Honeycomb Rock Loci
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Cheryl Blossom ![]() "Vamos ter muito o que queimar. Pode ter certeza." — Vai ser divertido.- A elodoth deixou escapar uma risada baixa e animada com as palavras do irraka. Fazia um bom tempo desde a morte dos pais que ela andava sozinha e se mantendo isolada depois da mudança. O segredo, o fato de ser uma uratha e não mais uma garota comum curtindo uma noite ou outra. Uma alcateia era um caminho, um alento e dentro dela você podia ser aceito como realmente é. "Não é um problema não ter ninguém. Quando a gente tiver arrumado, quem sabe a gente procura alguém pra você." — Quem sabe seja uma boa ideia…- A voz dela não tinha nenhuma emoção para ler, apenas continuou seguindo os dois pensando sobre “ter um sangue de lobo sob sua tutela e suas implicações.” ![]() ![]() ![]() ![]() Ela ficou um instante parada, imóvel e olhando o irraka naquela observação cuidadosa do corpo. Com um som de um grunhido rouco quase involuntário, ela parecia dizer em um murmúrio. — Argh e agora mais essa!- Jogou a cabeça para trás frustrada. O corpo dela falava e denunciava insatisfação com o que via. Com certeza a meia-lua preferia dizer “deixe os mortos em paz”, mas o Lua nova tinha uma nítida curiosidade, aquilo revirou dentro dela que nunca tinha visto nada assim antes. Eles tinham assuntos para resolver e realmente não pretendia se interessar na história daquele corpo, mas, ao mesmo tempo, ia contra seu instinto de buscar resoluções claras sobre as coisas. — O que rolou com ela não foi nada bonito… Como veio parar aqui?- Olhou de soslaio para Makya tentando disfarçar a curiosidade que sentia. — Mortos falam com as pessoas certas, a gente tem os meios para isso?- A pergunta fica solta no ar. Cheryl ainda patinava no mundo uratha. Não era como se existisse um manual prático depois da mudança, tudo podia ter mil interpretações, a depender da visão de cada uratha e tribo. Mas não era hora de pensar nesse tipo de coisa. — Se tem um jeito de fazê-lo eu não sei, mas se vocês sabem adoraria ver de perto.- Esperou uma resposta deles. ![]() ![]() ![]() ![]() Honeycomb era uma novidade. Não recordava ter estado lá antes, pelo menos não na sombra. Quando o irraka fala, ela apenas observa sem dizer nada, ainda não era parte da alcateia para tomar a palavra e se manteve imóvel esperando o que ia acontecer. |
Serge Senat ![]() —Bea tinha falado sobre isso, mas na ocasião não tínhamos como investigar. A verdade é que esse corpo não deveria estar aqui. - Serge diz, observando. Ele, assim como Makya, gasta um tempo olhando ao redor. Procurando indícios. Um rastro para seguir. — Talvez ela já esteja aqui há tempo demais e seja impossível rastrear como veio parar nesse lugar. — Mas nós sempre podemos perguntar. - Ele procura se lembrar quais espíritos estão sempre por ali e que seriam mais susceptíveis a contar o que viram a partir de uma oferta singela. De preferência algum que não chamasse muita atenção e passasse desapercebido aos olhos dos outros.
* * * Já no Honeycomb, Makya começa as honras do contato com Corre Corredores. Serge observa. Observa também os espíritos que ela parece se relacionar. Tentando catalogar na memória os antigos subordinados do totem e tentando prever os entraves que teriam ao anunciarem o acordo fechado com o Rei de Espadas.
