Um mundo melhor para poucos

—Em sua época a jovem é conhecida como Greta Thungerg, o nascimento de Greta já estava previsto em uma profecia, mas a confirmação de sua identidade como filha de Gaia surgiu anos depois, quando seu poder de estimular o crescimento das plantas se manifestou pela primeira vez. Desde então, ela começou a ser reverenciada como uma deusa.

Greta vivia em um seita chamada Eternal Spring que cultuava deuses da natureza que concediam dons mágicos aos seus seguidores como acelerar o desenvolvimento de plantas, se comunicar com animais, curar diversas doenças e prever desastres ambientais. Foi esta conexão próxima com a natureza que garantiu a composição de uma comunidade autossustentável, um pequeno paraíso em meio às tragédias humanitárias e ambientais que devastavam o restante do mundo.

Com educação e treinamento especiais, suas responsabilidades com a seita começaram. Tinha o dever de proteger a terra prometida e torná-la mais próspera. Purificava terra, água e ar, absorvendo elementos tóxicos, o que por vezes a deixava bem debilitada. Uma vez que o trabalho consumia toda sua energia diariamente, era muito raro ver Greta interagindo com os integrantes da seita. O status de divindade reverenciada também não ajudava e por várias vezes ela se sentia sozinha. Quando confidenciava com as plantas e os animais, era sempre muito bem acolhida.

Com as intervenções de Greta, a seita ficou três vezes maior e começou a chamar a atenção do mundo, principalmente quando descobriram que somente naquelas terras havia uma flor, cujo extrato poderia combater os efeitos de radiação. Ao criá-la, Greta tinha esperança de ajudar outras pessoas para além de sua comunidade.

A primeira e única vez que ela deixou a seita ocorreu no dia em que uma bomba nuclear devastou a cidade de Los Angeles. Com apoio dos Estados Unidos, um grupo científico e paramilitar chamado Orquídea invadiu a seita para sequestrar Greta. Houve muita resistência, e a ação bem-sucedida resultou no assassinato da maioria dos integrantes da Eternal Spring, restando apenas algumas centenas de mulheres e crianças.

Em Los Angeles, Greta foi obrigada a usar seus poderes para absorver toda a radiação remanescente do ataque. Ela resolveu colaborar quando tomaram os sobreviventes da seita como refém e quando atearam fogo no altar principal onde tantas vezes ela fora reverenciada.

Absorver tanta radioatividade teve seu preço. No sétimo dia, suas mãos e pernas queimadas começaram a derreter. Seu corpo já estava condenado e ela iria se desfazer a menos que se fundisse com a natureza. Carne, ossos e sangue foram substituídos por terra, pedras e plantas. A dor agoniante desapareceu bem como parte de sua humanidade.

Mesmo finalizada a descontaminação de Los Angeles, Greta foi mantida sob custódia da Orquídea. Era um ativo precioso demais para um mundo devastado. A Eternal Spring nunca desistiu de resgatá-la. Criou uma milícia armada que em pouco tempo recebeu a classificação de terrorista pelo governo norte-americano. Não demorou para que a ordem de bombardear o território da seita fosse executada.

Ao tomar conhecimento do ataque, Greta decidiu vingar-se, envenenando todos os membros da Orquídea responsáveis por sua captura. Sua primeira decisão em liberdade foi restaurar a Eternal Spring, não mais como uma comunidade religiosa fechada, mas como cooperativas que produziam alimentos e remédios.    

Por algum tempo, ela se empenhou em restaurar ecossistemas - uma atividade que se provou infrutífera, porque os ambientes voltavam a se degradar em poucos meses. Em busca de um propósito maior, combater a raiz da destruição humana e ambiental, ela decidiu se juntar a um grupo de rebeldes, assumindo o codinome de Flora...

Enquanto a levava na moto ouviu os comentários sobre programas criados por Dylon.

—Não estou autorizada a responder sobre os programas de Dylon, apenas que é necessário ter atenção no uso da máquina do tempo. Há restrições em sua utilização e revestimentos vivos são fundamentais ao transporte.

Oliver ouviu atentamente enquanto a IA programada explicava os eventos intricados que levaram à ascensão de Greta e à bomba atômica lançada para detê-la. Seus olhos se arregalaram em surpresa diante da revelação de que Greta poderia ter se tornado uma super-heroína, se as circunstâncias fossem diferentes.

