que já me aconteceu na vida. Era o que eu mais queria na vida, ver o rosto do meu pai. A única pessoa que eu acreditava que poderia me amar quando eu estava em casa sozinha, mas agora eu tenho a senhora, a senhora Bora e a Yuki unnie... ah, a Yuki unnie, ela tinha que saber disso... o Choi oppa também... ele ia ficar feliz de saber disso, né diretora? - falava empolgada sobre seus amigos.

    Ela fez questão de acompanhar a tia até a porta e conversava com a diretora na volta, sem conseguir conter seu sorriso. Secava aquelas lágrimas, que agora eram de felicidade e rumava para o refeitório. Que manhã tinha sido aquela...

    - Sim, senhora diretora... quanta graça divina para mim... tanta alegria... eu tenho uma tia... e ela é linda... e é elegante... e já escovou meus cabelos e eu nem sabia... ela disse que eu lembrava a avozinha dela... que na verdade é minha bisavó... eu achei que estava sozinha aqui na Coreia, ma eles estão aqui... ai meu Deus! Só falta uma coisa para minha felicidade ser completa... mas isso... bem, melhor deixar de lado por enquanto... não quero que nada estrague minha felicidade...

    Ela chegou saltitando e cantarolando ao refeitório e cumprimentou seus amiguinhos e pôs-se a almoçar junto com eles e para que as crianças também comessem suas gelatinas e não dessem para ela, ela brincou de fazer esculturas (fazer desenhinhos) no doce e entregava para elas. Era algo bobinho, mas que ela fez para alegra-los também. Não era justo que eles ficassem sem a sobremesa.
    Enquanto conversava com as crianças, foram lhe chamar mais uma vez e ela foi, curiosa com o que seria. Seria mais uma visita? Quem seria dessa vez?
    Animou-se ao ver quem era... sua unnie... saiu correndo em sua direção e a abraçou, muito feliz em vê-la.

    - Yuki unnieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee... unnie, unnie...  que saudades... como vocês está? Tudo bem? Eu tenho um montão de coisas para te contar, unnie... aonde a gente pode conversar, diretora?

    Assim que estivem em um bom lugar para conversar, Eun-Ji contaria as várias novidades desses dias que passou no orfanato.

    - Yuki unnie, aqui tem um monte de criancinha, elas vão adorar te conhecer. Nó brincamos muitos, sabia? Eu estou cantando em um coral de igreja, acredita nisso? Na igreja todo mundo canta na hora na missa, consegue imaginar o quão maravilhoso é isso? Eu nem acreditei quando vi a primeira vez... estou tão feliz... agora posso cantar... e para Deus... A diretora disse que eu não vou poder participar do programa por causa do processo, por que a Jeong pode usar isso contra a senhora Bora, daí eu fiquei muito triste achando que não poderia mais cantar, mas a senhora Cheong me levou para a igreja dela e me apresentou o Choi oppa... - seu rosto iluminou ao falar dele - um verdadeiro presente de Deus. Ele disse que eu podia participar do coral. Fiquei tão feliz... ele é muito gentil e eu falei de você para ele, vocês tem que se conhecerem. Ele conheceu a senhora Bora, minha futura mamãe... ela gostou dele! Ele já morou aqui e me disse muitas coisas boas que me ajudaram a passar por esse problema, com o coração mais tranquilo. Depois que eu o conheci só aconteceram coisas boas comigo... é ou não uma dádiva ter ele no meu caminho? Fiquei sabendo que poderia cantar, que a audiência para minha adoção é essa semana e a maior notícia de todas... - sorria de orelha a orelha - eu.tenho.uma.tiaaaaaaaa - falou pausadamente e efusivamente ao final da frase - uma tia unnie! E ela veio me visitar hoje, uma irmã do meu pai... e mais, você nem imagina quem é: a senhora May! - estava bem empolgada - a senhora May da Shine Brigth é minha tia... ela me mostrou uma foto do meu pai... unnieeeee... eu vi o rosto do meu pai pela primeira vez - seu olho estava vermelhinho de emoção - ela disse que tem um monte de coisa para me contar e quer que eu vá para casa dela... acho que ela quer que eu vá morar com ela... e agora você está aqui comigo! Tudo isso aconteceu hoje... hoje! Só faltava uma coisa para o meu dia ser completo, mas isso não vai acontecer... E você?

    Ela tinha mais coisas para contar, mas deixou que a amiga absorvesse aquelas três boas noticias. Agora só haviam os hematomas no corpo da garota e os piores cortes agora pareciam arranhões. Eun-Ji também queria saber sobre os dias da amiga.

    - Como foram esses dias? Você foi no café de gatinho? Como é lá? Que gosto tem esse café? Todo mundo foi? Quando vocês foram lá? Ah, unnie... eu vi daqui o programa... me perdoe por não ter feito uma boa apresentação e por ter ido embora sem me despedir de vocês... achei que nunca mais te veria outra vez! E me perdoe por não ter conseguido te proteger... mas fiquei muito feliz que você passou e que a Euntak não vai mais te incomodar. Agora você vai poder seguir no programa em paz, vou torcer por você.

    Depois, no decorrer da conversa, ela contaria o resto, como foi parar lá e como passava seus dias.
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    Mensagem por Persephone Qui Ago 17, 2017 5:27 pm

    Shin respirou aliviado quando Eu Se disse que estava livre e poderiam se encontrar naquela hora. Tinha combinado com ela numa praça próxima ao hotel, mas não pretencia ficar por ali, preferia conversar num lugar mais reservado. Enquanto esperava por ela, olhava ao redor e encontrou uma loja de conveniências. Não estava tão cheia assim e tinha alguns banquinhos tanto do lado de dentro quanto fora para poderem sentar.

    Parando para pensar, ele não tinha nem almoçado ainda. Sua barriga chegou a roncar um pouco e ele levou a mão na região, fazendo uma careta de leve. Talvez tivesse dinheiro o suficiente para um ramen.

    Suspirou e virou-se na direção do hotel, vendo Eu Se se aproximando. Sentiu-se um pouco culpado por vê-la tão animada e ser o portador de uma notícia tão tensa, mesmo assim, forçou um sorriso e acenou em resposta. Ela perceberia que não era um dos típicos sorrisos dele, porque estava mais sério e visivelmente cansado.

    - Oi, Eu.S...Go Min Nam-shi - Quase cometeu a gafe de chamá-la pela nome e meneou negativamente, pedindo desculpas. - Não, não...- Tocou na mão dela para que parasse de mexer no dinheiro e meneou a cabeça de novo. - Guarde isso, precisamos conversar sobre algo mais importante do que uma divina na cafeteria. Sinto muito...

    Mas sentia pelo que?

    - Voce está bem? Fiquei preocupado ontem, por conta do "elixir chines". Espero que nada de ruim tenha acontecido com nenhum de vocês. - A encarava de modo quase fraternal. Ele obviamente não era próximo como Go Min Nam, mas também tinha aquela aura de oppa protetor. - Vamos comer um ramen? Eu estou te devendo uma bebida por ontem, mas não podia oferecer porque, bom, você tinha que manter o disfarce.

    Deu uma risadinha e indicou a loja próxima e seguiria ao lado dela até lá. Uma vez que estivessem ali, pediria um ramen picante para si e uma espécie de leite com sabor artificial de banana. Esperaria ela escolher e logo compartilhariam aquela nutritiva e maravilhosa refeição. Shin não tirou o boné e parecia meio afim de se esconder mesmo.

    - Você tem entrado em contato com sua família? Digo...Tem alguma notícia ou novidade dos seus pais?

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    Mensagem por 2Miaus Qui Ago 17, 2017 6:07 pm

    Enquanto estava no quarto, ela vê que Min-ki estava desconfortável e também não queria encara-la.

    Ela corou quando ele disse de dormir com outro homem e o tranquilizou, pois não tinha feito nada a não ser dormirem.

