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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova

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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por Wordspinner Qui Dez 30, 2021 3:04 pm

    Makya vê o rumo que estão tomando e não se surpreende. Eram o que eram.

    "A gente vai adorar correr e pegar com os sociopatas fodidos que fizeram essa merda. " Era verdade. Ele queria. Nem ligava para pagamento. Era o certo. Arrastar esses filhos da puta pra devida punição, seja qual diabo ela for.

    Ele assiste Mercy e Serge com uma pontada de orgulho. Eles eram um bando agora. Um esquadrão, pequeno, mas que ia ter todas as chances de se provar. Uma alcateia.

    "Quando a gente tiver lá fora caçando..." Ele encosta o dedo no sangue e o leva a boca. "A gente ter que escolher a aproximação, vamos bater de frente com uma divisa." Provavelmente iriam. "Nessa hora, nós nos tornamos invasores ou assumimos o risco de chamar os caras para fora. A gente sabe qual é o caminho da honra, o caminho do certo." Melhor deixar eles pensarem nisso. Dentro deles. Ele olha os que ainda estão ali. Mercy já tinha saido apressada, mas ele sabia o que ela era. Sabia que os lua cheia sempre pensam na pureza e causar mortes de urathas sem necessidade era sempre controverso com eles. Dar a chance de evitar mais mortes na frente de todo mundo. Nos olhos de todos? Eles iam pelo menos pensar e remoer.

    "Quando a gente chegar lá eu posso falar com eles. Mas ia ser legal ter alguém das antigas exigindo a justiça devida e não só um fralda suja cheirando a leite." Ele bate o polegar no próprio peito e pensa em Irina. Ela não era uma lua cheia. Ela ia querer sangue. Ela ia querer guerra e vingança. Mas ela tinha provado de perto o horror de quase fazer algo irreparável a muito pouco tempo. Talvez um eco daquela culpa ainda a atormentasse o bastante.

    O irraka dá de ombros e segue seus companheiros.

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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por Ankou Qua Jan 05, 2022 10:48 pm





    Todos


    Em um certo momento Makya pode se dar conta de que ele é o único falando na sala, na face de Irina e Jeff estampada a vontade de retribuição, nenhum dos dois parecia querer a honra que ele parecia estimar, Catalina e Shiriki por sua vez pareciam só querer resolver aquilo e apoiar os companheiros, enquanto Willy parecia indecifrável como um jogador de Poker profissional.

    Do lado de fora o furgão mencionado por Jeff, as portas traseiras abertas, dois membros da gangue em volta e um deles acabando de jogar um bolsa pesada pro lado de dentro, Makya reconhece uma bolsa de munição quando vê e escuta uma, ao lado cinco fuzis calibre 7,62, dois deles a famosa AK-47, mas nenhum deles no padrão, do lado uma Beretta ARX 160, os outros dois modelos diferentes, mas facilmente reconhecível palavras em francês num deles, o último algo da Europa Oriental, Sérvio talvez, algo longe de qualquer conhecimento dos três ali, mas era certeza que todos eles calçavam a mesma munição e nenhum continha nenhum número de série ou identificação visível.

    Uma segunda sacola tem pistolas leves carregadas e uma dezena de coletes leves.

    Tocar o veículo traz uma sensação de fortaleza, Serge não precisa nem pensar duas vezes pra saber que tinha um espírito habitando aquilo ali, ele chega a sentir o gosto do metal na boca, mas não demora muito pra Mercy e Makya chegarem à mesma conclusão.

    O índio vai na direção enquanto os outros membros se espalham na frente de traseira do furgão, os humanos ficam pra trás - Tão levando armas pra uma briga de garras. - diz Irina parecendo pouco interessada nos rifles, Jeff girando o taco entre as mãos. - Nunca se sabe. - Retruca o Rahu mais cauteloso e cheio de ódio no olhar.

    Quilômetros pra dentro de uma estrada de chão e eles tem certeza que estão no lugar que o problema aconteceu, o furgão destroçado não está ali, as poças de sangue e os pedaços de corpos escondidos debaixo da terra, fácil de achar pros narizes afiados deles, o rastro dos urathas agressores tão claro e fácil de seguir quanto a linha amarela no centro do asfalto.

    O olhar incisivo de Willy recai sobre Jeff, da jaqueta tão grande quanto o dono ele tira um pote de graxa, assume a forma de Dalu, e começa a entoar o que parece um cântico de guerra, antigo numa língua que nenhum dos três parece entender, é mais estranho ainda quando Irina faz o mesmo e o acompanha como se soubesse também a letra da música, o gigante começa a marcar o próprio corpo, o símbolo do lobo é o primeiro como em todo ritual da caçada sagrada, a voz de Irina brada mais forte que a dele, mas continua inteligível, mas dá pra ouvir Valhala, Odin, Loki, Bragi, Baldur, Fenris-Ur e Luna serem citados em alguma parte da letra, fácil de identificar as figuras pela cultura popular e Fenris e Luna porque os nomes pulam da música na primeira língua de algum lugar da garganta deles. Dava pra escutar gaitas e tambores fantasmas de algum lugar de dentro da cabeça acompanhando a canção, algo antigo e ancestral.

    Os dedos grossos e garras afiadas de ambos os urathas corre o corpo de todos eles deixando o cheiro forte de graxa pra trás, a coisa toda finda com todos eles pintados e um uivo de Irina, longo, enlouquecedor, pedindo por sangue.

    Dá pra ver as marcas de cada um deles, os renomes saltando num brilho avermelhado, mesmo por debaixo das roupas impossível de esconder, o sangue fervendo com a bênção dos Suthar Anzuth e Fenris-Ur.

    Shiriki segue na frente como foi ordenado na reunião, um lobo negro esguio e rápido, a marca de pureza larga brilhando nas costas, maior até mesmo que a dos Rahu presentes, Irina e Jeff seguem ele com maestria, mas são muito menos sutis, ele um lobo gigantesco quase tão dourado quanto os cabelos da forma humana, ela do lado acinzentada que só de olhar dava um pressentimento ruim, como se nem devesse ser olhado ou tocado.

    Por último seguiam Catalina e Willy, cautelosos e armados até os dentes, eles pareciam os mais sintonizados, as mudanças de formas constantes e fluídas de acordo com a variação do terreno, o que fosse mais fácil pra se deslocar pelo terreno acidentado.

    Já é quase noite quando eles param finalmente de caminhar pelo deserto, do alto de uma colina dá pra saber onde o rastro termina , à frente há cerca de dois ou três quilômetros de planície, uma considerável plantação de mescal, praticamente ao centro dela uma casa de fazenda de médio porte.

