Coração de Tinta Beatrice Thompson Sombras Descarnadas | Cahalith “Sim, eu sei o que eu tô fazendo... Mas filma direito, se der merda pelo menos dá views” | |
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- Obs importante:
não tem foto. O Willy mostrou o tio do Serge na ligação, sem provas deixadas no celular kkkk
Obs 2: ficou gigante, Bea tava interagindo com todo mundo no começo kkk eu coloquei os personagens que estão em cada pedacinho, caso vocês não tenham tempo/vontade de ler o resto haha
- Antes de chegar no estacionamento do Saloon:
~Morgan
- E aí – responde quando Morgan dá boa noite, ouvindo sobre Willy – Certo, vamos confiar desconfiando então, por que ele me lançou essa bomba - e contou sobre o papo com Willy. Ficou satisfeita quando o Elodoth comprou seu plano – A esposa dele é médica? Pelo menos o tio de Serge não deve tá em tanto perigo então. De qualquer forma é melhor a gente se prevenir né – deu um suspiro quando ele disse pra ela não surtar, mas não respondeu – Valeu, nos encontramos lá então– se despediu, colocando as sandálias e indo encontrar Makya.
--- ~Makya
- Tem medo da velocidade, bonitão? nunca imaginei isso – ela não responde a primeira parte, acreditando que estava fazendo as coisas certas naquela situação. Enquanto o irraka manda as mensagens, ela dirige sem a calma que ele queria, mas evitando os buracos e as ruas ruins que pudessem afetar a suspensão da Britney – O Morgan disse que é o cara que falou de mim, lembra? Eu torço pra ele não ser um filho da puta que tá armando pra gente, por que um filho da puta bem informado é melhor do nosso lado. Conseguiu falar com a Mercy? – virou em uma ruazinha que cortava caminho e evitava o trânsito da avenida principal.
- Se não for na gente ou nela – bateu no volante – a gente dá um jeito no incêndio... Mas se tem alguém que ela se importa é o Serge. Provavelmente vai segurar a onda – o tom da ultima frase era realmente de esperança ao invés de certeza. – Eu nunca vi esse tio dele, então não reconheci. Por isso pedi pro Morgan tentar sondar, pra gente não ir no escuro. – assentiu sobre ir com calma, mas não desacelerou – Sei que a gente pode tá fazendo exatamente o que ele quer, mas se fosse o contrário eu gostaria que tivessem fazendo a mesma coisa, ao invés de ponderar. Porra, mano, a gente é forte pra caramba agora, não precisamos ficar hesitando quando uma vida pode tá em perigo. Se eles tiverem armando, a gente chuta a bunda deles – deu de ombros e abriu um pequeno sorriso com a pergunta seguinte – Gostou? Me arrumei pra te ver – olhou pra ele por um instante, mais intensa do que ele esperava com a brincadeira. Depois o sorriso de canto aumentou e ficou afiado – Eu tava em live quando o cara ligou. Peitos dão views no youtube – ajeitou a alça da camisetinha, enquanto ele falava com Mercedez pelo telefone, fazendo os seios balançarem de leve, num movimento natural (proposital? talvez).
--- ~Makya e Mercy
Quando Mercy entrou toda emburrada no carro, Beatrice estranhou. Estranhou ainda mais quando ela pareceu não dar importância pra notícia que a Cahalith dava, como se já soubesse... Estava muito mais distraída do que Bea pensou que estaria. Deu uma olhada pra Makya, só que dessa vez desconfiada. Só suspirou, balançando a cabeça em negativo. Agora tinha entendido o porquê de ele mandar mensagem primeiro e depois ligar.
Assentiu quando Mercedez falou sobre Willy e o tio – Como chama o tio dele? – era mais fácil se referir pelo nome – O tio dele sabe sobre nós? Wow... É Sangue de Lobo? Ele faz parte dos sortudos lá? – muitas dúvidas. Talvez a Lua cheia tivesse mais informações que os outros dois dentro da Kombi. Aguardou as respostas pra então falar - É perigoso isso, cara. Talvez depois dessas merdas, se ele tiver mesmo sozinho, a gente possa convencer ele a entrar pra alcateia. – essa última parte parecia tá quase falando sozinha, se calando em seguida, dirigindo até a casa de Serge enquanto pensava.
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~Makya, Mercy e Serge
Viu Mercedez descer, olhando pra porta e depois pra frente. Se surpreendeu com a mão de Makya em seu ombro. O observa pelo retrovisor e pousa a mão na dele.
