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    4º passo - Conceitos

    Gakky
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    Mensagem por Gakky Qui Set 21, 2017 7:54 pm

    Yuki sentia seu coração acelerado e um grande nó apertado na garganta, nunca tinha respondido a ninguém antes. Também nunca alguém tinha ferido tanto seu coração como agora. Mas ela sabia que a pessoa que lhe deu coragem para isso havia sido o filho dessa mulher que agora tentava lhe humilhar. Não havia mais volta, MinSoo tinha tirado suas piores suas preocupações, e se ele mostrava que não havia problema para eles serem amigos, mesmo que ela fosse uma feirante que vendia peixe, então Yuki acreditava nisso, passando por cima até dos conselhos de sua própria mãe.

    Quando a mãe de MinSoo jogou aquele dinheiro nos pés dela, Yuki sentiu nojo de todo aquele dinheiro. Ouviu o que a mulher tinha e seu coração doeu ao ouvir aquelas palavras tão cruéis, e ao ouvir ela dizer sobre o concurso, notou que pelo visto ela sabia muito, com certeza tinha assistido. O que mostrava pelo menos que estava prestando atenção no filho. O que a mãe dele não sabia é que apesar de Yuki se sentir muito humilhada nesse momento por ver aquele dinheiro nos seus pés, essa cena ajudava a Yuki preferir ser feirante para sempre do que alguém que aceitaria algo assim. Agora ela sentia o estomago revirar. "Durante toda minha vida isso sempre me fez falta - Pensava olhando para aquelas notas - E agora que as vejo, só quero sair correndo."

    As lágrimas do cantinhos dos olhos de Yuki haviam secado, ela estava tão chocada que mal conseguia chorar. Deu uns passos para trás para ficar longe daquele dinheiro nojento, a garganta estava seca de nervoso. Ainda com as mãos tremulas, Yuki olhou para a mãe de MinSoo e como não tinha como ser mais humilhada agora, disse com um sorriso orgulhoso:

    - Eu deveria te agradecer, agora eu sei que MinSoo é mais perfeito do que eu pensava... Tudo que ele é, é porque nasceu assim. Foi ele que me fez ter coragem para falar agora, ele consertou tudo que os outros me fizeram de mal, mesmo sendo filho de alguém tão cruel. Seu dinheiro me dá nojo, mesmo que eu não passe nesse concurso, vou ficar feliz só por não ser cruel como você... Se o dinheiro torna uma pessoa assim, eu não o quero. Agora eu sei que nasci no melhor lugar.

    Yuki se virou para ir embora, e depois de dar uns três passos, olhou para trás para último comentário:

    - Por favor, não brigue com o MinSoo por minha causa... Eu acho que-que ele já sofreu suficiente por não ter seu apoio...

    Depois de concluir o que queria dizer, Yuki saiu correndo para longe daquela casa, ainda se sentia muito mal. "Desculpe MinSoo e Nana, eu não pude ficar, acho que estou passando mal... Se ficar mais eu sinto que algo ruim vai acontecer" - Pensava enquanto corria - " Mas eu não vou desistir de vocês, eu só não consigo ficar mais aqui" Enquanto corria, olhava ao redor desorientada, e ao ver aquelas pessoas ricas no caminho, só a fazia se sentir pior e com nojo. "Essas pessoas... Devem achar o mesmo que a mãe dele, que eu sou uma aproveitadora". Yuki vai correr pelo caminho que vinha com MinSoo, tentando se lembrar onde era o ponto de ônibus. Por sorte tinha trazido o dinheiro do irmão. O estranho era que ainda se sentia muito nervosa e com muita sede por causa da boca seca. Queria voltar logo para sua casa e para o seu quarto. Sentia que não estava bem. Ao mesmo tempo pensava que não poderia contar o que aconteceu para sua mãe e nem para o seu irmão, pois sabia que a proibiriam de ver o MinSoo e a Nana se soubessem. Eles teriam até razão, seria uma idiota de voltar a falar com eles depois de toda essa humilhação. Mas para Yuki era muito importante ainda manter contato com eles, só que seria impossível voltar aquela casa.

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    Mensagem por shamps Qui Set 21, 2017 9:27 pm

    - Isso, tia Yue, já sou adolescente. Vamos tia May, confie em  mim, posso ler o diário com segurança - implorou a menina para que sua tia aplacasse sua curiosidade.

    Ela ficou feliz ao se despedir da tia, que era muito amável.

    - Eu também adorei te conhecer, titia. Espero sim falar muito com a senhora. Nem acredito que tenho uma família agora. A tia May vai me ensinar a mexer nessa máquina e vou poder conversar mais com a senhora - ela sorriu com a piscadela da tia, aproveitou a deixa - obrigada, tia Yue... ah, a senhora pode votar no nosso clipe? Poderia pedir para os parentes que não conheço? Isso ajudaria muito minha equipe. Foi um prazer conhece-la, tia. Tchau!

    Ela observava May deixar o note e ir em busca da caixa que guardava as lembranças de seu pai. Não conseguiu disfarçar a ansiedade ao abrir a caixa, sorrindo ao ver a farda, que ela acariciou com suavidade e depois mexeu nas fotos. Mal pode acreditar no que seus olhos viam: o sorriso de sua mãe. Em toda sua vida nunca tinha visto aquele sorriso, um ato que ela sempre sonhou em ver. Parecia um casal feliz. Também era a primeira vez que via uma foto de sua mãe grávida; aquela talvez seria sua primeira foto e talvez fosse a única vez que tinha recebido um afago de sua mãe. Então ela já tinha sido amada por sua mãe em algum momento de sua vida?

    - Minha esperança? - demorou-se nessa foto, contemplando-a por tempo, secando os olhos que insistiam em marejar. Ela não sabia o que pensar a respeito, muitos sentimentos confusos.

    Por fim, lá estava ele, o tão famigerado diário de seu pai. A menina pegou o livro e respirou fundo, sabendo que podia encontrar de tudo lá dentro, boas ou ruins, ela precisava saber. Abriu devagar a capa e começou a folhear, observando os detalhes em cada folha, os queimados e as manchas de água.

    Ela inicia a leitura.
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    Mensagem por 2Miaus Sex Set 22, 2017 10:26 am

    Eu Se aperta as mãos da mãe entre as suas. Não precisavam falar mais nada no carro, já que o sofrimento era mútuo.

    Quando vê a mãe saindo com a mala e olhando triste para a casa, Eu Se a abraça apertado. Sabia que ela estava sofrendo muito mais com essa partida.

    Assim que chegam no hotel a menina olha para os lados deslumbrada. O hotel era enorme e bem movimentado. Ela olha tudo de maneira curiosa e percebe as pessoas no bar, mas sua mãe a chama para subirem para o quarto.

    - Uauuuu... Esse quarto é lindo, mãe.


    Eu Se dá uma olhada animada no quarto e corre para ver a vista da janela.


    - Eu adorei aqui. Mas fica tranquila, irei te ajudar. Já estou procurando emprego.



    Ela vê a mãe se afastar para tomar banho e começa a desfazer sua mochila. Depois também iria tomar um banho para relaxar e mandar mensagem para alguns amigos.


    Mi Nam...

    O jantar foi horrível, percebi que meu pai estava pensando na carreira dele em primeiro lugar.

    Ele foi e sempre será egoísta. Por isso eu e minha mãe estamos num hotel, até acharmos uma casa para nós duas.

    Eu queria muito vê-lo esse fim de semana, quero aproveitar essa minha nova fase de liberdade.

