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    4º passo - Conceitos

    shamps
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    Mensagem por shamps Sáb Set 16, 2017 1:40 pm

    Eun-Ji ficou bem empolgada com a resposta de Yuki sobre voltarem ao mar, era algo que ela adoraria.

    - Parece ótimo unnie. Agora que não tenho essa restrição de horário acho que posso passear mais, né? Hum, dá para ver nos seus olhos como ama o mar. É, as coisas entre mim e o Dam estão se acertando ao poucos, sem apressarmos nada. Mas estou feliz demais!

    ...

    A menina ficou bem feliz ao ver que Dam tinha aceito o seu convite e na praia, vendo aquele belo espetáculo, a moça ficou encantada. Era igualmente belo como o por do sol. Diferente da noite anterior, onde tinha apoiado sua cabeça no ombro dele, dessa vez ela só apoiou os braços nos joelhos dobrados e o queixo apoiou nos braços, contemplando a vista. Aproveitou nesse momento para rezar e agradecer, mentalmente, por estar ali e pela beleza da natureza.

    - Obrigada por ter me acompanhado, oppa. Foram dois momentos muito lindos e ambos com você ao meu lado - sorriu docemente.

    ...

    - Olá Harry... ele tem um miado fofo, espero que ele tenha dito "olá" - riu com a brincadeira - sim, oppa. Aconteceram muitas coisas incríveis na praia, já posso sim considerar meu lugar favorito! Durmam bem! Vou pedir pela saúde de vocês e pela sua paz de espírito, oppa. Boa noite! -  e foi o que fez, colocou seus amigos em suas orações antes de dormir.

    ...

    Eun-Ji ouvia com atenção as palavras de Bora e concordava com a cabeça.

    - Sim senhora. Não farei nada, eu nem tenho muito o que fazer, de qualquer forma. Ele tentou contar algo várias vezes e em todas não conseguiu, então deve ser algo muito difícil para ele. Quando ele se sentir confiante, creio que tudo se esclarecerá - depois ela deu um sorriso abafado - se é confusa para a senhora, imagina para mim então. Tudo dará certo, a senhora vai ver.

    Ela falou sobre a adoção e ela achou curioso sobre alguém ter pedido prioridade, um promotor. Ficou pensando o que seria um promotor.

    - Yoon Hyu-Sik? Yoon é o mesmo sobrenome do Shin-Hee shi - comentou com simplicidade. Achou curioso os dois terem o mesmo sobrenome, mas não o associou ao rapaz, já que Yoon não era um sobrenome tão incomum na Coreia, e esqueceu aquilo rapidamente - e esse tempo normal significa quanto tempo?

    - Eu e ela passamos pouco tempos juntas, ela está sempre ocupada, mas ela está sempre disponível quando preciso de algo. Estamos nos dando bem apesar de ainda ser estranho, sabe? Estamos nos esforçando, mas certas coisas só me sinto a vontade com a senhora, tipo essa história com o Dam oppa só contei para a senhora. Fiquei feliz que vocês duas foram fazer compras, me sinto como se tivesse duas mães maravilhosas cuidando de mim.

    ...

    Ela ficou super empolgada quando seus colegas de coral falaram que iam votar nela.

    - Muito obrigada pelo apoios de vocês- sorriu - em casa vou continuar treinando a música, agora que tenho essa liberdade.

    ...

    - Ah não, tia May... por favor, não faça nada que te prejudique no seu trabalho. Não vote em mim não. Já sei, que tal pedirmos para tia Yue e para nossos parentes na China?

    Ela agradeceu a ajuda com o notebook e com as redes sociais e ficou feliz pelo apoio do fã clube, prometendo que agora não ficaria mais ausente, pois a fase ruim já tinha passado.

    - Tia, a senhora acha que posso mandar um vídeo assim para a tia Yue? Para ela me conhecer... dizer um ''oi''? - ela apontava para a tela do note, bem animada - um oi em chinês. Ah, a senhora poderia me ajudar com esse idioma? Eu sempre estudei sozinha e no programa tive um pouco de ajuda com a Zhenzhen, sabe?
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    Mensagem por Gakky Sáb Set 16, 2017 10:16 pm

    - Com quem? Bom, depois das filmagens, tivemos um tempinho livre, ai todo grupo aproveitou a praia! A Yieun, o MinSoo, Peach, foi legal - Respondeu Yuki a pergunta do irmão.

    Ela fica ainda mais feliz ao saber que poderia usar o dinheiro no celular, comemorou abraçando o irmão e respondeu:

    - Obrigada! Acho que estou com sorte, bom eu vou contar como foi.

    Yuki conta para a família as novidades, claro que omitindo as partes mais românticas.

    (...)

    Só seria difícil para a familia votar, pois precisariam de internet.

    - Okasan, precisa ter internet ou algo assim. Meu celular não é muito bom para acessar essas coisas.

    (...)

    Na casa de MinSoo, Yuki corava aos elogios de Nana. Estava feliz por ela ter gostado, mesmo que fosse sua primeira vez fazendo algo assim. De repente as coisas ficaram meio tensas quando a "omma" chegou. Yuki ficou observando como MinSoo responderia a mãe e teve medo do que aconteceria. "Calma Yuki, ele disse que me protegeria" - Pensou no momento.

    Yuki sorriu ao ser apresentada e fez uma reverência com um jeito tímido. Não podia ser um momento pior para aparecer a cena dos dois juntos na tela. Yuki gelou por dentro com medo, aquela mulher era rica e ela não sabia o que ela pensaria ao ver ela e MinSoo próximos. O olhar da mãe dele também era muito intimidador. Seu coração gelou ao receber aquela pergunta quase tão direta. Yuki gaguejou um pouco para responder e tentou ser educada, falava olhando para as próprias mãos:

    - Si-sim. Eu aceitei o convite de vir narrar, porque, porque, eu soube que Nana gosta de me ouvir cantar. E eu-eu, fico feliz de saber que ela gosta.

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    Mensagem por 2Miaus Dom Set 17, 2017 1:44 pm

    A
    menina ficou feliz quando Shin respondeu a mensagem, mas estranhou o que ele disse sobre estar diferente.

    O clima do jantar não era dos melhores, pois as duas mulheres estavam visivelmente desconfortáveis, a menina comia a entrada, mas não estava com fome. Enquanto o pai dela e do Shin, conversa ele amigavelmente. Depois de 40 minutos, o rapaz apareceu.

    Eu Se arregala os olhos surpresa, Shin estava usando maquiagem nos olhos e brincos. Então era isso que o rapaz tentou avisar na mensagem.

    Ela abafou um sorriso quando limpou a boca com o guardanapo. A cara de surpresa do seu pai era impagável. Mas logo a menina se recompôs.

    Então a palavra casamento foi citada e Eu Se ficou tensa instantâneamente. Ela lança um olhar rápido para sua mãe e para Shin.


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    Mensagem por Persephone Dom Set 17, 2017 11:12 pm

    - Mãe. - Shin Hee repetiu o cumprimento, agindo do modo mais natural possível.

    Se é que dava para acreditar que aquele era o natural dele. O rapaz se sentou de modo displicente na cadeira, demonstrando o quão entediado com aquele momento e com todas aquelas formalidades.

    - Eu sei. - Respondeu ao pai. - Mas está com sorte por eu ter vindo. Sabe como é, minha agenta anda muito cheia, papai.

    E deu um sorrisinho irônico para o senador. Arqueou uma das sobrancelhas quando ele pediu para que ele se comportasse como gente e, apenas por isso - ou justamente por isso - ele passou a lingua pelos dentes, fazendo um barulho antes de estalar no céu da boca, dando de ombros. Pegou o menu, começando a ver o que poderia pedir. Procurava por algo bem caro para que pudesse esvaziar a carteira do pai e encher um pedaço de seu estômago.

    O cardápio parecia mais interessante do que a conversa até que o pai foi direto ao ponto, citando o casamento. Enquanto Eu Se reagia daquela forma, Shin continuava lendo o cardápio.

    - Será que eu peço frutos do mar ou carne...? - Resmungou para si mesmo. Até que ouviu de novo e encarou os dois. - Ahm, casamento? Do seu filho?

    Olhou para o pai, apontando para ele.