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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por Bravos Qui Jan 06, 2022 9:58 pm




    Serge Senat

    Quando Makya sugere o jeito certo de fazer as coisas, Serge o apoia, acenando positivamente com a cabeça, mesmo que a maioria dos presentes não pareça dar. Quando eles começam a caminhar em direção ao carro, o ithaeur fala com o irraka: — Claramente não iremos dar as cartas, mas podemos marcar como acharmos melhor. - Ele dizia, lembrando que eles não estavam ali apenas para engrossar números. Ou se achassem que estavam, estavam enganados.

    Entrar no carro foi sentir que havia um espírito presente nele. Então era assim que os Cães Sortudos faziam... Enquanto eles despejam quilos e quilos de armas, Serge verifica o fio do seu machete. Ele não o havia afiado hoje, mas não fazia muito tempo. Ainda estava cortando bem. Bastante bem. Ele depois pega o porrete metálico e simula uns golpes com leveza, verificando bem o peso. — Estou pronto. - Disse quando se deu por satisfeito.

    Eles então seguiram. Ao chegar onde tudo aconteceu, o ritual da caçada sagrada foi feito. Era sempre interessante ver como os ritos variavam. Logo eles estavam atrás do rastro impossível de ser ignorado. E então estavam lá. Há alguns quilômetros de distância. É Serge quem pergunta, em voz baixa, já em dalu: — Como será?






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    Mensagem por thendara_selune Sex Jan 07, 2022 4:39 pm

    Mercy deu uma boa olhada no armamento, mas preferia as armas que a Lua lhe deu, essas não falharam e nem trairiam seus instintos que estavam elétricos naquele momento. O veículo passa uma sensação de que estão dentro de uma fortaleza com rodas e ela dá um sorriso de satisfação em saber que eles tinham tamanho aparato para lidar com a situação. Depois tudo vai acontecendo rápido, uma dose de ansiedade se mistura à vontade de fazer o certo. A Rahu não falava nada durante o percurso, talvez estivesse apenas tentando manter-se calma diante do que iam fazer e seria a primeira que estaria em uma ação daquelas.
    O ritual da caçada começa e é evidente que a contagia como se algo a mordesse com tanta força que era impossível não sentir o pulsar selvagem que aquilo transmitia a quem ouvia.
    Quando a noite começava a assumir seu lugar direito do alto de uma colina dava pra saber onde o rastro que perseguiam terminava. Ela faz sua própria oração mentalmente, queira fazer as coisas do jeito certo e imaginou se os demais também conseguiram conter o desejo de levar a morte aos seus inimigos de maneira desenfreada?! Depois escuta Serge, mas fica calada, uma gota de bom senso e provavelmente por instinto sabia que precisava ouvir antes de agir.
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    Mensagem por Wordspinner Dom Jan 09, 2022 11:06 pm

    Vendo as armas a mente do irraka trabalha automaticamente. Uma arma curta e outra longa. Mesmo um Uratha poderia ser morto com balas o bastante e para vencer é bom o inimigo acreditar que está perto da morte. Armas como aquelas eram uma chance de outras táticas. Versatilidade, sangrar um oponente ara um dos aliados o atacar. Distrair um inimigo com tiros o fazendo avançar ou fugir e se tornar presa fácil, é difícil não ser ouvido por um uratha. Mas é muito fácil ser mais silencioso que uma rajada de Ak-47. Barulho, era isso que ele queria na arma longa. A arma curta só tinha que ser precisa, machucar constantemente. Forçar um inimigo a gastar seus recursos antes da luta real começar. A luta real com garras e presas.


    Serge escreveu:Claramente não iremos dar as cartas, mas podemos marcar como acharmos melhor

    "Vamos precisar de você, urathas são presas difíceis. Cheios de aliados e truques e esses montaram a armadilha na qual a gente vai entrar. "



    Quando a música começa ela é mais estranha do que qualquer coisa. Então ele sente os símbolos do ritual sendo conectados um a um. Não só na apresentação, mas dentro deles. Entre eles. As palavras que ele entendia e as que não. "puta que pariu. É isso." Ele nem conseguia se conter. Cheio de graxa e sentindo o uivo de Irina nos pulmões ele exulta e mostra os dentes. Sentindo a vontade louca de correr que vinha com a caçada. O pertencimento e a certeza. Era o lugar deles.

    A perseguição pelo deserto era o que ele sentia ser o seu lugar, mas via que tinha muito a aprender e melhorar com s que estavam ali. Não queria ficar no fundo, queria ficar perto do começo, tinha uma preocupação a mais. Não queria violar o que quer que fosse soltar o pesadelo do passado em todos eles de novo. Ele começava a pensar que tinha um outro jeito de vencer a grande guerra. Simplesmente não lutar.

    Mas não cruzaram nenhuma linha. Nenhum aviso. Nenhum sinal. Então a casa. O fim. As presas de ferro esperando ara se fechar nas suas patas. "Eu tenho olhado dos dois lados e não vi nenhuma fronteira. Não vi ninguém nos seguindo, mas já sabem que estamos indo e uma simples mensagem poderia resolver isso." Não tinha visto nenhum espírito fora do lugar também. "Temos uma oportunidade agora. Talvez não saibam que já estamos aqui, mas podemos falar com os espíritos dos dois lados." Algumas minas e pressão poderiam fazer o papel de alarme e talvez até ferrar demais um deles. Ou mais de um. "Subestimar a presa? Mesmo com o meu coração correndo cheio de certeza... não dá. A plantação circula a propriedade e pode estar trabalhando com eles, escondendo armadilhas ou lobos. Ou pode nos dar informação ou ser subornada ara nós esconder. Dos dois lados." Ele poderia dizer mais, porém não era o que ele preferia.

    Ele queria que eles mesmo vissem caminhos, eles mesmos mostrassem caminhos que ele não tinha visto. Caminhos que eles iam aceitar melhor porque tinham ouvido de mais alguém. Porque tinham eles mesmos pensado neles. "Tenho certeza que vocês podem ter ideias melhores e temos recursos para ser bem mais do que um grupo de ataque. Podemos ter o vento e as sombras do nosso lado também. Queremos lutar, mas não queremos perder." Ele nem queria começar a falar sobre aproximação, mas tinha pensado em uma coisa e ia sugerir. "Quando soubermos onde pisar posso chamar a atenção deles." Um leve carinho no rifle pendurado.
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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por Ankou Seg Jan 10, 2022 12:34 am





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    Ninguém parece interessado nas conversas entre Serge e o resto da alcateia, eles tem toda privacidade que poderiam ter, os demais se deslocando focados, entre corrida e caminhada.