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Cheryl Blossom ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() "Nem ideia." Ele nem sabia se podia realmente ser feito. Ela os escuta, mas dessa vez não dizia mais nada, a coisa toda ia de alguma maneira estourar no colo deles, pelo menos era essa sensação que a meia-lua tem. ![]() ![]() ![]() ![]() Cheryl mantém uma postura quase petrificada. O respeito ao olhar o totem é visível em seu semblante. Ela não se envolvia nas palavras do irraka, ainda não era parte da alcateia oficialmente, mas nem por isso deixava de prestar atenção na maneira que Corre corredores se expressava. As vozes em um coro espectral, emoções que não pertenciam ao totem e por fim assumia a forma de uma garotinha translúcida e tremulante e olhava em direção ao fosso de enxofre. "Temos que planejar juntos nossos próximos passos e queremos que nos diga o que pensa. O que sabe também." O irraka olha para Serge e Cheryl logo depois. "É Nosso guia." Ela assentiu com as palavras dele do começo ao fim, agora era esperar para saber o que Serge achava ou tinha a dizer. |
Serge Senat ![]() Uma figura canina, pesada. Um lobisomem? Na forma urshul? Talvez. Sinais de luta e sangue seco, incluindo o de Bea. Era o que ela havia dito. Mas o problema era o caminho que a humana fez. Por uma brecha no Dromo. Ainda dava para notar como estava fino. O que causou? Não dava para saber. Não naquele momento. * * * Quando chegou, Makya já falava com Corre Corredores. — É o que Makya falou. Fomos enfáticos quanto às fronteiras. Mas vai haver dias de instabilidade. - Ele confirma o que dizia o irraka, não que precisasse, mas era a realidade. — Iremos trabalhar nisso. Por onde sugere que comecemos? - Dava um protagonismo para o totem. Que ela desse as orientações e eles então pensassem como melhor fazer. Serge analisa dali o fosso de enxofre e busca reconhecer se algo já está fora de lugar. Eles teriam que costurar alegria e medo se quisessem manter alguma ordem sem grandes mudanças. Que caminho era aquele? Não tinha certeza. — Ele - o Rei de Espadas — parecia conhecê-la bem. E pelo visto, você também. Qual a história que não vimos? - Para além da já antiga rixa entre as duas cortes. Era o que perguntava. |
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Serge Senat ![]() Serge escuta a história que Corre-Corredores conta. Ele amava aquilo. Era como se ouvir aquelas palavras saciasse uma sede íntima que só ele tinha. — Ushagdhu, ou Morte Silenciosa, era o líder da corte da Morte antes da Santa Muerte. - Ele diz para Makya e Cheryl. — Você sabe onde ele foi trancado? O Rei de Espadas está trabalhando para mantê-lo lá? - Ele pergunta para a totem. Fazia sentido que fosse assim. Depois de tanto tempo longe, buscar ser rei novamente. — Parece que ele tem muitos amigos entre os nosso. Isso pode ser perigoso. Pode nos deixar à mercê. - Ele confabula consigo mesmo. — Mas fechar tratos conosco é saber que se eles não forem cumpridos, haverá caça. São prisões, como você disse. - Serge tentava se confortar com aquela perspectiva. — Nós vamos garantir essa fronteira. Que espírito poderíamos colocar aqui como vigia, para nos avisar sempre que houvesse invasão? - Ainda perguntava para Corre-Corredores, ela saberia apontar quem. — Acho que nós temos mais um motivo para falar com Inquebrável. Isso não vai ser bonito. - Ele dizia, por fim, aos companheiros. Seu olhar para em Cheryl e então em Makya. — Nós temos alguém para apresentar. |
Cheryl Blossom ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Assim como Serge, ela escutou atentamente a história que Corre-Corredores contava. Fazendo notas mentais sobre tudo e era evidente que estavam no meio de algo muito maior. “Ushagdhu, ou Morte Silenciosa, era o líder da corte da Morte antes da Santa Muerte.” A meia-lua sentia como se os três estivessem perto de um abismo de vidro e sob seus pés uma infinidade de estilhaços com pequenos pedaços da história os cercando lentamente. Em algum ponto eles sentiram o corte desses estilhaços em suas peles. A mente dela vagueia refletindo sobre tudo até que Serge dizia terem alguém para apresentar. Os olhos cinzentos dela se concentram no totem como se esperasse alguma ritualística sagrada da parte daquela entidade. |
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Serge Senat ![]() — Então ele tá preso num fetiche... Acho que eu até já sei quem pode saber onde ele está. - Saber as condições de soltura de Morte Silenciosa poderia ser o contra-golpe que eles precisavam saber caso o Rei de Espadas saísse da linha. Corre-Corredores fala de dois espíritos. Risadinha 1, 2, 3 e Palhacito. Serge anota mentalmente aqueles nomes. Iriam falar com eles. — A Mercadora? Eu acho que não precisamos de tanto... - Ele olha para Makya e para Cheryl. Esperava que eles também achassem que não precisavam de tanto. Porque eles já haviam feito um acordo suficientemente grande há pouco tempo. Não é interessante pedir empréstimo num banco para pagar outro. O totem dá a mão para Cheryl e naquele gesto completava a entrada dela na alcatéia. Serge sorri. — Aê, porra! - Diz baixo, espalmando a mão grande, deixando-a no ar para a elodoth bater. Era até estranha aquela efusividade dele. Porém era como Corre-Corredores era. Logo, como eles eram um pouco também. — Há algo mais que queira nos alertar? Senão, iremos brindar o dia de hoje. - Ele pergunta para o totem, já pensando na cerveja que iam tomar e respirar pelo menos por aquela noite.
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