"É compreensível sua confusão, Oliver," disse a IA com uma voz calma e ponderada. "A decisão de lançar a bomba atômica foi tomada em um contexto de emergência e desespero. As autoridades da época podem ter considerado Greta e sua seita uma ameaça tão iminente que medidas drásticas foram consideradas necessárias."

Quando Oliver mencionou a revolta de Atlas, a IA reconheceu a analogia. "Sim, é uma comparação interessante. A revolta de Atlas é um tema recorrente na literatura, representando o conflito entre o indivíduo e o sistema, entre o poder e a liberdade. Um livro foi escrito por Ayn Rand entre 1946 e 1957. A obra foi publicada pela primeira vez em 1957 nos Estados Unidos. Ayn Rand é conhecida por suas obras filosóficas e sua defesa do individualismo e do capitalismo laissez-faire e tais apologias são os temas centrais da obra."


Quanto à possível conexão entre Flora e a Dança Fantasma, a IA respondeu cuidadosamente: "É uma hipótese intrigante. Flora pode ter alguma ligação com a Dança Fantasma, mas seria necessário investigar mais a fundo para confirmar essa relação. O que significa que você não descobriu tal fator quando me programou..."

Sobre o Setor Sete: "... pode ser uma área de importância estratégica ou organizacional dentro do contexto em que você está. Pode representar um centro de atividades específicas ou recursos vitais para a trama."


Quando a IA abordou a questão dos revestimentos vivos na máquina do tempo, sua explicação foi clara: "Os revestimentos vivos se referem às restrições da máquina do tempo, que permite apenas o transporte de matéria orgânica através do tempo. Essa limitação é uma parte fundamental do funcionamento da tecnologia de viagem temporal. Por isso as máquinas rebeldes apenas enviam cyborgs"

Ao terminar de responder às perguntas, a IA concluiu: "Pensar quadridimensionalmente, considerando o tempo como uma dimensão adicional, é de fato uma abordagem interessante e útil em situações que envolvem viagens no tempo e narrativas complexas. Você me programou para lembra-la disso"

Oliver se via e um futuro distante, uma cidade outrora próspera agora jaz em ruínas, testemunha de uma catástrofe que combina a destruição de uma inteligência artificial maligna com a selvageria desenfreada de grupos humanos e a ameaça de uma infecção misteriosa. Edifícios desmoronados se erguem como monumentos de um passado glorioso, enquanto destroços de veículos e escombros são testemunhos silenciosos da batalha travada ali.

A guerra que varreu a civilização deixou cicatrizes profundas na paisagem urbana, transformando-a num cenário que lembra um deserto caótico. Gangues de sobreviventes, cada uma mais brutal do que a outra, dominam as ruas vazias, usando veículos improvisados e armas rudimentares para impor sua lei nas ruínas.

Porém, a ameaça mais sinistra não vem apenas das máquinas destruidoras ou das facções rivais. Uma praga misteriosa, resultado de experimentos mal-sucedidos, transformou alguns sobreviventes em criaturas monstruosas, com aparência distorcida e instintos predatórios. Esses seres, conhecidos como "os infectados", vagam pelas sombras das ruas abandonadas, à espreita de suas presas.

Nesse ambiente hostil e implacável, a luta pela sobrevivência é uma realidade diária. Os poucos corajosos que se aventuram além de seus abrigos improvisados devem enfrentar não apenas as ameaças externas, mas também lidar com a desconfiança e a crueldade dos outros sobreviventes. No meio desse cenário distópico, a esperança de um futuro melhor parece cada vez mais distante, mas ainda assim, alguns persistem, buscando respostas e um vislumbre de humanidade no caos que os cerca...

...e todo aquele lugar estava à venda para quem pagasse mais ao governo na lua.

"Sim, Oliver, estamos chegando ao destino," respondeu a IA, Princesa, com um tom calmo e controlado. "Prepare-se para encontrar a máquina do tempo."

Enquanto a moto se aproximava, Oliver começou a distinguir uma estrutura imponente emergindo das sombras e ruínas da cidade devastada. A máquina do tempo estava localizada em um antigo prédio industrial, seus contornos metálicos brilhando fracamente sob a luz difusa.

