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    Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado

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    Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado - Página 4 Empty Re: Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado

    Mensagem por GodsCorpse Dom Jan 10, 2021 6:19 pm


        
            
            
        

                

                
    Franco está trajando uma blusa branca de linho e um kevlar, calças e botas escuras.
                    

    Ficha


                    
    • Vitalidade: / / / ☒ ☐ ☐ ☐ ☐
    • Essência Atual: 8/10.

                

            

                

    "De novo sobre o tio", pensou Franco um segundo. Grandes merda, não ia mudar em nada. Era o que ficava se dizendo. - Vai a merda. Vamo ter que dar conta e é isso. Se acha que o maneta ia ser melhor, pula do trem e vai para casa. Vou até o fim disso de qualquer forma. - dizia sem encarar ela. Eros e Thanatos sussurravam em sua mente e pensar em morrer era irmão de pensar em foder com aquelas tetinhas a solta. Cuidava da espingarda. Isso ele deve focar.


                

                

    O Vazio não era um conceito que Francis sequer pensou em sua vida. Vazio era a barriga, era a garrafa de cerveja, era o prato, não... isso. O cheiro de frio entre as estrelas, como a matéria escura do espaço. Poderia estar no espaço com tudo que que a infecção ia devorando no caminho... O conceito de "Não Haver Nada Ali" era impossível... e ainda assim o inimigo. O buraco negro sem fim. A fome insaciável. A não existência que transforma tudo em mais de si e ao mesmo tempo, continuava sendo nada.


                

    - Teu cu menina. - seguia sem olhar ela, parecia que ela leu sua mente e isso o incomodou mais. Sabia que era burro. Provou isso. Mas não tão burro - Ah caralho... - Os dois corações, prateados - Tu que é esperta então: dois corações prateados na escuridão. Lá dentro. O que é para você?


                

    Perguntou, pois ajudaria de uma ou duas formas: tranquilizar ela se aquilo fosse uma mensagem de esperança, ou assustar ela em decidir o que seria de si. Ele sabe. E é onde a visão acabava.


                

                

    Os instintos estão trabalhando direito, já que Franco dispara sem pensar. O que tinha que confrontar a frente deles é nada menos que monstros. Irônico, pois um lobisomem não parece nada menos que um monstro para qualquer outro indivíduo que não os uratha. Se uma coisa que as histórias contam é que é o homem que mata o monstro. Se é assim... como essa história termina?


                

    Inesperavelmente, espíritos se juntam ao lado de Franco para um confronto e, até serem destruídos, subia uma inspiração e uma confiança que tudo daria certo já que a porra de um carro estava ali para ajudar. Infelizmente só dá merda mesmo. O Vazio continua maior que o resto... Os dentes estavam tentando a cada momento fazer dele o jantar e apenas a sorte faz o dirigir a cada passo.


                

    Engraçado. Sorte. Não é algo que fosse durar e não durou mesmo...


                

    Nunca nessa vida ele iria para o espaço, mas se fosse congelar lá, certamente seria assim.


            


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    Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado - Página 4 Empty Re: Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado

    Mensagem por Bravos Dom Jan 10, 2021 10:33 pm




    Axel Brown

    Viu tantas a morte tão próxima naqueles últimos minutos que já não tinha certeza que tinha a cabeça no lugar. Sentimentos contraditórios vinham e se afastavam. A última memória fresca que ele tinha na mente era a comemoração de ter vencido. Mas aquilo também queria dizer que haviam matado um uratha. Eles podiam ser responsabilizados por lutar pela vida?

    Eles tinham ido ali com um propósito e no meio do caminho tudo que poderia dar errado deu. Ao menos eles ainda tinham uma vida para se apegar e se fosse necessário, para fazer penitência. Quando aquela loucura parece acabar, Lobo Partido fica em silêncio. Praticamente imóvel. Ele viu as coisas acontecendo na visão periférica, inclusive o homem estranho que havia aparecido. Só olhou para ele de verdade quando ele chegou para costurá-lo, como havia feito com os demais. Em algum momento ele escutou alguém falar que ele era o pai de Amy. Confiou.

