Grupo 2 - Rosa Rubra/Iyue e Dustan/Gakky

Dustan repreende o fada com um olhar, quando este fala detalhes sobre Messina, e sussurra para Moonbean:

- Não acha que devia tentar ser mais cavalheiro com ela? Espiar os outros não é coisa que se faça...

Porém quando comentava sobre sua chave, Dustan fica nervoso ao ver seu colar passando de mão em mão e comenta assustado:

- Obrigado pela atenção, mas... Por favor, cuidado com isso...

Ele presta atenção a todos e se esquece até um pouco da missão, estava receoso com o que descobriu do colar. Não entendia como podia ter magia em um objeto do seu pai, mas também era a única coisa que tinha dele.

- Chave das fadas? Ela fala? Tem certeza? Eu nunca vi objetos falarem... Você consegue falar com ela Moonbean? Faria ela funcionar e perguntar sobre o meu pai?

A possibilidade de saber agora sobre o seu pai, assustava um pouco Dustan. Embora ele quisesse muito saber,tinha medo do que descobriria também. O guerreiro começa a suar, ele se aproxima de Messina e pede a chave com educação, embora quisesse pegar seu objeto o mais rápido possível:

- Pode por favor devolver se já terminou de analisar...

A ladina concorda com a cabeça, quando recebe a informação da capitã, puxando o cobertor que tinha para próximo ao corpo. Maldito frio que sentia, mesmo não tendo crescido no deserto, ela sempre teve dificuldades com regiões de climas frios. Preferia as águas quentes, do que ficar igual a um bloco de gelo. Ela foi surpreendida quando Amandia a abraçou, havia muito tempo desde que recebera um abraço sincero, e ela ficou sem saber o que fazer, retribuindo o abraço com apenas um braço. "Não precisa se desculpar, mesmo por que, ainda preciso de um barco, mas tenho o início de uma tripulação" Ela sorri sinceramente, mas logo a ladina começa a soprar a sua franja, com raiva ao ver que não consegue reconhecer as bandeiras.

Mesmo sem descobrir muita coisa sobre a chave, ela ainda assim parece curiosa "Ora pois, chaves foram feitas para guardar coisas e segredos, se uma chave fala, não estaria fazendo o contrário do seu suposto?" Ela comenta consigo mesma, admirando ainda a chave, mas percebe a ansiedade de Dustan com relação ao assunto. Esperando ele pegar de volta a chave, ela se vira para os 'Desbravadores'

"Preparados?" Ela indaga, antes de sair da embarcação, acenando para Ella. Os olhos azuis vagaram pelo caís, buscando possíveis marujos que tivessem informações. "Moonbeam, poderia ficar ao meu lado invisível, a qualquer sinal de perigo, vá chamar os demais. Uma certa distância para que não suspeitem, mas próximos o suficiente para que saibam que há perigo ou não" Ela disse simplesmente, antes de se aproximar de um dos marujos com sorriso gentil, até tímido no rosto.

"Olá, você poderia me ajudar? Eu acredito estar perdida, não consigo encontrar o navio da qual eu vim, ele veio de Nova Karzerk" Seus olhos, buscavam qualquer coisa que o marujo pudesse indicar.

Diante da reação de Dustan com o comentário de Moonbeam sobre a mancha de Messina, o fada arregala os olhos, mas logo se controla. Ele movimenta as sobrancelhas de cima a baixo rapidamente, um sorrisinho sacana no rosto. “Me diga, caro Dustan, você já viu alguma vez na sua vida uma mulher nua? Se não viu, posso te dizer que não sabe o que é o paraíso...”, diz extasiado Moonbeam, suspirando. “Mas não se preocupe, vou te ajudar, que nem fiz com meu amigo Toshiharu”.

O cavaleiro pergunta sobre sua chave, e o fada faz um sinal de positivo e começa a falar com a chave. “Ola chave do Dustan, como você está? Comigo tudo bem... Então, já que você é uma chave, poderia me dizer o que você abre? Poderia ser um cinto de castidade?”, pergunta, olhando de esguelha para Dustan, “meu amigo ficaria muito feliz se fosse isto...”

Moonbeam fica aguardando a resposta da chave. Por alguns minutos. “Muito bem, esta chave não fala”, conclui.