    - Ué, hyung vai se separar? Eu não sabia, mas que pena... - Cruzou as pernas e voltou a ler o cardápio. - Uma grande perda para a família...

    Continuou agindo como se não fosse com ele, mas logo olhou para o Diplomata.

    - Sem ofensas! Mas é que, bom minha cunhada trouxe bastante dinheiro quando se casou com o meu irmão e...ah, deixa pra lá. Vocês já brindaram ao casamento? - Mas logo ergueu a mão, chamando pelo garçom para pedir a comida.

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    Mensagem por Luxi Seg Set 18, 2017 11:08 am


    [_Quinta-feira_]

    ♪ Yuki ♪

    - Sim, omma. A Yuki tem uma voz maravilhosa. Ela é bonita também, não é?  - a pergunta de Nana fez a mãe dele olhar mais uma vez a menina, obviamente notando suas roupas simples.

    - Entendo. Fico me perguntando por que não a conheci antes… - olhou então o filho.

    - Bem, a senhora está conhecendo agora - Minsoo sorriu e pegou a mão da mãe - Esta é a Yuki. - ela ficou esperando Minsoo fazer algum complemento, como sobrenome ou algo do tipo, mas ele só continuou sorrindo.

    - Ah. Esse programa… -  observou a tv por alguns segundos, mas a frase soou mais como um lamento.

    - O clipe do maninho está na internet, omma. Vote por eles. Eles me contaram tudo. Está tão bonito e romântico! A senhora tem que ver!

    A mulher suspirou, mas grudou os olhos em Yuki, com um ar de decepção.

    - A senhora vai ver?

    - Não tenho tempo para bobagens, Nana…

    Minsoo sorriu sem jeito e coçou atrás da cabeça, um pouco constrangido.

    - Minsoo, depois quero conversar com você… - a mãe o encarou por um tempo antes de ir embora.

    - Desculpe… - comentou quando ela já tinha subido escadas - Ela é um pouco assim mesmo. Vamos continuar então?

    Nana tinha um beicinho retorcido.

    - Você entendeu por que gosto tanto da sua família? - Minsoo sorriu para Yuki.

    ♪ Eun-Ji ♪

    A evolução de Eunji em tão pouco tempo já era nítida para qualquer pessoa que a tivesse conhecido no começo e depois do programa. Tinha uma nova casa, amigos, possibilidade de cantar, uma nova mãe e uma tia.

    Bora não sabia estimar quanto tempo demoraria para reavaliarem a situação dela, mas a garota voltou para a casa com a esperança da professora de que até o final do ano a guarda provisória seria transformada em permanente, e a professora estava na disputa.

    Mesmo assim, sua transição não estava tão ruim. May não era como uma mãe absurdamente atenciosa que lhe agradava em todos os detalhes, o que, por um lado, a fazia crescer mais. Mas ela tinha roupas bonitas, e agora mais adequadas com o que ela gostava de usar.

    De volta a casa e com posse do notebook da tia, viu o quanto os fãs elogiavam o clipe deles. O casal que mais chamava a atenção ainda era Peach e Shin, por razões de popularidade, mas ela encontrou uma gama de fotos retiradas da tela de cenas entre ela e Dam.

    Os fãs eram carinhosos e escreviam o quanto a achavam bonita, fazendo montagens de várias fotos dela ao longo do programa. Estava em um período da vida de muito amor.

    - Ah, você quer mandar uma mensagem para ela? Gostei da ideia. Deixe-me ver se ela pode nos atender - May tomou o notebook para se conectar com a outra tia, que apareceu na tela do computador, falando em chinês desenfreadamente, mas aí parou e olhou direito, confusa, aí encontrou May acenando.

    - Oi Yue. Diga olá para sua sobrinha - May contou, em chinês, mas a menina conseguiu entender.
    - É ela??? AH! May, que susto você me deu. Esperem  - ela falou mais coisas em chinês complicado e moveu o computador para um canto, para que pudessem conversar.
    May seria a tradutora em tempo real delas.

    - Oi, menina! Você é que é a filha do “Z”? De verdade?  Olha esse cabelo!!!
    - Verdade, não é? É igualzinho da vovó.
    - Meu nome é Yue. May, ensine chinês a ela, é um absurdo eu não conseguir falar com a minha sobrinha. Faça isso agora! Quero vê-la nas férias.
    - Tudo bem, tudo bem. Vou dar um jeito nisso.
    - Eunji. Eunji. Que nome bonito. Ah nossa, eu vou… - Yue começou a fungar, limpando o rosto com as costas da mão. - Desculpe… É que você me lembra tanto … Ai, May.
    - Eu sei, é incrível, não é?
    - Queria muito que a gente não tivesse perdido contato. Desculpe, menina. A gente não podia imaginar nada disso. Aquela… - ela trocou uma série de palavras que May não traduziu.
    - Yue.
    - Tá bem. Nós não nos davamos bem com a sua mãe, só isso.  
    - Não sei se ela quer ouvir essa história, mana.
    - Você AINDA não falou nada para ela? Que tipo de tia é você?
    - Bem… foi o que me orientaram para fazer…
    - Eu não ligo. Não sou tutora de ninguém. Pode me perguntar o que você quiser.

    ♪ Eu Se ♪ e ♪ Shin ♪

    A mão do senador foi à mesa, balançando talheres e pratos próximos.
    - Chega de tolices. Não me envergonhe na frente do diplomata Hyun e sua família! Este casamento foi arranjado para você e a senhorita Hyun Eu Se, para unirmos famílias e trazermos alguma esperança para dentro de casa.

    Seul-Bi arregalou os olhos e colocou uma mão sobre o braço do marido, para evitar que ele levantasse e fizesse um escândalo. Foi a vez do pai de Eu Se pigarrear.

    - Entendo que a situação talvez o tenha pego despreparado. É natural alguma rebeldia nessa idade, não se preocupe, senador. Veja só minha filha, ela até mesmo cortou os cabelos. Jovens…  cada um em sua fase. Ainda assim tenho certeza que será uma união bastante vantajosa. Isso só prova o quanto eles têm em comum - riu de forma forçada e só assim o outro se acalmou, ajeitando o terno e respirando fundo.  - Vamos brindar ao casal então. - sorriu, segurando a taça.

    As mulheres se entreolharam. Lee Sang abaixou a cabeça, enquanto Seul-Bi praticamente implorava por contato visual, querendo entender o que estava acontecendo exatamente com o filho, sem saber até onde era encenação ou se ele realmente era assim agora.
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    Mensagem por 2Miaus Seg Set 18, 2017 11:58 am

    Eu Se olha alarmada para Shin que parecia indiferente com o casamento. O que não fazia nenhum sentido, já que ele amava a Myeon.

    Quando ela vê os pais erguendo a taça para fazer o brinde e as pessoas ao seu redor agindo como se nada tivesse acontecendo. A menina se ergue de repente e bate as palmas das mãos na mesa com um grito.

    - NÃO!!!

    Até ela se assustou com a intensidade da voz, mas sentia calafrios no corpo, seja de ansiedade ou de medo.


    - Essa ideia é um absurdo, eu não vou me casar com ele.

    Ela olhou para o rapaz que até então fingia indiferença.

    - Shin.... Faça alguma coisa. Você não pode aceitar isso também.

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    Mensagem por shamps Seg Set 18, 2017 3:00 pm

    Eun-Ji ainda ficava encantada com o amor que recebia por todos os lados, era algo novo, mas que já se habituava a isso. Até seus fãs eram adoráveis, vendo as montagens, ela sorria sem parar e mostrava empolgação para sua tia, principalmente quando viu os prints das cenas dela com Dam. Parecia um sonho. Ela queria ter uma daquelas montagens para si, mas não sabia como fazer.

    - Tia, como posso ter essa imagem para mim? Olha como o oppa é bonito!

    Ela agradeceu aos seus fãs pelo carinho.
    Depois May preparou uma ligação visual para falar com sua irmã e a ruiva ficou maravilhada com a praticidade daquela tecnologia e deu um largo sorriso quando viu Yue na tela. Tão linda quanto May. E ela também tinha ficado feliz ao ver a sobrinha, fazendo com que as duas chorassem. Eun-Ji sentiu-se orgulhosa por ter entendido as primeiras palavras, por mais que o resto fosse muito corrido para que seu ouvido sem treino entendesse, por sorte sua tia estava lá para traduzir.