    Até breve



    Depois mandou uma mensagem rápida para Amihan. Queria muito encontrar com eles.


    Oi Amihan, tudo bem? Já acabou as gravações?

    Podemos nos encontrar esse fim de semana? Aconteceram muitas coisas e acabei saindo de casa com a minha mãe. Estamos temporariamente num hotel, mas logo vou arranjar um emprego.

    Você acha uma boa ideia eu trabalhar no mesmo café que o Shin?

    Leve o Bae também, estou com saudades de todos vcs.



    Ela não ousou falar sobre Min-ki. Então depois se preparou para ir dormir. Mesmo que tivesse uma cama sobrando, essa noite ela iria dormir abraçada com a mãe e fala baixinho.


    - Mãe, tudo vai dar certo. Seremos muito felizes juntas.... A partir de hoje prometo que só lhe farei sorrir. Te amo

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    Mensagem por Persephone Sex Set 22, 2017 9:30 pm

    Shin fechou os olhos quando sentiu o corpo de Myeon contra o seu. O abraço foi correspondido na mesma hora e, enquanto a garota abraçava suas costas, ele fazia um gesto protetor, amparando a cabeça dela com a mão esquerda e envolvendo os ombros com o direito. A diferença de altura tinha sido reduzida por conta do salto alto que ela usava.


    Myeon obviamente tinha uma lista considerável de perguntas e argumentos desfavoráveis ao plano de Shin. O rapaz ouvia a todos eles, mas sinceramente preferia se focar no que estava fazendo naquele momento. Ali, com Myeon em seus braços, ele se sentia bem, feliz de verdade. O clipe feito há alguns dias parecia raso, vazio e sem graça quando a verdadeira fonte de sua paixão estava bem ali. Ele acariciava os fios, chegando a bagunçar um pouco enquanto mantinha os olhos fechados.

    - Nunca. - Shin finalmente respondeu às apelações dela.

    Abaixou as mãos, levando até a ponta de seus ombros, bem no ossinho, para afastá-la um pouco e encará-la. Seu rosto ainda estava vermelho por conta do choro e as lágrimas tinham deixados eu caminho até o queixo. Toda aquela imagem de segurança e garoto problema tinha se perdido e ele carregava a mesma expressão do Shin que ela conhecia e amava.

    - Nem ao menos por um segundo... - Ele se aproximou um pouco mais dela. - Pense que um dia eu deixarei de te amar. - A olhou de cima, colando a testa na franjinha dela.

    As mãos subiram, indo até as bochechas, acariciando com o polegar.

    - Amanhã eu discuto com você. Porque hoje... - Aproximou o nariz do dela, roçando. - Hoje eu não quero falar nada.

    E antes que Myeon dissesse alguma coisa, Shin colou os lábios nos dela, iniciando aquele selinho prolongado. Com os olhos fechados, mais uma lagrima solitaria escorreu por seu rosto, mas ela o motivou a transformar aquele selinho no início de um saudoso beijo.

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    Mensagem por Luxi Sáb Set 23, 2017 3:10 pm


    [_Quinta-feira_]

    ♪ Yuki ♪

    Apesar de um pouco confusa, ela conseguiu encontrar o ponto após alguns minutos e quando o ônibus anunciou a partida. Ela pôde ver, pela janela, um rapaz descendo correndo a ladeira para aquela rua. Ele parou no ponto e olhou em volta, encontrando o ônibus dela lhe dando as costas.

    Minsoo abaixou o rosto em derrota, e deixou as mãos caírem ao lado do corpo.

    (Se ela não for doida pra parar o ônibus e essas coisas, é aqui que vai parar o joguinho de quinta, então pode pular pra sexta)

    ♪ Eun-Ji ♪

    O início do diário era tão trivial que qualquer pessoa que o pegasse perderia interesse. Não era o caso de Eunji, que mesmo naqueles assuntos são bobos não tinha conhecimento sobre seu pai. Falava sobre saudade de casa, sobre a sensação de viajar, a beleza do céu comum a todos os locais. Escrevia sobre as irmãs, falava sobre o gênio tempestuoso de Yue, sobre a seriedade e responsabilidade de May, sobre seu senso de obrigação com as duas e o desejo de fazê-las sempre felizes. Era um homem responsável, apegado à família e com uma paixão poética pelo céu e a natureza. May a auxiliaria a ler os trechos mais difíceis.

    ”Foi no campo que eu vi uma beleza diferente das flores.
    Seus olhos refletiam a vida.
    Seu sorriso era o sol”[i]

    Sem especificar objetivamente de quem falava, as próximas cinco páginas descreviam a mulher pelo qual aquele homem estava apaixonado com tantos elogios relacionados à simplicidade e natureza que era difícil associar a imagem a Jeong. Dizia estar treinando hangul, que ela se pôs a ler para ele e a ensinar sobre sua vida tranquila e o fez desejar estar a seu lado.

    [i]”Que essa viagem não termine e se torne a passagem para o lugar que estou procurando”


    Depois falava na decepção que foi o encontro das irmãs com a pessoa amada e como ele não conseguia entender por que dois universos que ele amava não podiam se entender perfeitamente. Disse que aquela moça precisava dele e era a paz que ele buscava. Em outra página, se disse magoado com as duras palavras da família, que nunca imaginou que seria recebido daquela forma e que elas preferiam riscá-lo para sempre do que aceitar aquela mulher.

    “Não posso ficar preso nesta casa para sempre.
    Aquelas que me viram crescer não compreendem o que está dentro de mim.
    Só me resta partir e esquecer a vida que vivi.


    Ele relatou os momentos duros que teve pelo pai da garota, que não aceitava de jeito nenhum o relacionamento. Jeong fugiu de casa e foi viver com ele. No início, as páginas eram recheadas de textos parcialmente queimados que exaltavam a vida a dois e o amor, mas aparentemente em algum momento isso não deu mais certo.

    ”E como uma história que parece uma lenda, sinto que a realidade está chegando por aqui também.”

    Os textos a seguir começaram a ficar mais curtos, revelando uma amargura crescente no homem apaixonado.

    ”Ela me disse boa noite.
    Sabendo que falhei hoje e não consigo dormir por isso.
    Ela me deu um sorriso.
    Sabendo que eu não conseguirei amanhã.
    Ela me machuca e não sabe que eu queria dar tudo para ela.”


    Então uma página bem especial falava sobre a gravidez da mulher. Era a página mais molhada e borrada, mas algumas frases soltas se salvaram.

    “ Ela me trouxe a esperança.
    E este respiro de vida me fez renascer também.
    Nós fizemos o mais belo presente e isso nos fez refletir.
    Para você que não nasceu, eu lhe digo: obrigado.


    Zhen queria dar uma vida confortável e perfeita para Jeong, mas a pressão da fuga, de se virarem sozinhos com uma filha e a saudade de casa foram demais para o orgulho dele. Em determinado momento, fazia-se muito necessário voltar para a casa do pai de Jeong e ele criava muita resistência.

    ”Lá eu não terei um nome. Sou o homem que roubou a filha dele.
    Não posso.
    Sou o homem que roubou a filha dele. E ela quer voltar.
    Não queria estar neste lugar, mas queria estar com ela.
    Não posso voltar para casa, não posso voltar ao meu país.
    Fracassei.


    Desse momento em diante, o diário é pesado e começa a falar sobre o motivo das escolhas, suas consequências, até onde vai o amor por alguém e se existe o amor. Então uma passagem sombria fez May engasgar em lágrimas.

    ”Quando dei por mim, eu estava sobre ela. Ainda sinto as mãos em sua garganta.
    Estou me tornando um monstro.