Messina revira os olhos. “Eu também não responderia perguntas tão idiotas como a sua.”

O fada fica parado como uma estatua. Então diz: “Algumas chaves fadas precisam de um empurrãozinho para começarem a falar. Pode ter algum tipo de palavra de comando, estar próximo de algum lugar, ou algo do tipo.”

A maga alça os ombros e entrega a chave de volta para Dustan. “Pelo visto não vai ser tarefa fácil... Mas não desista...”, diz, com um olhar de simpatia.

**

Rubra, devidamente vestida para enfrentar o frio, observa o cais do porto de Kharta. Haviam alguns carregadores levando caixotes dos navios atracados para os depósitos, meninos brincando de empinar pipa e velhos pescando. Alguns grupos de marinheiros conversavam alto e davam risada.

Acompanhada de Moonbeam invisível ao seu lado, a elfa dirige-se a um dos grupos. Os homens param de falar e observam a estranha. A figura exótica de Rubra, suas orelhas pontudas e cabelo vermelho, realmente chamavam a atenção, apesar da roupa pesada esconder o seu corpo. Um dos homens volta seu olhar para o ultimo navio atracado, na ponta do cais. “Está ali...”, indica ele com o dedo. O marujo põe a mão na barba, pensativo.”Não sabia que em Nova Karzek tinha jovens elfas tão bonitas... É uma escrava?”

De longe o resto dos “desbravadores” observava a performance de Rubra. O clérigo de Shadowlady, apoiado em uma mureta, comenta: ”certos elfos realmente saem do estereotipo de pessoas arrogantes e antissociais.”

Amandia, concorda, acenando com a cabeça. “Em Darkover não existem muitos elfos, a maioria vem de fora. Mas os poucos que conheci não te olham nem na cara. Rubra é diferente, não é mesmo, Dustan?”

Dustan cora ao ouvir o comentário de Moonbeam sobre mulheres, ele sabia que não era o experiente nesse assunto, por isso ficou quieto para não passar vergonha.

Quando o fada tenta falar com a chave, Dustan sente um pouco de esperança que logo vai embora quando nada acontece. Ainda mais depois da piada do Moonbeam:

- Moon... É sério isso - Repreende Dustan o amigo - Nem tudo é piada...

O guerreiro fica um pouco chateado, falar do seu pai era algo que mexia com ele e piadas nesse momento o desagradavam, ainda mais porque tinha sido motivo de piada por muito tempo. Além disso, não tinha consigo muita coisa, até duvidava se a tal chave falava mesmo. Ele pega sua chave de volta e agradece sem muito animo:

- Obrigado.

Então passa a prestar atenção nas ações de Rubra. (Ele ouve o que acontece com a elfa?)

Rubra observa os marujos do grupo, anotando mentalmente quantos tinham. Sua mente por algum momento analisou as faces deles, para ver se ela reconhecia algum deles. Se tivesse sorte, não iria reconhecer. Ela preferia não encontrar nenhum dos marujos das tripulações do Miss Fortune ou do Genevive's Pride. Ao ser indagada sobre ser escrava, um sorriso tímido apareceu em seu rosto, e discretamente, seus braços moveram para trás do corpo, acariciando os pulsos. "Não tenho muito conhecimento, meu bom senhor, mas acredito que não deixariam uma escrava andar por aí sem supervisão, não?" Ela diz, suavemente, com a voz baixa "Mas agradeço pela a sua ajuda, meu bom senhor" E com isso, ela volta a caminhar, com passos rápidos, indo em direção do navio. Suas mãos puxaram os cabelos ruivos para frente, e o cobertor que a envolvia foi puxado sobre sua cabeça, formando como um manto, cobrindo os cabelos ruivos.



Ela tomava cuidado em fazer um caminho mais longo, caminhando por entre os caminhos das pessoas ali passando, movendo-se sempre de uma direção para outra, para confundir qualquer pessoa que pudesse estar seguindo ela. Assim que estava longe o suficiente, ela diz em voz baixa para Moonbeam "Moonbeam, peça para que Amandia solte os cabelos, para ficar parecida de relance comigo na multidão. Facilitará para confundir, contudo, peça para que não ande sozinha, vá com mais alguém dos 'desbravadores'. Ficarei te aguardando aqui" Ela sorriu para seu amigo, antes de olhar de relance para os marujos, querendo ter certeza de que eles não iriam dar atenção para ela, e voltar a rir das besteiras que falavam anteriormente. Definitivamente não tinha ficado confortável ao ser indagada de ser escrava, apesar que sabia que deveria esperar algo do estilo, todavia, ela ainda ficava desconfortável demais com isso, ela acariciou os pulsos de novo, respirando fundo, enquanto observava ao redor discretamente.

