O Salão de Audiências

Eunsech mantém-se ereto. Peito estufado. Esperando a resposta de Lady Alustriel.

Antes de Frafur começar a falar o pequeno halfling começa e já solicita a entrada no grupo, o anaõ então diz:

Senhora. Fazendo uma reverência.

Então continua:
-Vimos esses dois tentarem se aproximar do grupo de surpresa e, questionados sobre o que estavam fazendo não foram nada sinceros. Percebo que não há maldade nos dois, mas o grupo está relutante a respeito da entrada deles no grupo visto que os perigos são muitos e a recompensa nada mais é do que a vida daqueles que queremos proteger.

Então faz uma pausa e continua.
-Todos os guerreiros que foram escalados pela Senhora, querem defender alguém ou algum lugar. E esse é o espírito principal do grupo, e acredito que isso irá nos manter unidos na hora do perigo. Já o senhor Eusek, aponta para ele.apenas se referiu a aventura e tesouro. Pode ser que ele tenha habilidades que nosso grupo ainda não possui, mas um conflito de interesses pode ser o decreto de morte para todos do grupo. Mas o que a senhora decidir será feito e passarei para o restante do grupo.

Queria aproveitar a oportunidade e solicitar um pônei de guerra para o nosso provável batedor, Baraz o Rastreador de Orcs. Talvez seja necessário durante o caminho. Obrigado.

Então ele fica parado aguardando a resposta de Alustriel.

- Senhora, deixe-me interromper um momento, também sou um excelente batedor e posso ajudar o Sr. Baraz.
- Mestre Anão pode achar que chegáramos de surpresa, mas digo que estávamos apenas anunciando nossa chegada, ninguém arrasta os pés quando se está andando furtivamente... - diz sorrindo cordialmente e olhando para o Anão.

- Quanto à solicitação do Mestre Anão sobre o pônei, acho uma excelente idéia, e se a Senhora concordar em me enviar junto ao grupo, solicito um para mim também, para que eu possa ajudar no papel de batedor, afinal duas cabeças pensam melhor que uma e quatro olhos enxergam melhor que dois. - Olha esperançoso para Lady Alustriel.

- Senhora Alustriel, acredito que coragem não vai faltar ao pequeno, afinal pra se aproximar de um grupo com um gigante de ferro como o Forjado e um anão rabujento como o Baraz é preciso bastante coragem. Se ele está comprometido mesmo a ajudar nossa comitiva, acredito que um pequeno par de mãos ageis e pés rapidos será bem vindo - Afirma Belediel.

Ardanthur, deixou o assunto dos 2 pequeninos e a senhora Alustriel para Frafur e os outros, enquanto me dirijo para a caravana com o Katon dentro da caixa apoiada no meu ombro, e sussurro:

(anão)-Katon, você já pensou no que vai dizer para o restante do grupo quando for sair da caixa?
-Eles já não olham com bons olhos para mim, imagina para você então!

Tomdrill não seguiu com Frafur de volta ao Salão da Senhora. Preferiu ficar com o restante do grupo e entrar na carroça o quanto antes. Não era a primeira vez, mas Tom reparou novamente em Ardanthur falando com a caixa que trazia nos ombros. Aquilo começava a ficar esquisito. Ele aproximando-se para ouvir pode ter escutado uma ou duas palavras, mas o idioma era Anão, pode identificar, embora não conhecesse uma palavra, fruto do seu estudo em línguas mais úteis a magia. Mas sua curiosidade fora ativada. Ele fica próximo do Construto para ouvir da próxima vez.

Katon responde sussurrando, sua vez soava com um crepitar de uma fogueira:

(Anão)-Eu falarei de tudo que já fiz pelos anões de Sundabar e o encontro da espada perdida e devolução, acho que isso será o suficiente já que a Senhora Alustriel ter me permitido ir com o grupo, se bem que não tenho nada pra provar isso, ela deu alguma coisa a você Andathur?

Belediel resolveu ir também.

Quando Rast ouve que ele ia ficar de fora, diz:
- Ei, eu também quero ir, mestre.

A Senhora Alustriel ouve pacientemente o halfling e o anão discutirem, além da recomendação da elfa:
- Durante muitos anos eu lutei para que o povo conseguisse conviver com as mais diferentes raças, sem preconceitos e em harmonia. Não é à toa que temos em Lua Argêntea elfos e anões vivendo pacificamente uns do lado dos outros. Não façamos julgamentos errôneos do mestre Eunsech apenas por ele ser um halfling. É natural ele utilizar-se da discrição em alguns momentos ao invés de encarar todas as situações de frente como um grande guerreiro faria.

Ela pára um momento, e continua:
- É verdade que não estipulei nenhuma recompensa em ouro, mas para pessoas que possuem coração de aventureiro, a recompensa é a aventura por si só. Acredito que a ambição de Eunsech em entrar no grupo seja genuína de alguém que quer mostrar seu valor participando de uma empreitada como esta. Eu formei o grupo, mas vocês agora possuem a autoridade suficiente de decidir quem querem como aliados ou não. Mas se permite-me um conselho, deem uma chance àqueles que querem ajudar.

Frafur ouve atentamente as palavras da senhora Alustriel e as guarda muito bem em sua mente, afinal ele precisaria transmití-las ao resto do grupo.

-Em momento algum o julguei por sua raça senhor Eusek, mas sim por suas atitudes. Enfim, seja bem vindo a "Comitiva das Fronteiras". Não sei se já me apresentei mas me chamo Frafur, o barakor de Gorm Gulthym.

Então volta sua atenção para Alustriel e diz:
E quanto aos pôneis senhora? Desculpe-me a insistência, mas creio ser necessário.

- Bem já que a questão Halfling foi resolvida, me retirarei e voltarei pra junto da comitiva - afirmou Belediel fazendo uma reverencia e deixando o salão.