    Algumas páginas na frente, o homem dava mais sinais de ter agredido Jeong e lamenta por isso, ele conta seu desejo de mudar, mas não consegue.

    ”Esse ópio tomou conta de mim.
    Eu flerto com a morte. Eu ouço o choro delas.
    Eu não mereço estar aqui.”


    Então finalmente elas chegam à última página escrita.

    ”Que Eunji não saiba quem fui
    Que ela não chore também
    É o que peço
    E ainda ouso
    Peço perdão
    Afinal sou fraco.
    Peço perdão
    Pois afinal te amo
    Peço perdão
    Afinal não sonho
    Não culpe
    Nem chore
    Afinal seja feliz”


    Quando terminaram a leitura, May abraçou Eunji e chorou com ela, abrindo o coração pela primeira vez. Já era bem tarde da noite naquela altura, mas o diário pareceu comer todas as horas.

    ♪ Eu Se ♪

    ”Poxa, como é que vocês estão?
    Vou fazer umas pesquisas na internet. Ajudo vocês a achar um lugar.
    Vamos nos ver no fim de semana.


    ”Está tudo pronto. Você ainda não viu? As votações estão abertas e os clipes estão no site.
    Aconteceu alguma coisa? Tem a ver com o programa? Sinto muito…
    Shin parece um cara legal. Acho que lá é legal. Será que alguém vai te reconhecer?
    Também estamos com saudade. Amanhã vamos saber os resultados da etapa. Queremos sair para comemorar. ”


    A noite complicada de Eu Se terminou daquela forma, abraçada ao seu porto seguro, que agora também dependia dela. Quando a primeira mentira caiu, todas as outras começaram a fazê-lo também. Viver em uma redoma era mais confortável, é claro, mas a primeira verdade tinha começado a tornar a vida delas com mais sentido.

    [size=16]♪ Shin ♪

    Myeon não se importou com mais nada. Estava com tanta saudade daquele toque que esqueceu o motivo por ter vindo até ali e mesmo os clipes que viu no computador. A cena seria um pouco estranha para qualquer um que passasse: uma garota de salto superproduzida e um rapaz com traços de rebeldia. Segurou o rosto dele, tendo até mesmo uma lágrima em sincronia com a dele, tamanha era sua emoção em poder tocá-lo novamente. Os dedos dela deslizaram para seus cabelos e aquele beijo se intensificou conforme seus corpos voltaram a se reconhecer, como se fossem necessários um ao outro. Quando precisaram de ar, ela alternou uns selinhos, mas não conseguia afastar-se dele totalmente e essa constatação a fez aninhar-se nele, encostando o rosto ofegante e apertando sua roupa.

    - Senti saudades… - ela afastou-se com alguma dificuldade, mas manteve as mãos segurando-o na camisa. Os olhos dela tinham alguma coisa hipnotizante. Ela respirava torto, naquela tentativa de se conter. Escorregou o olhar para seus lábios e acabou mordendo o próprio. Ofegou um pouco e olhou para baixo, envergonhada, mas depois tentou olhá-lo e dizer alguma coisa, mas era só a respiração estranha que saía. Ela estava em algum tipo de dilema interno. - onde… - precisou ajeitar a voz. - Pra onde você vai agora? - não era exatamente o que queria saber, mas tentou quebrar aquele clima que ela sentia que em breve poderia não teria volta.

    Independente de sua resposta, a menina se aproximou de novo, com um sorriso no rosto.

    - Oppa… de novo…. - riu sozinha e limpou o batom mate com os dedos, olhando-o bem de perto. Acabou inclinando o rosto e fazendo as mãos deslizarem para seu rosto, puxou para mais um selinho longo, sem conseguir se conter. Estava tentando parar por aí, mas era muito difícil, no momento que se afastou de novo, acabou lhe dando mais um selinho, seguindo para o beijo intenso de antes, mas dessa vez, ela acabou o empurrando de leve. Olhando para o chão sem graça. Esfregou os lábios e ajeitou a franja.

    - Acho melhor… a gente ir. Tudo bem? - ela o observou com aqueles olhos grandes, pedindo por algum tipo de consciência que viesse dele, já que ela tinha medo das próprias vontades.

    [_Sexta-feira_]

    Aquele era o grande dia do programa ao vivo que revelaria os resultados para os participantes. O horário marcado era à noite, então teriam um dia relativamente tranquilo para se recuperar de traumas e revelações.

    Pelo menos, a maioria.

    ♪ Yuki ♪


    Minsoo não entrou em contato com ela após aquele terrível encontro com a mãe. Coreanos eram muito apegados à família e talvez isso poderia ter pesado em sua decisão. Mas ele era tão diferente dos demais… será que tinha acontecido mais alguma coisa? Afinal, ele correu atrás dela no ônibus.

    O dia moroso da garota não contribuiria em nada para deixá-la alegre até o horário do programa. No entanto, vários clientes da peixaria passavam para cumprimentá-la e disseram que estavam torcendo por ela. Muitas vezes esses recados tinham sido entregues à mãe, por consideração, mas ao menos um lado de sua vida parecia estar correndo perfeitamente bem.

    Ela viu os pais trabalhando duro e as notinhas suadas que conquistavam de cada cliente, que jamais cobririam os maços que estavam diante de seus pés. Naquele dia em especial, era um tipo de sombra que parecia persegui-la: todos pareciam contar minuciosamente as notas para fazer suas compras.


    [size=16] ♪ Eu Se ♪

    4º passo - Conceitos - Página 16 Park-Hotel-Yeongdeungpo-Seoul-all-day-dining

    Naquele dia, que para ela antes representaria muita ansiedade, mãe e filha acordaram como se estivessem de férias. A mãe não tinha muito o que arrumar no quarto, mas demorou-se na maquiagem, como se quisesse disfarçar para os fofoqueiros do lugar que algo ruim tinha acontecido naquela família.

    As duas foram até a área onde estava sendo servido o café da manhã. Lee Sang fingia que nada tinha acontecido e tratava como se estivessem em casa, perguntando o que a menina gostaria de comer.

    O celular da menina vibrou e Amihan confirmava a saída do dia.
    ”Bae gostou da ideia. Minki fez um grunhido. Acho que ele vai também.
    Nos encontre à noite, depois da exibição do programa.


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    4º passo - Conceitos - Página 16 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por Gakky Sáb Set 23, 2017 11:06 pm

    Yuki entrou desnorteada no ônibus, assim que ele deu a partida e ela viu MinSoo vindo correndo, ficou surpresa, mas não teve reação. Já tinha passado por um choque e só conseguiu ficar parada olhando aquela cena até que ficasse distante o bastante. Durante o trajeto no ônibus, Yuki só conseguia pensar que queria chegar em casa o mais rápido possível.Assim que entrou em casa, ela abraçou sua mãe bem apertado, depois o seu irmão e até o seu padrasto.

    - Te amo okasan! Te amo oppa! Te amo aboji! - Disse para eles enquanto os abraçava.

    Mas depois não quis conversar, preferiu ir deitar cedo e disse que estava cansada. Tentava se manter o mais normal possível, embora se sentisse muito estranha por dentro. Quando conseguir ficar no seu quarto para dormir, Yuki vai esconder a cabeça em baixo do travesseiro e começar a chorar. Era a primeira vez que tinha respondido alguém daquela forma, por isso se sentia muito estranha. Ainda somava-se ao fato de ter sido tratada como alguém tão ruim.