    A parada em cima da colina traz um monte de respirações ofegantes, mas longe de estarem cansadas o bastante, um cantil roda de mão em mão, de Jeff vinha uma garrafa de água que era de verdade um galão de pelo menos cinco litros que ele sozinho bebeu um terço.

    A vigília de Makya não é em vão, nas costas dele do outro lado Corre Corredores cobrindo os céus, longe de qualquer perigo, e o barulho do trote do Cavalo de Fogo, a sugestão do Irraka tira um sorriso minúsculo da faceta séria de Willy e um olhar de respeito de Shiriki.

    O Cavalo parece circundar Willy, mas o único barulho são os cascos dele andando de um lado pro outro - Invasores, Cavalo de Fogo disse que estão incomodados do outro lado, trouxeram dor e morte. Não sei se dá pra fechar um trato, eu teria que conversar mais de perto, mas eu acho que eles não vão ser problema. - aquilo de alguma forma era alívio.

    - Vocês querem conversar, conversem, mas eu não saio daqui sem sangue. - Jeff parece respeitar se aquela fosse a decisão, e se senta confortavelmente sobre uma pedra se apoiando no taco. - Ah merda… - Irina por sua vez parece de alguma forma decepcionada, como se estivesse pronta pra ação, a adaga em mãos voltando pra bainha, mas o xingamento sai sem convicção.

    Catalina parece compenetrada olhando pra casa, ela coça a testa, no rosto dúvida- Sabe aquela sensação merda de dejavú, to com um mal pressentimento, saporra cheira a morte velha. - mas a verdade é que boa parte do que ela falava fazia pouco sentido, mas a preocupação dela parecia real.

    Shiriki tinha ficado até o presente momento na forma de lobo silencioso, não mais - Duas milhas pra lá tem uma mina antiga, um loci pra atravessar, mas não vai ser barato, nem seguro, espíritos de prata, nada saudável, igual a parte interna do Pico da Prata. - ele diz parecendo bastante negativo em relação a aquilo enquanto Willy parece concordar com ele, ainda assim não era uma opção totalmente descartável caso Irina ou os demais quisessem assumir os riscos.

    Irina parece impaciente revirando os olhos, mas respira fundo e se recompõe, e assim como os demais parece não querer comprar aquela ideia.

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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por thendara_selune Sex Jan 14, 2022 11:48 am

    Olhar para a Rahu era dar braçadas dentro de um mar vermelho, mesmo jovem o seu olhar transmitia fúria e o desejo por dar o troco. - O Corre corredores pode oferecer algo a mais Serge?!- Esperava que ele pudesse fazer algo junto com o outro totem. -Talvez unir forças com o Cavalo de fogo e criar uma rajada de ar cheia de areia quente quando os caras saírem do esconderijo, uma distração possível Willy ou tô viajando demais?- Qualquer coisa que pudessem fazer para obter uma vantagem fazia Mercy ficar animada naquele momento.- De frente três Rahus, além da Gibosa então dá pra montar uma estratégia bacana, inspiração e fúria caminham juntas.- Ergueu a cabeça para olhá-los nos olhos não havia insegurança alguma em suas palavras. - Temos dois  Irrakas sorrateiros e ágeis que podem derrubar as presas ou fazê-las sangrar o suficiente para que os demais as derrubem. -  Os encarava cheia de ferocidade. -Hoje tudo se resume a “ sem sangue não existe lição aprendida, só existe arrependimento por não ter feito o nosso melhor!” -  A ferocidade ardia nos olhos escuros.
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    Mensagem por Wordspinner Sex Jan 14, 2022 7:29 pm

    Morte velha Makya Pensa sozinho. O caminho para a Sombra era custoso, valeria a pena o esforço? Se eles eram invasores Corre Corredores e Cavalo de Fogo poderiam cuidar do suborno. Claro que Makya pretendia pagar de volta ao totem. A ideia de Mercy não era de se jogar fora, poderia custard alguns momentos ao inimigo. Momentos em que estariam expostos a chumbo. Se convencessem a plantação a atrapalhar podia fazer ainda mais diferença. Especialmente se a plantação atrapalhasse só um deles, ou melhor, todos menos um. O primeiro.

    "Ok, entendi. Sangue. Se esses caras são invasores Acho que a gente nem precisa or pro outro lado. Com uma ajudinha, tenho certeza que Corre Corredores sopraria uma areia na cara deles. Não posso falar por Cavalo de Fogo, mas ele gosta de pregar peças. Acho que com um pagamento justo a plantação pode atrapalhar eles a andar. Só um pouco, só alguns deles para os caras se separarem um pouco quando tiverem vindo me matar." Ele para pra pensar no que disse. Era isso mesmo que iam fazer com ele.

    Olha de uma colina para a outra. Qual era melhor? Qual passava por mais plantação? Qual tinha bons esconderijos para os outros?

    "Alguém mais silencioso e esperto que eu pode assistir o que eles fazem e decidir quando e como agir a partir dai." Ele olha para o indio e Willy e Irina. "Eu posso ser uma boa isca gastando pouco da minha energia e usar ela para pagar os totens pelo trabalho, aposto que Serge pode negociar um preço com a plantação." Ele procura o totem do outro lado. "Pode deixar minhas balas livres pra passar pelo ar e voar longe? Eu pago, claro." Ele pergunta na primeira língua sem medo já que todos a entendiam.

    "Os caras vão saber assim que sentirem meu cheiro que eu não to sozinho. Mas até lá ninguém além de mim precisa se expor. Também dúvido que consigam fugir de vocês quando essa hora chegar. "

    Era difícil imaginar alguém conseguindo fugir de Jeff e Irina. Esse plano dava tempo para minar os inimigos antes de a luta de verdade começar. Talvez até enfiar umas balas antes de eles saberem que estão lutando com urathas. Mas Makya não precisava dizer isso em voz alta. Eles viam o que ele via e provavelmente mais.

    "Se as coisas estiverem Indo bem a gente pode meter bala até eles chegarem perto o bastante Pras armas de verdade." Até os Garras Sangrentas iriam apreciar uma vantagem tatica e a chance de usar um inimigo desse tipo pra treinar a pontaria.

    Makya aponta para a colina que achou melhor servir ao que tinha imaginado e esperou alguém ojbetar por um segundo inteiro antes de se mover.

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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por Bravos Ter Jan 18, 2022 11:01 pm




    Serge Senat

    Serge escuta as opiniões. Ele pensa um pouco. — Se o milharal estiver do nosso lado, teremos uma boa vantagem. - Ninguém iria querer passar num locus cheio de espíritos de prata se não valesse a pena. — Se eles toparem, trazer os caras aqui para fora e eles ficarem desnorteados e enredados vai deixar nossa investida bem casca grossa. Casa com a idéia de Makya. - Ele olha para os demais, para o irraka em especial.

