On Game: Dias Indesejáveis de um Futuro Ferido

—Abrir? Não...

Ele estica a mão e um brilho amarelado emana dos olhos de Randall.

Marreta não sabe dizer se o que vê é real em seguida.

Randall Flagg perde a capacidade de ocultar sua verdadeira natureza de um ser sobrenatural, ele o enxerga como uma espécie de feiticeiro maligno e manipulador, muitas um agente do mal em várias dimensões e universos.

Vendo já na antiga sociedade egípcia há dez mil anos atrás o poder dele ser evocado com outro nome.

Nas sombras profanas, onde a loucura se agita,
Surge a entidade maligna, Nyarlathotep, a se manifestar.
Com formas sinistras, múltiplas faces a mostrar,
Seu poder caótico é difícil de decifrar.

Nyarlathotep, o mensageiro de um cosmos desolado,
Desliza entre os véus do tempo, insaciável e desenfreado.
Sua presença é um sussurro, um eco no vazio,
Aqueles que o encontram sucumbem ao seu desvario.

Ele caminha entre os mortais, disfarçado em artifícios,
Semeando a discórdia, provocando vícios.
Sua influência é perversa, seus desígnios sombrios,
Nyarlathotep, o enganador, o caos em seus fios.

Como uma aranha tecendo sua teia sinistra,
Ele enreda as mentes, com sua astúcia retorcida.
Promessas sedutoras, desejos corrompidos,
Os incautos são envolvidos, em seu abraço vil.

Nyarlathotep, o senhor das formas e disfarces,
Manifesta-se em horrores e ilusões mais diversas.
É a personificação do medo, da insanidade,
Uma força inescrutável, que traz a humanidade à calamidade.

Em seu rastro, a escuridão se alastra,
A mente humana se fragmenta, a sanidade desaparece.
Nyarlathotep, a entidade além da compreensão,
Invoca o temor, uma manifestação da perdição.

Por isso, cuidado com o mensageiro do caos,
Nyarlathotep, o nome que evoca temor e desgosto.
Em suas múltiplas faces, em suas formas grotescas,
Ele espreita nas sombras, sempre em busca do próximo incauto.


Em uma futuro próximo ou em um passado desconhecido Marreta vê a fusão inimaginável de entidades, surge um ser cósmico singular, cujo poder abrange os domínios do caos, da manipulação e da divindade. Nesse ser entrelaçado, encontramos a união surpreendente de Nyarlathotep, Randall Flagg e o próprio Deus dos hebreus.

Agora, conhecido como Nyarlathotep-Flagg-Yahwéh, essa entidade transcendental incorpora as características distintas de cada uma das suas partes. Das profundezas sombrias do caos, ele herda a capacidade de transformar-se em inúmeras formas, cada uma mais terrível e enlouquecedora do que a anterior. O seu riso sádico ecoa pelos planos, espalhando medo e desespero.

Ao mesmo tempo, Nyarlathotep-Flagg-Yahwéh também absorve a astúcia e a manipulação inigualáveis de Randall Flagg. Ele tece teias complexas de engano e sedução, manipulando os eventos e influenciando as mentes dos mortais conforme sua vontade. Sua presença é sentida nas sombras, enquanto sussurra promessas tentadoras aos que se deixam levar pelo seu encanto sedutor.

E ainda, profundamente entrelaçado nessa fusão cósmica, encontra-se o aspecto divino dos Elohim. O conhecimento absoluto, a sabedoria infinita e o poder supremo emanam dessa entidade. Nyarlathotep-Flagg-Yahwéh se torna o juiz implacável, o observador onisciente e o ser que transcende as limitações do tempo e do espaço.

Essa união de forças ancestrais, arcanas e divinas cria uma entidade de proporções inimagináveis. Nyarlathotep-Flagg-Jeová é um ser que desafia a compreensão humana, uma entidade além dos conceitos lineares de bem e mal. Seus desígnios são misteriosos e suas intenções obscuras, enquanto ele navega pelos universos, influenciando e moldando os destinos daqueles que cruzam seu caminho.