    Então tocaram num assunto importante que era a medição. Mas ela se surpreendeu quando ele se abriu um pouco mais sobre seu passado. Tinha tantas coisas que ela queria saber.

    Min-ki ajeitou o travesseiro e disse olhando para o teto que não a queria por perto. Ela arregalou os olhos surpresa, não esperava essa atitude do rapaz.

    Sua garganta começou a formar um nó, mas daria o espaço que ele precisava. A menina pega suas coisas e sai batendo a porta atrás de si.

    No corredor ela precisou limpar as lágrimas e fingir que estava tudo bem, pois não queria incomodar Bae e Amihan. Eles já estavam fazendo muito por ela.

    O ensaio foi interrompido pela msg do Shin e quando o encontrou na pracinha ele parecia mais tenso do que o normal, além de recusar seu dinheiro.

    Quando ele toca no assunto da bebida alcoólica de ontem, Eu Se abre os olhos um pouco surpresa e cora ao se lembrar das cenas com Min-ki.

    - geugeos-eun ... gwaenchanhdago joh-a ... joh-a ...

    Foi tudo bem...tá...tudo bem...


    Ele não entenderia o porque da menina ficar tão nervosa de repente. Então ele propôs de comerem lamen e ela aceitou prontamente, não havia comido nada desde o café da manhã. Ela riu um pouco sem graça quando ele comentou das bebidas entregue para as garotas.

    - mullon, naneun ihaehabnida. geuleona naneun naega geudeul-eul jogeum jiltuleul neukkyeossda gobaeghabnida. donineun daleuge. Hehe

    Claro, eu entendo. Mas confesso que senti um pouquinho de ciúmes delas. Hehe


    Ela faz um sinal de pequeno com os dedos e sorri. Na loja escolheu um macarrão sabor camarão e café gelado. Após comer durante um tempo calados, Shin pergunta sobre sua família. O que a garota estranha.

    - nae eommawa hamkke geoui maeil iyagi ... geunyeoneun geuga hyangsubyeong jib-eulo dol-a oneun bul-an malhabnida. wae ??

    Eu falo quase todo dia com a minha mãe... ela somente diz que está com saudades e ansiosa para eu voltar para casa. Porque??


    Eu Se deixa o potinho da refeição instantânea de lado e vira a cadeira na direção do rapaz. Agora estava o encarando com um olhar duvidoso.


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    Mensagem por Persephone Qui Ago 17, 2017 7:13 pm

    A resposta de Eu Se não o convenceu completamente e Shin arqueou uma das sobrancelhas, puxando o ar enquanto enfiava as mãos nos bolsos da calça.

    - Mesmo? Você ficou corada...Olha lá, hein...

    Disse de modo sério, mas por fim sorriu. O que quer que tenha acontecido depois do elixir, já tinha passaod. Eu Se parecia bem, ainda que um pouco corada e tensa, mas quem estava bem ultimamente? Shin suspirou e indicou a loja. Enquanto caminhavam, acabou rindo do comentário dela.

    - Eu pago agora seu café, um modo de recompensar por ontem.

    E ele realmente fez isso. Caso a menina reparasse, a carteira dele estava mais vazia do que o costume, sem os cartões, só o da conta bancária e algumas notas. Pagou pela refeição deles e seguiu até uma bancada de frente para o vidro da loja. Dali eles poderiam ver a movimentação da rua e ficavam de costas para quem estivesse na loja. Felizmente eles também poderiam controlar quem entraria ali e pelo pouco que tinham visto, a loja estava vazia.

    Shin ficou soprando o macarrão dele, mas não o tocava ainda. Ao mesmo tempo em que sentia fome, seu estômago revirava com o assunto. Tomou coragem e perguntou sobre o contato que ela tinha com a própria família. Ele a encarava placidamente e meneou a cabeça.

    - Então nossas famílias são bem parecidas... - Comentou e suspirou. - Também falo com minha mãe todos os dias e, mesmo assim, ela foi incapaz de me contar o que está acontecendo.

    Umedeceu os lábios.

    - Eu Se... - Murmurou o nome dela. - O nosso encontro naquela noite, no hotel Hwarang não foi algo sem querer, do destino. Foi proposital. - A encarou e corou um pouco porque o tema o envergonhava um pouco. - Nossos pais já estão planejando um acordo entre nossas famílias, um acordo político, selado pelo casamento. Nosso casamento.

    Encarou a menina e suspirou.

    - Não sei pelo que me sinto pior, no momento. Você....Você é incrível, mas...Mas eu não quero ser forçado a isso. Eu amo outra pessoa. E isso também é péssimo, porque...se nada do que eu tentar der certo, nós vamos acabar nos casando e eu expus duas pessoas importantes pra mim ao ridículo. - Shin soltou os palitinhos e massageou a têmpora.

    Sim, porque tinha exposto Myeon como a Srtª Beautiful, ao mesmo tempo em que sua "noiva" o viu cheio de carinhos com outra mulher. Duas situações extremamente desconfortáveis e que ele nunca imaginou que fosse passar na sua vida.

    - Saí de casa depois que eu soube. Quer dizer, eu aproveitei o hotel do programa pra ficar aqui por pelo menos dez dias. Mas e quando esse sonho acabar? Eu não sei o que fazer...Eu não sei nem o que você quer fazer...Qual sua opinião sobre isso?

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    Mensagem por Gakky Qui Ago 17, 2017 8:58 pm

    Yuki responde a mãe antes de sair:

    - A Eun-ji, bom a Senhora Bora disse que ela está bem, eu vou saber quando for lá. É uma boa ideia! Tomara que eles colaborem!

    Taegyu cumpriu com o combinado e levou a irmã até o orfanato.  Na frente não parecia ser um edifício assustador, tinha até um jardinzinho. Ainda assim, Yuki sentiu um aperto no coração por sua amiga ter precisado ir para um lugar desses. Pais deviam proteger seus filhos e não ao contrário.

    - Olá! - Yuki faz uma reverência para a senhora que a atendeu - Eu vim visitar uma amiga, a Eun-ji, posso entrar?

    Depois de levarem Yuki até a diretora, ela aproveitou enquanto esperava para contar sua ideia:

    - Senhora diretora, eu posso perguntar uma coisa? Eu e meus amigos tivemos a ideia de fazer uma festa surpresa aqui no orfanato para nossa amiga Eun-ji, isso incluiria também as crianças, achamos que tanto nossa amiga quanto as crianças, iriam gostar de participar de uma festinha. Então, acha que é possível?

    Depois de um tempo, finalmente viu Eun-ji! A ruiva saiu correndo e a abraçou feliz. Yuki também animada, retribuiu o abraço bem animada. As duas foram para um lugar bom de conversar, Eun-ji tinha muito o que contar, Yuki ouvia a tudo pacientemente. Estava feliz por ver que a amiga tinha coisas boas para contar, isso a aliviava de certa forma. A única coisa ruim foi ouvir que a ruiva não participaria do programa.

    - Fico tão feliz que esteja bem - Falou para Eun-ji - Eu admito que eu estava pesquisando sobre leis, eu queria denunciar os seus pais, mas ainda estava pesquisando como seria se acontecesse... Acabou que nem precisei fazer muita coisa. Eu espero que agora você tenha uma boa vida com a Senhora Bora, ela é muito legal. Ou com a família do seu pai, eles devem ser legais também. Nossa a senhora May? Que mundo pequeno!

    Yuki se virou para a amiga depois de escutá-la e disse:

    - Eu não vou desistir de te colocar de volta no programa. Shin, MinSoo, a Chae, e até o Go Mi Nam, estão torcendo por você. Sim eu fui no café e falamos sobre isso, eles querem te ajudar também. Eu não tomei o café de gatinho, tomei um de morango que foi muito bom...

    Yuki cora e sem seguida conta:

    - MinSoo tem sido tão gentil comigo, até me levou para conhecer a irmã dele. Quanto ao programa tudo bem, eu fiquei triste por terem mostrado as plaquinhas do desenho do peixe, mas o MinSoo me animou. Ele é tão inspirador e bom, sempre me acalmo quando falo com ele.

