Nas Trilhas do Destino

Pego o frasco da bolsa, e corro acelerada em direção a elfa, me lançando de joelhos no chão quando me aproximo. Abro o frasco imediatamente e começo dar do líquido a pessoa ferida.

-Ela vai ficar bem.

Ao acabar de dar de beber, começo examinar o conteúdo do restante da bolsa.

Aylin de pronto pega o bornal e logo acha o vidro de poção dentro, junto com outros frascos e papeis, corre até a elfa deitada e dá o conteúdo do frasco para ela beber e a cor vai voltando ao seu rosto e uns olhos de um violeta profundo aprecem em uma pálpebra semicerradas e uma voz entrecortada sai dos lábios da elfa: - Obrigada.


 
E com a respiração pesada a batedora começa a tentar, em vão, a se levantar até que se rende a sua condição de fraqueza e pede que a encostem em uma árvore. A elfa e Dorando a pegam pelas axilas com delicadeza e a trazem para o tronco mais próximo e a encostam, Annastrianna, a recompõe, cobrindo a sua nudez parcial, provocada pelos rasgões na sua roupa, com sua capa.
 
 

Aylin começa a remexer no bornal e acha 3 vidros de poções e algumas anotações e desenhos em papeis que parecem com élfico e partituras musicais e mostra para Annastrianna perguntando se ela compreende e mostra as poções para Dorando e pergunta se ele pode identificar para que elas servem.


Off cura proporcionada pela poção. 3d8+14




zignon efetuou 3 lançamento(s) de dados (d8.) :

5 , 5 , 8

Shaira pretendia usar os seus poderes de cura na elfa caida mas a ladina com a poção já tinha feito o serviço por ela. Resto a ela apenas se aproximar calada e ficar observando como o trato da ferida todo se desenrolava.

Ela se abaixou e se aproximou da elfa tocando a sua testa para ver se a ferida estava com febre.

Cura: +5

Edu efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

12

Shaira se aproxima da combalida elfa e coloca a mão na sua testa e examina suas feridas e avalia que ela está mais ou menos na metade da sua condição, mas fora de perigo e durante seu exame observa que ela tinha cortes escarificados como se auto infligidos, e esses cortes pareciam com anotações musicais e chama Aylin para olhar e pede para que a companheira compare com os escritos encontrados no bornal. 
 

Após esse acurado exame, começa a ajudar a elfa no tratamento das lesões da enferma.

Aquela era uma irmã de sangue. Respirou profundamente e buscou a melhor maneira de tratar dela, logo tendo a ajuda das outras pessoas que seguia em companhia.

Assim que recebeu de Aylinos papéis e partituras e vendo que a ferida já estava sendo tratada, pôs-se a tentar decifrar cada uma daquelas anotações.

Falou então a todos que ali estavam:

- Essas anotações falam que há um anel no Morro do Druida, escondida num jazigo sagrado de antigos druidas que foram enterrados lá. Esse morro, segundo essas anotações, está mais acima... - murmurou e apontou na direção que as anotações davam a entender - Já essa parte aqui parece ser alguma partitura musical... e de partitura não entendo nada! - completou com as bochechas ficando levemente vermelhas.

A elfa se compadeceu de sua irmã de raça e função, provavelmente, teria os mesmos objetivos que ela, aliás podia ser ela ali precisando e foi em seu socorro procurando ajuda-la da melhor forma. Ao vê-la tomar a poção e depois com a chegada de Shaira examinando seus ferimentos e concentrou nos documentos que Aylin encontrara junto com a poção que estavam escritos em élfico.
 
 
Analisando o que estava escrito e os desenhos, transmitiu aos seus amigos que as anotações indicavam que havia um anel no morro do druida e que pelo desenho, este morro era a elevação há mais ou menos cinco quilômetros dali no outro lado da estrada, logo antes do grande acampamento visto por Aylin. O manuscrito afirmava que uma lenda dizia que o esconderijo do anel era os sepulcros sagrados dos druidas enterrados nas profundezas do morro.
 

Annastrianna informou que os demais desenhos, eram partituras musicais, e as últimas informações das partituras estavam incompletas porem como ela não era versada neste conhecimento musical pois não seguira a trilha dos bardos, aquela informação não lhe fazia sentido e ficou um pouco corada ao relatar esta incapacidade.

-Não me agrada ir em direção a esse acampamento, mas podemos avançar comigo sondando a frente.

Proponho, ainda observando os papéis.

-E você, elfa. Que pretende fazer? Vir conosco? Teria condições disso?

-Posso tentar descobrir algo a respeito -Dorando diz ao receber as poções, e analisa ela enquanto chacoalha e da petelecos no frasco.

Conhecimento arcano: +5

Akugam efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

1

-Cada pessoa tem seus interesses. Se enquanto o nosso nos levar a algo em comum, cooperação será bem vinda. Não como exigência, apenas cooperação mesmo.

Digo a ela, vendo a postura honrada dela, e busco não soar como que me aproveitando da boa vontade dela, para não gerar mais dividas do que já me foram impostas.

Jandria não se deixa confundir com o palavreado da corajosa ladina e reafirma: - Sou grata por terem me salvado de uma morte certa, mas as informações que tenho são sagradas e só posso revela-las sob certas condições e para certas pessoas, portanto, preciso que me digam, quem são e o que pretendem aqui, na minha floresta?