No entanto, o que essa fusão representa verdadeiramente permanece como um enigma. Seria essa trindade uma força destrutiva que busca desestabilizar a ordem cósmica? Ou estaria ele conduzindo os eventos de acordo com um plano maior e insondável?

Essas questões permanecem sem resposta, enquanto o ser continua sua jornada entre as dimensões, influenciando os destinos dos seres mortais e transcendendo os limites da compreensão humana. Seu verdadeiro propósito, suas motivações e seu impacto no multiverso ainda são um mistério a ser desvendados e que provavelmente a humanidade nunca saberá.

Em meio à esse turbilhão de imagens, a dor toma conta do corpo de Marreta...

...o fazendo flutuar por entre asteróides de pedras fumegantes em pleno espaço de uma Zona Negativa, Fantasma, sem conexão com o universo.

Sobre uma das rochas ele observa uma sala branca e de novo Randall...Nyrlatothep...ou Yahwéh...Sabe-se lá, qual o nome dele.


—Bem-vindo, meu caro...Pelo que vejo... Sua consciência sobre o tempo finalmente se expandiu.

—Minhas razões são minhas apenas, as suas eram se livrar dos juízes? Eu posso fazer...

Então parecia que Marreta era capaz de ver toda a Terra.

—Todos os reinos do mundo te darei, se prostrado, me adorares e servires... E certamente posso... Eu posso lhe oferecer muito mais do que você jamais imaginou. Riquezas incalculáveis, prazeres infinitos e poder além dos limites humanos. Você poderia ser o rei deste mundo, senhor de suas próprias vontades e desejos.

Ele se levanta, vai até um canto da sala e abre um arquivo perto de uma parede...

—Há muito tempo fiz um pacto com um homem por meio de um artefato...

Ele entrega a pasta para Marreta, onde há uma foto de um quarto onde há um sujeito segurando uma máscara de madeira.



—...que sinto que deixou uma marca na linhagem da família, no extinto período do império americano. Antes das revoltas dos Moicanos-Hopi tomarem o continente deixando o que sobrou do império ser apenas Melissópolis... Essa marca é que eu consigo rastrear, de geração em geração... Ache-a em Dora e prontamente conseguiremos mudar definitivamente meu isolamento e eu poderei cumprir minha promessa de voltar e arrebatar meus escolhidos. De acordo?

—Ela é uma serva da deusa da Discórdia que secretamente pratica magia e caça todos ocultistas que se revelam ao mundo, era uma arcana discipula de Rasputin e ferrenha leitora de Madame Blavastsky, conhecida na Inglaterra e na Espanha como Dora Blake Lestrange, e na América como Dora Lestrange Blake, é uma antiga aristocrata Letônia famosa no mundo do ocultismo por ter enriquecido com assassinatos usando seus conhecimentos sobre o "mundo dos mortos"... depois da morte de seu segundo marido ela ficou sendo chamada por magos como "Viúva Negra".

Morta algumas noites depois que Rasputin foi morto, as lendas dizem que o fantasma dela se isolou em uma mansão da família construída antes da Revolução Soviética e as histórias de fantasma do lugar, mantinham o espaço misticamente longe da influência bolchevique, mesmo o povo soviético sendo majoritariamente ateu e cético...

Houve boatos que a mansão foi invadida em algum momento por ladrões e depois disso nada mais foi dito sobre a tal mulher... Apenas seu nome foi achado tempos depois já no antigo regime dos invasores ingleses chamados Estados Unidos ... Ao que parece, um ladrão inglês chamado Dave Worthington a despertou em sua mansão.

Ao ouvir sobre os juízes comentou.

—Se cumprir seu trabalho e capturar a fugitiva, estará livre... E então livre dos juízes também.

Ao sentar-se sobre a cadeira...