    Quando ele falou com Lobo Partido e o elodoth sentiu um leve peso sobre sua cintura, Axel pareceu voltar a raciocinar. Cobriu o volume com a mão e guardou-o. - Primeira noite da próxima lua cheia... Pode deixar. - Tocou-o de volta no ombro, em agradecimento e assentimento. E ele viu algo muito familiar no rosto do outro uratha.

    O próximo rosto que viu foi o de Connor. Axel viu a urgência tomar conta do seu semblante, viu as passadas como se fosse correr e o viu cair de joelhos. Ele sabia, bem no fundo da mente ele sabia. Mas estava anestesiado. Eles falharam naquilo. Eles falharam com seu irmão. Uma coisa violenta e dominadora cresceu no peito de Axel como uma azia. Era uma fraqueza do líder? Já havia sentido aquilo antes. Naquele instante, engoliu. Caminhou até perto do rahu, uma mão foi no seu ombro, outra no rosto. Deu dois tapas de leve. Quase carinhoso. Sua voz porém foi imperiosa e dura. - Levanta. - Axel tinha o olhar afiado com ponta de faca e nem olhava para Connor. Largou o rosto dele e estendeu a mão para levantá-lo. Estava com o corpo atravessado de dores e mesmo que não estivesse teria dificuldade para erguer o corpanzil dele, porém, ignorou tudo isso.

    Eles seguiram para o que parecia ser o cerne, Franco foi adiante, um tanto quanto possesso por uma energia misteriosa. Por fim, eles haviam conseguido resgatar dois. Duas vidas perdidas, duas vidas recuperadas? Não era soma zero, eles estavam no lucro.






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    Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado - Página 4 Empty Re: Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado

    Mensagem por Wordspinner Seg Jan 11, 2021 12:32 pm

    OFF:


    Connor:

    Ele aperta a mão do rahu com firmeza. O rosto bonito demais sorrindo com dentes perfeitamente alinhados. "Sorte minha chegar numa hora boa. É mais fácil gostarem de você quando se é útil." A voz transmitia confiança, a voz de alguém que tinha certeza. "Meu nome é William Crestwood e eu tenho certeza que poderemos ser bons amigos no futuro." Ele logo se põe a costurar de novo. Mas fala outra vez em voz alta. "É impressionante vocês estarem vivos.
    Não foi perfeito e logo as historias e as ofensas começam a pedir por reparação. Não deixem nada disso derrubar vocês. Abracem a dor e aceitem a necessidade de mudar. O lobo que não se adapta morre."
    Ele levanta uma manga ensanguentada para mostrar um circulo se cicatrizes no meio do braço. "Todo mundo erra e vocês já passaram pela primeira etapa para se corrigir um erro, sobreviver a ele." Todos esperavam que ele olhasse para Francis, mas ele pisca para Connor antes de ir para o próximo.

    --

    Assim que Axel sopra um pouco de vida de novo no alfa ele sente a proximidade do estranho. "Eles vão precisar muito de você agora. Vai ser mais fácil ignorar tudo e fingir que nada saiu dos trilhos." A voz era baixa. Ele só queria que o elodoth o ouvisse. "Não invejo sua posição nos próximos dias."

    --

    Asia não responde nenhum deles. Suas forças mais preciosas que as palavras que ela tinha.

    --

    Shaw sente a agulha deixando traços transparentes na carne arruinada. Uma linha transparente. "Eu vi o seu trabalho." Ele não olhava o irraka para falar. "Eu sei que não quer saber de nada agora. Mas logo sua alcateia vai estar em segurança e... Se quiser fazer parte de algo maior, me manda uma mensagem. A gente vai mudar o jogo pra sempre e Torre de Prata é o lugar perfeito para alguém feito você." Ele não deixa nenhum cartão ou qualquer informação a mais. Nenhuma trilha para seguir. Antes de prosseguir ele aperta o ombro do irraka para se levantar e de alguma forma faz o gesto parecer não só caloroso como cúmplice. Como se os dois dividissem algo que os outros ali não conseguiam perceber.