ANTES:

Ao ver a reação de Dustan diante de suas brincadeiras, Moonbeam muda de atitude, levando a mão na cabeça, envergonhado. “Olha, foi mal ai, é que eu sou meio desse jeito mesmo, falo demais, sem pensar. Talvez seja por isto que no outro grupo que eu estava, o pessoal meio que me deixava de lado,” diz, com pesar. Ele voa para próximo do cavaleiro e bate em suas costas, de maneira quase imperceptível. “Animo ai, cara... Esta é uma chave das fadas, e fala mesmo... Só precisa encontrar algo que a ative, não desiste não, cara!”

DEPOIS:

Após obter a informação dos piratas e se despedir, Rubra, encapuzada vai em direção do navio. Felizmente não havia entre aqueles piratas algum que fosse conhecido, e parecia que após a conversa eles tinham voltado a contar piadas e rir ruidosamente. De acordo com o plano, Amandia, acompanhada de Vorpal e de cabelos ruivos e soltos, andou em direção oposta, passando em frente dos piratas, que acompanharam sua passagem fazendo comentários maliciosos.

Rubra aguardava o retorno de Moonbeam, que volta trazendo Dustan e Messina. “Trouxe reforços”, diz o fada, zumbindo.

Os quatro voltam o olhar para o navio de Nova Karzek atracado, uma galé de porte médio, em cuja lateral estavam vários remos manejados por escravos, que no momento estavam descansando.



De sua lateral estava uma rampa de madeira que ligava o convés ao cais, protegida por uma dupla de orcs armados com lanças e vestindo armaduras de couro batido.

“Não gostaria de estar na situação desses escravos ai... Mas as vezes o destino é cruel com certas pessoas...”, comenta Messina, resignada.

Dustan perdoa o amigo fada, era verdade que estava preocupado, mas sabia que o amigo só queria ajudar. O guerreiro fica aliviado ao se juntar novamente a Rubra e Messina. Ele agora observa o navio Nova Karzek e sente um frio percorrer a espinha quando ouve o comentário de Messina.

- Eu queria ser poderoso para acabar com práticas assim... - Diz pensativo sem tirar os olhos do navio -  Mas não posso fazer nada, e quem pode não faz...

Dustan odiava não poder fazer algo, também lembrava do que Rubra contou e isso o deixava cheio de ódio, era os raros momentos em que ele realmente ficava furioso. Se ele pudesse, decretaria do comércio de escravos, mas isso é uma realidade muito distante. O guerreiro permanece por um tempo distraído, mas depois se vira para Rubra e pergunta:

- E agora, qual é o plano?

Rosa observa o barco engolindo em seco. Definitivamente, não gostava daquela embarcação. Não era que não achava a embarcação bonita, pelo contrário, achava linda, mas os guardas definitivamente traziam pensamentos nada felizes para a elfa. “Até sou uma pessoa social, mesmo não entendendo o preconceito que os anões têm comigo, mas definitivamente Orcs não são minhas pessoas preferidas, eu adoraria evitar cruzar o caminho deles o máximo possível” Ela diz, observando ao redor, procurando algum vendedor ou marujo que não fosse da embarcação, mas que ficasse tempo o suficiente naquele lugar.

“Procurar um mercador do cais, que fique aqui próximo. Eles dividiram informações se comprarmos algo, ou se enrolarmos o suficiente com as palavras certas. Enfrentar os guardas ali me parece uma péssima ideia. Podemos perguntar quanto tempo o navio está aí, e o que já saiu dele. Uma vez feito, podemos seguir adiante, acredito eu” A ladina respondeu à pergunta de Dustan, ainda procurando o seu alvo. Uma vez encontrado o vendedor ou marujo, ela chamou os demais para acompanhar ela.