    — Se são invasores, os espíritos provavelmente estarão dispostos a cooperar. - Ele pigarreia. — Mas é apenas uma idéia. Se acharem que vale a pena, eu vou lá. Precisaria de Mercy comigo e talvez mais algum rahu, só para garantir que a negociação aconteça. - Era evidente que entrar numa enrascada no caminho não só era possível como provável. — Que me dizem? - Se concordassem, Serge se dirigiria imediatamente para a direção apontada por Shiriki, olhando o outro lado no caminho, para ver o que lhe esperava no milharal. Se continuassem achando que era uma má idéia, seguiriam a proposta de Makya sem o plus dos espíritos.






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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por Ankou Sex Jan 21, 2022 10:36 pm





    Todos


    Se você realmente achar uma boa eu to contigo. - Mercy parece honesta e confiar cegamente na possibilidade se Serge achasse o melhor, mas Willy retruca logo em seguida - Um loci selvagem ou pior na mão dos Anshega, é uma medida desesperada que a gente não precisa agora. - Catalina fala logo em seguida de forma veemente - Eu não vou nem fudeno. - Jeff simplesmente balança a cabeça em negativo, Irina arqueia as sobrancelhas de alguma forma parecendo gostar da ideia por mais absurda que fosse, Shiriki simplesmente permanece em silêncio, mas ele olha pros lados o tempo todo, não dava pra distinguir se vigiava ou procurava algo na paisagem.

    O olhar frio agora paira sobre Makya.- Eu gosto da ideia, cogitei a possibilidade, mas isso é uma decisão de vocês, servir de isca é perigoso, mas atrair eles é inteligente, você tá ciente dos riscos, a gente vai tá perto pra ajudar, mas todo tipo de merda pode acontecer. - as palavras do Ithaeur são calculadas tão diferentes de seu estado normal, relaxado e gozador.

    Jeff retruca no momento seguinte - Eu posso ficar no seu lugar se quiser, mas eu sei que não quer, você quer essa história pra contar depois. - ele fala sem dúvida nenhuma e logo todos são interrompidos por Irina - Claro que quer, e você sabe que eu seria muito melhor distração que você. - ela diz olhando pro Rahu criando entre eles um momento de olhares tensos que não dura muito, dele só silêncio em resposta.

    - Sobre os totens ajudarem do lado de cá tão diretamente, melhor não, mas tenha certeza que eles tem um totem, algo que a gente não consegue enxergar ainda, não tão na honestidade não. - mas ele parecia confiar plenamente nos totens pra resolverem qualquer eventual problema, os olhares paira sobre os três mais jovens esperando uma decisão concreta.

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    Mensagem por Bravos Sex Jan 21, 2022 11:19 pm




    Serge Senat

    Ele acena positivamente com a cabeça. — Vocês tão certos, é arriscado. Talvez um preço alto demais pra se pagar. Fica para outra oportunidade. - Os demais pareciam preferir a isca e então um ataque em conjunto. — Bem, vamos querer que nossa isca só seja vista no lugar adequado. Confio em Makya para isso.

    Serge saca seu machete na mão esquerda e o taco de metal na mão direita. Ele com certeza não era o maior batedor em campo, mas poderia ajudar bastante. Especialmente se o subestimassem por conta dos rahus e cahaliths que estavam ali. — Makya, fique de olhos abertos, pode haver alguma armadilha no caminho. - Ele dá um conselho não solicitado que tinha certeza que o irraka já tinha em mente. Quando Makya estivesse dando os primeiros passos em direção ao plano, Serge confidenciaria com Mercy: — Se tudo correr como planejado, veja como eles irão avançar e nós chegamos como uma 'segunda onda'.






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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por Wordspinner Dom Jan 23, 2022 5:16 am

    Makya concordar com a cabeça quando o ithaeur fala. Mas precisa de palavras para responder os Garras Sangrentas. "Eu sou uma isca melhor que vocês dois, vocês são fortes demais para isso. Vocês vão ser o plot twist da história." Ele olha Serge e ouve suas palavras. Não eram avisos vazios. Ele realmente precisaria ter cuidado. "Qualquer vantagem Serge. Qualquer vantagem." Iam lutar contra urathas e tinham que ganhar com folga e rápido. Tinham que dominar os inimigos e eles precisavam saber disso.

    Ele tinha feito seu pedido ao totem e pagaria por ele antes de mudar para a forma de urhan. Mais fácil se esconder e mais fácil de ver, ouvir ou cheirar Algo errado.

    Makya avança com cuidado, ele tinha tempo. Ele precisava dar tempo aos outros para se posicionarem. Eles não teriam comunicação, mas todos ouviram os tiros. Eles tinham armas também e com certeza as usariam evenualmente.

    O irraka só muda de forma de novo quando está deitado no lugar ideal. O chão ainda não estava frio debaixo dele. O carregador fica no chão ao seu lado. A pistola guardada, não estava no plano. O Plano era correr e ser uma sombra de desse errado.

    Ele coloca a casa na mira e lentamente ajusta a distancia. Ele não era um atirador de elite e nem precisava ser, com uma mãozinha do totem ele acertaria a casa. Ele sente a arma e o braço apoiados em uma pedra e repassa os detalhes. Não tinha uma mira telescopica, mas eles não saberiam disso. Dessa distância seria impossível eles dizerem se era um uratha. Só o som e a luz do disparo o delatariam. Ele provavelmente daria o segundo tiro antes dos caras se moverem. Provavelmente.

    O que fariam se suspeitassem de uma armadilha? Procurariam os outros e não encontrariam. Makya tinha que contar com essa possibilidade e medir bem o tempo entre os disparos. Se eles não saissem? Ele precisaria insistir com os tiros. Resolveu que era mais seguro manter a forma de dalu e olhar bem tudo ao seu redor de um tiro para o outro. Não queria ser emboscado na sua emboscada.

    O metal frio da arma. O suor frio no rosto. Era sempre emocionante o começo. A adrenalina. O medo. O desejo. Ele era caçador, ou presa?

    O disparo é feito e ele olha em volta. Deitado era mais difícil ser visto. 360 graus. Ele mira outra vez. Sem pressa. Não era um filme de ação. Ele era um caçador paciente, precisava ser. O dedo vai ao gatilho só quando ele tem certeza.
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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por Ankou Seg Jan 24, 2022 11:34 am





    Todos


    A mão translúcida de Corre Corredores passa de um lado pro outro correndo pela arma do Irraka que quase instantâneamente sente o peso da arma diminuir e parte de sua essência ser puxada pra fora ao mesmo tempo, logo em seguida todos se posicionam, Catalina e Willy tomam quase o pico da elevação, enquanto Jeff, Irina e Shiriki tomam posições mais distantes, mas relativamente rápidas de serem percorridas por urathas e serem capaz de engajar em batalha contra o inimigo.

