(Aventura Capítulo 1 Finalmente temos um lar) [!ON!]

Muriort fica um pouco surpreso ao ver João saindo de lá acompanhado pela velha, mas não revela o espanto. E, mal pode disfarçar o incômodo que está sentindo com a presença da velha, sua aparência lhe lembra muito a sua antiga "tragédia", e o rapaz, alem disso, após o trauma, tornou-se desconfiado de quase tudo, sempre assume o pior nas pessoas ... Então, quando a velha vem estendendo sua mão alegremente, ele se mantem com as mãos abaixadas, carrancudo, e questiona quando ela vem chegando.

— Quem é essa Kilvim? Achei que ia só falar com o sábio ...

E permanece calado, sem responder a velha, e afasta-se caso ela tente pegar em sua mão "forçadamente".

O olhar de Muriort para a velha é cínico, não se importando em ser rude com ela, como se falasse com a própria bruxa que lhe amaldiçoou.

— Como assim companheiro de jornada? Que estória é essa Kilvim? O que aconteceu lá dentro?

Cruza os braços e fica olhando para a velha, esperando que ela aja com hostilidade a qualquer momento, preparado caso aconteça.

No caminho, Muriort responde o cochicho de João apenas com um — Vejamos o que vai dizer quando chegarmos em casa.

Depois, no orfanato, após João se trocar e pedir para sentarem, o homem de longos cabelos prateados acomoda-se, e abre a conversa curioso.

— Ok. Vá em frente, o que aconteceu por lá afinal? E que estória é essa de matar bruxas?

Seus olhos estão fixos na idosa, embora João tenha mencionado que ela está ali para ajudar, Muriort ainda não sabe o que esperar dela, depois do que aconteceu em sua vida, está sempre preparado para o pior.