    Ela não tocou no assunto do Dam Eun-ji, não queria preocupar a amiga. Estava também otimista com os ultimos acontecimentos e começava acreditava que coisas boas poderiam vir.

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    Mensagem por shamps Qui Ago 17, 2017 10:07 pm

    -Estou tão feliz por ter vindo.

    - Pesquisando sobre leis? Por quer? D... denunciar minha família? – Eun-Ji não soube o que pensar, não esperava que seus amigos desconfiassem de algo – como você sabia o que acontecia comigo? Eu nunca contei nada... eu nem sabia que aquelas coisas que aconteciam comigo eram erradas... sempre vivi daquele jeito, então para mim apanhar era certo e... bem agora eu sei que era espancada... e agora acho ruim falar disso. Antes eu achava que era amada, hoje sei que não era... deixa para lá... Fico feliz e agradeço sua preocupação comigo, unnie. Sim, agora viverei com ela, até já a chamo de mãe. Ela foi comigo na missa... – ela ficava radiante quando falava de Bora – foi uma surpresa para mim também, ver a senhora May aqui. Ela tinha dito que eu lembrava a vó dela, mas nunca iriamos imaginar nada. Então falei do meu pai e ela foi à minha casa e viu aquela mulher. Acho que ela não gosta da minha genitora. Agora ela quer que eu vá morar com ela. Ela não quer que eu seja adotada pela mamãe.

    Ela ficou muito feliz com empolgação de Yuki em coloca-la no programa, mas isso não dependia só dela.

    - Você me quer mesmo no programa? Mesmo depois do fiasco que eu fui? A senhora May disse que eu tinha que me orgulhar por ter conseguido me apresentar passando mal... acho certo isso, né? Por mim eu voltaria, mas parece que eu tenho que ter um tutor legal, sem isso não posso ficar andando por aí, nem me expor na mídia. Foi o que a diretora disse – ela ficou bem triste ao repetir isso – eu fiquei bem furiosa quando eu soube. Nunca tinha sentido aquilo. Até gritei com as professoras. Foi horrível. Quando a senhora May veio aqui hoje e disse que queria me levar para casa dela, a diretora repetiu essa fala. Hoje é terça e o programa já é na sexta, as coisas teriam que ser resolvidas em dois dias... só um advogado mágico conseguiria isso, se bem que a mamãe disse que hoje ligaram para ela e a audiência foi marcada.

    A ruiva se emocionou ao saber que seus amigos torciam por ela, mas o nome de Dam não estava naquela lista. Ele realmente estava com raiva dela. Ela sorriu um pouco triste, mas continuou.

    - Que bom... que eles estão torcendo por mim... são muito preciosos... e... – ela ficou encantada com as histórias do café que a amiga contava – deve ter sido emocionante. Eu queria ter ido, mas não pude por aquele mesmo motivo... fiquei triste por não ir, mas feliz por vocês, de verdade... que bom que se divertiu. Não consigo imaginar o que seria um café de morango... o D... bom... ao menos vocês comemoraram – e sorriu.

    Enquanto a amiga contava sobre Minsoo, a ruiva via uma cena de romance de livro e vibrava com a notícia.

    - Abençoado seja o namoro de vocês. Minsoo é muito gentil mesmo. Torço por vocês, de verdade. Até conheceu a irmã dele. Que graça. Acho que ele gosta de você... que felicidade! Estou torcendo – soltou a mão da amiga e virou-se para frente, encarando os joelhos ao continuar falando – eu não vou amar nunca mais. Só a Deus. Vi que o amor causa muitas dores e tristezas. De todas as pessoas que torcem por mim, você não falou o nome do Dam Kyu-Hwan shi... – ela suspirou – eu vi ele abraçado com a namorada no estacionamento aquele dia... no dia que era para ter sido perfeito, o dia que ia confessar meu amor... mas foi o dia do nosso adeus... não vou amar nunca mais, só a minha mãe, você e a minha tia – ela voltou a encarar Yuki e segurou na mão dela com firmeza – unnie, não deixe o Minsoo escapar... se ama esse rapaz, faça tudo por ele, nunca o magoe... eu vou rezar por vocês... sejam muito felizes.
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    Mensagem por 2Miaus Sex Ago 18, 2017 8:50 am

    Ela corou ainda mais diante do comentário sério do rapaz. E quando tentou reafirmar que não tinha acontecido nada, ele apenas sorriu. Ela ficou ainda mais encabulada e abaixou a cabeça. Se Min-ki soubesse que ela estava se enrolando assim, iria odiá-la ainda mais.

    Eles foram para a loja e o rapaz pagou os produtos, mesmo a menina dizendo que rachava a conta com ele. De algum modo Eu Se percebia que o menino não estava normal, ele parecia muito sério comparado ao Shin de dias atrás.

    O casal se sentou de frente para a janela e enquanto a menina comia seu macarrão, o rapaz encarava a paisagem do lado de fora.

    Ela o ouvia calada, mas ao ouvir a palavra casamento, Eu Se o olhou com cara de espanto. Quanto mais ele falava, mais ela ficava chocada.

    Não fazia sentido para ela. Achou que o encontro no hotel foi apenas mais um evento social, no qual ela já estava acostumada a ir. Não podia acreditar que sua mãe sabia e concordava com esse tipo de acordo.

    Mas então lembrou das palavras do pai no carro, ele queria que ela encerrasse o intercâmbio. Mas a própria menina disse que faria o que ele quisesse.... Ela tinha selado aquele pacto sem nem ao menos ter conhecimento do peso daquela frase.

    A menina leva a mão a boca ao perceber que o tempo todo estavam sendo manipulado pelos seus pais. Tudo o que Shin dizia parecia absurdo, mas ao mesmo tempo fazia sentido.  

    Quando ele perguntou qual era sua opinião, Eu Se o encarou com os olhos marejados.

    - sasil il su eobsda.

    Não pode ser verdade.


    Mas suas palavras pareciam vazias, nem ela tinha convicção daquilo que falava.

    Eu Se se sentia perdida num turbilhão de emoções. Primeiro porque se sentia traída pelos pais, como eles podiam fazer isso com ela?? Como sua mãe poderia ter traído ela assim??

    Depois a ideia de um casamento forçado era contra tudo que a menina acreditava. Ainda mais agora que ela tinha a chance de se apaixonar e viver sua vida de uma maneira simples e feliz. Teria que abrir mão disso??

    Nesse meio tempo em que ficou perdida em seus pensamentos, Shin podia perceber que a menina tinha um olhar vazio. Suas mãos tremiam levemente e ela nem percebia as lágrimas rolando, pois nem se incomodou de limpar.

    A menina nem tinha condições de falar nada, pois a verdade era chocante demais e a sensação de ter seu mundo despedaçando a fazia ficar paralisada.


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    Mensagem por Persephone Sex Ago 18, 2017 1:01 pm

    Shin ficou um pouco preocupado e angustiado quando viu os olhos marejados de Eu Se após sua indagação. Gostaria de ouvir a opinião dela para poderem pensar em alguma forma de solucionar aquilo. Contudo, a resposta dela indicou que levaria mais tempo do que ele gostaria. Não era para menos, a garota estava em choque com aquela notícia. Apesar de seus esforços de manter o trato social, era um pouco impactante ouvir isso.

    Os ombros dele caíram um pouco e Shin deu alguns instantes para que ela absorvesse aquela ideia. Ficou olhando para o próprio pote cheio de macarrão e sem coragem de tocar nele.

    Voltou os olhos para a frente, vendo as pessoas indo e vindo. Lembrou-se da noite do coquetel, os dois estavam vendo Seul do topo, como se fossem verdadeiros imperadores. Naquele dia, eles tinham comentado sobre as pessoas que sonhavam em alcançar o topo, mas não imaginavam o quão solitário era lá em cima. Agora estavam no chão e, apesar de ainda sozinhos, havia aquela sensação de que juntos, talvez, conseguissem fazer alguma coisa.

