O Salão de Audiências

7 de Eleint de 1372 CV

Sentado no Trono de Prata encontra-se a Grã-Senhora Alustriel, e ao seu lado, sentado no Sólio da Lua, está Taern Chifre-Lâmina. O Salão de Audiências é aberto para o povo fazer a reivindicações que eles acham necessárias, seja de grande ou pequena importância. Há muitas pessoas quando, aos poucos, os novos aventureiros vão chegando.


Ardanthur



Frafur



Tomdrill Flanae



Baraz



Belediel



Houve uma mudança de planos, e Katon, o elemental de fogo, foi trazido por Ardanthur em sua caixa e o deixado num canto para que pudesse ouvir tudo, embora tenha sido pedido para que ele permanecesse escondido. Então, Alustriel, chama para que se adiantem os ditos aventureiros.

- Todos vocês foram convocados para fazer parte de uma expedição. Algumas vilas e aldeias próximas às Montanhas Inferiores têm sido assaltadas por bandos de orcs, e é necessário que se investigue isso e, se possível, elimine os ditos orcs. Não sabemos ainda se eles fazem parte do bando do Rei Obould, ou se apenas querem aproveitar a situação. A partir de agora, é de responsabilidade de vocês lidarem com essa ameaça, pois os nossos batedores informaram que o exército de Obould está planejando um ataque ao Salão de Mitral, e não podemos dispensar forças militares para esta finalidade.

Alustriel respira um pouco, olha para o Alto Mago de Lua Argêntea que apenas faz um aceno de concordância, e ela continua:
- Cada um de vocês foram chamados com um propósito. Temos Ardanthur, o Guardião Caçador de Gigantes, cuja força de sua raça poderá ser mostrada aos cidadãos das Fronteiras. Frafur, o barakor de Gorm Gulthym, tem a missão de abençoar e proteger a comitiva. O rapaz Tomdrill Flanae, estudioso de meu colégio, teme que sua vila tenha de fato sido tomada pelos orcs e quer averiguar por si mesmo. Devo agradecer ao Rei Harbromm por liberar Baraz de seus serviços, e segundo o rei, Baráz é um exímio rastreador de orcs e nunca falhou numa missão. E também temos a bela Belediel, que pedi para que viesse a participar disso tudo e auxiliasse a comitiva com as suas magias de serva de Tyr.

- Vocês serão a partir de hoje a Comitiva das Fronteiras.

Tomdrill não tem o que falar. A missão foi clara e até que alguém levante alguma questão Tomdrill ficará quieto.
Sua maior surpresa foi com a variedade de pessoas da comitiva. Ele era o único humano. Havia uma Elfa bonita como a maioria. Pelas vestes devia ser uma clériga. Ele ainda não havia feito amigos entre os elfos, mas sempre lhe pareceram cordiais. Havia dois anões, normalmente combatentes, mas pelo que disse a Senhora, um deles era um batedor. Nenhum deles parecia conhecer magia. Os clérigos geralmente são fiéis. Pessoas que recebem favores de seus Deuses por sua fé. Não é magia propriamente dita. Mas o que mais incomodava Tomdrill era o fato de haver um construto entre eles. Quem o controlava? E se era um construto inteligente, quem o fizera?
Tomdrill resolvera deixar que algumas perguntas fossem feitas antes que ele tivesse que perguntar. Com sorte, alguém responderia antes que ele se manifestasse.

Belediel ouve tudo atentemente e pergunta:
- Qual será o nosso primeiro destino especificamente?

Ardanthur ouve atenciosamente as ordens sem falar nada

BARAZ (Dwarf Ranger)

Baraz curva-se, em sinal de respeitos às autoridades presentes ali. Manteve parte da cabeça recorberta pelo capuz, enquanto ouvia as instruções. Tentara dar um jeito na barba, lavando-a com sabão, mas era notório que não adiantara. Ela continuava com o mesmo aspecto de engordurada.

Estava agradecido pelas recomendações dadas pelo seu rei e pronto para partir em missão. De todos os integrantes do grupo, os únicos com os quais não antipatizava era seu irmão Frafur e o humano, apesar de lhe parecer frágil. A elfa e o contructo não lhe inspiravam confiança. Sentia isso muito mais por preconceito quanto a estas raças do que por alguma razão concreta. Vivendo próximo às forjas mágicas de Adbar, Baraz sabia da capacidade dos mestres ferreiros em encantar armas e armaduras, mas criar vida a partir de mágica era novidade. "- Pelo menos parece ser resistente no combate" - pensa, observando a imponência do constructo.. De qualquer forma, ficaria de olho aberto em relação a eles.

- Não vamo falhá, voltarêmo com as informação.

Frafur ouve também atentamente todas as palavras e orientações ditas então diz:

-Considerem feito. Se depender de mim, não haverá baixas e nosso objetivo será cumprido no menor tempo possível.