    Nos dias seguintes, esperou por alguma mensagem do MinSoo, mas nenhum veio. Isso a fez ficar confusa e preocupada. Enquanto cuidava da peixaria, tentava ser simpática e sorria para os clientes que cumprimentavam ela. Mas a verdade era que estava pensando muito ainda sobre aquele dia terrível. Olhar para aquela movimentação só a fazia piorar, seus pais dando duro e cada dinheiro que via sendo pego, só lhe doía mais o coração. " Por que ele não me liga? - Se perguntava Yuki em pensamento - A mãe dele o convenceu a se afastar de mim? Ele escolheu a família? Eu sei que família é importante... Mas ele falou que ia me proteger naquele dia... Eu acreditei... MinSoo não voltaria atrás, voltaria?"

    Ela também se lembrava que ele havia corrido atrás do ônibus, deveria querer dizer algo a ela, mas o que seria? Se questionava Yuki. Também tinha medo da mãe dele ter o convencido de que ela era uma aproveitadora mesmo. Tinha se esforçado tanto para responder aquela mulher, que não poderia desistir do MinSoo agora. Ao menos teria que tirar satisfação alguma hora com ele.

    Yuki passa o resto do dia mais quieta que o normal. Estava com nojo agora do dinheiro que tinha visto o dia todo, não tanto quando o que aquela mulher jogou em cima dela. "Por que quanto mais dinheiro se tem, as pessoas ficam mais malvadas?" - Se perguntava Yuki. Ela percebia que era como se fossem planetas diferentes, MinSoo estava morando em um e ela em outro. Depois de chegar em casa e tomar banho, ela foi para o seu quarto e pegou o celular, o programa ainda não tinha começado. Yuki ainda se lembrava das palavras da mãe dele sobre o programa, isso a estava a oprimindo. Seria mesmo tudo uma farsa? Ela só estava sendo usada para fazer um show na televisão, mas não ganharia? Se perguntava desiludida.

    Dessa vez irritou-se e se deixou cair na cama suspirando. Olhou para o celular e para o número de MinSoo. "Por que você não liga? Você disse que ia me proteger? Eu não sou aproveitadora!" Ela suspirou mais um vez, tinha respondido a mãe dele principalmente por causa dele, e agora as coisas estavam assim. Yuki abriu as mensagens e começou a digitar uma nova para MinSoo, queria entender logo isso:

    "MinSoo. Está chateado comigo? Eu nunca quis o seu dinheiro. Por isso não vou aceitar que pague mais nada para mim. Eu nunca respondi alguém antes, desculpe por responder sua mãe, cansei das pessoas me fazerem mal. Não sou um lixo. Ainda podemos ser amigos? Se não quiser eu vou repeitar, só não entenderei"

    Yuki olhou para a mensagem e suspirou, estava suspirando muito. Não sabia se devia mandar isso, estava sendo muito direta. Mas ela não queria ficar sem resposta, logo do MinSoo que tinha dito aquelas coisas bonitas. Ela entregou sua confiança nele. Se ele a abandonasse por causa da família, ela ficaria muito decepcionada. Não porque achava que ele devia ir contra a família, mas porque significaria que ele não tinha sido sincero antes. Yuki fechou os olhos pensando se deveria mandar ou não, colocou o dedinho em cima do botão e apertou. Quando fez isso, imediatamente se arrependeu.

    - Aigoooo, o que eu fiz? O que eu fiz?

    Largou o celular na cama com medo dele. Em seguida o pegou de volta e digitou um sms para ChaeSoo:

    "Chaeee! Socorro! Mandei um sms para o MinSoo perguntando porque ele não me liga. Aconteceu algo muito estranho esses dias. Desculpe falar por mensagem, estou desesperada!"

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    4º passo - Conceitos - Página 16 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por shamps Sáb Set 23, 2017 11:34 pm

    Mesmo sabendo que seriam momentos tensos, Eun-Ji lia as primeiras páginas com emoção e animação, pois seu pai era quase um poeta. Se expressava tão bem e tinha muita paixão em suas palavras. Ele amava tanto o céu, o mesmo céu que ela era tantas vezes proibida de observar, quase nunca o fez. Também amava demais sua família, assim como ela também amava. Ele falava de suas tias com muito carinho, uma séria e a outra agitada.

    - Ele a conheceu no campo... ele gostava do sorriso dela - ainda era difícil para a menina acreditar que a mãe era capaz de sorrir.

    O sofrimento do homem também estava presente lá, como a recusa de suas irmãs e também do pai de Jeong. Que vida sofrida que eles tinham passado.

    - Também queria entender por que tanto ódio dos dois lados... - a voz falhada da menina era mais para si do que para a tia ali ao lado - quanto mal esse ódio fez... era para ter sido um amor tão bonito... - ia folheando devagar.

    Sua lágrimas molharam as letras que falavam quando ele teve que abandonar sua vida e risca-la de vez, como ela mesma tinha feito, só que ela estava deixando uma vida de sofrimento para trás e ele deixou uma vida de felicidades, isso com certeza foi muito mais doloroso.
    Novamente a imagem opressora de seu avô se fazia presente. Que homem monstruoso ele era. O coração da garota se apertava quando o pai revelava as dificuldades do dia a dia deles, como se a esperança tivesse morrido.

    Chegou na parte que o pai falava da chegada de Eun-Ji e a menina alternava seu olhar entre o texto de Zhen e a foto de sua mão grávida, e ela sorria.

    - Obrigada também, appa!

    As coisas só pioravam à medida que lia, seu pai não queria viver com o sogro, sua mãe queria voltar para casa e Zhen nada podia fazer, pois nem para sua casa podia voltar. Ela olhou para May, que estava triste, mas continuou com a leitura. Era muito sofrimento, tanto que gelava a espinha da menina. Zhen foi tomado pela tristeza por sentir-se fracassado e acabou se entregando à violência. Eun-Ji chorava muito agora, era uma verdade chocante para qualquer um.

    - Ópio... é... uma droga, não é? - perguntou com desgosto na voz. Depois disso não disse mais nada e só terminou a leitura.

    Chorou muito abraçada à tia. Tudo podia ter sido tão diferente se eles fossem tolerantes. O erro dos pais só foi se apaixonar? Suas tias e avós não podiam só ter aceitado os dois? E ainda assim eles lutaram por esse amor.

    Eun-Ji foi dormir com todo aquele dissabor, sentindo-se uma peça de uma cadeia de tristeza e violência, que esperava acabar nela. Não conseguia acreditar que o pai se tornou violento e se entregou às bebidas e drogas. E sua mãe tinha seguido o mesmo caminho violento, alimentado pelo avô. Isso ajudava a menina a entender o ódio que sua família sentia dela.
    Sentia-se horrível por ter odiado a mãe, nem que fosse por alguns dias, mesmo que ainda fosse difícil perdoa-la, não queria sentir aquele ódio, que tanto desgraçava sua vida. Com relação ao avô, esse sentimento era pior e mais confuso, a mesma confusão sentia em relação as tias e ao próprio pai.
    O dia já amanhecia quando a menina começou a pegar no sono e só foi acordar perto da hora do almoço.

    - Desculpe tia não ter preparado o almoço - disse ao avistar a tia na cozinha - só consegui pegar no sono pela manhã. Tive uma noite agitada, fiquei remoendo tudo o que li - se aproximou da tia e a abraçou - eles sofreram tanto e também se amaram tanto. Ele me amou, nee - sorria ao segurar o rosto da tia - uma corrente de tristezas e violência que eu espero que tenha chegado ao fim, né titia? Eu fiquei bem chocada com tudo... mas... não sei bem como agir. Acho que só posso sorrir. Eu queria saber o que aconteceu, estava preparada para isso, então está tudo bem, tia May.