    Os tiros conectam a uma distância impossível pra um fuzil daquele calibre, as luzes esmaecidas da casa se apagam no momento seguinte, entre um tiro e outro de Makya somente silêncio e um barulho baixo do vidro das janelas se quebrando muito muito longe.

    Tudo fica inerte por menos de um par de minutos pra no momento seguinte virar uma explosão de areia e vento que manda a casa pelos ares fazendo as tábuas que compunham a construção e diversos itens caseiros voarem pelos ares, a coisa monstruosa vindo em direção deles.

    - Descarrega tudo!!! - A voz de Willy acima era quase inaudível com a ventania ensurdecedora que se aproximava, os barulhos de munição sendo disparada vem logo depois, aquilo revelava a posição deles, mas era certo que ninguém iria conseguir atirar dentro de uma nuvem de areia com a visibilidade quase zero, a ideia dá certo de alguma forma, o cheiro de sangue uratha no ar, no entanto nada nem de perto o bastante pra parar eles.

    Quando finalmente a coisa está em cima deles é terrivelmente doloroso manter os olhos abertos, muito pior com eles fechados, a areia entra o tempo todo neles e nos pulmões, dificultando a  respiração, tornando a luta muito pior do que já poderia ser.

    Dá pra ver os puros, quando eles já estão pertos demais, o terreno alto escolhido por Makya dá alguma vantagem e tornam as coisas menos piores, os inimigos menos móveis por precisarem subir e descer a parte íngreme pra engajar em combate, mas os desgraçados parecem inafetados pela tempestade. Um grito sobrenaturalmente alto de Catalina vem da parte alta e faz o sangue ferver.

    No fim tudo vira uma grande carnificina, com pelos arrancados, carne e ossos mastigados, sangue banhando o solo árido.

    Irina e Jeff estão destroçados em meio ao banho de sangue, conscientes por pouco, ambos com a respiração pesada, prontos pra encarar a morte com um olhar satisfeito e corajoso. O estado geral de Catalina e Willy é um pouco menos pior, mas ela tem uma perna a menos, Shiriki não está em nenhum lugar ao alcance da visão.

    Os puros também pesadamente feridos, menos que os Garras Sangrentas, mas o bastante pra fazer a vontade deles de lutar ir embora, um deles com o crânio afundado por um objeto nitidamente cilíndrico, três homens e três mulheres todos nitidamente nativo americanos.

    - Cadê a Inquebrável?!!! - a pergunta cheia de ódio e esgarçada de uma voz masculina - Merda!!! - O homem negro, alto e esguio, muscular e de traços duros roda entre eles todos no chão, esse intocado, ele nem mesmo havia participado do combate direto, não havia uma gota de sangue sobre ele.

    A forma de Dalu vem sobre ele quase como um ato reflexo, emanando ódio, Mercy tão ferida quanto o resto é tomada pelo colarinho ele a soca no rosto, de novo e de novo - Onde ela está?!!! - tudo que dá pra escutar vindo dela são gemidos de dor, a pergunta se repetindo pausadamente entre um soco e outro, o barulho dos dentes dele rangendo, o som dos socos cada vez ficando mais molhados até o som dos ossos estralando e começando a se partir e o corpo solto caindo inerte no chão.

    Do nada uma figura surge tão intacta quanto o sujeito agora todo respingado de sangue, vestindo uma roupa tática, uma máscara de gás no rosto, a parte dos olhos na máscara avermelhada - Alvo confirmado, fogo. - a voz debaixo da máscara abafada parece de uma mulher, mas poderia ser de um homem com a voz mais fina que a média, difícil de distinguir.

    - Quê?! - Surpresa na voz, a única reação que o negro tem tempo de tomar antes de um estampido de tiro cruzar a planície e o centro do peito dele explodir, o barulho do corpo caindo vem logo em seguida, o cheiro é de carne queimada vai na narina de cada um deles, uma mulher indígena grita desesperadamente muito rapidamente se tornando um grito de ódio entre os dentes e logo um rosnado, todos os urathas conseguem sentir o Kuruth emanando dela, ela avança na velocidade descomunal do gauru pra cima da figura misteriosa que se move tão rapidamente e dispara três vezes contra a Anshega muito antes da mulher sequer conseguir tocar em seu alvo, e ela cai tão inerte quanto o homem negro, com o mesmo som e cheiro de carne queimada.

    Um outro puro grita com horror na voz, inteligível em sua língua nativa, eles em melhor estado se levantam cambaleantes como podem e começam a correr de forma desesperada - Isso vai ter volta seus covardes. - um outro grita, dessa vez possível de entender porque ele o faz na primeira língua.

    - Vocês estão cercados, fiquem no chão e ninguém mais precisa morrer. - a voz por debaixo da máscara é fria e tranquila e parece pouco se importar com o desespero de qualquer um ali, ou mesmo os puros correndo por suas vidas, no entanto mais estampidos são escutados ao longe, estampidos das mesmas armas de calibre grosso que acertaram o uratha negro, mas nenhum parece ir na direção deles.

    A reação da figura é rápida no entanto, uma faca passa como manteiga e corta a cabeça do negro fora, nenhum sangue é derramado o ferimento parece cauterizado, a coisa é jogada dentro de uma maleta, e ela some da visão tão rapidamente quanto apareceu, some indo pra aparentemente lugar nenhum.

    Os tiros ao longe continuam por mais um tempo, até sobrar só silêncio… Até ele ser quebrado por Catalina. - Que merda foi essa? - a voz sai cheia de dor baixa e desorientada, tudo continua em silêncio e ninguém parece ter qualquer resposta de imediato.

    Figura Misteriosa:

    Off: Fiquem à vontade pra descreverem suas cenas de combate, emoções e reflexões dos personagens, todos estão feridos o bastante pra estarem fora de combate, serem incapazes de correr de verdade, Jeff e Irina que logicamente tomaram o centro de combate precisam ser carregados e Catalina não consegue andar sem ajuda, Mercy veio a óbito, qualquer investigação mínima no corpo sem cabeça ou na indígena deixada pra trás chega a conclusão óbvia de que eles foram atingidos por prata, inclusive a decaptação foi feito por uma lâmina de prata.
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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por Wordspinner Ter Jan 25, 2022 10:05 pm

    A voz de Willy é uma merda de loucura insensata. Descarregar tudo? Ele tá louco? Onde tá o plano? A tatica? O... Foda-se ele não tava vendo porra nenhuma e nem ia ver. Melhor meter bala quando ainda não tinha a chance de atingir um aliado. O que restava no fuzil vai rápido demais.