Ele então olha ao seu redor analisando todos os que estariam sob os seus cuidados.

Há porta-vozes e a equipe auxiliar de Alustriel atrás do Trono de Prata. A Grã-Senhora murmura alguma coisa estendendo o braço para trás, e uma das pessoas dão a ela um pedaço de pergaminho.

- Eu tenho um mapa aqui em mãos, onde vocês poderão ver as vilas e aldeias que foram atacadas pelos orcs. Mas tomem cuidado. Podem haver centenas de orcs responsáveis por esses ataques, e eu não quero que nenhum de vocês morra.

Ela então estende o braço com o mapa, esperando alguém da comitiva ir pegá-lo.

Frafur é o primeiro a se prontificar e vai até Alustriel, então ao chegar próximo ele se ajoelha e pega o mapa dizendo:

-Não se preocupe minha Senhora, darei a minha vida se preciso for, mas nenhum desses que vê agora ficarão pelo caminho. Gorm Gulthym estará conosco.

Ele então se levanta e afasta, voltando para o local onde estava antes.

Alustriel sorri:

- A comitiva precisa de gente como você, Frafur - ela diz antes do anão se afastar. - Há duas carroças preparadas esperando por vocês fora da cidade. O que eu posso desejar agora é boa sorte, e que os deuses bondosos iluminem os seus caminhos.

O Alto Mago Taern, por fim, resolve falar também:
- Que vocês tenham uma boa viagem, e não se esqueçam de retornar para Lua Argêntea quando sua missão estiver resolvida. Ainda temos uma guerra pela frente.

Ardanthur ficou encarregado de levar a caixa contendo o elemental de fogo Katon, e de revelá-lo ao grupo quando todos estiverem fora da cidade.

Tomdrill parece preocupado com algo. Ele parece esperar que alguém se pronuncie sobre algo e como ninguém se pronuncia ele fica cada vez mais inquieto. Como se algo estivesse pronto a eclodir de sua boca. Sem mais paciência para esperar, ele pergunta:
- Senhora. Sei que os construtos têm um mestre e este construto? Alguém que nos acompanha é seu mestre? A Senhora falou dele como um membro da comitiva, o que me leva a pensar que este é um construto inteligente, coisa que eu só ouvi falar na academia. Partindo deste ponto: Quem o criou? Ele, o Construto, é confiável? Acho a criatura fascinante, mas tenho minhas reservas quanto a sua participação na comitiva. Desculpe a minha insolência, mas se irei viajar com ele devo saber estas coisas...

- Concordo com a duvida de Tomdrill, se vamos levar um golem conosco devemos ao menos como ele funciona, pra prevenir dele cair no controle de nossos inimigos - afirma Belediel

Ardanthur facilmente apoia a caxa em um dos ombros com uma das mãos, e sussurra para Katon:

- estamos de partida, você ouviu todas as ordens dai de dentro certo?

Ardanthur presta uma ultima saudação para Helm (caso ele se encontre no salão) ruflando o estandarte de Sundabar.

falo para Helm num tom cômico:
-não comecem a guerra sem mim.

e sigo o resto do grupo para a saída do salão

Frafur então agradece dizendo:

-Obrigado Senhora.

Ele ouve as ponderações do jovem e faz uma breve reflexão sobre as perguntas.
-Acho que isso não importa. Pensa ele.
Se esses que estão aqui foram escolhidos pela Alustriel, ela teve um motivo. Então serão esse que terei que proteger.

Mas sabia que deveria ficar de olho neles, afinal eram tempos de guerra e o inimigo também poderia se infiltrar.

quando Ardanthur esta terminando de falar com Helm e se virava para a saida ele ouve as palavras dos dois.

logo ele retoma a palavra num tom forte e grave como e ruir de engrenagens pesadas.


-Senhora Alustriel permita que eu responda.
A minha capacidade de pensamentos próprios com a de um mero constructo é a mesma de animal e um de vocês, se não confiam em mim talvez irão mudar de ideia quando meu escudo estiver entre vocês e nossos inimigos.

off- eu sei que Katon apenas fala anão, eu também falo.

Tomdrill escuta atento e assenti quando a Senhora conclui. Se ela confia no Construto, ele também confiará. Ele se dirige até o Forjado Bélico e estende a mão dizendo: - Olá, Sou Tomdrill. Sou um arcano formando do Colégio da Senhora e estudei com afinco a sua raça. Tenho muita admiração pelo trabalho que foi feito contigo e espero que possamos nos conhecer a medida que passemos tempo juntos. Desculpe se algo que eu falei lhe ofendeu, não foi a minha intenção. - Depois dirige um olhar cordial e com um aceno de cabeça cumprimenta todos os membros da comitiva.