    Percebeu que a mão dela começou a tremer e, bom, Shin Hee era um rapaz afetuoso e parecia não se preocupar com o que pensariam a respeito dele. Segurou a mão de Eu Se de modo firme, para que ela parasse de tremer um pouco. Suas mãos estavam um pouco geladas também, mas não demorou para que começassem a trocar de calor. Olhou para ela por um instante e a puxou para perto, deixando que ela apoiasse a cabeça no ombro direito dele. Com o braço esquerdo, pegou um guardanapo e entregou a ela para que secasse as lágrimas - estava sem lenços.

    - Você pode chorar agora, Eu Se. Eu também fiquei em choque, mas, por favor, nãos e entregue. Nós precisamos lutar para continuar em busca do que sonhamos e desejamos pras nossas vidas. - Suspirou e dava tapinhas de leve no braço dela.

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    Mensagem por 2Miaus Sex Ago 18, 2017 3:36 pm

    Spoiler:


    “ Eu posso segurar minha respiração
    Eu posso morder minha língua
    Eu posso ficar acordada por dias
    Se é isso que você precisa
    Ser a sua número um”


    Sua mente foi levada para outros lugares. Se lembrou de todo o tempo em que conviveu com o casamento forçado dos pais. Quantas vezes precisou se segurar para não afrontar o diplomata.  Quantas vezes não quis fugir daquele clima angustiante...mas só não fazia isso por uma pessoa.

    Se lembrou dos esforços de sua mãe em fingir que tudo ia bem, em quantas vezes ela  precisou esconder as lágrimas para não aborrecer a filha com os problemas matrimoniais. Eu Se e sua mãe sempre foram a força uma da outra. Eram os momentos felizes que as duas viviam, que faziam a suportar toda aquela mentira.


    “Eu posso fingir um sorriso
    Posso forçar um riso
    Posso dançar e atuar
    Se é isso o que você procura
    Te dar tudo o que eu sou”

    Quantas vezes a menina e sua mãe atuaram como família perfeita perante o pai e a sociedade. Quantas vezes ela precisou forçar um sorriso, para evitar mostrar seus reais sentimentos.


    “Eu posso fazer isso
    Eu posso fazer isso
    Eu vou passar por isso”

    E teve tantos outros momentos que ela e sua mãe enfrentaram juntas.


    “ Mas eu sou só humana
    E eu sangro quando caio
    Eu sou só humana
    E eu me quebro e me despedaço
    Suas palavras na minha cabeça, facas no meu coração
    Você me iludiu e então desmoronei
    Porque eu sou só humana”

    Eu Se sentiu o rapaz pegar na sua mão, as deles estavam geladas também. Shin ofereceu seu ombro e guardanapos e ela pode chorar e soluçar a vontade.

    Ela acenou a cabeça concordando com o rapaz. E quando finalmente começou a falar os soluços cortava as palavras.

    - uli eommaneun ... nae ... geunyeoga ... naleul baeban haess-eo. eotteohge na hante ileol sugaiss-eo?  eotteohge?

    Minha mãe...ela...ela me traiu... como ela pode fazer isso comigo?? como??


    Ela se agarrou ainda mais em Shin, escondendo seu rosto na blusa do rapaz. Ela não sabia se a relação dele com a mãe eram próxima, mas acreditou que sim, pois ele havia a salvado do incêndio. Então ele deveria sentir-se traído também.


    “ Eu posso ligar
    Ser uma boa máquina
    Posso aguentar o peso de mundos
    Se é isso que você precisa
    Ser seu tudo”

    A menina se afasta fungando e  o olha diretamente, o baque para ele deveria ter sido maior, já que ontem ele estava com a namorada.  Sua voz estava rouca de tanto chorar.

    - ne yeoja chingu, Meyon-shi ...  geunyeoneun nawa na-e daehae anda?

    Sua namorada, Meyon-shi...ela sabe de mim e do noivado?


    Ela se lembra da menina a encarando ontem no café.  A garota se afasta do rapaz e se arruma no banco. Deveria manter distância em respeito a sua namorada e por que ela estava vestido de menino. Eu Se olha ao redor e percebe que estavam numa loja quase vazia.


    “ Eu posso fazer isso
    Eu posso fazer isso
    Eu vou passar por isso”

    Olhar o miojo na bancada era mais fácil do que encarar o rapaz. Agora que estava mais calma ela conseguia falar um pouco mais sobre sua vida e ficava grata que Shin era seu ouvinte.

    - naneun geu sungan-i ol geos-ilaneun geos-eul hangsang algo iss-eossda. .. mullon naneun geugeos-i jigeum-ieossdalaneun geos-eul moleugo iss-eossda. geuligo geugeos-eun dangsin-i anieossjiman ... geudeul-ui gyeolhon saenghwal-eun geuleon sig-eulo 15 nyeon dong-an naneun eomeoniga bulhaenghan salam-ilaneun geos-eul al-assseubnida.

    Eu sempre soube que esse momento chegaria...claro que eu não sabia que era agora. E nem que era você, mas...  O casamento deles foi desse jeito e durante 15 anos eu vi minha mãe ser uma pessoa infeliz.



    “Mas eu sou só humana
    E eu sangro quando caio
    Eu sou só humana
    E eu me despedaço e eu me quebro
    Suas palavras na minha cabeça, facas no meu coração
    Você me constrói e então eu desmorono
    Porque eu sou só humana”

    Seus olhos voltaram a se encher de lágrimas mas ela conseguiu controlar o choro.

    - naneun geuleon gyeolhon-eul wonchi anhneunda. naneun geuwa deo manh-eun sigan-eul bonaego sipda.

    Eu não quero um casamento assim. Eu quero...eu quero ficar mais tempo com ele.



    “ Eu sou só humana
    Eu sou só humana
    Só um pouco humana”

    O rosto do loiro apareceu na sua frente, seu sorriso, o seu jeito brincalhão, a maneira como falava seu nome. Ela queria estar com ele em todos os momentos, mesmo agora quando ele estava bravo com ela e não a queria por perto. Mesmo assim, queria estar do lado do Min-ki.


    “ Posso aguentar muito
    Até ter tido o suficiente”

    Ela olha para Shin e limpa os resquícios das lágrimas.

    - naneun neoleul chingucheoleom joh-ahanda. geuligo naneun neoui guhon-eul mangchigo sipji anh-a. naneun mueos-eul haeyahalji al-anael sigan-i pil-yohabnida.

    Eu gosto de você como um amigo. E não quero prejudicar seu namoro. Só preciso de um tempo para pensar no que fazer.



    “ Porque eu sou só humana
    E eu sangro quando caio
    Eu sou só humana
    E eu me despedaço e eu me quebro
    Suas palavras na minha cabeça, facas no meu coração
    Você me constrói e então eu desmorono
    Porque eu sou só humana”




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    Mensagem por Persephone Sex Ago 18, 2017 5:55 pm

    Shin continuou dando suaves tapinhas no ombro de Eu Se enquanto ela chorava copiosamente. Apesar de achar que era isso mesmo, ele sempre tentava apaziguar a situação. Umedeceu os lábios e disse.

    - Talvez ela ache que está fazendo o melhor. Talvez sua mãe não conheça outro jeito, sabe? Como ela foi direcionada a isso, deve achar que você também um dia terá motivos para concordar com ela... - Fez uma pausa, lembrando-se das palavras de sua mãe. - Quando tiver seus filhos.

    Era meio que a premissa de reservar o amor aos filhos e não acreditar no amor entre homem e mulher. Eu Se acabou se agarrando ainda mais em Shin. Ele levou a mão esquerda até a cabeça dela, dando conforto e apoio, coisa que ele não teve até então. Talvez também estivesse precisando de um colo e se perguntava se Quan Lei ainda tinha um pouco do elixir para o fim daquele dia horrível.