- Sim, não esqueci dos seus pôneis Frafur. Mandarei enviar dois deles até onde estão as suas carroças.

- E quanto a mim? - pergunta Rast. - Eu também quero estar no grupo.

- Quanto a você, concordo com o mestre Eunsech. Você deveria ficar aqui. Eu posso deixá-lo morando no Alto Palácio, tenho certeza que você apreciará o lugar. A guerra não dá lugar a meninos, mas um dia você estará preparado e poderá ajudar àqueles que necessitam de ajuda.

- Eu tenho 14 anos, já sou quase um homem feito - argumenta Rast.

- Valorizo a sua coragem e determinação, mas nunca poderia dormir com uma consciência tranquila deixando que um garoto fosse para uma missão de tamanho risco.

Derrotado, Rast fecha a cara, quase que chorando devido à humilhação. Tava na cara que ele odiava ser considerado garoto e que não tava acostumado à alguém proibi-lo do que quer que fosse.

Frafur ajoelha-se fazendo uma reverência e diz:

-Obrigado senhora. Precisamos ir, já estamos atrasados. Estaremos de volta em breve.

O anão percebendo o quanto o jovem Rast ficara chatiado ele tenta animar o garoto dando um tapinha firme em seu ombro.

-Anime-se garoto. Terá a oportunidade de treinar bastante aqui e com certeza superar o seu mestre. Quando o ver novamente estará pronto para nos acompanhar, tenho certeza.

Então deixa a sala em direção ao local onde estavam as carroças e a comitiva.

-Vamos mestre Eusek. Precisamos nos apressar.

Tomdrill escutando o crepitar falar por dentro da caixa de Ardanthur logo pergunta.
- O que é isso Ardanthur? O que carrega nessa caixa que pode falar com uma voz como essa?

Ardanthur diz:

-Assim que todos voltarem e começarmos nossa viagem irei contar tudo.
até este momento Tomdrill peço que espere.

- Muito obrigado Lady Alustriel. Obrigado por manter o garoto em segurança também - diz Eunsech apoiando sua mão no ombro de Rast.

- Rast, eu confio em sua capacidade, mas do meu ponto de vista, aqui você terá a chance de ser mais do que "eu" - sussura para Rast - aproveite essa oportunidade e tente se tornar um guerreiro formidável. - diz sorrindo levemente.

- Claro Mestre Anão, desculpe, Frafur, prazer em conhecê-lo - diz ao anão já que toda a comoção havia acabado - melhor irmos andando.

- Adeus meu garoto, quando voltar virei visitá-lo, tenho certeza que me orgulharei de você. Ah, leve isso com você - entrega algibeira para Rast - não vá gastar com besteiras heim - ri do próprio comentário.

- Vamos então buscar nossos pôneis - diz alegremente, mas no fundo sente por deixar o garoto.

Rast não mostrou nenhuma reação diante das palavras do halfling e nem quando ele lhe deu a algibeira recém-roubada.

O grupo por fim volta a se reunir diante das duas carroças, e não demora nem 10 minutos chegam os dois pôneis pedidos.

Frafur então conta a todos os que aconteceu na sala da Senhora Alustriel sem se esquecer das palavras dela:

"Acredito que a ambição de Eunsech em entrar no grupo seja genuína de alguém que quer mostrar seu valor participando de uma empreitada como esta. Eu formei o grupo, mas vocês agora possuem a autoridade suficiente de decidir quem querem como aliados ou não. Mas se permite-me um conselho, deem uma chance àqueles que querem ajudar." Disse ela. Então já que o pequeno teve o aval da senhora espero sua presença seja de grande ajuda.

Então voltando a falar com Baraz ele diz:
Baraz, consegui dois pôneis, você vai querer seguir na frente montado em um deles? Talvez eu faça o primeiro percurso montado em um deles. O que acha?

BARAZ

Baraz torce a cara quando Frafur anuncia que o halfling agora fará parte do grupo.

- Não! Eu vô na frente, e SOZINHO! Num quero ninguém atrapalhando meu trabalho. - olhando para o halfling. - Num se preocupem se não me enxergarem durante a viagem, EU vô tá vendo vocês.

E, partindo na frente do grupo, inicia o percurso.

Apos A saída de Baraz, Ardanthur chama todos que estão ai e diz:

- Bom já é hora de mostrar o que carrego nesta caixa de aço!!

(anão)- se prepare Katon, vou abrir a caixa!

conforme Ardanthur vai abrindo a caixa de aço lentamente, uma luz e calor vai saindo pelas frestas, todos percebem é fogo!

-Este amigos é o ultimo membro do grupo aprovado para esta comitiva, seu nome é katon, pelo que sei ele fala a linguá anã.

dizendo estas palavras Ardanthur termina de abrir a caixa.

Após andarem um bom caminho Andathur decide apresentar Katon, ele desce da charrete para evitar que ela pegue fogo e chama os demais, assim que todos se aproximam ele abre a caixa e Kaon sai, o elemental arregala os olhos olhando cada um do grupo, ele era pequeno era do tamanho do Hafling, ele para diante da cara de supresa de todos e então se apresenta Falando em anão:

-Sou katon, o elemental do fogo filho da forja eterna de Sundabar, o buscador das chamas mais profundas e poderosas da forja, o ajudante de Jorhüm no manuseio da chama e na produção dos homens de ferro como o Andathur, armas e armaduras. Sou aquele que encontrou a espada Galondel e a devolveu a seu lugar sem almejar nada por ela e por isso ganhei ainda mais a confiança dos grande senhores de Sundabar e permissão da grande senhora Alustriel para ajuda-los nessa missão.

Dizia ele enquanto se curvava cumprimentando a todos.