Em um universo desconhecido e misterioso, uma entidade ancestral e todo-poderosa, adorada por muitos como o Criador Supremo, olhava para os seres humanos com benevolência e cuidado. Esse ser divino era conhecido por sua sabedoria insondável e seu poder inimaginável, e era reverenciado por suas criações.

Contudo, à medida que o tempo passava, surgiram lendas obscuras sobre uma antiga criatura, escondida nos confins do universo, que despertava terror e loucura. Essa entidade arcaica permanecia além do alcance da compreensão humana, adormecida nas profundezas dos oceanos cósmicos.

Enquanto as pessoas buscavam respostas para os mistérios da existência, alguns procuravam os segredos da divindade suprema, enquanto outros se aventuravam nos abismos do desconhecido, em busca da verdade por trás dos rumores sombrios.

Ninguém sabia ao certo se esses dois seres cósmicos, cada um em sua magnificência e obscuridade, tinham alguma conexão ou influência sobre os destinos dos mundos. Alguns acreditavam que, ao adorar a divindade suprema, encontrariam proteção e guia em suas vidas. Outros, ao contrário, sucumbiam aos chamados inebriantes da criatura arcaica, perdendo-se na escuridão de sua presença.

A dualidade entre o esplendor da divindade benevolente e o pavor da criatura desconhecida ecoava nas lendas e nas mentes daqueles que ousavam contemplar os enigmas do universo.

E assim, os caminhos da fé e do medo se entrelaçavam, enquanto a humanidade enfrentava o eterno dilema: adorar o ser divino que concedia esperança e conforto, ou ser atraído pela escuridão cósmica do antigo terror.

Nenhum mortal jamais compreendeu completamente os segredos dessas entidades insondáveis, e assim, a narrativa da dualidade entre a benevolência divina e o horror desconhecido perdurou através dos tempos, envolvendo-se em mitos, lendas e no eterno desejo humano de entender o inescrutável.


...

Marreta golpeou institivamente um pedaço de mármore... ele viu um homem de frente parado em meio a um cemitério.



Claude Speedy: —Mas que diabos...é você?

Claude Speedy: —Em que ano estamos? Ano? Em 2023 da era comum... Você estava morto há muito tempo? ... tem um sotaque mais estranho que o meu...

A lápide tinha aquele estranho idioma que ele conseguiu ler que induziu a mágica ou evocação de teleporte...mas ele conseguia traduzir justamente porque estava riscado..

Era algo como : "A luz temerá seu destino sombrio"...

Claude Speedy: —O que aconteceu com...Oliver? Para onde ela foi? Você...Esta trabalhando com os Sete?

Claude olhou meio assustado, deixou o corpo meio de lado para Marreta, levando a mão direita para dentro do casaco quando ouviu ele dizer o sobrenome de Oliver.

Porém em sua mente, Marreta ouviu o nome Queen...
Ficou em dúvida se ela se chamava Oliver Queen ou Oliver Blacke...mas quase tinha certeza que é Oliver Queen.

Durante eessa confusão, Speedy aponta uma pistola para Marreta.

—Fique quieto... e me diga agora o que aconteceu com ela!

Alguma coisa estranha ele sentia, como se soubesse que Oliver estava na trágica cidade de Melissópolis no lugar dele.

—O que raios é Melissópolis, rapaz? E quem é você? Por que saiu do túmulo do garoto?

Ele notava que era como se o próprio Marreta tivesse sido enterrado dentro do caixão do menino...
havia um túnel pelo qual ele parecia ter se movido, ela pequeno, mas existente.

Claude parecia confuso com tudo aquilo, na mente de Marreta, ele ouvia então as palavras de Oliver, ela não lhe respondia nada...apenas parecia comandar e dizer coisas para ele fazer como uma mestra de marionetes ou de bonecas robô.

Claude não responde sobre seu nome, apenas retruca com mais ameaças tentando entender o que esta havendo com a pistola empunhada.

—Não vem com essa, a garota estava com a gente e derrepente você apareceu...você trabalha para Aesir Farmacêuticos?