    - Nihao! - ela acenou para a tela. Eun-Ji também secava as lágrimas quando elas falaram sobre sua avó e também sobre Zhen - tia, diga que eu pedi para a senhora me ensinar chinês - estava empolgada - sim, meu pai é o Zhen - falava normalmente sabendo que seria traduzida - a senhora gosta do meu cabelo? A senhora é muito bonita, Tia Yue! Em que cidade a senhora mora? O que a senhora faz? A senhora quer me conhecer nas férias? Que alegria, também quero conhece-la. Como faremos, tia May? - olhou para May, pensativa - meu pai que escolheu esse nome, Eun-Ji, ele disse que era o nome que ele achava mais bonito em coreano... eu escutei essa conversa uma vez. Ah, não chore titia.

    Eun-Ji ficou uma pouco perdida com a discussão entre as tias, tentando pegar uma palavra ou outra, mas foi difícil, foram duas ou três palavras que nada a ajudaram entender a conversa. Só entendeu que era sobre Jeong.

    - Está tudo bem, tia, ninguém teve culpa sobre essa separação... o que importa é que estamos aqui agora. Eu estou longe dela agora... da Jeong... Não tia May, eu quero... quero sim saber o que aconteceu... foram muitos anos com meu pai sendo uma sombra para mim, alguém proibido... agora estou pronta para ouvir... Jeong me deve isso, as senhoras podem me falar tudo, sem medo... já é tempo de saber, é  sobre meu pai... - ela pareceu bem convicta.
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    Mensagem por Gakky Seg Set 18, 2017 8:01 pm

    Yuki estava tensa com a presença da mãe de MinSoo. Aquele mulher parecia não estar gostando da presença dela e se sentia como se suas roupas estivessem sendo minuciosamente avaliadas por ela. Tinha certeza que a mãe dele havia notado que ela era uma garota sem condições financeiras abastadas, sentiu um pouco de vergonha, como se fosse transparente e como se fosse possível que aquela mulher descobrisse tudo sobre seus sentimentos com apenas um olhar.

    Nana estava sendo gentil em elogiá-la. Mas a mãe não parecia compartilhar das mesmas ideias. Yuki olhou para baixo tímida enquanto ouvia MinSoo falar com a mãe. Quando Nana falou que o clipe era bonito e romântico, a japonesa sentiu seu coração gelar por dentro. Aquele olhar estranho da mãe de MinSoo parecia ter grudado nela, e Yuki não tinha boas sensações sobre isso. Pior ainda foi ouvir ela chamar o clipe de bobagem. " Nossa, que tipo de mãe fala isso para um filho? Ainda mais um filho como o MinSoo, ele é tão perfeito" - Se perguntava Yuki em pensamento.

    Quando a mulher saiu, Yuki fez uma reverência para tentar ser educada. Aquela frase de que precisava conversar com o filho, deixava a japonesa com medo. De alguma forma podia deduzir sobre o que seria, o medo de terem que se afastar começou a perturbar o coração dela. Porém Yuki tratou de espantar isso rápido, lembrando das palavras de MinSoo e como confiaria nele. Quando MinSoo fez o último comentário, Yuki sorriu sem graça, mas ela realmente entendia bem agora o motivo dele gostar da família dela.

    - Entendi... - Respondeu ao garoto ainda sem jeito - Ahn, acho melhor avisar a ela da próxima vez que me convidar, para não deixar ela zangada.

    Isso não era justo, pensou Yuki. Não entendia como a mãe dele podia ignorar o quanto ele tinha se saído bem no programa. Talvez ela nem tivesse visto, Yuki imaginava que os ricos deviam ser muito ocupados com o trabalho. Não que sua família não fosse, mas pelo menos era sempre essa desculpa que via nos filmes da TV, os ricos sempre diziam estar ocupados demais.

    - Tem certeza que podemos continuar? Bom se puder, é claro que vou continuar.

    Yuki senta ao lado de Nana e diz antes de continuar:

    - Obrigada por ter me elogiado, você e seu irmão são muito gentis. Não consigo imaginar como alguém poderia se zangar com vocês.

    Em seguida ela vai continuar se for confirmado que isso não será uma problema.

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    Mensagem por Persephone Ter Set 19, 2017 2:22 pm

    A exaltação do Senador era quase um deleite para Shin-Hee. Encarou o homem mal conseguindo conter o sorriso cínico que surgiu no canto de seus lábios. Quando ele completou o discurso, o garoto arqueou uma das sobrancelhas.

    - O senhor acha que casamento traz esperança de alguma coisa? - Fez um "tsc" ao estalar a lingua no céu da boca.

    Pela primeira vez, os olhos dele passaram por sua mãe. Seul-Bi podia sentir que o filho ainda estava bastante irritado e decepcionado com ela. O tempo que ficou fora de casa não ajudou a melhorar a situação, muito pelo contrário. Ele parecia ainda mais distante dela e com mais corajoso em relação ao pai. Tanto que estava ali, fazendo uma cena e tanta.

    O Diplomata também se pronunciou. Shin o olhou e, apenas por não ter nada contra o homem, não foi atrevido com ele também. Os homens logo começaram a pegar as taças para fazer o brinde. Nenhuma das mulheres tinha se mexido e Shin continuava mais preocupado com o cardápio. Por um instante achou que fosse poder se alimentar, mas a situação era podre demais até mesmo para despertar o apetite dele.

    Foi então que Eu Se teve uma reação que abalou um pouco a mesa. Com exceção de seu pai, ninguém tinha se exaltado ainda, mas a voz de Eu Se interrompeu aquele momento. Foi um pouco mais alta do que o esperado e ela finalmente se manifestava. Shin voltou os olhos para ela e fez uma expressão de surpresa quando ela pediu para que ele fizesse alguma coisa.

    Agora mesmo que não teria jantar. Shin fechou o cardápio e se ajeitou.

    - Para ter um casamento, precisamos de noivos, não de vontade dos pais. Se querem tanto casar ou salvar a família, vocês dois podiam se casar. - Sugeriu aquele absurdo como se não fosse uma ofensa. - E eu vou sim fazer algo, ir embora. Não acredito que perdi meu tempo e gastei dinheiro com metrô para chegar até aqui e ouvir essas besteiras. Eu tenho mais o que fazer.

    Pegou a taça, brindando e virou todo o conteúdo - água num gole só - sem nenhuma etiqueta. Colocou a peça no mesmo lugar.

    - A minha resposta é não. Se querem gastar dinheiro com isso, aconselho que doem para caridade ou façam algo melhor com ele. Se gastarem com esse casamento será como se queimassem as notas.

    Olhou uma última vez para a mãe, abaixando o olhar logo em seguida e dando as costas para se retirar.

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    Mensagem por Luxi Ter Set 19, 2017 8:19 pm


    [_Quinta-feira_]

    ♪ Yuki ♪

    - Não se sinta mal com isso, por favor - pediu Minsoo ao menor sinal de desconforto dela. - Não tem problema nenhum você estar aqui hoje.  - sorriu - Na verdade, eu fiquei muito feliz.

    - Eu também fiquei! Não ligue pra ela…  

    - Vou… pegar alguma coisa para a gente comer. Nós já continuamos, está bem? - Minsoo sorriu e saiu gentilmente, mas só estava querendo um tempinho para si.

    - Omma é assim com as meninas que vêm aqui… é por isso também que o Minsoo não traz mais ninguém, eu acho. Você vai parar de vir? Eu gostei de você, não faça isso, por favor. Eu não tenho muitas chances de ter uma amiga…  

    Elas ouviram uma porta fechando e o salto na escada. A mãe de Minsoo apareceu carregando uma maleta. Lançou um olhar para a sala.

    - Estou de saída. Peça para seu irmão tomar conta de você.  - olhou Yuki e fez um sinal para ela, com o indicador, pedindo que se aproximasse e repetiu o gesto ao virar as costas em direção à porta. Estava tentando despistar a filha.

    ♪ Eun-Ji ♪

    As imagens favoritas dela foram salvas em uma pasta no computador com seu nome. Já que compartilhavam um note, foi orientada a  usar aquele espaço como quisesse.