    Ele pega a pistola e atira até a última bala gritando o tempo todo. "Não Vai! Não Vai! Espera acabar! Espera!" Ele não tava vendo. Ele rezava para não ter acertado um deles nas costas. Porra ele nem saberia até ser tarde demais. Talvez nunca.

    Então tudo era dor. A carne mudando e engolindo arredia pelos rasgos na pele. Porra aqui queimava. Mas queimava menos que a garra de alguém puxando o intestine dele para fora.

    Makya sabia onde Mercy estava e onde Serge estava mesmo de olhos fechados. Não era o lugar mais seguro de estar, mas era lá que ele ia terminar.

    Ou quase, a posição deles dava a ele uma certeza de onde alguns inimigos estariam. Makya avança e depois desaparece o mais rápido que pode. Ele se joga de novo no inimigo e se afasta para pular atrás de uma pedra e tentar de novo. Funcionou por um tempo. Até um filho da puta foder a perna dele para caralho. Sem o gauru ele ainda estaria sem ela. Estaria sem intestino também. Uma morte fodida e suja.

    Mas não foi isso que rolou.

    Foi pior.

    Ele tava no chão, sentado. Certo da vitória Sangrenta deles. Mas então o filho da puta pegou pegou Mercy e ele sentiu. Não podia não sentir. A dor dela tava tinha feito ligação direta nos circuitos dele. "Porra, seu animal! Ela te enganou! Para..." Ele teria gritado. Teria se movido. Mas sabia que era tarde demais. Sabia porque sentiu assim que aconteceu. A morte de Mercy aconteceu dentro dele também. O vazio. A sensação. Então nada.

    Ele não se moveu na hora que prata tava cortando o ar. Nem sabia que era prata. Ele se deixa afundar.

    Alvo confirmado.

    Eles tinham sido usados e mais de uma vez. Fodidos feito puta barata em dia de promoção. Dois por um. Quem sabe três?!?!

    Merda. Um uratha abatido na porra da frente dele. Sem sangue? Ele olha o outro lado. Força o olhar para o mundo espiritual procurando o vermelho que a prata deixa. Será que conseguiria ver?

    Mais tiros e ele volta. Vê os puros sendo baleados Nas costas. Respira fundo. Pega a pistola no coldre. Sem balas. A porra da pessoa arranca a cabeça e... Some? Se ele tivesse umas balas poderia tentar.

    Pelo menos Jeff e Irina não iam levantar. Merda, Jeff e Irina não iam levantar.

    Dalu, ele precisava da força. Ele procura os outros com os olhos e se decide. Tinha que ajudar eles primeiro. Antes de se ajudar. Antes de Catalina. Antes de chorar Mercy ou entender essa merda toda.

    "Eles tão morrendo Catalina." Ele tenta ignorar o corpo sem cabeça. Ele tenta ignorar que Chloe não estava ali. De proposito? Claro.

    "Precisam de ajuda." Ele vai até Irina e sem pensar. Não havia dúvidas. "De novo. Cê tem que ficar melhor nisso." Ele diz olhando ela e procurando onde agir. Precisava segurar o sangue dentro do corpo. Era a primeira coisa a se Fazer.

    Os estranhos tinham sumido. Nem todos aperecido na verdade. Merda. Merda... O cheiro de uratha morto. Uratha morrendo. Anshega e Urdaga cheiravam igual. Tinham o mesmo gosto, com certeza.

    "Serge, me ajuda aqui. Catalina, se souber como ajudar também te carrego até em casa." Não era algo que ela ia querer. Onde estava Willy? Mais vivo que Irina, com certeza. O indio? Sumiu.

    Ele tinha perguntas que ia fazer mais tarde. Mas ia precisar de um tempo até os caras poderem andar e então alguém ia buscar um carro e corpos seriam carregados.

    Não deveriam virar comida de abutre. Não mesmo.
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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por Bravos Sex Jan 28, 2022 10:30 pm




    Serge Senat

    Os tiros anunciavam que havia começado. Serge estava com as armas em mãos. Pronto para bater e levar. Quando tudo voou pelos ares numa tempestade bizarra de areia, ele sabia que se tratava de um dom de natureza. Eles foram espertos, ergueram uma cortina impenetrável só para o lado de Willy e companhia. Não fosse a vantagem do terreno, eles estariam fodidos.

    A batalha continuou aguerrida. Golpes trocados com violência demais. Ele havia afundado a cabeça de um com o taco, mas também estava coberto de cortes que teriam matado não um, mas vários humanos. A coisa foi evoluindo sempre com saldo um pouco negativo. Até que aquela merda aconteceu.

    Um anshenga perguntava por Inquebrável. O que diabos ela deveria estar fazendo ali? E aí foi que apareceu uma pessoa desconhecida, completamente inidentificável. E chumbou puros até não poder mais. O fato deles não levantarem só queria dizer uma coisa. Prata. O pior foi quando ela cortou a cabeça do anshenga e botou numa bolsa e simplesmente sumiu. Sumiu como se nunca houvesse existido, em pleno ar. Serge olha de um lado para outro, tentando entender como ela chegou ali e como ela se foi.

    Se houver algum traço de rastro que ela possa ter deixado, vou usar Observador Treinado e Impossible Spoor para averiguar. Pode ser traços da chegada dela no local também. Se a tempestade de areia do dom puder dar penalidade na rolagem, vou gastar 1 de essência extra para ignorar isso.


    Para além daquele mistério, Mercy havia morrido. Algo nele era um silêncio ensurdecedor e enlutado. Como se uma certa alegria houvesse se calado para sempre. A voz de Makya é distante e ele nem a entende, só caminha a passos cambaleantes para ajudar. — Que merda foi essa?






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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por Ankou Sáb Jan 29, 2022 8:05 pm





    Todos


    Catalina não fica parada, ela fuça na mochila de Willy enquanto ele levantava cambaleante, dois bolsinhas são jogadas próximas de Makya e Serge, algo amarrado em um saquinho, transparente e terminantemente caseiro, ela não fala nada, ocupada demais rasgando um pedaço da própria calça e amarrando o toco que restava da perna, junto de um urro de dor abafado pelos dentes trincados.