- Valeu – deu um pequeno sorriso – É a terceira vez que ouço pra eu ficar fria hoje... Tô parecendo maluca? – deu uma risadinha meio triste, desviando o olhar do dele e trazendo a mão de volta pro volante – Eu, você e ela – indicou Mercy lá fora - já nos acostumamos estar sozinhos, mesmo não estando mais, bonitão. Serge, ao contrário, tem alguém com quem se importa e provavelmente se importa com ele. Não to nem aí se eu me ferrar toda, mas se eu puder impedir que mais alguém se sinta assim, como a gente se sentia antes dessa coisa toda de uratha, eu vou tentar. Cê tá comigo? – o olhar volta ao dele no retrovisor e ela liga de novo o carro, ouvindo os passos dos outros se aproximando - Confia, eu sei o que to fazendo no volante... No resto... Bem, a gente tenta o nosso melhor..... Você já tinha contado pra ele também? – a ultima pergunta alguns segundos antes de Mercy e Serge entrar no carro.
Quando Serge pergunta aquilo, ela suspira. – Willy me ligou – em seguida contou novamente toda a história. O uratha ligando do nada, dizendo quem era e mostrando o suposto tio de Serge em uma maca – Ele disse que seu tio tá fora de perigo. Morgan me contou que a esposa do cara é médica, então, se ele tiver falando a verdade, acredito que isso também seja. Pedi o Morgan pra ir na frente, pra ver se consegue informações sobre como ele tá e onde... Mas o Willy indicou pra gente ir encontrar eles no estacionamento do Saloon. É pra onde estamos indo agora - voltou a por a Kombi pra andar, dirigindo até o destino - Tu sabe a exata relação do seu tio com esse Willy?
Quando Mercy apontou o Willy no estacionamento, as mãos de Bea apertaram o volante com força. Agora sim estava ficando ansiosa. Procurou o carro de Morgan, piscando farol para indicar que ele devia ir na frente com o carro dele. A Kombi era muito desajeitada para ficar entre dois carros, caso precisassem dar meia volta e vazar rápido. A Cahalith parece atenta por todo o caminho, gravando pra onde iam e procurando rotas alternativas. Ao sentir o arrepio na espinha, assim como sentiu ao entrar no território dos Horvath, disse – Já tamo no território deles, eu acho. Fiquem mais atentos. Morgan mandou mais algo? – indicou pra quem tivesse na frente com ela olhasse seu celular. Não queria desviar os olhos da estrada ali.
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Dentro dos muros do estúdio... Pornô, ela estacionou, pegando uma jaqueta jeans e botando sobre os ombros. Saiu do carro, esperando os outros saírem também, sem trancar. Ficou um pouco pra trás, enquanto eles seguiam até o grupo, tentando ver além as bundas brancas e magrelas expostas nos trailers. Tentou ver a Sombra, se tinha algo a espreita deles. Voltou a olhar pro mundo físico quando ouviu o gigante esbravejando. Apertou o passo pra ficar junto dos seus, um pouco na frente, como se os quisesse proteger. Olhou o grandão, mas realmente não quis ser um dos alvos de sua raiva.
Sorriu sem mostrar os dentes, quando Morgan cumprimentou todos, agora unidos, e seguiu Willy até a sala. Se recostou na parece, olhando as duas figuras desconhecidas ali, reparando em como a mulher parecia imponente... E como Willy parecia... liso. Sentia que ele podia sair de qualquer situação sem se queimar com ninguém.... Mas a fala mansa e a enrolação realmente não era algo que estava agradando Bea no momento, então ela sorriu quando Catalina tomou a palavra.
Também não iria com Serge, a menos que ele pedisse. Achava que ele precisava de Privacidade, talvez Mercy o ajudasse mais que o resto da alcateia naquele momento. – Vocês deviam ir juntos – sugeriu, falando com Serge e Mercedez, não gostava também da ideia de um deles sozinho num local de outra alcateia. Quando eles saíram, olhou pra outra cahalith. – Oi, Sou Beatrice. - se desencostou da parece e estendeu a mão - Coração de Tinta. Prazer - apertaria a mão dela com firmeza, caso ela aceitasse. Ouviu a pergunta de Morgan e completou - Qual era a carga que podia interessar tanto esses filhos da puta? Desculpa ser indiscreta, mas isso pode ser relevante pra gente entender o que rolou. – aguardou a resposta e continuou - Esse Shiriki sabe onde encontrar eles? O grandão lá fora tem razão, a gente precisa fazer alguma coisa
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