A procura por informações pelo cais é feita pelos desbravadores, com a ajuda de algumas moedas de cobre e canecos de cerveja. Depois de algumas horas, os quatro estavam sentados em uma mesa de uma taberna protegida pelo vento frio, e com um calor aconchegante vindo de uma lareira. Moonbeam estava devidamente invisível.

Messina, que estava encapuzada para não chamar a atenção, mantinha as mãos ao redor de um caneco de cerveja quente. “Parece que as pessoas daqui não querem falar, deve estar imperando algum tipo de lei do silencio por aqui.”

A voz fina de Moonbeam surge do meio da mesa. “Não vamos conseguir nada só com a nossa lábia. Os vendedores e marujos tem medo e não querem se envolver... Pode ter acontecido algo muito ruim para algum linguarudo aqui!

A maga acena com a cabeça, em concordância. “Sabe que sem te ver, eu me sinto mais a vontade com voce, fado! E estou começando a ficar preocupada... Se perceberem que estamos perguntando demais sobre o navio de Nova Karzek, vamos acabar chamando muita atenção...”

A ladina se sentiu com raiva. O que havia acontecido para essas pessoas não passarem informações? Seus olhos azuis encaravam o fogo, um pouco desatenta da conversa que passava. Puxava a coberta mais próxima do corpo, buscando manter o calor do seu corpo, mordendo o lábio inferior enquanto pensava, escutando as palavras de Messina vagamente. Logo iriam começar a chamar a atenção por estarem procurando informações sobre o navio. Suspirando, ela virou a cerveja dela, mordendo novamente os lábios. Talvez não fosse para conseguir mais informações ali, e sim seguir pela estrada até o local. Estava mais do que claro que aquele navio já estava ali fazia algum tempo, e se Amandia estivesse correta, deveriam ter seguido caminho já.

Porém quando a ruiva pensou em Amandia, ela olhou ao redor, procurando por ela e por Vorpal. “Eles ainda não voltaram?” Ela indagou, voltando seu olhar para os membros do grupo “Amandia e Vorpal, eles saíram àquela hora para distrair os marujos e ainda não voltaram?” Rubra reformula sua pergunta, para que os outros pudessem entender melhor o que tinha em mente.

Dustan estava desanimado por não terem conseguido informações, ele ouve as palavras de Messina e concorda com ela, embora fosse uma realidade que não queria agora. Mas ele não sabe de uma ideia melhor para agir, só ir atrás deles mesmo. O guerreiro percebe que Rubra estava pensativa e nota a mania dela de morder os lábios. De repente ele tem um susto ao ouvir a pergunta da elfa. Dustan sabia que isso não significava boa coisa.

O guerreiro faz uma expressão pálida e responde a Rubra:

- Ah não... Temos que ir, rápido. Já demoramos demais...

Dustan se levanta e espera que os colegas façam o mesmo, seu olhar estava aflito pensando em que mal poderiam estar fazendo para Vorpal e Amandia.  O problema é que ele não sabia nem por onde começar, então sussurra para o fado escutar:

- Moon, consegue procurar eles? Acho que é mais rápido do que nós...

Rosa, ao notar a ausência de Vorpal e Amandia, pressente problemas, e transmite esta urgência aos outros. Moonbeam concorda com Dustan, e voa na frente do grupo.

A diferença de temperatura é notada por todos, com o calor aconchegante da taberna sendo deixado para trás, o vento frio e o mau tempo das docas se fazendo presentes. Messina puxa o capuz de seu manto para trás e olha ao seu redor. “Não estão por aqui,” constata.

Não demora muito, e Moonbeam já esta de volta. Embora não pudesse ser visto, era fácil perceber o quão tenso estava, devido ao tom de sua voz. “Pessoal, Vorpal e Amandia estão com problemas! Eles estão encurralados em um beco, cercados por um bando de mau-encarados!”

O grupo segue as direções do fada, que os levam pelas ruelas quase labirínticas da região portuária de Kharta. Logo eles chegam ao local indicado por Moonbeam: era uma ruela que dava para um beco sem saída, onde cinco homens armados rodeavam Vorpal e Amandia. O maior deles, com uma espada curta na mão, disse para Amandia, “por um bom tempo pensei que não ia te ver mais, ruiva... Acho que você tem algo que me pertence, e se não me entregar por bem... Será por mau!”