    - Eu moro em Shanghai. Trabalho com vendas, mas a maior parte do meu trabalho faço de casa. Eu gosto de trabalhar assim. É corrido e não tão glamuroso quanto a minha irmã, mas estou feliz.
    - Não tenho uma vida fácil, está bem, Yue?
    - Se você diz - riu. - Por que você não vem na suas próximas férias? Seria ótimo.
    - Posso programar minhas férias e viajar com você, sem problemas, Eunji.

    (...)

    Yue secou as lágrimas e respirou fundo.
    - Ah, não sei se consigo…
    - Viu? Você é sempre emotiva, mas agora inventou essa história… Eu começo então. - May tomou as rédeas da conversa. - Zhen sempre foi muito independente, mas ainda assim muito responsável, o típico irmão mais velho. Nossa família não era muito rica, mas ele se orgulhava em mandar ajuda para nós quando entrou no exército. Ele ficava longos períodos longe de casa e gostava de usar o tempo livre para explorar lugares, era tudo que sabíamos que ele estava fazendo. Tinha o hábito de sumir por meses, depois voltava para contar o que tinha descoberto, mas sua ajuda financeira nunca faltou. Em uma dessas vezes, ele trouxe uma mulher. Era uma coreana simples e até parecida com a gente, mas ficamos chocadas em como isso tinha acontecido. Yue ficou com ciúmes - repetiu a palavra para a irmã.
    - Não foi ciúmes. Como eu poderia aceitar uma estranha na minha casa? Sempre achei que ela não era digna dele.
    - Jeong era um pouco possessiva. Mandona. Ela queria mostrar território. Até para a gente. A família dela também não apoiava o relacionamento. O pai dela não gostava da ideia de morarmos tão longe e não sermos de uma condição financeira equiparada a dele. Pelo menos é o que achávamos. Zhen foi ferido na honra por causa disso e queria provar que era um bom homem para ela. O problema é que mamãe não apoiava o relacionamento também e tratava a Jeong um pouco mal. Nós tentamos fazê-lo desistir, mas isso só o fez achar que éramos contra a felicidade deles.
    - Aquela horrorosa o convenceu a ir embora. Ela era muito negativa, mal humorada e nunca se esforçava para fazer amizade com a gente. Falava para ele que nós a excluíamos com “assuntos da China” de propósito.  Com ele, era quase outra pessoa…  realmente parecia apaixonada. Por isso ficava difícil para que ele acreditasse na gente.
    - Assim Zhen brigou com a família e cortou todas as relações, partindo para morar na Coréia do Sul. Nunca mais tivemos notícias dele ou da família dele…
    - Exceto quando ele morreu. Enviaram um comunicado para casa.
    - Nós já tínhamos seguido nossas vidas e apenas lamentamos que a dele tivesse terminado assim… essa foi a nossa culpa.
    - A verdade é que ainda estávamos um pouco magoadas pelo acontecido.

    ♪ Eu Se ♪ e ♪ Shin ♪


    - Filha… - Lee Sang murmurou, com pesar.

    O pai dela a olhou com desprezo, mas sua resposta não significava nada para ele. Como ela mesma tinha dito, era “Shin” quem deveria fazer alguma coisa. Estava nas mãos do homem a decisão.

    SeulBi compreendia o nervoso da menina, que era uma estranha para ela, mas não conseguia decifrar o próprio filho, além de ser um claro deboche para o senador.

    Os dois homens se entreolharam quando lhes foi sugerido que se casassem. O diplomata franziu o cenho, parecendo fora de compostura pela primeira vez. Ele olhou raivoso para o senador e alguma coisa ali fez com que o pai de Shin balançasse a cabeça um pouco desesperado e se levantasse. O normal seria que alguém de maior hierarquia tivesse o controle daquela situação, mas por um momento não foi assim que pareceu.

    - Seu moleque maldito… - as bochechas do senhor Yoon tremeram como um sapo.  O rosto dele estava tão vermelho que parecia o tartare em seu prato. A cadeira foi arrastada para trás, mas a mãe de Shin quase pulou em cima dele, falando esbaforida.

    - Querido, eu cuido disso. Eu falo com ele -  seus olhos estavam grandes e apavorados.  

    - Não vou ser desrespeitado por um moleque.  - apontou o dedo na cara da esposa, tremendo. - Ele é assim por sua causa.

    [center] ♪ Eu Se ♪

    O senador deixou seu lugar na mesa e foi andando com passos firmes atrás do filho. Só então o diplomata voltou suas atenções para a filha, falando baixo:

    - Você planejou isso? Esteve esse tempo todo planejando nas minhas costas com esse rapaz?
    - Querido… na verdade, acho que eles têm razão. São muito jovens… por que começar agora com um casamento? Nós podemos começar um estilo de vida mais simples e…
    - Vocês estão loucas??? Quando eu conseguirei outra chance de uma carreira política se não for por causa de um pedido desesperado do senador? Está claro para mim que ele quer corrigir essa mancha que existe na família dele e o único maluco que estaria disposto a casar uma filha com aquele deficiente seria eu. - apontou para o próprio peito. - Não estou interessado no seu dinheiro de migalhas, mulher. Nem em… eu sei lá o que você tem a oferecer. - olhou a filha com desprezo. Era a primeira vez que estava descontrolado daquela forma. As veias do pescoço pulsavam. - O único motivo pelo qual eu tolerei aquela mentira foi para que sentasse aqui e fizesse o que faz de melhor: nada. Ficasse em silêncio, fosse uma boa filha e ajudasse o seu pai.

    [center]♪ Shin ♪

    - SHIN HEE - a voz da mãe o chamou, um pouco desesperada. Ele ouviu os passos da mãe atrás dele.

    O plano estava dando muito certo e ele foi reverenciado pelos funcionários do restaurante, chegando a por os pés para fora, rumo a sua liberdade… até que o  mundo de repente se fez em câmera lenta, quando um par de olhos maquiados se encontrou com os dele, bem na saída do restaurante do hotel.

    4º passo - Conceitos - Página 15 6034cd13dcccec75d058654fe2314591--korean-ulzzang-ulzzang-girl

    Myeon estava maravilhosa como sempre, usando um vestido branco colado no corpo até os joelhos, com uma bela renda. Não seria tanta loucura dizer que ela era como uma noiva.

    Obviamente encontrá-lo assim não estava previsto.

    - ...Eh...Shin Hee…

    Antes que pudesse contemplar demais o rosto angelical da menina, a mão forte de seu pai o agarrou pelo braço e sua voz furiosa se fez ouvir.

    - Escute aqui seu deformado!!!!

    A euforia deu lugar a uma rara surpresa, quando os olhares de todos repentinamente pareceram se notar.
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    Mensagem por Gakky Ter Set 19, 2017 10:17 pm

    Quando MinSoo e Nana falam que estavam felizes dela estar lá, Yuki se acalmou um pouco e sorriu:

    - Eu só não gosto de incomodar, mas se vocês gostam que eu fique, é claro que eu fico. Também gosto de estar aqui, está divertido.

    Ela olha para MinSoo quando ele diz que vai pegar algo pra comer, Yuki balança a cabeça confirmando que achava uma boa ideia. Depois dá atenção as palavras de Nana. Yuki sabia que não poderia reclamar da mãe deles, isso seria impensável para ela. Então sobre a omma não disse nada, mas quando Nana fala daquele jeito sobre não ter amigas, o seu coração se enche de compaixão, sabia bem como era isso, não como Nana, mas de uma forma diferente.

    - Eu não vou parar de vir, enquanto me convidarem eu venho! Ou talvez em outro lugar. Eu gosto de você Nana, é muito legal e minha amiga, por isso eu não quero me afastar, só caso você quiser que eu vá... Eu também tinha dificuldade em encontrar amigas, só depois que entrei no programa que eu conheci minhas primeiras amigas de verdade. Como você!

    Então algo as interrompe, Yuki gela ao ver quem era descendo as escadas. Piorou ao ver o gesto dela do indicador, como se não quisesse que Nana visse. Yuki abaixou a cabeça e obedeceu submissa ao chamado, temia muito pelo que viria. Começou a cutucar a barra da camisa com os dedos, por estar nervosa enquanto se aproximava da mulher.  "Aigoo, o que ela vai dizer? Calma, seja educada e responda com convicção, acho que gente rica gosta disso, mas eu sou muito insegura... Acho que também tenho que mostrar que sou uma pessoa boa, assim ela não ficar aborrecida, é... Ela deve tá preocupada por e ser estranha, deve ser só isso.. Por favor seja isso..." - Pensava Yuki.