    Sua blusa ficou molhada por conta das lágrimas da garota que se passava por rapaz. Tão molhada a ponto de Shin encará-la por um instante para entender aquele choro todo. Era só por conta da traição dos pais? Soltou a garota quando ela começou a se recompor e ela citou o nome complicado para ele. Na mesma hora, Shin abaixou os olhos e meneou negativamente.

    - Não. Eu soube ontem, pelo meu irmão, mas fui conversar com minha mãe hoje, pra que ela me explicasse direito. - Engoliu em seco. - Também não contei sobre você porque eu prometi que não contaria. Até porque, ela nunca te viu como menina também. - Shin não sabia do banheiro, muito menos que a história dele fora contada em detalhes naquele dia. E que Myeon ouviu tudo. - Ela é filha do Dono da Shine Bright. Confio minha vida dela, mas preferi não falar disso.

    Eu Se pareceu se recompor e Shin também voltou a atenção para seu macarrão. Ao invés de comé-lo, pegou o leite e deu um gole, ainda em silêncio. Ouviu com atenção as palavras dela e não era momento para que desse sua opinião. Corrigiu sua postura e meneava a cabeça, entendendo o que ela queria dizer com tudo aquilo. Porém, quando mencionou que queria ficar com alguém, Shin a encarou melhor. Quando Eu Se o encarou de novo, ainda com resquícios de lágrimas, ele passou a mão pelos olhos dela, secando antes de tomar distancia de novo.

    - Eu também gosto de você, Eu Se-shi, mas com minha amiga. Sei que vamos nos comprometer, que meu namoro já está em risco, assim como seu sonho com o Minki. - Arriscou o nome. - Mas eu não vou parar de lutar. Lutar é tudo o que eu posso fazer, se eu aceitar as imposições, não serei eu. Vamos arranjar um jeito de sair disso. Eles são mais fortes, mas nós temos propósitos maiores.

    Pelo menos não envolve dinheiro. Era algo mais honrado, né?

    - Quanto ao tempo...Você não acha que deveria contar a verdade a ele? Eu sei que pode parecer hipocrita logo eu dizendo isso, se estou omitindo uma informação importante da Myeon, mas eu detesto segredos. Assim como nos sentimos traídos agora, ele também vai se sentir traído por você...e Myeon por mim. Pretendo contar a verdade para ela logo. Pelo menos a parte do casamento, mas acho que você não deveria mais sustentar essa história pra ele, pelo menos.

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    Mensagem por Gakky Sex Ago 18, 2017 8:41 pm

    Sobre as primeiras perguntas de Eun-ji, Yuki respondeu:

    - Pelo que você falava, eu percebi que não era certo. Pais não devem bater nos filhos, só que eu não disse muito antes, porque queria pesquisar e não queria deixar você triste antes da hora. Sobre a May, acho que dá para entender ela, imagina se você descobre que tem uma garota da sua família sofrendo, vai querer ficar com ela. Eu ficaria ao menos. De qualquer forma, mesmo que tenha que ficar com a May, acho que poderá manter amizade com a Senhora Bora, como uma mãe.

    Quando as duas falam do programa, Yuki responde:

    - Você foi bem Eun-ji, eu sou ruim de dança e mesmo assim vou continuar. Você não pode desistir do concurso. Nossa você gritou? Bom, é muita coisa acontecendo, é normal ficar irritada. Vou torcer por vocês, tomara que essa audiência seja rápida. Eu estou otimista, acho que as coisas vão dar certo.

    As duas continuaram conversando, até que de repente a ruiva falou de namoro! Yuki ficou corada e logo tentou se defender:

    - Na-namoro? Não.. Não, somos amigos só. Apenas amigos... É.... Ham? Você acha que ele gostou de mim? Será? - Yuki sorri bem corada - Ele disse que quer me proteger! Imagina! Eu penso nisso o dia todo!

    Então a conversa ficou um pouco triste, Eun-ji dizia que não queria amar mais e tocou no assunto do Dam. Não imaginava que o garoto tinha uma namorada, talvez fosse o mesmo desentendimento que teve com MinSoo, mas não era um assunto que ela queria retomar com Eun-ji. Ficou feliz por perceber que Eun-ji apoiava ela e MinSoo, porém Yuki tinha medo de acreditar que isso seria possível.

    - Ahn, eu não sei se vou conseguir ser namorada dele, nós somos diferentes, o MinSoo tem uma boa família rica, eles nunca vão me aceitar. Mas eu gosto de ser amiga dele pelo menos. Não conte isso para ele, é segredo tá? Sobre o amor, realmente é complicado Eun-ji. O amor pode doer muito, mas ele vale a pena, por isso não podemos desistir. Só temos uma vida, e temos que provar as coisas boas como o amor, mesmo que doa. Temos que tentar encontrar alguém que queira passar a vida com a gente.

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    Mensagem por shamps Sex Ago 18, 2017 9:20 pm

    - Fico muito feliz por saber que vocês se preocupam comigo, muito mesmo - sorriu - eu não queria causar tanto transtorno. Eu entendo o que você diz sobre a tia May, acho que eu também faria isso... a senhora Bora sempre será minha mãe, e se eu ficar com ela, minha tia ainda será minha tia.

    - Ah, unnie, tomara. Também quero que tudo dê certo. Eu tinha pensado em desistir, mas passou rápido esse pensamento, além do mais, eu prometi para o oppa que não desistiria. Só que agora não depende de mim. Um juiz que vai decidir. Estou nas mão de um estranho... só me resta rezar e torcer.

    - É claro que ele gosta de você, igual nos livros... ele querer te proteger é uma prova disso. Fique feliz! Eu estou.

    Eun-Ji não entende a dúvida da amiga sobre Minsoo.

    - Não entendi, unnie. Vocês se gostam, qual é o impedimento? Família rica? Não sei bem qual é a dimensão que família rica quer dizer, mas acho que isso não deve importar. Tá... tá, não vou contar... Por ter só uma vida, vou cantar em cada pedacinho dessa vida... eu já vivi esse amor, já amei o Dam. Agora chega. Alguém que estará comigo para sempre é só Deus! O amor vale a pena para você, que tem um Minsoo shi lindo para amar e ele tem você. É o que me basta, ver vocês felizes. Você e o Minsoo shi, o oppa e a pessoa dos cabelos bonitos e o Shin Hee shi e a senhorita Beautiful. Deus abençoe!
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    Mensagem por 2Miaus Sex Ago 18, 2017 11:38 pm

    Eu Se se sentia amparada por todo o carinho e atenção que Shin estava dando a ela. Mesmo se conhecendo a pouco tempo, ele tinha um instinto protetor com a garota. Quando o assunto girou ao redor da namorada dele. Ela fez uma cara surpresa, por ele ter guardado seu segredo. Mas então ela olhou para baixo e disse com um tom de culpa na voz.

    - naneun-i sin-e daehae mianhajiman, patineun dang-il-e naleul boassda. naneun geunyeoga eoje kapeeseo naleul injeonghaji anh-assdago saeng-gaghanda. waenyahamyeon naega maeu dallassgi ttaemun-ida. Hajiman uli eommaneun ... geunyeoui sago-e daehae iyagileul machigo ... geuligo uli daehwaleul deul-eossseubnida.


    Me desculpe por isso Shin, mas a Meyon me viu naquele dia da festa. Acho que ela não me reconheceu ontem no café, porque eu estava bem diferente. Mas minha mãe...ela acabou me contando sobre seu acidente...e...ela escutou toda nossa conversa.


    Ela o olha realmente arrependida e culpada, esperava que não tivesse prejudicado muito a relação deles. Mas quando o menino foi certeiro em seu palpite sobre o loiro e escuta suas considerações,  ela abaixa a cabeça. Ainda não sabia o que fazer em relação a tudo isso. Se ela contasse para Min-ki a verdade, tinha certeza que ele iria se zangar, mas ele saber  sua mentira de outras pessoas, seria muito pior.