Rubra se levanta ao mesmo tempo que Dustan, escondendo os longos cabelos ruivos com o capuz. Sua face, normalmente alegre, estava séria demais, preocupada demais. Havia anos desde que se preocupava assim, mas sua mente não estava focada nisso. Estava focada em encontrar seus amigos, ignorando o frio que sentia ao ser banhada pelo vento gelado. Seus olhos buscavam pelas ruas as figuras de seus amigos, e quando escuta as palavras de Moonbeam, nada disse. O silêncio chegava a incomodar, as respirações aceleradas eram tudo o que conseguiam escutar da ladina, que avançava com os demais até o local.



Assim que chegaram no local, as mãos da ladina armaram a sua besta leve, aproveitando a escuridão para manter-se oculta dos homens que estavam rodeando. Os olhos azuis gélidos análisavam a situação, escutando atentamente as palavras do homem. Se as pessoas não iriam dar as informações por bem, que seja, eles iriam dar as informações não somente sobre o alvo deles. A voz suave da elfa saíu mais baixo que podia por entre os dentes, informando os demais companheiros. 'Mantenham pelo menos um acordado, ou vivo, extremamente amarrado de preferência' Não haveria como evitar, iriam ter que lutar. Aproveitando o ataque furtivo, ela mirou em um dos homens, atirando o virote de sua besta, utilizando a parede do beco como defesa.

Dustan fica com a pele do rosto corada ao entrar em contato com o ar frio. Ele segue os amigos aflito e com a mão repousada sobre a bainha da espada. Esperava chegar pelo menos antes de fazerem mal a Vorpal e Amandia. Porém pelo tempo, tinha medo de não conseguir isso.

Logo o fado chega e diz o que tinha descoberto, o guerreiro segue Moon rapidamente. Ele não tinha um jeito furtivo como o de Rubra, então assim que vê os amigos sendo encurralados pelos cinco homens, Dustan termina de ouvir o que Rubra diz, desembainha a espada e avança em direção aos inimigos.

- Parados!  Rendam-se ou morrerão pela minha espada! - Berra aos inimigos em posição de ataque, uma leve fumaça branca de vapor sai de sua boca por causa do frio.

Off: devo rolar algo?

Off: Surpresa - Iniciativa: Dustan 13+2, Rubra 7+2, Messina 9, Monbeam 9

Dustan grita pela rendição dos bandidos, e antes que eles respondam, Rubra, encostada na parede, dispara um virote que passa silvando próximo a um deles. Messina, com um sorriso no rosto, conjura de seus dedos misseis mágicos energizados eletricamente, que atinge um dos meliantes e o faz cair ao chão, tremendo convulsivamente.

“Malditos! Irão todos morrer por causa disto!”, grita o chefe dos bandidos.

Off: Rodada 1 - Iniciativa: Dustan 15, Bandidos (4) 10, Rubra 9, Messina 9, Monbeam 9, Vorpal 9, Amandia 9

- Arhhhhhhhh!!! - Berra Dustan!

O guerreiro corre na direção dos bandidos com sua espada e desfere golpes contra eles sem piedade. As mexas loiras de Dustan se movem junto com seu momento. Ele não vai deixar esses bandidos ferrarem sem amigos.

(off, você que rola para nós os dados mestre?)

Rubra xingou levemente em dracônico, e correu para se esconder novamente, preparando outro virote de sua besta. Seus olhos observavam a situação de Amandia e Vorpal, se estavam machucados ou não, enquanto os demais lutavam. Haviam ainda quatro para acabar a luta, e a ladina, estava pensando em como auxiliar os demais, observando o ambiente ao redor.

Vendo seu pedido de rendição ignorado pelos bandidos, Dustan da um grito que ecoa pelo beco, seus passos rápidos guiando-o contra o primeiro de seus adversários. O som metálico das espadas se chocando reverbera pelo corpo dos combatentes. Com os olhos fixos no adversário, o cavaleiro antecipa o movimento do inimigo, e com uma rápida esquiva complementada por um giro de sua espada, praticamente corta o torso do homem, que vai ao chão numa poça de sangue. (-1 bandido, restam 3).