    Willy assim que se recompõe tira mais desses saquinhos de dentro da mochila, tem cheiro de algo sintético que lembra super bonder, ele começa a colar o que dá de Irina e Jeff pra por fim começar a grampear os próprios rasgos, a cada grampo ele treme, rosna e urra de dor, os dois Garras não pareciam nem ter força pra isso, Catalina cai pra trás e parece não querer se mover.

    Do outro lado do dromo o rastro vermelho da prata e a figura misteriosa que tinha feito uma travessia impossível, Serge tem certeza que não havia qualquer buraco pra trás, e que tampouco ela havia atravessado como os urathas fazem.

    Ela não está sozinha, junto um lobo do tamanho de um elefante, onde deveria estar a carne é só algo translúcido e prateado e dá pra ver a ossada amarelada todinha, caninos parecidos com um dente de sabre, mas do tamanho de presas de marfim, debaixo das patas dele algo tentando se mover, uma serpente se debatendo desesperadamente, Cavalo de Fogo e Corre Corredores atentos e rodeando a coisa, mas sem estímulo pra atacar.

    A pata do lobo enorme sai de cima da serpente e ela corre pra longe, corre como se não houvesse amanhã, a figura misteriosa assume a forma de um lobo absolutamente comum e de forma visivelmente mais fluída que qualquer uratha ali presente, os olhos cintilantes e vermelhos encaram a direção de Serge e Makya encarando como se ela pudesse olhar de volta, mas a aparência em si era indistinta de um lobo vermelho texano, o mais comum da parte central dos EUA.

    A concentração de ambos é quebrada quando uma figura sombria ganha o topo da colina e solta algo lá de cima que bate entre eles com um baque surdo, uma pessoa com a roupa tática idêntica a outra que havia atravessado o dromo, um homem de meia idade de pele pálida, uma estaca sólida atravessada no peito furando o colete militar e tudo.

    - Quando eu percebi esses caras eu achei que tava tudo perdido… Nunca mais vou reclamar com o velho doido sobre as doideiras dele. - a Voz familiar do Irraka faz a tensão momentânea ir embora. Só depois ele parece perceber os três corpos logo afrente, e dá pra ver o semblante de derrota se formar no rosto dele, mas só por um instante, logo ele tá ajudando Makya e Serge com seus ferimentos, a mesma cola que usaram em Irina e Jeff, bastante eficiente, mas do Meninna agora só silêncio, no ombro dele um buraco cauterizado e preto, um ferimento à prata assim como no corpo da nativa estirada no chão.
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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por Wordspinner Seg Jan 31, 2022 3:27 pm

    Dor. Sangue. Sofrimento. Mãos tremendo e dentes cerrados. Adrenalina e a falta dela. Os dedos respondiam errado.

    Mesmo assim cola era fácil de passar. Esperto. Ele não precisa pensar muito. Errar no curativo de um uratha não deixaria marcas permanentes, não levaria a uma perna torta ou com menos movimento. Ele só precisava dar tempo para o corpo deles reagir. Parecia que eles iam precisar de uma mesa de cirurgia e acordados. Mas era só colar e pressionar. Tirar ossos do caminho? Não seria a primeira vez. Grampos? Merda. Ele ia tentar ficar sem.

    Makya fica se perguntando como... Como? "Que porra... Como ela passou?" Ele olha o espírito e sente uma profunda urgência. "Tá vendo Serge?" Ele fala apressado e alto. "Tá olhando? Tá vendo aquilo?" Ele queria Corre Corredores exatamente onde estava, observando.

    A mulher era um deles? Makya tentava lembrar o cheiro. Tentava sentir o cheiro dela no ar.

    "Argh!" Ele grita e engasga. Queimava. "Porr... Ahh... Ajuda..." Ele tenta cobrir o rosto. Tenta proteger os olhos. Tenta fazer parar. Sente os nervos em chamas e mais nehum cheiro. Só fogo. Não era fogo, mas ele sentia como se fosse. Pura eletricidade e calor. "Flha da puta!!" Ele grita com a voz ferrada e anazalada. "Filhos da puta desgraçados!" Ele sentia o nariz em chamas e olhava as mãos procurando sangue. Mas como ele ia saber se era novo ou velho? Os olhos escorrendo. Ele cospe e assoa tentando se livrar. Tudo que consegue é mais dor.


    Makya queria sorrir quando viu o homem estacado, mas não tinha nenhum sorriso dentro dele, só raiva. Era cômico e trágico. Esses caras, quem eram eles? "Conhece esses putos?" Já não tinha mais tanta energia. Aquele cara meio cadáver tava morto?

    O irraka não foca nele. A prioridade eram os urathas. Todos eles. Makya começa a puxar eles e colocar lado a lado. Não era rápido e era só tão respeitoso quanto poderia. "Alguém acha que vale a pena olhar a casinha?" Ele não achava, mas iria se ninguém fosse. Ele aperta um dos ferimentos em cada corpo, precisava ter certeza que eram corpos. Os colocava lado a lado sem distinção. Não havia porque limpá-los. Não havia nenhuma palavra para dizer ainda.

    Esses mortos poderiam ter sido seus irmãos. Poderiam ter sido urdagas, poderiam ter dividido o laço de alcateia com ele. Poderiam... eram seus irmãos. Eram uratha.

    Makya gostaria de lembrar os seus nomes, mas nunca soube. Pelo menos lembraria dos seus rostos. Tentaria. Ele olha cada um com cuidado. Vê suas marcas. Lê o que pode de quem eram. Só então deixa sua mente lutar com o problema. Mas poderiam pedir reforços. Não um taxi ou ubber. Ele olha para o outro Irraka. "Não quero meter a chave de boca na roda da hierarquia aqui, mas acho que tu podia buscar um carro pra gente, vamo precisar." Pás, também. Iam precisar de pás. "Ou dois." Ele olha em volta. Iam precisar de mais de dois. "Vou chamar a Bea, ela tem um carro grande com uma cama pra eles dois." Ele aponta para Irina e Jeff, se Mercy estivesse viva ele faria disso uma piada. Uma mensagem com a localização e uma curta frase. "Vem, larga tudo e vem rápido."

    Respirar. Ele para para respirar e olhar os corpos um por um. Lentamente. As mãos correndo por todos os objetos com meticulosa lentidão. Não tinha pressa. Mortos continuariam mortos. Mas Fetishes? Não poderiam ser esquecidos e largados. Eram criaturas vivas e inteligentes e cheias de desejos e planos e expectativas. Makya ia procurá-los.
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    Mensagem por Bastet Qua Fev 02, 2022 8:04 pm







    Coração de Tinta


    Beatrice Thompson
    Sombras Descarnadas   |  Cahalith


    “Sim, eu sei o que eu tô fazendo...
    Mas filma direito, se der merda pelo
    menos dá views”



    _______________________________________________________________________


    Antes de chegar:

    Chegando lá, viu aquela cena. Muitos caídos. Ela podia ter ajudado.