    --

    O caminho para sair é mais curto do que deveria, pelo menos mais conveniente do que o caminho para chegar até ali. A presença do luno uma lembrança que deixa um gosto de queimado na boca e uma confusão na mente. Os cuidados do pai de Amy, que se apresenta como William, não ajudam muito com a dor. Mas pelo menos ninguém vai sangrar até a morte. Alguns espíritos oferecem pequenas recompensas de essência aos urathas. Demonstrações de gratidão assim são raras e duram pouco. Mas aliviam um pouco a sensação esmagadora de exaustão. Mais que isso, faz parecer certo. Faz parecer que aquilo é uma vitória em algum angulo. Mesmo sentindo como se fosse a pior surra da vida.

    Asia tem que ser carregada e o tal William a leva. Connor não quer admitir, mas a cena faz ele sentir alguma coisa. Inveja? Ciumes? Os dois? A ithaeur dorme um sono nada tranquilo, mesmo assim Connor queria estar no lugar do outro. Andando direito de costas retas e carregando a donzela. Já os dois resgatados logo estão andando. Eles não falam por quase meia hora. Desorientados. Eles seguem Amy de perto e isso parece deixar a rahu muito tensa.

    Axel percebe que eles passam por ruas que não existiam antes. Ele não as reconhece. Ele percebe a diferença. Mas talvez seja o único que não se surpreende quando chegam a saída. Mas a sensação de fraqueza que vem com o alívio ele vê estampada nos movimentos da sua alcateia. Até a rahu dos uivadores parece pronta para desabar. Nenhum deles o faz. Continuam em frente até a passagem que durante o dia só pode ser usada para sair. Só pode ser usada para sair. A pergunta se forma sozinha na mente do elodoth. Como o outro uratha está ali?

    --

    Do lado de fora é tudo mais complicado. Os totens são os primeiros a exigir uma história. Não é exatamente a sensação mais agradável do mundo ser interrogado pela encarnação da fúria e do medo logo depois de uma experiência onde a própria percepção da realidade é testada. Francis sente a corda apertar no pescoço. Ele sente as pessoas saindo do caminho quando ele não tem para onde fugir. Não tem um bom argumento para negá-los e alguns pontos da história fariam seu rosto queimar de vergonha. A ausência do luno deixa um buraco na sua alma. Ele queria aquela loucura agora.

    Amy e Shaw trocam um olhar quando percebem a dor do cahalith em evidência. A rahu se apoia no irraka. "Essa história é verdadeira. Eu juro pela lua no céu e pela fúria no meu sangue..." Ela começa a caçada com a entrada deles no não lugar. Os dois urathas resgatados que eram Relâmpago Carmesim e Passo Noturno prestam atenção com uma intensidade cada vez maior. Dá para sentir as peças se encaixando. Dá para ver a fúria borbulhando sob a pele. Mesmo assim alguma coisa mantém os dois em silêncio. Shaw sente como é estar do outro lado de um dos seus olhares assassinos. Os urathas que ele matou eram a alcateia deles. Mais tarde eles iriam descobrir que Loba de Ferro e Justiça com Garras eram as mães dos dois urathas que sobraram.

    Finalmente Francis não pode adiar mais. Amy contou com Shaw a história da morte dos quatro urathas. A voz da rahu cheia de fúria quando ameaçava quebrar de emoção. Agora era a vez do cahalith. Com todos os olhos sobre ele o ex-prisioneiro não estava no seu ambiente preferido. Mas diabos, ele não tinha contado milhares de histórias antes? O que era quando ele contava vantagem atrás das barras? O que era quando ele convencia uma garota que era melhor do parecia? Droga, ele sabia fazer isso, não era isso que fazia toda vez que olhava no espelho? "Essa história é verdadeira..." Ele começa com a tradição, mas logo seu discurso os carrega pelos altos e baixos da caçada terrível.