Porem em um combate não sobra tempo para recuperar o folego. Dustan sente o impacto do corpo do outro bandido contra o seu, ficando desnorteado o tempo suficiente para receber um golpe dolorido no ombro (-4 pv). O seu próprio sangue mancha a lateral de sua armadura.

Os outros dois bandidos avançam contra Vorpal e Amandia, que surpreendidos pela rapidez de seus adversários não tem tempo de se defender. Vorpal recebe um corte de raspão (-2 pv), mas Amandia não tem a mesma sorte, levando um golpe na altura do abdômen (-6 pv).

No entanto, a superioridade numérica dos heróis se faz prevalecer. Rubra acerta o inimigo de Dustan com um virote de sua besta, enquanto Messina da cabo dele com mais de seus misseis mágicos (restam 2). O chefe e seu capanga, vendo-se em menor número, decidem se render, lançando ao chão suas espadas e levantando a mão.

Vorpal logo se põe em ação, curando os feridos e abençoando os dois bandidos mortos, guiando suas almas para sua deusa.

Ao ver a rendição dos assaltantes, a ladina guardou sua besta, tentando acalmar a respiração acelerada. Com passos delicados, caminhando por entre os caídos, ela chutou as armas deixadas no chão para longe do alcance dos dois homens, na direção oposta do homem desacordado. Seus lábios carmesins, sorriam sedutoramente, mas a maldade era visível para todos presentes, e em suas mãos, uma corda era balançada de um lado para o outro.

“Com licença meu querido, mas” Ela disse se aproximando do líder, observando-os de cabo a rabo. Puxando as mãos dele para trás, Rubra amarrava com o máximo de força que tinha, em um nó de marinheiro bem feito, tendo certeza de que não iria se solta. “Não gosto da possibilidade de vocês ficarem com as mãos desatadas, ou até mesmo, com qualquer arma de possível alcance e escondida por entre as roupas” Os olhos azuis dela brilhavam com o perigo, pois uma vez feito o nó, ela passou as mãos pelo corpo do homem, vasculhando por outras armas, além de larapiar a bolsa de moedas dele.  “Precisamos ter certeza de que eles não vão atacar de surpresa, melhor amarrar os outros, mesmo o desacordado” A elfa disse terminando o trabalho de vasculhar ele, e passando para o próximo, vasculhando por armas e sacola de moedas, até terminar com os outros do chão, procurando algo que valesse a pena.

Uma vez satisfeita com o que tinha encontrado, Rubra para novamente a frente do líder, seu olhar o desafiando a falar. “Sabe, sempre gostei de conversar, qual o seu nome meu querido?” A voz dela, suave e até certo ponto gentil com os homens. “Por favor, espero que não faça nenhuma birra, ou xingamentos, já ouvi todos eles e preferia pular essa etapa também. Eu gostaria apenas de algumas informações e acredito que vocês poderiam nos ajudar” Ela se apoia em uma perna, cruzando os braços com o cobertor, deixando que o capuz ainda escondesse seus longos cabelos ruivos.

“... E, mesmo que eu não possa machucar com essas minhas mãos” Ela disse levantando as mãos para cima, mostrando inocência “Os meus amigos aqui, podem muito bem machucar vocês, principalmente se não quiserem cooperar” Ela brincava com as palavras, procurando intimidar os homens ao olhar para Messina e depois para Dustan.

[OFF: Intimidação = 3; Atuação = 4 ; CAR = 15 ; DEX = 14; Esses eu lembro, Hell, se precisar de algum outro avisa]

Ao ver que os inimigos se rendiam, Dustan volta a postura normal, com os ombros relaxados, embora ainda não tivesse guardado sua espada. Ele olha para seu ferimento no ombro e depois volta a atenção nos bandidos. Porém vê que Rubra já estava cuidado disso e parecia saber muito bem como lidar com esse tipo de gente. Mas fica incomodado de vê-la revistando os homens.

- Quer ajuda? - Pergunta Dustan.

O guerreiro vai até Vorpal e Amandia e olha para eles a procura de algum ferimento enquanto diz:

- Estão bem? Eles lhes fizeram mais algum mal?  

Depois Dustan se concentra no que Rubra dizia, quando ela termina de falar, ele aponta a espada para os inimigos e diz:

- Estarei preparado para caso não cooperarem.