- Saudações, Jandria Lunalança... - murmura encarando a recém desperta - Sou Annastrianna "Sussurro da Lua" Galanodel, protetora do Monte Alheff, filha de Deladan Galanodel, Guardiã da Floresta de Baesh, Portadora da Elementia Terra, Responsável pela Obsidiana e uma das profetizadas enviadas pelo nobre Guardião Zignon para recuperar joias de imensa representatividade!

Encarou-a nos olhos e concluiu:

- Como você é uma irmã de sangue, creio poder confiar tudo o que lhe disse e espero que possamos contar com seu apoio!

Shaira já tinha se sentado no chão e só observava toda a conversa com a tal da elfa ferida. O engraçado é que ninguem tinha se preocupado em perguntar o que acontecera com ela.

- Er... me desculpe intrometer senhora ou senhorita Jandria. Meus companheiros ficaram um pouco empolgados com você acordar e o que decifraram do seus documentos, mas acabaram esquecendo um pergunta importante. O que aconteceu com você para ter ficado caída desacordada aqui nessa clareira? Tem algum conhecimento do que a atacou? Precisamos tem mais ou menos um noção do tem a espreita aqui na área.

Mesmo ainda ferida e fraca, Jandria se ajoelha em reverencia a Annastrianna após a sua apresentação e levantando-se agradece a preocupação de Shaira e pergunta: - Presumo que são os cinco escolhidos da profecia então, qual de vocês é o catalizador? Bem, teremos tempo para as apresentações de todos, vamos ao que importa, a missão! 
 
 
- Recebi a incumbência de encontrar o anel, e sou uma rastreadora, porém minha especialidade é a informação, sou barda, formada no colégio de Bardos de Baesh e estudei por trinta anos as tradições e documentos sobre a profecia e fiquei sabendo, e agora confirmo, que o grande guardião Zignon estava terminando a tradução e concatenação da versão integral da profecia e não apenas os fragmentos que venho estudando. 
 
 
- O sábio Varnnu, um dos maiores druidas que tivemos, escreveu que na sua loucura, o guardião que roubou a tétrade e o anel passou um tempo escondido nos ossuários do morro do druida, e daqui sumiu sem deixar vestígios. O descarte das peças tem uma ordem de segurança para serem separados que, caso não respeitado, matará o seu portador, portanto, o que foi abandonado aqui é o anel, que é o primeiro item a ser resgatado e que abrirá o caminho para acharmos os outros.
 
 
A elfa toma folego para continuar e lança uma pergunta: - Porque vocês acham que recrutaram uma barda? O guardião que roubou as relíquias era músico chefe do santuário e codificou o esconderijo através de notação musical, pois existem mais de dois mil ossuários e para acha-lo teria que cifrar a localização e aí vocês entendem o porquê destas anotações e quando me vi cercado e sem fonte para escrever, marquei na pele as últimas observações que fiz. As feiticeiras também estão em busca do anel e vocês devem ter visto o acampamento deles
 
 
Novamente a elfa cansada para de falar e respira pausadamente tentando recuperar o folego, e assim que se sente melhor, continua: - A chegada deles colocou a minha vida em perigo, mas na fuga descobri uma maneira de entrar no morro sem passar pela superfície e se arriscar nas proximidades do acampamento. Os seis orcs zumbi que os necromantes criaram me perseguiam e descobriram a passagem junto comigo. Tive que lutar e como resultado estão todos mortos e quase me mataram como viram o meu estado. Mas venci e matei todos e Mewghoah me abençoou com força e destreza para fazê-lo. A entrada agora está segura e o que foi a minha saída daquele inferno, que os zumbi tornaram para mim, agora torna-se uma entrada para vocês e segura. A entrada fica a mil e quatrocentos metros daqui e posso leva-los em segurança e ajudar a decodificar a localização do anel entre as inúmeras tumbas e ossuários, porém, só o catalizador poderá toca-lo, isto é importante. Mas deixe-me descansar um pouco e logo os levo.

Ouço apenas algumas palavras chave da conversa, enquanto mantenho minha atenção focada mesmo em observar se qualquer estranho se aproxima.

Enquanto Dorando busca analisar as poções, nota ser mencionado pela elfa ferida, sem sucesso com as poções às deixa de lado e escuta atentamente a elfa.

Dorando anda até a elfa ferida, entrega as poções de volta a Aylin se -Não consegui identificar as poções, peço perdão. -E se dirige de volta à elfa -Meu nome é Dorando Jacobe, me foi incumbida pelas deusas a tarefa de catalisador, prazer em conhecê-la, e apesar de seu estado peço que nos oriente pelo caminho até o ossuário, minha parceira Lucy saberá quando estivermos próximos, então não se preocupe e descanse o melhor que puder para seguirmos sem grandes problemas.

Jandria entra num profundo estado de meditação e após aproximadamente quatro horas, se levanta e olhando em volta, afirma: - Estou muito melhor e pergunta: Alguma de vocês tem uma roupa reserva? Não me sentiria a vontade em andar seminua com um rapaz desconhecido ao meu lado, me perdoe catalisador, mas você é um homem!
 
 

Enquanto espera uma resposta, questiona: - O pássaro nos guiará ou temos algum batedor para me ajudar na tarefa de leva-los a entrada da caverna? Enquanto estarei focada no caminho, seria bom que eu tivesse olhos e ouvidos vigilantes para suplementar minha atenção.