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    Mensagem por shamps Qua Set 20, 2017 1:55 am

    Basicamente as imagens guardadas por Eun-Ji em sua pastinha se resumiam a algumas imagens de Dam e as imagens dela com ele, retiradas do clipe pelos fãs. Ainda teria que aprender a mexer no notebook.

    Sua linda tia respondeu com animação as perguntas de Eun-Ji e ela sorria.

    - Parece muito legal trabalhar com vendas. E Shanghai é uma cidade bonita? Ah, verdade, a tia May é muito atarefada, me sinto feliz por ajuda-la, agora que estou aqui. É sério, tia? Ir para Shanghai nas ferias, e a senhora iria comigo? Que perfeito.

    Logo Eun-Ji começava a ter as primeiras noções sobre a vida de seu pai, bem mais do que o pouco que ela sabia. Ele realmente era um militar e muito orgulhoso de sua família, ela ficou feliz ao ouvir isso. A ruiva ouvia cada detalhe do que May e Yue falavam, seu coração saltou quando elas chegaram na parte da coreana. Pelo relato das tias, Jeong era uma pessoas monstruosa e tinha feito as mulheres Wong sofrerem de uma forma ou de outra. Cada palavra delas cortava o coração da jovem, ainda mais quando ela via que nada tinha mudado no comportamento de Jeong, a mulher que a muito ela não conseguia mais chamar de mãe.

    - Pouco mudou então, depois que eu nasci - respondeu com os olhos marejados - a pouco tempo descobri que vivia uma vida miserável naquela família. Jeong continuou má, me odiava por lembrar meu pai. Ela admitiu isso para mim quando a questionei porque nunca falou do papai ou porque me tratava daquela maneira. Hoje sei que vivi dias horríveis com ela e com os pais dela - ela secou as lágrimas com as mãos e voltou a sorrir - mas isso é passado agora. Agora conheço vocês e a tia May está cuidando de mim e estou superando aqueles dias ruins. Eu tenho uma família de verdade agora, e amigos. Não poderia estar mais feliz! - e segurou a mão da estilista - desculpe por fazer as senhoras reviverem essa tristezas. Espero ser uma mulher melhor do que ela foi.

    - E como eles se conheceram? Como papai se apaixonou por alguém como ela? E como eles se casaram, mesmo contra a vovó e os pais dela? Ji-Hyu é xenófobo e violento até hoje - ainda era complicado para a menina entender aquelas nuances de sua própria história e do amor também, já que também era algo que ela estava vivenciando agora, em sua vida.
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    Mensagem por 2Miaus Qua Set 20, 2017 2:23 pm

    Amenina fica boquiaberta com o atrevimento de Shin, ele realmente parecia estar bem diferente da pessoa gentil que ela conheceu no programa. Mas nessas horas, tudo valia para acabar com aquela ideia absurda dos pais.

    O pai de Shin estava descontrolado. Seu rosto estava vermelho e ele tremia, mas Shin não ficou na sala para ver essa cena. No entanto as palavras do senador em relação a esposa, feriu a menina da mesma maneira que o pai fazia com sua mãe.

    Era justo as mulheres levarem a culpa por tudo que acontecia de errado? Ou pior que elas sofressem caladas. Porque era isso que a sociedade coreana impunha.

    Então seu próprio pai a acusava de ter combinado aquela situação com o Shin. E a mãe como sempre foi defendê-la e foi massacrada pelo diplomata.

    A garota sentia algumas lágrimas rolando pelo rosto, mas não era de tristeza. Suas lágrimas eram de revolta e rancor. Quando dirige as palavras ao seu pai, sua voz tremia de nervosismo, mas seu tom era firme e afrontoso.

    - Então você admite que me usou para alavancar sua carreira. Você foi e sempre será egoísta... Você diz que faz isso pela gente, mas não nos vê como uma família. Somos apenas peças de um tabuleiro que você usa a seu Bel prazer.



    Eu Se sentia as mãos tremendo de raiva e as lágrimas saiam em mais abundância, tanto que a imagem do pai estava borrada a sua frente.


    - Se você se importasse com a gente de verdade, perceberia o erro que cometeu. Mas acredito que isso seja impossível, já que seu trabalho sempre foi muito mais importante que nós... Então não se surpreenda quando não estivermos mais por perto.


    A garota se afastou chorando, pois não iria ficar na mesma sala que o pai. Se sentia tão traída e tão magoada. Chegou mesmo acreditar que o pai estava pensando no melhor para ela, mas no fim.... Era seu egoísmo que falava mais alto.

    Eu Se não se afastou muito, nem chegou perto da saída do hotel. Os soluços dela era tão forte, que a impediam de andar.


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    Mensagem por Persephone Qua Set 20, 2017 8:06 pm

    Enquanto o Senador espumava e o chamava de moleque maldito, Shin-Hee entornava o conteúdo da taça todo e colocava de volta na mesa. Também jogou o cardápio ali no meio e deu as costas para partir. Como toque final de sua ousadia, ele ainda fez um gesto com os dedos, levando indicador e médio até a testa, numa especie de continencia informal.

    A grande verdade é que ele estava se tremendo todo. Aquela postura dele tinha sido treinada com Quan Lei no dia anterior, mas não fazia ideia que fosse conseguir sustentar aquilo na hora final. Acabou que foi pior do que tinha planejado, porque falou demais, agiu como um verdadeiro moleque. Fora que aqueles brincos realmente pareciam incomodá-lo, porque suas orelhas estavam ardendo um pouco - ainda que não estivessem vermelhas ou machucadas.

    Conforme foi saindo do hotel, ele conseguia desfazer um pouco daquela postura de marginal. Estava quase respirando aliviado por ter sobrevivido àquela situação. Tudo parecia bem, até que...

    Seu mundo pareceu entrar em câmera lenta e simplesmente congelar quando seus olhos se depararam com ninguém menos que Myeon. Pouco a pouco, ele foi arregalando os olhos, num misto de surpresa e desespero. Estava surpreso por vê-la ali e óbvio que suas bochechas coraram porque ela estava ainda mais bonita do que conseguia se lembrar. Parecia uma verdadeira noiva - o que, de certa forma, ela era. Pelo menos era a sua noiva verdadeira.

    Porém, o desespero também o consumia. Por que ela estava ali?! Não PODIA ser coincidência? Quem foi que tinha contado pra ela que teriam um jantar ali? Ele não tinha feito um esforço tremendo para afastá-loa JUSTAMENTE pra evitar que o seu pai a visse?! o ar estava começando a faltar, mas antes que ele conseguisse dizer qualquer coisa, sentiu uma forte mão o agarrando.

    Nem ao menos os gritos anteriores de sua mãe foram o suficiente para despertá-lo. Ele olhou para o pai, agarrando instintivamente a mão dele. O desgraçado ainda pegou no braço fraco dele, mas o direito estava livre. Seu sangue estava quente o suficiente para ignorar a dor naquele momento.

    - Me larga agora antes que eu faça um escândalo. Você quer? Hm!? - Olhava de modo desafiador e quase possuído para o pai. - Que tal eu chamar a atenção agora mesmo e mostrar a deformidade!? Quer?!?! Posso passar vergonha, mas vai ser ainda melhor ver a sua cara estampada nos jornais. O que acha?! É melhor me...SOLTAR. - E puxou o braço com violência para sair das garras do pai.

    Ainda o encarou uma última vez.

    - De uma vez por todas, entenda que: não vai ter casamento!

    Ajeitou o blazer e seguiu na direção de Myeon. Ali ele podia simplesmente ter passado por ela e fingido que não a conhecia - o seu pai estava ali, afinal, e ele queria esconder a existência dela. Contudo, Shin não estava raciocinando direito e simplesmente a agarrou pelo pulso e puxou para o lado oposto da entrada do restaurante. Levaria para fora daquele lugar e andaria o mais rápido possível para fugir dos olhares e do julgamento dos outros.