    Eun-Ji queria respirar um pouco e tinha tempo até o horário do programa e resolveu ligar para Dam.

    - Alô? Oppa? Sou eu, Eun-Ji! Eu quero te ver - ela deu uma travada tímida ao continuar sua frase, preocupada com a reação dele - nós poderíamos... bem... poderíamos passar um tempo juntos... antes do programa? Quer dizer... se você puder, claro, e se você quiser... eu não quero atrapalhar... você pode me buscar?

    Ela ficava um pouco nervosa ao falar com Dam, mas ela queria conversar com ele. Evitaria falar coisas muito pesadas, mas precisava desabafar e ela confiava nele e se sentia bem ao falar com ele. Depois foi se arrumar e pediu ajuda para sua tia, queria estar perfeita para ele.

    - Titia, titia... a senhora pode me deixar bem bonita? Eu pedi para o oppa me buscar aqui... fiquei muito ansiosa com toda essa história e... só quero respirar um pouco e conversar.

    Depois ela desce para a portaria para esperar o rapaz.
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    Mensagem por 2Miaus Dom Set 24, 2017 10:31 am

    Enquanto sua mãe tomava banho, a menina continua trocando mensagens de texto.

    Obrigado pela ajuda, você sempre foi um excelente amigo. Vamos fazer um passeio bem legal, algo que você goste de fazer ^^


    E respondeu para o Amihan também e ficou surpresa de saber das votações dos clipes. Com tanta coisa que aconteceu, ela se esqueceu completamente da competição.

    Eu não sabia, irei votar em vocês =D

    Não foi nada relacionado ao programa, foi um problema familiar...mas explico melhor depois.
    E você tem razão, não tinha pensado nisso, se os fãs do programa vão lá para ver o Shin é bem capaz de alguém me reconhecer.
    Você tem alguma sugestão de outro emprego?

    Nos falamos no encontro. Boa noite



    Ela entrou no site pelo celular e votou nos clipes do Amihan e Bae, do Min-ki e do Shin e das meninas. Quando foi dormir abraçada a mãe, estava se sentindo leve e feliz.

    Na manhã seguinte a menina acordou muito bem humorada, era como se estivesse de férias com sua mãe e tudo estava sendo perfeito. Ela se arruma para descerem para tomar o café da manha, mas percebeu que a mãe estava se maquiando com muito cuidado.


    -Mãe você está linda, deveria se arrumar sempre assim. Hehe



    Queria incentiva-la nesse novo recomeço. Quando estavam no refeitório que era muito grande e iluminado, a menina escolhe seus pratos favoritos e vai sentar na mesa, quase cantarolando. Então ela recebeu a mensagem do filipino e quase se engasgou com a torrada. Ela iria encontrar os meninos hoje a noite e talvez Min-ki fosse....MIN-KI.

    Ela arregala os olhos e encara sua mãe, sentia seu coração batendo muito rápido.


    - EOMMAAA....

    Meus amigos do programa querem me ver hoje e talvez Min-ki vá também...eles vão me ver como uma garota.



    Eu Se segura na mão da mãe sobre a mesa, seus olhos brilhavam de emoção.


    - O que você acha mãe?? Me ajuda a me arrumar para a noite. Quero ficar muito bonita hehe

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    Mensagem por Persephone Ter Set 26, 2017 4:19 pm

    O rapaz não se preocupou, muito menos se importou, com o que as pessoas que, eventualmente, passavam por ali podiam pensar da cena. Ninguém estava sob sua pele para saber o que ele estava passando, vivendo ou sentindo. Podiam julgar o quanto quisesse que ele não se arrependeria de nada. Os braços continuavam envolvendo Myeon, trazendo-a para mais e mais perto enquanto o ora crescia, ora diminuía. Somente quando o ar começou a faltar para os dois, foi que a separação tornou-se iminente. Encostou a testa na dela, separados pelas franjinhos e logo se encararam.

    - Eu também... - Admitiu o que já havia dito antes.

    Myeon se afastava e Shin suspirava com aquilo. Queria continuar colado a ela. Até porque a forma como ela o encarava o deixava louco! Não conseguia desviar os olhos dos dela e sentia um desejo íntimo crescendo dentro de si. Ele nunca foi descortês ou abusado com a namorada - que nunca foi ex. Mas estava um pouco dificil respeitar limites naquela noite.

    A pergunta dela o pegou de surpresa. Ele sentiu as bochechas esquentarem e acariciou as mãos dela que ainda estavam por cima de sua camisa. Com os dois polegares, ele acariciou os ossinhos que ficavam evidentes com os punhos fechados. A voz dele também saiu baixa, meio envergonhada quando disse.

    - No hotel... - Pigarreou. - Vou para o hotel. Estou "morando" lá enquanto ainda posso..

    Enquanto respondia, ela se aproximava e limpava seus lábios. As mãos dele já iam envolvendo a cintura de Myeon de novo enquanto os dois trocavam mais um longo selinhos. Para quem tentava se conter, Myeon falhava miseravelmente e levava Shin junto. Não era como se ele estivesse reclamando, mas assim ficava muito difícil se controlar ou...partir.

    Quando Myeon o empurrou depois do fim do beijo, ele não deixou que a distancia se formasse. As mãos dele escorregaram da cintura dela até suas mãos, não permitindo que ela se afastassse ou o empurrasse para mais longe. Ele deu apenas meio passo para trás e então a encarou. Aqueles olhos castanhos escuros e que ela tinha a habilidade de hipnotizá-la também.

    - Acha mesmo?

    Se ela esperava que ele tivesse alguma consciência, bom, tinha pensado errado. Porque ela o provocou muito para que ele recuasse agora. Pouco a pouco, ele foi eliminando a distância, a puxando para perto. O rosto dele foi na direção do dela, mas ao invés de beijá-la, ele seguiu o caminho do pescoço. Esfregou a ponta do nariz pela extensão de seu pescoço, um movimento lento e provocante, antes de sussurrar ao pé do ouvido.

    - Fica comigo essa noite...

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    Mensagem por Luxi Ter Set 26, 2017 5:06 pm



    [_Quinta-feira_]

    ♪ Shin ♪

    Myeon não conseguiu responder se achava que deveria ir, porque a verdade é que não queria. Assim que ele se afastou, ela o seguiu com os olhos completamente hipnotizada e os fechou novamente, entreabrindo os lábios pronta para mais um beijo, mas quando sentiu a respiração dele perto de seu pescoço, sentiu a pele arrepiar.  Deu um passo para frente, querendo colar o corpo no dele, e soltou um suspiro.

    - Oppa…- o certo deveria dizer “não” e ir embora, mas suas mãos  o procuraram para um abraço envergonhado. Encostou o rosto nele e após um tempo que poderia representar uma eternidade, balançou a cabeça positivamente e afastou-se, com um olhar encantado e indefeso. Não conseguiu sustentar por muito tempo, dando um sorriso de leve e segurando suas mãos, pedindo para ser conduzida para “casa”.

    Myeon ficou um pouco calada durante o caminho, mas por algum motivo não soltou sua mão em nenhum momento, ficando por perto e até encostando-se nele, parecendo uma gatinha ronronante que precisava de carinho.

    Quando chegaram no hotel, ela praticamente tentou se esconder atrás dele, mas o entra e sai de pessoas era comum ali. No quarto, Quan Lei estava sem camisa jogado na cama assistindo besteiras na televisão, quando os dois surgiram.  Ele levantou imediatamente, botou as mãos pro alto e disse:

    - Não sei de nada, não vi nada. Estou e sempre estive na academia. - cobriu os olhos e saiu, capturando uma camisa antes de sair.