    Sua cabeça começava a doer e ela queria ficar um tempo sozinha para pensar no que fazer.

    saeng-gaghago yaegihagessseubnida. neoneun hotel-eiss-eo ije uliga seololeulboda swibge ​​bol su-iss-eul geos-ida. geuligo mueos-ilado naleul buleul su issseubnida.

    geulim !!


    Eu irei pensar e qualquer coisa nos falamos. Agora que você está no hotel será mais fácil para a gente se ver. E qualquer coisa pode me ligar.

    Figthing!!


    Ela se despede do rapaz com um sorriso ainda triste. Quando chegou na recepção decidiu subir para o quarto, já que não tinha animo e nem cabeça para treinar. Mas quando ela segurou a maçaneta, ela se lembrou do Min-ki dizendo que não a queria por perto. Eu Se mordeu os lábios, não queria ter uma nova crise de choro e sentou no corredor ao lado da porta.

    Ela não sabia o que fazer, chegou a pegar o celular e ver o numero da sua mãe na agenda. Mas não teve coragem de ligar, ouvir da boca dela que todo aquele pesadelo era verdade, seria demais para a menina suportar. Também não tinha coragem de entrar e dizer a verdade para o loiro.

    Tudo que ela queria era desaparecer. Então ela apoia os braços no joelho e esconde o rosto, poderia ao menos chorar sozinha até que aquele aperto no peito passasse.
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    Mensagem por Gakky Sáb Ago 19, 2017 10:46 am

    - Se depender da sua reza, com certeza vai conseguir voltar ao programa, lembra da outra vez que rezou pelo meu irmão? Deu certo, ahh falando nisso, eu descobri que ele trabalhava no mesmo café que o Shin.

    Quando falavam de MinSoo, Yuki não conseguia esconder um sorrisinho bobo no rosto, mas também não esquecia das palavras de sua mãe. Eun-jio estava confusa com isso, então a japonesa explicou:

    - É que famílias ricas não se casam com pessoas de famílias pobres, ainda mais como a minha. Famílias ricas arranjam casamento para seus filhos com outras famílias ricas para poder manter o dinheiro delas ou até aumentar. E também porque eles sabem que pessoas pobres não conhecem os costumes elegantes deles, não vestem roupas caras de marca conhecida... Pode parecer bobo, mas as pessoas são assim. Por isso na escola eu era tão rejeitada, eu não tinha dinheiro para acompanhar elas nos lugares onde queria e nem parar comparar nossos roupas e falar de maquiagens caras. Minha mãe também em alertou sobre isso, ela falou que eu não devo me iludir com o MinSoo, porque ele é rico e eles não me aceitariam como algo a mais.

    Yuki chegou mais perto e continuou:

    - Quando fui na casa dele, eu vi o bairro onde ele mora, é muito elegante, eu fiquei tão envergonhada, aquelas pessoas com certeza sabiam que eu não era de lá. Eles usam roupas de marca e até o jeito de andar deles é diferente. O MinSoo deve esperar encontrar uma namorada elegante e fina, onde possa levá-la nas reuniões de família sem ficar constrangido. Por isso, não acho que eu tenha o MinSoo... No dia do concurso eu vi ele com uma menina, achei que era namorada dele! Deu uma confusão, mas era a irmã dele. Fiquei aliviada, mas eu sei que uma hora ele vai ter uma namorada a altura dele. Enquanto isso, vou aproveitar para ouvir as coisas bonitas que ele fala, são tão inspiradoras.

    Yuki suspira e completa:

    - Você é muito bonita Eun-ji, eu ainda acho que vai encontrar um amor. O Dam devia estar com problemas, ou algo assim... Eu sei que não acredita agora no seu amor, mas eu vou acreditar por você! Foi o meu irmão que me trouxe, eu amei te ver! Espero vê-la no programa de novo. Comigo você sempre terá uma amiga.

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    Mensagem por shamps Sáb Ago 19, 2017 5:33 pm

    - Fico feliz por ele ter conseguido o emprego. Deus sempre é mais! Ah, sério? Junto com o Shin Hee shi? Deve ser um lugar muito bom, não é mesmo? O Shin Hee shi é muito gentil.  E seu irmão me pareceu muito amável. Que sejam muito abençoados!

    - Acho que entendo, unnie. Tem a ver com classes sociais, né? Acho que é essa a palavra que usam nos livros. Tem muito disso nos clássicos que li. No O morro dos ventos uivantes, a Cathy rejeita o amor de Rethcliff para se casar com um rapaz rico. Depois disso a história foi uma sucessão de desgraças. Nenhum personagem foi feliz, nem os filhos deles... é bem triste... Mas pelo que me diz e pelo que vi, o Minsoo shi não parece ser assim. Ele é gentil e não parece se importar. Oras, unnie, você pode aprender esses costumes... Ele pode te ensinar né, e você é muito inteligente, aprende rápido – sorria enquanto falava – o que a marca da roupa tem a ver com você e o Minsoo? Não entendi a relação – ela realmente não compreendia essas nuances da sociedade – nem sabia que roupas tinham marca, tipo manteiga e leite, hahahaha... isso é engraçado – a amiga falou sobre o motivo pelo qual era rejeita e de todos os motivos pelo o qual a ruiva era rejeitada, esse nunca foi mencionado – elas não eram suas amigas por que você não falava de maquiagem? E por que não ia passear com elas? Ué, na minha escola nunca falaram disso para mim, me rejeitavam por outros motivos e eu também não fui à sua casa comemorar e nem no café, mas você ainda é minha amiga – mais uma coisa deixou a menina confusa – isso é complicado. Eu não sei se sou rica ou pobre; minha casa é a mais bonita da rua e uma das mais bonitas do bairro, na igreja sempre falavam que nossa casa tem modelo tradicional e que essas casas são caras, ela tem móveis bonitos e coisas bonitas dentro, mas meu quarto é bem simples em comparação ao resto, mas meu quarto nem fica na parte nobre da casa mesmo, fica na lavanderia. Legal né? Ficava perto das roupas cheirosinhas que eu lavava – ela falava com uma inocência sobre isso, como se fosse a coisa mais natural do mundo, o que para ela era – no quarto da minha genitora tem uma cama enorme de madeira bonita. Ela também se veste com roupas novas e eu com roupas de segunda mão, a que eu usava na sexta nem suportou as cintadas do senhor pai da minha genitora. Engraçado né? A policial na delegacia até me cobriu com o casaco dela, casaco da polícia, hahahah. Eu não tinha dinheiro para pegar o ônibus, eu nem sei mexer com isso. Será que isso é um motivo para o Dam Kyu-Hwan shi não gostar de mim? Será que quando eu for adotada ele vai gostar um pouquinho de mim? Professoras são respeitadas e estilistas... eu não sei... mas a senhora May tava com um vestido igual de moça de revista e um sapato com um salto grande assim, ó!

    Ela fez um esforço para entender o que a amiga falava, porque não conseguia visualizar aquelas coisas de roupas bonitas e caras e com marcas.

    - Eu acho que se o Minsoo shi se importa com essas coisas sem sentido, ele não merece uma garota linda, esperta e gentil como você, mas não me parece ser esse o caso. A única namorada para ele é você, unnie. A irmã dele é boazinha? Você foi à casa dele, que legal. Eu também fiquei feliz quando fui à casa do oppa. Pena que não conheci o Harry.  Você vai ouvir muuuuitas coisas bonitas dele, tenho certeza. Queria ouvir coisas bonitas também, mas acho que quem ouve essas coisas bonitas é a namorada dele... que garota abençoada ela é! Só quero que ela faça o oppa feliz e que faça as comidas gostosas para ele. Eu prometi fazer corn dog e galbijjim. Como vou cumprir essa promessa agora? Estou presa em uma promessa com o oppa, aliás, em algumas... E se a moça bonita do oppa não souber fazer galbijjim e o oppa engasgar? Eu... eu vou ficar muito zangada! – ela faz uma cara de bravinha, inflando as bochechas.