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    Mensagem por Luxi Qua Set 20, 2017 11:34 pm


    [_Quinta-feira_]

    ♪ Yuki ♪

    - Não, de jeito nenhum. Quero que você fique e… se possível… que aos poucos até que comece a vir mais -  Nana sorriu, sem dizer o que realmente queria com aquilo.

    A menina ficou em silêncio, deixando Yuki sair de perto sem demonstrar se tinha percebido aquilo. A senhora a esperava do lado de fora da casa, podendo ser visto o contorno de seu corpo pela porta de vidro. Ela esperou que a menina aparecesse e virou-se para ela.

    - Muito bem. Agora estamos a sós. Podemos falar mais abertamente… - sorriu - Querida, sei muito bem o que está fazendo aqui e não é a primeira a tentar. Meu filho é muito bonito, eu sei disso. Então você se aproxima da irmã da sua idade para tocar o coração dele. Já vou ser direta: isso não vai funcionar. - fez menção de abrir a maleta. - Vamos, não se acanhe. Eu estou farta de garotas como você, mas ao menos dessa vez acho que posso resolver o problema de forma simples. De quanto precisa para sair de nossas vidas?  

    ♪ Eun-Ji ♪

    - Isso eu já não sei… Deve ter sido em alguma viagem.

    - Nós realmente não sabíamos de muita coisa, só que  ele parecia completamente apaixonado, e ela o tratava muito bem, quando isso não envolvia a gente. Então eu fui à sua antiga casa quando o seu caso começou a aparecer na internet. Eu resgatei alguns pertences do meu irmão. A coisa estranha é que havia uma gaveta no quarto dela dedicada a várias das coisas dele. Entre elas, resgatei um diário. Ele estava parcialmente queimado, mas  ainda é possível ler alguns registros…  O pai dela aparentemente os aceitou quando ele largou toda a vida dele na China para se dedicar a ela na Coreia do Sul. O problema é que aqui ele não tinha as mesmas condições e… começou a ter problemas.

    - … May, essa história é um pouco pesada, devemos continuar?

    - Cedo ou tarde ela irá descobrir. Você sugeriu para começarmos, acho justo que ela entenda. Já passou uma vida toda escondida de tudo.

    - Está bem.. Mas nem eu aguentei ouvir da primeira vez.

    - … Eunji, ele se entregou à bebida em algum momento. Não sabemos como era seu comportamento em casa, mas… não deve ter sido fácil para nenhum dos lados, e foi isso que causou o seu fim. Meu irmão fez uma série de escolhas erradas… e não pudemos fazer nada para ajudar.

    - Não estávamos por perto para cuidar dele…

    ♪ Eu Se ♪

    - Eu não vou admitir que fale assim comigo, mocinha.

    - Filha, por favor… - Lee Sang não era muito assertiva, mas não estava contrariando a menina.

    O diplomata foi menos explosivo que seu amigo. Ele ficou de pé, com olhos diminutos e engoliu o que gostaria de ter dito. A esposa se levantou e foi atrás da menina, mas antes que pudesse amparar a filha, o pai apareceu atrás delas.

    - Vamos embora.

    - Dessa vez não - a mãe da menina falou mais alto. - O que você disse foi muito grave… não sei se consigo digerir isso tão cedo. Preciso de um tempo.

    - Do que está falando?

    - Acho que…todos precisamos…. De um tempo para pensar. Por favor, - ela recuperou todo o ar que conseguiu, mas mesmo assim falou baixo. -  não quero que volte para casa hoje.

    O homem franziu a testa e olhou para as duas enojado.
    - Eu não estou acreditando. Eu ouvi direito? Está me expulsando da minha própria casa?

    -  … Eu só… só não quero conversar hoje. Por favor, tente me entender. -Mesmo quando tentava brigar com o marido, a mulher ainda parecia completamente submissa. - Vamos, Eu Se. - colocou a mão nas costas da menina e foi levando-a para a saída.

    A mãe a levou para um táxi, soltando um suspiro profundo ao sentarem no banco de trás.

    - Vamos fazer as malas e sair hoje. Estive pesquisando um lugar para ficarmos.  Eu… não consigo acreditar no que ouvimos hoje…

    Lee Sang fechou os olhos, atordoada. Não queria conversar, mas queria acompanhar a filha. Quando chegaram em casa, a primeira coisa que ela fez foi buscar a própria mala, para começarem a se arrumar.

    ♪ Shin ♪

    - Moleque desgraçado… você nunca devia ter nascido. Não tem nada que eu me ressinta mais que você tenha sobrevivido ao incêndio. - o pai tremia, apertando-o mais, até que ele se desvencilhou.

    Seul-Bi os alcançou e estava mais pálida do que as luzes do local. Os funcionários educadamente tentavam evitar fazer uma cena sobre aquilo, mas começaram a cochichar entre si. De repente o rapaz transtornado aproximou-se da menina, que estava atônita diante da cena. O senador abriu um sorriso insano e riu alto.

    - Então é por isso que você está agindo assim? Ela sabe que você é um monstro? - começou aumentar a voz conforme ele se afastava, chegando até a gritar - NINGUÉM vai conseguir olhar para você sem sentir nojo. - o homem continuou vociferando, tendo a esposa tentando segurá-lo pelo braço, em prantos.

    Do lado de fora, Myeon correu com ele, um tanto sem rumo, até que aquele conjunto de olhares parecesse cessar. Era um pouco difícil andar tão rápido de salto, mas ela o seguiu em silêncio até onde conseguisse. Quando pararam, ela parou para observá-lo, aflita e com coração acelerado. Nunca tinha presenciado nada do tipo. Seus olhos carregavam um misto de medo e preocupação.

    - Shin Hee… - repetiu.
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    4º passo - Conceitos - Página 15 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por shamps Qui Set 21, 2017 8:37 am

    Eun-Ji entendia as preocupações de suas tias e mantinha-se firme em sua posição de ouvinte.

    - Está tudo bem, tias. É difícil ouvir isso, mas também é um pouco confuso. Ji-Hun ter aceitado o relacionamentos deles quando a vida inteira eu ouvi ele falando mal de meu pai e apenas se referindo a ele como 'aquele cara' ou 'aquele bêbado' - ela confirmou com a cabeça - sim, eu sabia que ele bebia na época do meu nascimento. Eles sempre fizeram questão de frisar isso para mim. Nunca houve uma palavra carinhosa dentro daquela casa, só acusações e dor...

    A ruiva se interessou com o diário e as outras coisas que May tinha encontrado e era difícil acreditar que Jeong guardava coisas dele em sua casa. Uma vez ela cogitou procurar por elas, mas não teve oportunidade e agora estavam com sua tia.

    - Quero ver essas coisas dele, quero saber o que ele pensava, mesmo que seja ruim. Tia... se Jeong amava tanto assim meu pai, porque me odiava, dizendo que eu lembrava as coisas ruins dele? Não faz sentido...

    Eun-Ji então pegou na mão de May e a encarou com confiança e depois olhou para a tela do note:

    - Tias, eu peço perdão às senhoras por toda a dor que Jeong e seus pais causaram às senhoras, à sua família e ao meu pai. Sei que isso não vai reparar o mal feito e nem traze-lo de volta, mas é o mínimo que posso fazer. Estou começando a reescrever minha história e quero as senhoras nela, sem rancor ou mágoas.
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    4º passo - Conceitos - Página 15 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por 2Miaus Qui Set 21, 2017 8:58 am

    Eu Se escutou passos atrás dela e quando se virou viu a mãe se aproximando, mas na sequência seu pai saia da sala também.

    Enquanto os dois discutiam, a menina não conseguia dizer nada. Mas entrelaçou os dedos com a mão da Lee Sang. Pelo menos iria transmitir força uma para outra.

    A menina estava orgulhosa pela postura da mãe e a acompanhou até o táxi. Onde ela pode desabafar.


    - O que você achar melhor, omoni.


    Ela encosta o rosto no ombro da mulher, buscando um aconchego e carinho para as duas. Mãe e filha continuavam de mãos dadas.


    - Eu achei que por um momento, ele pensou em mim...Que faria isso porque queria o meu melhor...mas...



    As palavras voltam a se embargar pela emoção.