    Seria sempre assim? Escolher entre a família ou a morte dos amigos?

    Estacionou o mais perto que podia e pulou pra dentro da Kombi, abrindo a cama e a entrada traseira. Tinha de ter vivos entre os caídos. Tinha...

    Primeiro, ajudaria quem aceitasse sua ajuda. E Mercy... Ao ver ela morta, quase entrou em choque. Se desculparia mais de uma vez com ela e com os companheiros de alcateia. Se explicaria, se tivesse tempo, embora não buscasse absolvição.

    Aceitaria as represálias, caso acontecessem, e logo ajudaria com os mais feridos... Mas ainda vivos.  


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    Mensagem por Bravos Dom Fev 06, 2022 10:44 am




    Serge Senat

    — Não faço idéia, mas não foi como nós passamos. Nem como os espíritos passam. - Ele diz ainda se sentindo perdido. A cola misteriosa de Willy já estava na mão e ele ajudava a colar os ferimentos de maneira quase febril. — Aquela serpente deveria ser o totem deles. Mas aquele lobo? Quem lobo era aquele? - Sua mente vasculhava as várias histórias que já havia ouvido. Alguma falava de um lobo translúcido de ossos amarelados? Não tinha certeza.

    Shiriki apareceu trazendo o corpo de um integrante daquele grupo que surgiu do nada. A derrota estampada na face do irraka. — Precisaremos vasculhar esse cara. - Serge diz para Makya, obviamente falando do homem que Shiriki havia trago. Precisariam descobrir que grupo era aquele. Dessa vez eles haviam usado prata contra os anshenga, quem garante que o próximo alvo não seriam eles mesmos?

    Quando os corpos estavam colados e agora era uma questão de tempo e de dor até eles voltarem ao normal, Makya sugeriu visitarem a casa. — Vamos. Estamos bem o suficiente para fazer isso. - Estavam destroçados? Sim, talvez mais emocionalmente que fisicamente.

    Uma vez que tivesse voltado e Bea tivesse chegado com sua kombi, Serge se apoiará no carro, enquanto põe os colegas lá dentro. A ficha que Mercy já não estava ali com eles finalmente cai. Um suspiro longo. O corpo escorregando contra a kombi até estar sentado e encostado nela. Umas lágrimas silenciosas molham o chão.






    Ankou
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    Dando o Troco - Primeira Lua Nova - Página 3 Empty Re: Dando o Troco - Primeira Lua Nova

    Mensagem por Ankou Dom Fev 06, 2022 3:24 pm





    Todos


    Todos olham pro outro lado quando quando Makya chama a atenção, até Jeff e Irina todos quebrados entortam suas cabeças como podem e dá pra ver os olhos mudando de cor, a cara de Willy entorta ele parecer assustado de verdade. - Quê? - a voz sai sem força baixa e quase desolada.

    É Shiriki quem arrasta Makya agonizando de dor no chão, dá pra ver o índio tossindo e tampando as narinas, mas respirando menos do “veneno” que o companheiro de lua. - Que merda é essa?! - ele comenta entre uma tossida e outra tentando reganhar o ar, mas nitidamente menos afetado, o olfato de Makya no entanto parece anestesiado depois que aquele monte de dor e queimação nos pulmões passa, a sensação era igual a de ficar gripado algo que ele nunca imaginaria em sentir novamente.

    - Não faço a menor ideia. - o índio responde, e Willy continua como se fosse um completando o pensamento do outro - A prata dá pra entender, Hollywood fodeu com a gente faz tempo, mas essa merda aí que cagou o rastro dela… Eles sabem melhor do que ninguém com quem tão lidando. - Aquilo era nada animado. Ainda assim Serge conseguia ver o rastro fresco como se as pegadas fossem feitas de luz, o dromo intacto como se o sujeito tivesse passado por uma bolha de sabão.

    Quando Makya toca no nome de Beatrice o semblante de todos os Sortudos se fecha como se houvesse algo de errado, Catalina recostada numa pedra se pronuncia - Cara dois dos seus companheiros caíram fora antes de uma caçada, vocês deviam trocar uma ideia séria, a tua guerreira pagou o preço cara, o preço da covardia e descompromisso deles. - as palavras afiadas pro Irraka.

    Shiriki não se move enquanto o lua nova faz suas requisições - Catalina, me dá uma pá. - ele diz como se houvesse uma pá ali, e minutos depois tem uma, maior e pesada feita toda de pedra moldada pelas mãos da Cahalith, algo impressionante e incrível de ver, como se fosse feita de massinha de modelar e logo sólida novamente.

    - Podem ir eu me viro daqui. - ele diz começando a cavar o chão duro e momentos depois a Kombi da Cahalith aparece no horizonte.

    Uma rápida checagem nos corpos revelam alguns fetiches. - Esse era parte do meu acordo. - Fala Willy logo ao lado apontando pra um colar na mão de Makya. - Fica como paga da minha dívida de gratidão, vocês provavelmente vão precisar mais do que eu. - No momento seguinte ele toma a faca do negro sem cabeça em mãos e dá um sorriso. - Ora ora, já escutei histórias sobre dessas - ele arqueia sobrancelha e estende a lâmina a Serge. - Vocês fizeram mais do que foi exigido de vocês. - é o tempo do Ithaeur tomar a faca em mãos e ele retira outros mais objetos dos corpos, um anel, estranhamente um cartão de crédito e uma pulseira da garota, ele sabia exatamente o que e onde pegar diferentemente da vasculha de Makya.

    Os sortudos parecem ignorar Bea por completo quando ela se aproxima, Catalina toma a forma de lobo e sai andando manqueta e devagar, Willy na forma de Dalu joga Jeff nas costas, Irina continua caída. - Eu quero carona sim. - ela diz parecendo menos aversa.

    - Lança de Longinus, é o que mata o lobo. - Willy grita ao longe sem olhar pra trás antes de sumir das vistas entre as pedras.

    Na casa não há nada demais, parte dela foi arruinada pela tempestade de areia que os puros invocaram, há água fresca o que é muito bem vindo naquela circunstância, a despensa e qualquer vestígio de comida não existe, a geladeira tem pedaços de carne humana que provavelmente pertenciam aos moradores e estava sendo utilizada pelos puros durante a estadia deles no local.

    Bea consegue ver algo que os outros dois não almas circundando o lugar, pelo menos duas delas, nitidamente indígenas e com grande possibilidades de serem dos moradores picotados no congelador.

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