    - Que bom que ele a inspira, unnie. Você já imaginou seu primeiro abraço com ele? – disse empolgada e ansiosa – e o primeiro beijo? Quando vocês casarem vão me convidar né?

    Ela ouve as palavras otimistas de Yuki e sorri.

    - Você acha isso mesmo, unnie? Que vou ter um amor? Alguém que me ame? Eu não queria que as palavras de Hi-Jun se tornassem realidade, que eu vou morrer sozinha e sem viver um grande amor – ela se lembra de algo que disse a Dam – problemas? Ele nunca me falou nada dele, não tinha como eu saber... eu disse a ele que seria amiga acima de qualquer coisa, independente do que ele fizesse, mas acho que ele não confiou em mim... fui muito ruim em não ter ajudado aquele garoto – ela voltou a sorrir – obrigada por acreditar em mim, Yuki unnie. Desejo só coisas boas para você. Não quero que tenha a experiência de ver as costas do seu amor indo embora, como eu vi... foi muito doloroso. Unnie... ele... perguntou por mim? – disse um pouco temerosa.

    - Também fiquei feliz em te ver, minha amiga. Você também pode contar comigo. Mesmo que eu não volte, você pode vir aqui treinar... se quiser, claro... vamos conhecer as crianças? – ela leva Yuki pela mão para conhecer as crianças do lar – eu queria também que você conhecesse o Choi oppa, meu anjo da guarda. Conversar com ele me deixa tão em paz. É maravilhoso.
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    Mensagem por Persephone Sáb Ago 19, 2017 6:48 pm

    - O que?!

    Shin arregalou os olhos sem saber lidar muito bem com aquela informação que Eu Se acabava de jogar em seu colo. Assim como ele a surpreendera com a possível e provável "traição" de sua mãe, a garota também o surpreendia com aquela revelação. Quer dizer que Myeon sabia de seu acidente?! Aquele tempo todo?? Ela sabia que ele era um monstro e...mesmo assim...?

    Voltando àquela fatídica noite, ele retomou a lembrança do olhar de Myeon. Não estava errado em achar que ela olhava diretamente para sua cicatriz...Seu erro foi acreditar que ela tinha nojo dele. Até porque, quando aceitou ser sua namorada e sair com ele, ela já sabia o que ele tinha. Shin estava um pouco bravo por ela não ter dito nada, porém, estava muito mais surpreso, agradecido e...mais apaixonado ainda por ela.

    Abaixou o olhar, soltando o ar pela boca e mordeu o lábio internamente.

    Quando consgeuiu se recompor um pouco, ele deu sua opinião à Eu Se e aquilo pareceu motivá-la e ajudá-la. Sorriu de modo triste quando ela começou a se despedir e a abservou partir. Somente então, ele comeu seu macarrão - que já estava bastante frio - mas agora se sentia aliviado. Tinha alguém com quem compartilhar aquela história, mas também descobriu que Myeon realmente gostava dele por quem era, não só por sua aparência.

    Ao terminar de comer, ele seguiu para o hotel. Antes de subir para seu quarto, daria uma volta para ver quem estava por ali e o que tinha para fazer. Mais tarde ligaria para Myeon e contaria as novidades para Quan Lei e Tommy também.

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    Mensagem por Gakky Sáb Ago 19, 2017 9:23 pm

    - Sim, é sobre classes sociais - Confirmou Yuki - Existe marcas famosas de roupas, uma blusa chega a custar quase o aluguel de uma casa, só por causa da marca famosa.

    Yuki ouve a amiga e fica triste por ela ter sofrido tanto, mas estava aliviada por ela ter saído da casa mais cedo do que pensou que seria. Quando Eun-ji fala de MinSoo, Yuki fica corada, a ruiva pensava muito a frente sobre eles dois, mas Yuki não queria se iludir.  

    - Primeiro abraço? Primeiro beijo? - Repetiu Yuki nervosa - Ash, acho que o MinSoo não faria isso... mas o abraço dele deve ser tão protetor... Casar? Eun-ji, você está pensando a muito a frente! Calma, no final, a família sempre fala mais alto.

    Yuki riu corada das palavras da amiga. Mas sobre o Dam respondeu temerosa:

    - Bom, eu não vi o Dam desde o concurso, então não teve como ele perguntar. Não se preocupe com isso, sei que coisas boas vão acontecer e vou torcer para você encontrar um amor. Outro oppa? Te deixa em paz? Hummm, isso parece bom hein!

    Yuki pisca para Eun-ji e acompanha para conhecer as crianças. Depois que chegar em casa, vai combinar com os amigos da festa surpresa se a diretora deixar. Ela se despede da amiga com um abraço.

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    Mensagem por shamps Sáb Ago 19, 2017 11:39 pm

    - Nossa, que roupa cara! – ela fica bem impressionada com o que a amiga fala sobre as roupas. Era algo que ela não conseguia mensurar – marcas parecem coisas estranhas.

    Sua amiga fica corada com suas palavras, mesmo que ela não tenha entendido o por que.

    - Ora, unnie... casar sim! Penso no amor como algo para a vida toda – ela tinha uma visão romantizada do amor, pois era só o que conhecia pelos livros – amar, namorar, casar e ter filhos... é esse o caminho, certo? V... você não pensa assim? É errado pensar assim? – ela suspira quando a amiga imagina o abraço de seu amado – um abraço protetor... deve ser bom, né unnie... um dia quero ser abraçada assim também – falou de um modo sonhador – hey, unnie, quando o Minsoo te beijar, você me conta como é? Pelos livros não dá para saber... tenho curiosidade de saber como é... – ela fica corada também. Por não ver TV nem nada do gênero, ela não tinha uma visão de como seria um beijo de verdade e as descrições dos livros não ajudavam muito para alguém que nunca tinha visto uma cena assim – nunca vi um beijo, mas deve ser bem romântico, né?

    Então Yuki não tinha visto o Dam, era uma pena. A garota fecha um pouco o semblante sem saber o que dizer.

    - Tudo bem, unnie – falou um pouco triste – eu vou ter uma mãe, é o que importa! O Dam devia estar ocupado... é, é isso... – se ela voltasse para o programa, como seria reencontra-lo? Sentia um frio na barriga e medo ao pensar nisso.

    - Sim, o Choi oppa é gentil e ele tem me ajudado a superar minha dor e a me adaptar a essa nova vida. Ele disse que já morou aqui, por isso sabe pelo que estou passando e sabe as palavras certas para usar. Fico radiante perto dele e conversamos bastante. Acho que ele gosta de conversar e não tenho medo de falar as coisas para ele. Sim, unnie, é muito bom!
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    Mensagem por Luxi Dom Ago 20, 2017 1:42 am

    [_Quarta-feira_]

    O dia de notícias e revelações chegou ao fim.

    Na quarta-feira, o hotel tinha a inusitada presença de Shin Hee, que foi convidado a tomar café da manhã com Quan Lei e as amigas gêmeas dele, que eram sua “companhia de hotel”. O celular do rapaz tinha pedidos da mãe para que não voltasse tarde para casa, mas foram em vão. Naquela manhã, novas mensagens perguntavam se estava bem, onde ele estava e onde tinha passado a noite. Ele tinha que trabalhar também e precisava esclarecer as coisas com Myeon e, talvez, com sua mãe. Só precisava organizar quando faria tudo isso. ((Mas jogamos tranquilamente. Só estou avançando porque as meninas têm cena, mas é bem depois))

    Problemas de relacionamento também pairavam entre Eu Se e Minki, que não estava muito melhor do que no dia anterior. O loiro queria distância, mas ainda assim andava com o grupo, mas ficava quieto e quando a menina não estivesse  vendo, podia ser pego olhando para ela.  A mãe lhe mandou mensagem naquela manhã, mais uma vez como se nada tivesse acontecido, perguntando como estava. A menina podia se ver completamente imersa em uma mentira.