    - Eu sinto muito, mãe. Por tudo que você suportou nesse tempo todo e eu não pude fazer nada para te ajudar.



    Quando chegam em casa, Eu Se vai para seu quarto e pega a mochila que já tinha preparado anteriormente com algumas roupas mais simples, confere se seu caderno estava dentro e coloca seu notebook. No banheiro ela pega alguns itens de higiene pessoal e retorna para o quarto.


    No quarto tinha muitos objetos que traziam ótimas recordações, incluindo o seu teclado. Mas como não sabia para onde iriam optou por deixá-lo no mesmo lugar. O quarto permanecia impecável, como se esperasse seu regresso, que não iria acontecer.


    Eu Se poem a mochila nos ombros e pega seu bichinho de pelúcia que Minki havia lhe dado. E sai a procura de sua mãe.

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    4º passo - Conceitos - Página 15 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por Gakky Qui Set 21, 2017 10:00 am

    Assim que ouviu aquelas palavras da mãe de MinSoo, Yuki ficou em choque, não esperava por algo assim. Se sentiu como se fosse uma aproveitadora e logo do MinSoo, isso a fez se sentir muito mal. Logo se lembrou das palavras de sua mãe, ela estava certa. Lágrimas quentes brotaram dos olhinhos dela, não conseguia segurar, com voz de choro respondeu soluçando:

    - Eu nunca quis isso, e-eu não quero dinheiro, eles são me-meus amigos...

    Agora ela só queria sair de lá o mais rápido possível, longe dessa mulher que a acusava de algo horrível. Yuki se virou para a rua e foi andando chorando, querendo ir embora. Porém parou depois de dar três passos para a saída. Lembrou do sorriso de MinSoo e do de Nana. Se perguntou o que aconteceria com eles se ela fosse embora agora, ficariam tristes e achando que ela os abandonou. Ela não podia deixá-los tristes, principalmente depois que falaram que gostavam dela perto deles. Yuki estava também estava casada de pisarem nela assim só porque era pobre, essa era a última gota da água para seu copo entornar. Enxugou as lágrimas com o dorso da mão e voltou com passos largos até a mãe do MinSoo. Segurou o choro e respondeu a mulher com o olhar determinado:

    - É um crime ser pobre? Só porque não tenho roupas de marca ou uma casa bonita, não significa que eu não tenho sentimentos. Meus pais sempre me ensinaram a ser honesta e boa, não precisamos pedir dinheiro as pessoas. Eles me ensinaram a trabalhar para conseguir o que eu quero. Me ensinaram a tratar bem as pessoas e não magoá-las. Fui excluída a minha vida inteira só porque nasci em uma família sem dinheiro, eu ainda sou uma garota normal, eu também fico triste, também me preocupo com meus familiares, e também quero amigos... Não sou muito diferente de vocês. Vocês que tem tanto dinheiro, nem conseguem perceber isso, porque estão com medo demais que alguém tome o seu dinheiro, é isso? O dinheiro é tão importante, que precisam proteger ele e ainda conseguir mais, mesmo que isso custe ignorar os sonhos seus filhos.

    Yuki não fala alto, com medo dos amigos escutarem, mas continua firme, estava cansada de ser pisada e agora teria que falar tudo que tinha guardado a tanto tempo:

    - Dá para ver que você não foi você que ensinou ao MinSoo a ser o ótimo garoto que ele é. Ele não é só bonito, sou amiga dele porque ele se aproximou de mim, não porque eu queria algo dele. E foi ele que me convidou para vir aqui, e também que me apresentou a Nana. O MinSoo nunca me excluiu por eu ser o que eu era, ele enxergou uma garota em mim, uma pessoa, e não só as minhas roupas. Eu não procurei isso. O MinSoo é inteligente e muito sábio, e eu sempre fico admirada com as coisas que ele fala. A forma dele pensar é incrível, e já se perguntou porque ele gosta tando de cantar? Eu nunca vou entender vocês ricos, já tem tanto dinheiro, mas querem mais e mais. Eu que sou pobre, não posso fazer o que gosto por falta de dinheiro. Mas vocês tem dinheiro e mesmo assim, não fazem o que gostam só para conseguir mais. Já não tem dinheiro suficiente? Precisa ainda ignorar seu filho e fazê-lo trabalhar em algo que não quer só para ter mais desse papel maldito? Vale a pena mesmo deixar ele triste por isso? Não se preocupe, não vai ficar pobre como eu só por deixar ele cantar música.

    A garota por fim ainda completa:

    - E repetindo, eu não quero nenhum dinheiro seu, nunca quis. E...E... Não quero nenhum dinheiro do MinSoo também, eu prometo que não vou aceitar nem mais comida se ele oferecer, já que o seu dinheiro é tão precioso assim, pode deixar que eu não vou tocar nele. Mas MinSoo e Nana são meus amigos e eu não vou abandonar eles. Se não quer que eu venha aqui, eu não venho. Não quero envergonhar o MinSoo por ele andar com alguém pobre, mas eu não vou largar eles. E.. E... se quiser eu assino um contrato ou sei lá o que para provar que não quero dinheiro deles. Se um dia eu tiver dinheiro, vai ser porque eu lutei, como o concurso, nunca porque peguei de alguém. E não vou proteger o dinheiro como você faz, eu sei o que as pessoas que gostamos são mais importantes que isso, e não vou magoar elas por causa desse papel.

    Yuki parou, estava com a respiração ofegante e mãos geladas e tremulas, nunca tinha respondido alguém assim antes. A vontade de chorar estava voltando, ela poderia até ser expulsa agora, mas estava decidida a não abandonar MinSoo e Nana por algo assim. Sentia-se revoltada e não abriria mão dos amigos. Sempre quis ajudar MinSoo por tudo que ele fez por ela, então agora era sua chance de fazer isso.

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    Mensagem por Persephone Qui Set 21, 2017 4:11 pm

    - EU TAMBÉM LAMENTO NÃO TER MORRIDO NO INCÊNDIO! Morrer ali era MUITO MELHOR do que suportar os últimos anos tendo VOCÊ COMO PAI!

    Shin-Hee também tremia bastante, completamente transtornado com toda aquela situação. A simples presença de Myeon tinha feito todos seus planos irem por água abaixo. Queria e precisava muito tirá-la dali o mais rápido possível. Encontrou forças no meio da adrenalina para se desvencilhar das garras do pai e seguiu até a garota, a agarrando pelo pulso e marchando acelerado para longe dali.

    Os gritos do pai foram bem ouvidos por Shin, mas nem por isso ele parou. Na verdade, isso o motivou ainda mais a sair dali. Não tinham um rumo certo, mas acabou optando pelo caminho metrô. Todo aquele escárnio vindo do Senador Yoon ainda ecoava na mente do rapaz a ponto de deixar seus olhos marejados. Quase não se lembrava que Myeon estava logo atrás dele, sofrendo com o salto alto para conseguir acompanhá-lo.

    Somente quando ouviu a voz dela chamando por seu nome foi que ele parou.

    Estavam no meio do caminho para o metrô, próximos a uma praça. Shin parou de andar e começou a soltar o pulso dela que já deveria estar marcado pela intensidade que ele a pegou. No intuito de protegê-la, ele acabou machucando sem querer. Sua respiração estava ofegante e ele virou-se lentamente para encará-la. Os olhos estavam cheios de lágrimas enquanto o nariz e as bochechas ficavam vermelhos.

    - Por que? - A voz dele saiu num fiozinho grave que tomou proporções maiores. - Por que você estava lá?

    Engoliu em seco enquanto as primeiras lágrimas escorreram.

    - Eu disse pra você não se envolver. Eu disse pra você ficar fora disso. Eu disse...- Fechou os olhos e puxou o ar com forças. - Eu disse que queria te proteger. Mas você não confiou em mim e não me diga que estava lá por coincidência. Eu sei que você procurou a Hyun Eu Se pouco depois de eu pedir pra gente se afastar. Você...entende que colocou tudo a perder? Agora ele sabe quem é você e sabe como pode me atingir de verdade.

    O queixo dele tremeu.

    - E ainda assim, ainda muito irritado por te ver aqui, agora... - apontou para ela como um todo, olhando dos pés a cabeça e murmurou. - ainda assim, você é a única pessoa que eu quero ver nos últimos dias. Eu sinto sua falta. Eu estou morrendo sem você, Myeon-ya.