    --

    Olena e James dirigem os urathas para suas casas. Axel sente o abraçado apertado e dolorido da garota. Os outros sentem o vazio que ele deixa. Connor fica feliz de não ter de dirigir. Em casa Marco logo faz comida para todos. O sangue lupino ficou muito abalado com o estado dos urathas e fez tudo em seu poder para ajudá-los. Ninguém se sente pronto para outra. Ver buracos na própria carne já é uma sensação alienígena para eles. Tão drásticos os ferimentos que a regeneração não era capaz de fazê-los desaparecer.

    O dia corre cheio de desculpas e mentiras. "Não consigo sair da privada, impossível eu ir." "Cai da escada e não to legal." "Tivemos um imprevisto com o caminhão de materiais, vamos precisar remarcar."... Quando Joe chega com um bando de anestésicos ele parece um anjo. Mas quando Silvia entra pela por da frente, estrelas salpicando o céu, todos ouvem o que ela diz. Pelo menos uma palavra. "... Puros..."
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    Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado - Página 4 Empty Re: Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado

    Mensagem por Ankou Seg Jan 11, 2021 7:50 pm






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    Ele olha pra Shaw incrédulo quando fala do companheiro de alcatéia. - Eu preferia ter encontrado um cadáver gelado a isso. - o rancor é real, a dor física e psicológica também, ele segura na mão estendida de Axel e se levanta, menos pesado do que o Elodoth poderia esperar, as pernas pareciam em boas condições, dava pra perceber que o que havia jogado pro chão era a enormidade da dor do golpe que a Loba desferiu e quase lhe partiu ao meio, dava pra ver as marcas fundas que formavam quase um espiral no peito e nas costas, agora costuradas graças ao Sr. Crestwood.

    Connor dá um sorriso pra Willian, não é nada bonito de se ver, a forma de Dalu não tinha a aparência mais agradável, faltavam dentes que começavam a renascer conforme a regeneração fazia de tudo pra colocar o Uratha inteiro de novo, ainda assim no fundo um sorriso gentil pra um homem de palavras gentis, logo ele levava as palavras de aviso em consideração, ele falou quase a mesma coisa na noite passada na reunião, “o lobo que não se adapta morre”, tinha sido um aviso pra Shaw na hora relutante sobre o que poderia acontecer com ele sozinho, ou melhor junto de Amy, que querendo ou não significava sozinho.

    Ele vẽ o mais velho carregando Asia, o sentimento inexplicável toma conta, ainda tinha um braço bom, bem pelo menos inteiro, então por que não era ele que a carregava? Ele olha pra Willian como se o avisasse com olhar pra tomar conta muito bem dela, mesmo que ele não pudesse ver, era mais o lobo falando que o racional ali.

    Quando finalmente ele os perde de vista ele se volta pra Amy – Se precisar de alguma coisa dá um toque. - as palavras são chiadas, ainda assim firmes mantendo a postura, ele olha pros dois resgatados se fixando no rosto deles, buscou na mente por um instante só pra ver se lembrava deles em algum momento, mas não veio nada.

    Ele segue pra fora em silêncio, os totens se aproximam querendo uma explicação, ele nem mesmo fica pra escutar a história, estava nada orgulhoso do que a caçada havia se tornado – Eu entendo a gratidão de vocês, mas não sou digno. - era polido, mas duro, ele não aceitou essência, nem mesmo conhecimento dos espíritos, orgulho, honra, estupidez? Mais uns dez adjetivos quaisquer, cada um veria aquilo de uma forma, um Mcleary veria aquilo como honestidade sem dúvidas, pois beirar a falha ou vencer por sorte era quase a mesma coisa.



    “Estiramento de um tendão” era a desculpa, uma semana de molho, imaginava que daria pra sumir tudo nesse tempo… O olhar se cerra quando Sylvia fala a palavra puros – A vida não é justa, se adapte ou morra. - ele sussurra pra ele mesmo, quase como um mantra recém descoberto.