    A mãe de Yuki tinha pedido ajuda para comprar ingredientes no mercadinho. A festa tinha sido aprovada e ela seria realizada no dia em que Eunji saísse do orfanato. A menina tinha experimentado a alegria de ver os rostinhos felizes daquelas crianças ao vê-la e percebeu o quanto o programa era importante. Eles a viam como verdadeiros fãs e nenhum deles parecia preocupado com os xingamentos ou imaginavam que elas se sentiam inseguras. Fazer uma festa feliz por aqueles pequenos também valeria a pena.
    Tudo que precisava fazer agora era esperar um sinal da senhora Bora, o que aconteceu durante a tarde. A mulher ligou, dizendo que a audiência tinha acontecido e que, provavelmente, no dia seguinte poderiam levar a menina para casa.   Assim, a notícia da festa da menina na quinta-feira se espalharia entre os amigos dela.
    - Temo que precisarei de algum tempo para provar que sou mais próxima a ela do que uma parente ligada ao sangue, mas não posso reclamar. Por causa daquela mulher, Eunji poderá sair mais rápido.  

    De fato, o dia de Eunji não poderia ser mais tranquilo, finalmente. A rotina de igreja, Siyang, coral, psicólogo e orfanato foi respeitada e ela tinha muito o que pensar sobre sua futura nova casa, bem como Yue, a menina da foto, que também foi chamada de tia dela.

    [_Quinta-feira_]

    Assim que a notícia foi confirmada, ficou combinado de que uma pequena festa surpresa aconteceria no orfanato de Eunji lá pelo horário de almoço. Era um tipo de comemoração pelo KPOP SHINE também, já que, estando em casa naquela quinta-feira, a menina poderia voltar com todos juntos para a próxima etapa, que aconteceria no dia segunte.

    Era um pouco em cima da hora, mas a mãe de Yuki se ausentou do trabalho durante uma parte do dia para ajudar a filha com os preparativos, depois voltou para casa.
    Eunji ficou fora pela manhã, pois tinha ido à igreja, e quando voltou, foi chamada na diretoria antes de mais nada e pediu que ela fizesse as malas. Isso foi apenas uma desculpa para segurá-la até que Yuki estivesse no refeitório com o restante das crianças e os demais convidados*
    ((* preciso saber se Eu Se e Shin vão. Depois complemento quem estava lá. ))

    Após arrumar as coisas, sugeriram que a menina fosse ao refeitório, isso se já não tivesse notado o barulho que vinha daquele lugar. Ao se aproximar, os pequenos bateram palmas felizes e ela viu amigos ((vou colocar melhor quem estava no próx. Post, mas tem Chae e Minsoo pelo menos) reunidos, e a senhora Bora.(
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    Mensagem por Persephone Dom Ago 20, 2017 12:25 pm

    Até o fim de terça-feira, Shin se deu ao luxo de não entrar em contato com ninguém de sua família ou com Myeon. Precisava ficar um tempo sozinho para pensar no que faria depois de tantas revelações. Quando entrou em contato com o Quan Lei, teve a grata surpresa de saber que seu quarto era o mesmo que o dele. O chinês comentou que tinha estranhado as malas que tinham sido colocadas no lugar de seu antigo companheiro de quarto. Os dois ficaram até tarde conversando, mas Shin não entrou no mérito do porquê estar ali.

    Claramente precisava pensar em seus próximos passos, mas com Quan Lei, preferia falar de coisas mais aprazíveis.

    A quarta-feira foi iniciada com aquela "ilustre" presença. Shin já saiu do quarto usando roupas casuais para seguir até o trabalho. Sorriu para as gêmeas e o quarteto teve um agradável café da manhã. Shin aproveitou para parabenizar as duas por terem conseguido serem as melhores. No fim, estava certo em dizer que Naya era a melhor daquele grupo, mesmo que o coletivo em si fosse muito bom. Felizmente, ele segurou a própria lingua naquela manhã e só desejou sucesso para elas. Comentaram também sobre a próxima etapa e como estavam ansiosos.

    No trabalho, ele teve mais um dia normal. O chefe perceberia que Shin ainda estava com aquela aura infeliz do dia anterior, mas estava se esforçando ao máximo para dar seu melhor. Foi gentil e carinhoso com os fãs; educado e profissional com os clientes. Mas havia algo nele que tinha perdido um pouco o brilho, quase como se a sua grande motivação tivesse se perdido. Ou talvez precisasse renovar o gás.

    Tudo aquilo era verdade. O rapaz estava bastante perdido.

    Só tocou no celular e resolveu responder às mensagens no fim do expediente. O chefe veria que ele saiu do café e seguiu para uma loja de conveniências para comprar ramen e leite. Sentou-se num banco do lado de fora e mandou mensagem para a mãe. Curto e grosso.

    "Estou bem. Não se preocupe."

    Não perguntou como ela estava, se sentia e também não revelou sua localização. Queria ficar em paz, mas era muito difícil encontrar um ponto de equilibrio naquele momento. Meio que tinham quebrado suas pernas e ele precisava lidar com aquele golpe.

    Ao retornar para o hotel, ficou na área comum vendo os treinos. Quan Lei e companhia pareciam sempre dispostos a treinar e animados com tudo. Enquanto isso, ele ficava no canto da sala, com uma perna dobrada e a outra esticada. A mão mexia na aba do boné enquanto a outra ficava girando seu celular. Respirou fundo e começou a ver algumas informações na internet. Parou vendo as fotos recentes de Myeon e sentiu seu coração apertar até quase desaparecer.

    Os últimos dias não tinham sido felizes à toa. Eles foram apenas a calmaria que antecedia a tempestade. Os deuses permitiram que ele experimentassem a felicidade plena, um amor verdadeiro, apenas para brincarem e pisarem em seus sentimentos e arrancarem tudo dele. Shin estava sem chão, mas precisava se basear em seus princípios.

    O que o incomodava mais naquele momento?

    Se tinha uma coisa que ele tinha em mente era que nunca mais obedeceria as ordens de seu pai. Mesmo que isso custasse uma ida sem volta do exército; o fim dos luxos; do dinheiro; perseguição. Agora ele conhecia o seu próprio poder de influência e bastaria ser atiçado o suficiente para começar a mexer com a mente da massa. Sua voz e aparência não eram admiradas apenas pela beleza, mas pela eloquencia também. Contudo, ele sabia que precisava ser cauteloso e que tinha um ponto fraco.

    O que mais o incomodava era saber que a história podia vazar a qualquer momento e que Myeon seria exposta ao ridiculo. Afinal, ele assumiu publicamente que ela era a Srta Beautiful e a pediu em namoro. O que ela ia achar se descobrisse por terceiros? Seria um dano irreparável e mesmo que ele fosse capaz de coisas absurdas para arruinar seu pai depois disso, ele sairia perdendo. Porque teria magoado de modo até mesmo irreparável, a pessoa que amava. A futura mãe de seus filhos, como tinha dito para sua mãe.

    Então, precisava blindá-la.

    Só que para isso...

    Shin fechou os olhos e decidiu se retirar da sala. Ficou andando por aí até se cansar, até que pouco depois das 21:30, enviou a primeira notícia para Myeon.

    "Hey, Beautiful.
    Sinto muito por ter sumido por esses dias, mas estive muito ocupado resolvendo problemas em casa e na vida.
    Precisamos conversar, será que você tem um tempo na sua agenda para amanhã? Posso encontrá-la depois do trabalho e do seu curso?"


    Se ela aceitasse, ele combinaria de encontrá-la no parque das cerejeiras que tinha ali perto do prédio dela. Mesmo que não fosse a época do ano para que elas florescessem, ainda era um lugar agradável. Ainda que a conversa não fosse ser de todo confortável...

    Tão logo ele saísse do trabalho, na quinta feira, iria seguir para lá. Infelizmente, não pode participar da festa para EunJi - agora mais do que nunca precisava manter o proprio emprego - e também tinha uma questão importante para resolver com Myeon. O clima estava longe de uma festa para Shin.

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