    Myeon se curvou envergonhada, mas a forma como o chines fez para tentar não constranger ninguém foi até que efetiva. Ela olhou em volta, colocando mechas para trás da orelha e pediu licença para estar ali, mas estava obviamente muito desconfortável em pé, com medo de tocar nas coisas. Era o momento de repensar naquilo, mas quando virou para olhar o namorado, era difícil permanecer assim. Acabou soltando um suspiro, com receio, mas o olhava de forma magnética, esperando que ele chegasse perto ou lhe pedisse algum tipo de permissão.

    [_Sexta-feira_]

    ♪ Yuki ♪

    A resposta de Chae Soo veio rápido e empolgada como sempre:

    “Vocês estão namorando?? Heheh
    Yuki, o que aconteceu? Já sei, vou passar aí com a minha mãe e a gente vai junto para o programa.“

    A angústia de Yuki não foi amansada até que a amiga chegasse. Minsoo não tinha dado mais respostas. De qualquer forma, Yuki precisava se aprontar para irem ao estúdio de sempre para participarem do programa ao vivo.

    A mãe de Chae as levou para perto das imediações do prédio e a garota a agradeceu, evitando conversar sobre intimidades no carro, limitando-se a suas expectativas sobre o programa e como tinham sido as gravações de seu grupo.

    - Uau, me conta! E então? Aquele clipe foi real? Vocês se beijaram? Nossa, tanta coisa aconteceu e eu queria tanto estar no grupo de vocês! O que foi que aconteceu?  Por acaso vocês já brigaram? Ainda bem que aquela menina da outra vez era só uma irmã, né? Ou ele estava mentindo??? Conte tuuuudo.

    Nesse momento ela recebe uma mensagem de Minsoo, com a resposta mais simples possível:
    “Me desculpe.”

    ♪ Eun-Ji ♪

    May estava um tanto avoada naquele dia. Olhava para Eunji com alguma tristeza, sabendo de sua culpa naquela história. Ela a abraçou de volta e lhe deu um beijo na testa.

    - A partir de agora, tudo será diferente. Você é a filha dele… e eu sinto que se eu cuidar de você, então estarei retribuindo e recuperando tudo aquilo que não fiz. Obrigada por não sentir raiva de mim.

    - Eunji… Aconteceu alguma coisa?....  Tudo bem, vou te buscar. Pode me passar o endereço? …. OK, vou chegar em meia hora.

    Tempo necessário para que fosse bem arrumada pela tia. Dessa vez a mulher perguntou se ela gostava de cada uma das coisas  que tentou usar nela como maquiagem ou roupas.

    - Você gostou da roupa que eu fiz para o seu clipe? - quis saber finalmente.

    Não demorou muito e a conhecida moto, com o capacete lilás, apareceu lá embaixo. Dam deu uma bela olhada na menina para entender qual era seu estado de espírito, ajeitando o capacete nela.

    Sem perguntar onde ela gostaria de ir, saíram no passeio de moto. O vento e a liberdade já conhecidos poderiam dar outro tipo de sensação em Eunji.

    Ele dirigiu até um palácio turístico. Pelo menos podiam aproveitar algum tempo juntos e ele ainda aproveitava para levá-la em um lugar bonito.

    4º passo - Conceitos - Página 16 GetImage?srvcId=MEDIA&parentSn=15393&fileTy=MEDIA&fileNo=1&thumbTy=L

    - Consegui trazê-la em um lugar bonito dessa vez? - sorriu meio sem jeito. - Vamos dar uma volta lá dentro e você pode me contar por que está com essa essa expressão desanimada. Desceu da moto e a levou para passear.

    ♪ Eu Se ♪

    - Você tem certeza, querida? Não terá nenhum problema com isso? - a mãe entendia pouco de televisão para opinar aquilo, mas de qualquer forma, o diretor da empresa de fato tinha pedido que ela mudasse de aparência, então talvez estivesse fazendo certo. - Mas claro, vou agendar uma hora no salão do hotel e trazer um vestido bonito para você enquanto isso. É aquele garoto que você gosta que irá de te ver? - estava mais amistosa naquele assunto pela primeira vez, numa tentativa de se reaproximar da filha.

    O salão do lugar não estava muito movimentado, mas ela reconheceu uma das hospedes, a mulher que tinha visto tomando vinho quando chegaram. Ela também estava fazendo um tratamento no cabelo e era toda sorrisos para os funcionários, contando sobre as últimas viagens que tinha feito com seu namorado.

    - Ganhei este anel maravilhoso dele na semana passada - ela exibia enquanto fazia as unhas.

    Aquele universo pareceu um mundo diferente para Eu Se, talvez verdadeiramente pela primeira vez. Das outras, ainda estava apenas usando uma máscara, mas agora era como se Go Mi Nam tivesse incorporado nela. Aquela jovem deveria ter seus 25 anos, mas andava como uma grande mulher poderosa, pagando com seu cartão preto brilhante.

    Quando foi embora, Eu Se começou a ganhar atenção, mas os funcionários comentavam sobre a moça de forma não tão amistosa assim, pois seus pagamentos começaram a ser no crédito. O mundo dos ricos era simples assim.

    O programa seria exibido ao vivo no mesmo local de sempre. Apesar de não terem uma platéia liberada, com certeza haveriam aglomerados de fãs com plaquinhas esperando por eles. Seria ousada a esse ponto? Era uma escolha que precisaria fazer.

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    4º passo - Conceitos - Página 16 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por shamps Ter Set 26, 2017 11:11 pm

    Com um abraço apertado, Eun-Ji tentou confortar a tia da melhor maneira que pode.

    - Tudo bem, titia. Eu não fiquei com raiva não. Foi difícil de acreditar, é verdade, mas talvez essa seja a minha missão, acabar com esse ciclo de violência. Se bem que eu já bati numa garota na escola - e fez uma cara amuada - mas eu estava me defendendo. Tia, confesso que estou confusa com essa história, mas raiva eu não sinto não. Meu pai tinha esperança naquelas palavras também, quero fazer jus à essa esperança. É um recomeço para nós.

    Depois que ligou para Dam, ela rapidamente tenta tranquilizar o rapaz, dessa vez ela não estava em risco.

    - Eu estou bem, oppa! Eu só quero te ver, saber como você está e te contar algumas coisas. Desculpe se passei uma impressão errada - ela passou o endereço e foi se arrumar.

    Ela ficou feliz pelo zelo da tia ao arruma-la, assim como Bora, foi cuidadosa e atenciosa.

    - Eu adorei o vestido. Muito gracioso, me senti uma princesa. A senhora acha que eu fiquei bem com ele? Tia... - um pouco timidamente ela começa - eu estive pensando... a senhora acha que é possível fazer algo pelas minhas costas? Esses cremes e maquiagens que usa em mim não conseguem cobrir essa... marca? Eu... eu contei sobre isso para uma pessoa... - ela olhou para tia confirmando.

    Antes de descer, ela pegou um bombom da bombonière e levou para Dam. Ao vê-lo chegar, ela corre até ele com um imenso sorriso no rosto.

    - Dam Kyu-Hwan oppa! Tudo bem? Desculpe preocupa-lo... ah, eu tenho uma coisa para você - e ofereceu o bombom para ele - chocolate... isso é muito gostoso, você sabia? A tia May disse para eu não comer demais porque posso passar mal.