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    4º passo - Conceitos - Página 15 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por Luxi Qui Set 21, 2017 5:43 pm


    [_Quinta-feira_]

    ♪ Yuki ♪

    Ao vê-la ir embora, um grande alívio surgiu no peito da mulher, que já se virava triunfante, até que Yuki voltou repentinamente, fazendo sua expressão se transformar em muita surpresa. Ela recuou, ouvindo a menina até o final. Seus olhos refletiam uma profunda confusão diante daquele discurso.

    - Como ousa me enfrentar dessa maneira? Fui eu quem criou aquele garoto e tudo que ele sabe aprendeu comigo. Suas virtudes, seus talentos. Tudo isso saiu de mim, menina - mas não havia espaço para que a senhora falasse. Yuki era objetiva e uma metralhadora de verdades que quase a deixaram sem ar. Mesmo assim, os pequenos olhos nervosos dela encaravam de volta, aceitando a provocação e remoendo dentro de si.

    - É mesmo? Então não quer meu dinheiro… - a mãe abriu a maleta e despejou as notas sobre o pé de Yuki. Havia o suficiente de pacotinhos para cobrir seus pés. Mais do que ela já tinha visto na vida toda. - Tem certeza? Pode pegar, é seu. Se prometer que vai deixar meu filho em paz. Esse discurso ensaiado pode encantar o coração do meu filho e enganar a minha filha, mas não vou engolir. Vamos, eu sei que está precisando. Com isso você pode arrumar aquela sua casinha pobre, quem sabe seu irmão remelento vai poder comer. Ou pode pensar em você mesma, usar para cuidar desse cabelo ressecado ou tentar pagar um tratamento de alguma doença. É todo seu. Tenho certeza que você já pensou em muitos usos para ele. O que me diz? Você coloca muito esperança naquele programa, mas você acha mesmo que já não têm os resultados na mão? Você faz parte do show, garota. É a menina pobre que está ali para fazer pessoas perderem seu tempo votando, mas na realidade ele é movido por aquela atriz, o garoto daquela banda e o filho do senador. Não há espaço para pessoas como você no mundo que pretende entrar, menina.

    ♪ Eun-Ji ♪

    - Nessas condições de agora, acho que nunca saberemos o que realmente aconteceu, mas talvez ainda tenha algo no diário. Vou mostrá-lo a você… mas quero que leia com consciência. Ele contém pensamentos e escritos que não são mesmo coisas que uma criança deveria ler…

    - Ela já é adolescente, May.

    - Eu sei, mas…  - suspirou - Enfim, Yue. Acho que terminamos por aqui. Vou dar a ela o diário.

    - Fiquei muito feliz de conhecer você. Não peça desculpas pelos erros dos seus pais. De uma forma ou de outra, agora estamos reunidas, não é mesmo? Prometo que a partir de agora vou tirar o atraso dos momentos que não passamos juntas. Pode contar comigo para o que precisar. - piscou - Boa sorte na competição.

    Ao desligarem, a tia colocou o computador em cima da mesa.

    - Espere aqui - pediu, sumindo pelo quarto e voltando minutos depois com uma caixa, colocando-a sobre o tapete. -  Aqui estão as coisas que eu encontrei do meu irmão na sua antiga casa…  

    Havia a parte de cima do uniforme do exército, bem como fotos quase apagadas pelo tempo de Jeong e Zhen juntos. Nenhum dos dois parecia infeliz. Ao contrário, Jeong estava sorridente enquanto Zhen a carregava nas costas. Em outra, ela dormia sob uma árvore e havia uma frase em chinês atrás, dizendo “A flor mais bela sob a árvore”.  Havia uma foto de Jeong grávida, com a mão sobre a barriga, encostada a um muro com mais uma palavra em chinês:  “Minha esperança”. O sorriso e alegria da mãe naquelas fotos eram coisas que Eunji nunca tinha visto e, aparentemente, as tias desconheciam. Talvez Zhen tivesse despertado e conhecido um lado único daquela mulher, que se apagou com o tempo.

    O diário, em capa de couro, tinha sinais de estar se deteriorando, o canto de algumas páginas estava queimado, então trechos inteiros de escritas haviam se perdido. Porém, algumas letras estavam borradas, o que queria dizer que alguém tinha tentado jogar água e salvá-lo.



    ♪ Eu Se ♪
    Lee Sang olhou a filha e soluçou, apertando sua mão.
    - Tudo isso começou comigo, querida. Eu é que peço desculpas - admitiu, infeliz.

    A senhora Hyun saiu do quarto com uma mala de viagem. Havia muito tempo que a própria não saía de casa, o que era estranho, já que o pai estava sempre viajando e a família tinha dinheiro esperado para que viagens internacionais fossem constantes. O fato é que nos últimos anos, a única pessoa naquela casa que usufruia plenamente do dinheiro com todas as vontades era seu pai. Lee Sang fechou a porta com algum pesar.
    - O táxi está nos esperando… - anunciou, entristecida. Olhou a casa com o carinho que se olha um filho. Fechou os olhos tentando não chorar - Vá na frente, Eu Se.
    A mãe entregou as malas ao motorista e saiu para simbolicamente abaixar um retrato de família, fez uma reverência respeitosa à casa e então voltaram ao táxi.

    Lee Sang não estava bem para conversar. Pediu ao motorista que as deixassem em um hotel e quando chegaram, Eu Se descobriu que fugir pelas regras da mãe tinha sido muito mais proveitoso, já que o local estava mais para um flat muito bem estruturado.



    4º passo - Conceitos - Página 15 43604653


    A mãe foi resolver tudo na recepção, enquanto Eu Se podia observar o local, amplo e iluminado, com cheiro de novo. Algumas mesinhas ficavam perto de um bar, onde, a julgar pelos presentes, ela podia concluir que os moradores temporários do local tinham uma boa condição financeira, e em sua maioria eram jovens. Uma mulher de 20 e poucos anos com luzes nos cabelos cacheados, usando um vestido vermelho, brincava com o vinho da taça, provavelmente esperando por alguém. Um homem de cerca de 30 anos lia o jornal acompanhado de seu whisky. Logo sua mãe a chamou e elas subiram para o quarto.


    4º passo - Conceitos - Página 15 9652850_66_z

    - Se ele pensa que eu dependo dele, está muito enganado - reclamou sozinha.  - Eu ainda tenho a herança que meus pais me deixaram e se for para te dar conforto, não me importo em usá-la. Espero que esteja confortável, querida. É temporário, depois procurarei um lugar para ficarmos, está bem? Eu… vou tomar um banho.

    Agora só lhe restavam seus sentimentos e o restante da noite.

    ♪ Shin ♪

    Myeon massageou o punho, que agora continha a marca perfeita do contorno das pedrinhas que adornavam sua pulseira. Largou o braço ao lado do corpo e teve dificuldade em olhar mais para ele naquele estado deplorável. Não conseguia não sentir pena ou lembrar-se da vez em que ele a havia tratado com frieza no último jantar de sua família.

    Encolheu-se um pouco, assumindo a culpa por ter se tornado a jornalista investigativa nos últimos tempos e até teria algo a dizer em sua defesa, mas não ousava interrompê-lo naquele momento. Abaixou o rosto, um pouco chateada de ser o motivo de estragar tudo, e estava se preparando para pedir desculpas e se justificar. Talvez agora fosse mesmo o final daquele relacionamento, mas a última frase dele a fez erguer o rosto.

    - Idiota… - murmurou engasgada e se jogou em seus braços, passando os dela pelas costas dele, abraçando-o forte. - Por que tinha que enfrentar tudo isso sozinho? Você me disse para me afastar de você e eu fiz isso. Não disse nada sobre as outras pessoas. Eu queria ajudar também. E eu…. Queria saber… quem era a garota. Se ela secretamente gostava se você… e eu não confiei que ela fosse ajudar em algo. Desculpe, oppa, eu só queria ajudar… não me peça mais para ficar longe, por favor. Eu não vou mais embora, nunca mais, só se você me disser que realmente não me ama mais - ela enterrou o rosto em suas roupas, cheirando-o como se tivesse que se despedir a qualquer momento.
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