"No fim, cidades são cidades." Marreta andava e passava por um prédio de superfície espelhada. Pensava que, se observava com atenção, veria naquela superfície o rosto de Oliver Queen, a jovem que agora, estranhamente, tinha o destino entrelaçado.
"Mas que merda. Uma pirralha." Ela era a descendente que precisava encontrar? Era uma pirralha. Não tinha nada de especial.
"Randall, espero que saiba o que está fazendo."
Andou em sentia os cheiros, ouvia os barulhos e observava os neons da cidade. Sentia-se um pouco menos sufocado lá. Não queria voltar para Melissópolis. Poderia começar uma nova vida lá, esquecer de tudo que aconteceu e...
- Hun?...
Marreta parou de repente quando ouviu a voz da mulher. Ele a encarou sem pudor em sua curiosidade. Observou as orelhas e achou que estava um pouco tonto. Elfos?
- Foi mal, eu não sou daqui.
Passa a mão pelo seu próprio rosto, cansado. Suspira.
- Sim, eu preciso de descanso. Na real, tô..
Ele parou de falar, curioso com o fato dela ter se aproximado dele, de um estranho, e feito aquele tipo de comentário.
- Aliás, quem é você? A gente já se viu?