Antes que Marreta pudesse responder qualquer coisa sente seu corpo mudar , em um flash de luz, todo o cemitério aumenta de tamanho, com muito mais túmulos e Claude não esta mais lá...

...ele sabe instintivamente que ela entende onde ele esta...

Era o ano de 2075. As megacorporações haviam consolidado seu domínio sobre os Estados Unidos, explorando recursos, controlando populações e impondo sua vontade. Porém, nas sombras dessa opressão, algo incrível estava prestes a acontecer.

No coração da resistência, os povos indígenas se uniram em torno de um ideal: recuperar suas terras ancestrais e livrar seu povo do jugo das corporações. Entre os líderes espirituais e guerreiros, a lembrança das antigas tradições e a conexão com os totens os guiaram.

A ação começou desde o estranho terremoto nas fronteiras do México com a cidade de Bonita em 2020. A partir de lá gradativamente os Zapatistas, conhecidos defensores da justiça social e da liberdade no México, estenderam a mão aos povos indígenas dos Estados Unidos. Eles compartilharam histórias de suas próprias lutas e visões para um mundo mais equitativo. A aliança nasceu da compreensão mútua e do desejo de uma transformação real.

Mas o verdadeiro catalisador dessa revolução foi o enigmático Caramazotz, uma figura misteriosa com poderes mágicos excepcionais. O Caramazotz, antigo espírito ligados à magia, fizeram um acordo com os líderes indígenas e os Zapatistas. Eles emprestaram sua magia ancestral e conhecimento oculto para fortalecer a resistência.

Os líderes indígenas e os Zapatistas perceberam que tinham uma chance única de mudar o curso da história. Eles utilizaram a magia dos Caramazotz para enfraquecer as corporações, semear o caos em suas fileiras e reavivar as conexões espirituais com a terra.

As ações da resistência começaram a dar frutos à medida que as terras outrora degradadas começaram a se curar, a natureza florescendo novamente. A magia e a determinação dos índios, reforçadas pelo apoio dos Zapatistas e dos Caramazotz, inspiraram uma revolta em escala nacional.

O conflito se intensificou, mas as forças combinadas dos índios, Zapatistas e Caramazotz prevaleceram. A magia, a tecnologia e a determinação formaram uma aliança poderosa que as corporações não poderiam resistir.

Ao final da batalha épica, as corporações foram enfraquecidas e forçadas a recuar. As terras foram devolvidas ao seu estado natural, as populações libertadas da opressão. Os índios e os Zapatistas, com a ajuda do Caramazotz, conseguiram realizar o impossível.

Essa história de resistência, apoio internacional e magia ancestral se tornou uma lenda que ressoou ao longo das gerações. Ela lembrou a todos que a união de forças, a conexão com as tradições e o poder da magia podiam mudar o destino, mesmo em um mundo dominado por corporações e tecnologia avançada.

A cidade de National City passou a ser chamada International City, lar de todos os refugiados de todas as guerras do mundo.

E Marreta mesmo sentindo que voltou para seu tempo, sabia que estava há pelo menos quatro mil e quinhentos quilômetros da jurisprudência de qualquer juiz de Melissópolis ou necessidade de passaporte.

Ainda sim, sentia que a garota Oliver Queen...Sim, era isso, Oliver Queen...controlava seu destino.

Apesar de lá no fundo do inconsciente ter Oliver o controlando, Marreta observava o caminho até um bar, algo que ele conhecia bem do outro lado do continente Norte Americano e que ao longo dos séculos não mudou muito... ele caminhou observando, notava que haviam muitos símbolos estranhos de um ritual que lhe soava completamente alienígena.


Uma garota, aparentemente não humana notou a expressão perplexa de Marreta e se aproximou curiosa, ela parecia uma elfa... O que era curioso, mas haviam boatos que fora de Melissópolis seres mágicos de todos os tipos viviam nas regiões que antes foram o Império Americano.

—Saudações, forasteiro... Parece precisar de descanço.

Ele não sabia que lingua era aquela, mas era capaz de entender.