    Ela subiu na moto, com a ajuda dele, e dessa vez o abraçou sem medo, bem contente por estar ali. Dessa vez não era uma carona ou uma ida ao hospital, estavam em um passeio de verdade e isso era muito empolgante para ela. Ficaria feliz com qualquer lugar que ele a levasse. Observava o movimento rápido das coisas que  passavam por ela, principalmente quando paravam nos sinais.
    Ela olhou com admiração para o palácio, igual ao que via nos livros de história e a resposta à pergunta de Dam foi um amável sorriso.

    - Uau, oppa! Eu nunca estive num lugar desses...é lindo, com certeza. V... você vai me levar lá dentro? Incrível! - ela desceu da moto e o observou enquanto ele ajeitava as coisas na moto - não estou desanimada, só um pouco confusa, mas vou te contar sim. Confio em você.

    Caminharam pelo lugar, tudo sendo novidade para ela, cada nova descoberta vinha acompanhada de uma, não, de várias perguntas. Quando fizeram uma parada, a moça começou a falar.

    - Viu o clipe ontem, oppa? O final foi a mocinha com o bad boy - falava animada - eu e você... as meninas te acham bad boy... você é bad boy? Aliás, o que é um bad boy? - falava com inocência - a tia May está me ensinando a mexer no not... "notibuki" e mandei uma mensagens para os RH. Eles ficaram felizes, eles são tão gentis e colocaram um monte de foto minha, tudo do video... impressionante... mas o mais legal é que eles também tinham imagens de nós, do clipe. Fiquei muito emocionada com aquelas imagens e a titia me ensinou a guardar aquelas fotos no "noutebooki". Agora posso ver aquelas fotos quando eu tiver saudades suas.

    Ela parou sua narração para olhar o rapaz e ter certeza de que realmente estava vivendo aquele momento, inclinava a cabeça com graça.

    - São muitas coisas para contar. Eu conheci minha outra tia, a tia Yue. A tia May ligou a telinha do nou... do notebook e a tia Yue apareceu lá, que nem um telefone, só que com o rosto aparecendo... e ela tava lá na China... e ela falava em chinês, muito rápido, mas a tia May traduzia tudo. Oppa, você não vai acreditar, mas ela é linda... essa família Wong é muito bonita mesmo... e ela gostou do meu cabelo. Disse que eu lembrava minha bisavó. Dam oppa, ela gostou de me conhecer - Eun-Ji estava muito empolgada e comovida, falando com entusiasmo - ela pediu para a tia May me ensinar chinês, hahaha. Ela me falou um monte de coisas, até sobre meu pai e minha mãe - aí ela começava a esmorecer um pouco - elas não gostavam da minha mãe, falaram que ela era possessiva e ciumenta e que ela também não gostava das minhas tias. A tia May me mostrou uma caixa com coisas do meu pai. Ela pegou na minha antiga casa... naquela semana que eu machuquei os joelhos, eu ia procurar por algo, mas não tive oportunidade - ela tirou da bolsinha uma foto e mostrou para Dam - ela sorria... nunca vi aquela mulher sorrir na vida. Nunca! Tinha uma farda dele também... o principal é o diário dele - ela exibiu um sorriso cansado - ele era um poeta, oppa... escrevia bem, dizia coisas bonitas... era muito responsável e amava as irmãs. Ele amou muito a Jeong, reforçou várias vezes isso nos textos. Ele contou como ficou triste pela família dele não gostar da minha mãe, ele brigou com elas por causa disso, foi quando ele veio morar no interior da Coreia. Então ele se deparou com o meu avô. Bom, você sabe... ele é bem difícil... - ficou envergonhada ao falar de Ji-Hun - e ela fugiu para se casarem. Parece que tiverem algumas dificuldades, não sei ao certo.

    Ela voltou a olhar para o rapaz e sorriu outra vez.

    - Eles estavam felizes com a gravidez da Jeong... acho que... fui amada pela minha mãe, pelo menos enquanto estive no ventre dela. Depois... - ela evitou chorar, mas não conseguiu falar mais nada. Demorou um pouco para voltar a falar - depois a história fica muito triste, oppa... - ela continuou - minha mãe quis voltar a morar com meu avô e meu pai ficou triste e toda a esperança que ele sentia com a minha chegada se foi... e ele... - ela começou a chorar - ele... se perdeu... ópio... e ele começou a agredir a minha mãe... ele ficava mal com isso... ele pediu para que eu nunca soubesse disso... mas agora eu sei...

    Ela se afastou um pouco, contemplando o nada, sem saber o que fazer.

    - No dia que saí de casa, minha mãe disse que me odiava porque eu lembrava a família dele, meu cabelo... tudo... eu lembrava ele. Ela disse que eu era preguiçosa, conformada, estúpida, por eu ser complacente como ele era, ela odiava meu sorriso, disse que odiava ele por ser assim e por ter morrido, deixando ela sozinha comigo. Odiava que meu pai era xingado e nada fazia... ela disse isso e muito mais...  Naq... naquele dia, eu estava tão devastada que só queria um abraço de mãe e... e fui até ela e ela me afastou, me xingou e disse que eu estava debochando dela... então eu fiquei muito triste e a questionei porque tanto ódio contra mim... eu não passo de uma lembrança ruim para ela e ela descontava sua raiva em mim... e meu avô também...

    - Eu não sei o que fazer, oppa... eles podiam ter vivido m grande amor, mas a intolerância de ambos os lados impediu isso... por que?

    Ela ficou com vergonha de encarar o rapaz.
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    4º passo - Conceitos - Página 16 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por Gakky Qua Set 27, 2017 11:03 am

    Quando Yuki finalmente ficou sozinha com a Chae, Yuki negou as afirmações da amiga imediatamente, tinha o olhar preocupado:

    - Não Chae... Somos só amigos, eu acho... Porque nem amigos eu sei se somos mais... Ela era irmã dele mesmo, mas o que aconteceu eu não contei para mais ninguém, você precisa prometer que não vai contar para ninguém. Nem meus pais sabem disso, é algo bem grave...

    Yuki já iria contar para amiga até que recebe uma mensagem de MinSoo, seu coração aperta com medo de ler:

    - Aigo, ele me respondeu... Estou nervosa...
    - Disse para Chae.

    Em seguida ela abriu o e-mail e ao ler aquelas simples palavras, Yuki ficou confusa e triste ao mesmo tempo. Não conseguia entender nada. Será que ele estava pedindo desculpas porque ia se afastar? Por que não cumpriria com o que disse?

    Se Chae prometer que não vai contar, Yuki vai contar tudo para ela. Desde quando MinSoo prometeu que a protegeria e até os seus pais. Vai dizer de como foi legal, mas que não teve beijo e coisas desse tipo e no final vai contar o que a mãe do MinSoo fez, como ela a respondeu e também o detalhe dele correndo atrás do ônibus.

    - E foi assim Chae... Horrível... Só de lembrar me dá uma sensação estranha... Se meus pais souberem vai ser pior, eles vão ficar muito zangados e o oppa pode até bater no MinSoo. Eu mereço ChaeSoo ser tratada assim? Fui honesta a minha vida toda, tentei ser gentil com todos, e o que eles me fazem... Só me fazem mal. O Tae me abandonou, os colegas da escola me tratavam como se eu fosse um lixo... Eu nunca bati em ninguém e nem xinguei. Por que eu mereço ser tratada como alguém que faz essas coisas? Eu não entendo... A vida é tão injusta.