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    Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado - Página 4 Empty Re: Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado

    Mensagem por Faor Ter Jan 12, 2021 12:36 pm






      Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado - Página 4 666_4310





    William escreveu:"- Eu vi o seu trabalho. (...) Eu sei que não quer saber de nada agora. Mas logo sua alcateia vai estar em segurança e... Se quiser fazer parte de algo maior, me manda uma mensagem. A gente vai mudar o jogo pra sempre e Torre de Prata é o lugar perfeito para alguém feito você."


    Esgotado, Shaw recebe os cuidados do pai de Amy de guarda baixa, mal olha em volta. Mas quando o outro uratha fala direto com ele, o sangue esquenta, ainda que não flua com potência. Alcateia segura e parte de algo maior lutam contra a emoção e contra a razão do irraka mas ele não consegue reagir antes de ouvir sobre a Torre de Prata. Alguém feito você desperta as piores sensações e ele desiste de qualquer conversa. Com olhar fixo na garganta do seu curador, Shaw apenas se concentra em procurar Sombra Vermelha quando estiver inteiro. - Daqui há 100 ou 200 anos talvez. - Fala baixo e ignora que pode ter soado como resposta ao convite do outro. Ele chega a sorrir mas a dor que isso provoca logo distorce ainda mais a carranca.

    No caminho para fora ele recebe sim todo o apoio que é oferecido. Não há alívio, longe disso, ele apenas se sente dilacerado demais para negar.

    Quando Sombra Vermelha puxa a narrativa ele a completa em poucas vezes, mantendo a cumplicidade com ela. Encarar os resgatados doloroso e inquietante. Há terror entre eles e o irraka não desvia, não foge. Mesmo sem tentar provocar, ele sente que a existência dele já é ofensa o suficiente. O pior de tudo é como é cansativo tudo isso.

    Já diante dos demais, não muito distante do abraço de Axel e Olena, Shaw busca Amy e diante dela ele segura o antebraço da rahu com mais força que devia e que achava que era capaz ali. Parecia ter um mundo de palavras soltas, uma expressão difícil de interpretar, mas muito intensa. Tinha a ver com gratidão e companheirismo, também com perda, que para ela foi muito cara. Tinha muita vergonha por ter feito o que fez, mas honra e glória também. Por fim, algum alívio, se mesmo um pouco fosse possível, por ela estar ali fora com ele. No fim, não disse nada, não conseguiu. Talvez não precisasse.

    Em casa, tentando se recuperar e ainda mais calado que antes, ele solta uma risada sinistra, dolorida e visivelmente perturbada quando ouve Sílvia. Ali o irraka mal passava de uma assombração. Ele se levanta, vai até ela e rouba um beijo rápido. - Foda-se! Vou parar de tomar cerveja. Eu preciso de um whisky aqui.



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    Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado - Página 4 Empty Re: Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado

    Mensagem por GodsCorpse Ter Jan 12, 2021 2:50 pm


       
           
           
       

               

               
           

               

    O luno o guiava. Ou melhor, a lua o guiava.


               

    Desde o início da caça, a lua gritante fazia sua canção em sua mente e o término da caçada parecia mais um sonho dolorido do que uma realidade ardente. A realidade que podia enfrentar não continua mais os tentáculos congelantes ou os espíritos abstratos, e sim a culpa e consequências do que acontecera. Cada um ao seu redor se abraçava em alguém que estava feliz em ter voltado e Francis só teve o totem lhe cobrando o que acontecia. Ali só era um filhotinho com o rabo entre as pernas.


               

    Quando chegou sua vez, tinha até esquecido que era seu papel. Antes de começar a falar, sua mente era um branco e tudo que existia era aquele pedaço de concreto no horizonte ao chão que ele focou enquanto o mundo falava em seu redor. "Essa história é verdadeira..."


               

    Todas as palavras depois eram honestas e em ordem. Mesmo sem a lua gritante no ouvido da sua mente, as palavras saíam como uma hiena processada em um triturador de vidros de um ferro velho. Nenhum momento cantava glória, por mais que quisesse, não sentia ela em nenhum lugar. Quando terminou, ninguém queria realmente ouvi-lá mais. Essa não era das caçadas divertidas e poderosas. Essa o fez sentir tudo menos isso.


           
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