    Ela suspira com os olhos marejados, mas não chega a chorar, em seguida continua:

    - Agora ele manda sms pedindo desculpas com apenas duas palavras... Acho que ele vai se afastar de mim... No final foi como minha mãe disse, pessoas assim não ficam com gente como eu. Eu achei que conhecia o MinSoo, ele parecia tão perfeito... Ele disse que eu era fofa e fez eu me sentir importante. Mas agora eu sinto que não o conheço... Acho que no final a vida é diferente dos shoujos... E sobre o que a mãe dele disse do concurso... Eu também estou sendo iludida? Eu não sei... Talvez eu deva aceitar o meu destino, vou me preparar para o pior. Eu ainda tenho a minha família né? Pelo menos eu sei que eles não vão me abandonar. Eu vou decidir não falar mais com o MinSoo, só se ele vier, mas acho difícil... Ele acabou de pedir desculpas, deve ser porque não pode mais falar comigo. E a Nana irmã dele, que era tão legal... No fim, talvez até ela não queira mais me ver. Devem todos estar achando que eu sou uma aproveitadora... Me sinto aqueles mocinhos de dorama que são presos injustamente, é muito ruim ser acusada de algo que você não fez.

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    4º passo - Conceitos - Página 16 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por 2Miaus Qua Set 27, 2017 2:36 pm

    A menina estava radiando felicidade, estava tendo dias tranquilos no hotel, aproveitando só a companhia da mãe e para completar iria ver os meninos do concurso.


    Eu Se abre um sorriso genuíno e brilhante quando a mãe diz que iria marcar o salão e começou a perguntar sobre o Min-ki.

    - Sim, bom eu acho que ele vai. Não tenho certeza, mas... Quero estar bonita e feminina, vai ser a primeira vez que Bae e Amihan, vão me ver de vestido.


    Ela responde a mensagem de Amihan prontamente.


    Oi Amihan, Estou muito feliz.

    Me avise onde vocês vão se encontrar depois da apresentação. Aí fico esperando lá no local, ok?



    Sua mãe conseguiu marcar um horário no salão de beleza do hotel. E enquanto ela se arrumava, escutava a conversa da moça do bar que aparentemente tinha ficado noiva.  Depois que ela e seu cartão ilimitado foi embora. A atenção voltou-se para a garota.


    Eu Se fez uma hidratação e alongamentos no cabelos, fez as unhas e uma maquiagem leve. Estava realmente muito mais bonita do que quando chegou, mas ao passar o cartão de crédito da mãe, pediu para parcelar em algumas vezes. O que obviamente incomodou as funcionárias.


    Um pouco constrangida e corando levemente ela faz uma reverência ao pegar o cartão de volta e sai do salão. Ela não sabia como era esse sentimento, pois nunca precisou economizar em nada antes.

    Quando chegou no hotel, ela optou por um vestido estampado de verão. Era simples, mas feminino.

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    Ela aguardaria a mensagem de Amihan e iria se encontrar com eles no local indicado.


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    Mensagem por Luxi Seg Out 02, 2017 9:14 am



    [_Sexta-feira_]

    ♪ Yuki ♪

    Chae fez várias caretas ao ouvir o relato de Yuki, ficando de indignada a impressionada, até biquinhos engraçados. Prometeu que aquele assunto ficaria entre elas, mas também estava muito impressionada.

    - Eu nunca imaginaria a mãe do Minsoo assim… uau. Olha, Yuki, não podemos deixar essa gente pisar em nós! Sabe, muitos falam que eu tenho que emagrecer e me tratam diferente por causa disso. Eu entendo como é ser desprezado por causa de uma coisa que você simplesmente não tem como controlar. Eu nasci com essas bochechinhas e pra falar a verdade, eu prefiro isso do que as meninas passando mal no banheiro e controlando tudo que comem. Você está certa. Se Minsoo quiser parar de falar com você por causa disso, então eu também vou parar de falar com ele!!! No meu grupo, eu ouvi dizer que o Tae estava fazendo tudo no programa segundo as orientações de um empresário… da Peach! Você sabia disso? Ele assinou um contrato quando começou a namorar com ela. As meninas só falam disso agora. Tá vendo? A carreira falou mais alto e ele resolveu largar a amizade em nome de dinheiro… Nós não somos assim! Acho que o Minsoo gostou de você pelo que você é. E se não for isso, não aceite! Quando ele aparecer, acho bom vocês terem uma bela conversa decisiva! Eu vi isso em um dorama uma vez. A mocinha tem que dar um ultimato: gosta de mim ou não? HÁ. Bem, acho que não é nosso estilo. Mas eu não acho que ele vai virar um bobão do nada. A viagem de vocês não foi boa? Duvido que ele mude tanto… quer dizer, as pessoas são um pouco assim, mas não acho que combine com ele… conversem!

    Chae Soo quis conversar um pouco sobre suas experiências no clipe. Tinha acabado sabendo fofocas sobre Peach, já que as garotas estavam, no caso a gêmea Dayoung, nervosas com as escolhas da atriz. Em seguida, sentiram o fluxo de pessoas aumentando. Estava na hora de começar o programa.

    ♪ Eun-Ji ♪

    Dam Kyu Hwan ouviu os lamento de Eunji com muita paciência, sem dizer nada a respeito, deixando que ela tivesse tempo para desabafar à vontade e deixou que as perguntas retóricas e as que não tinha resposta ficassem no ar, demonstrando solidariedade e compreensão.Ele a puxou para perto, para que chorasse, se quisesse, e olhava para cima por vezes, refletindo a respeito, tomando aquela história para si. Ao final, fez um cafuné em seus cabelos.

    - Você teve um passado difícil. Seus pais já foram jovens como eu e você. Cometeram erros. Como eu e você. Não temos como saber como seria se pudéssemos mudar o que já se foi. Acho que o que podemos concluir de tudo isso é que devemos seguir nossos caminhos pensando sempre no que nós podemos fazer de melhor…. E nunca dar as costas para o que sonhamos de verdade. - ofereceu a mão. - Não se sinta culpada pelo que já foi. Você não sabia de nada disso. Apenas olhe para o amanhã. Eu… estive tentando fazer isso desde que te conheci.

    Dam a levou para caminhar em volta do castelo até que começou a escurecer e o local estava prestes a fechar. Ele a levou até a moto, colocou o capacete em sua cabeça e partiram de volta ao programa.

    ♪ Eu Se ♪


    Amihan disse que os garotos ainda estavam pensando onde se encontrariam, mas que enviaria logo o endereço para ela. Minki teria uma surpresa, pois segundo o amigo, não sabia que estava prestes a encontrar o ‘rapaz’.

    Eu Se estava pronta para sair, elogiada pela mãe, que agora tentava ser sua amiga e reconquistar a confiança. A menina desceu no saguão, mas teve que parar ao notar o pai cruzando seu caminho, um tanto distraído. Ele não a tinha visto, mas foi em direção ao bar que ela tinha visto quando ali chegara. Ali a mulher que tinha visto no dia anterior e também no salão, estava no mesmo local, aguardando uma pessoa. Talvez grande seria sua surpresa quando notasse que ela se levantou ao ver o senhor Hyun, mas em vez de cumprimentá-lo curvando-se, suas mãos foram educadas até seus ombros e ela lhe deu um selinho. O pai de Eu Se, longe de estar intimidado, colocou uma mão em sua cintura e um sorriso formou em seus lábios.

    Após a primeira mentira revelada, todas as outras começaram a cair.




    Off:
    Não vou mais responder essa cena. Só o último turno do Shin mesmo.
    No caso da Eu Se, vou continuar no próximo capítulo.
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