A máquina do tempo era uma fusão fascinante de diferentes estilos e tecnologias, refletindo a influência de diversas eras e mentes brilhantes. A estrutura principal lembrava um veículo futurista com portas que se abriam para cima, como asas prestes a se desdobrar. No entanto, ao invés de um carro comum, ela era maior e mais complexa, com um design aerodinâmico que sugeria uma mistura de elegância e funcionalidade.

Elementos de um design clássico estavam presentes, com um grande disco de cristal transparente no topo, rodando lentamente e emitindo um brilho suave, sugerindo a capacidade de manipular as correntes do tempo. Painéis de metal decorados com engrenagens intricadas e mostradores analógicos completavam a estética retrô-futurista, dando ao dispositivo um ar de mistério e tradição.

Por fim, havia um toque inconfundível de alta tecnologia avançada. A estrutura inteira era cercada por um campo energético azul pulsante, quase como a assinatura de um campo de força que protegia e alimentava a máquina. Pequenos dispositivos e antenas estavam espalhados pela superfície, piscando e emitindo sons eletrônicos. A cabine de comando, situada no centro da estrutura, era um misto de alta tecnologia e antigos controles manuais, com uma interface holográfica que projetava imagens tridimensionais de diferentes eras e locais.

"Esta máquina do tempo," explicou Princesa, "foi construída com a melhor tecnologia disponível, combinando métodos científicos avançados e conhecimentos de diversas épocas. A estrutura externa é feita de um material resistente, capaz de suportar as viagens através do tempo e do espaço. Os controles internos são projetados para serem intuitivos, permitindo que você ajuste as coordenadas temporais e espaciais com precisão."

Oliver desceu da moto, ainda absorvendo a grandiosidade da máquina do tempo. Ela sentiu uma mistura de admiração e apreensão enquanto se aproximava da cabine de comando. Cada detalhe parecia cuidadosamente planejado, cada componente uma peça essencial de um quebra-cabeça temporal complexo.

"Entre na cabine, Oliver," encorajou a IA. "É hora de começar a próxima etapa da sua jornada. Lembre-se, pensar quadridimensionalmente é a chave para navegar por este novo mundo. Boa sorte."

Oliver estava maravilhada enquanto inspecionava a máquina do tempo que ela própria havia criado, suas emoções oscilando entre orgulho e curiosidade. A Princesa, a inteligência artificial, estava ali para responder suas perguntas e esclarecer suas dúvidas sobre a viagem no tempo.

A voz da Princesa soou suave e tranquilizadora: “Sim, Oliver, a máquina do tempo está localizada em uma região remota para garantir a segurança e evitar interferências. Mas estamos aqui agora, prontos para explorar suas capacidades.”

Quando oliver, admirando a máquina, perguntou se apenas ela viajo no tempo e a máquina fica aqui...

“Exatamente,” respondeu a Princesa. “A máquina em si permanecerá no presente. Você, como viajante, será enviada através do tempo, enquanto a máquina mantém um ponto de ancoragem no presente. No entanto, deve lembrar-se de que você não poderá levar nada inorgânico com você. Isso significa que viajará sem roupas ou equipamentos.”

Quando Oliver perguntou sobre as flutuações do tempo e se poderia viajar para eventos e os impedir, a resposta foi meia dúbida.

“Correto,” explicou a Princesa. “O tempo pode ser considerado uma dimensão adicional. Em teoria, você pode viajar para qualquer ponto no passado ou futuro. No entanto, deve estar ciente dos paradoxos temporais, como o paradoxo de Bootstrap. Este paradoxo ocorre quando um objeto ou informação é enviado para o passado, tornando-se a causa de si mesmo. Por exemplo, se você viajar para o passado e entregar um livro a alguém, e essa pessoa então publica o livro, que você encontra no futuro e leva de volta ao passado, o livro nunca teve uma origem clara. Ele existe sem ter sido criado originalmente. Assim como o fato de estar agora recenbendo informações sobre a máquina que criou lhe levará a construir tal máquina, mas a partir de agora jamais saberá se realmente foi por conta de ter vindo até aqui que você construirá a máquina ou se você construiu a máquina por saber que viria até aqui.”

Oliver ponderou sobre isso, sua mente girando com possibilidades e perigos. Enquanto ouvia sobre a possibilidade do Coração Estelar estar em San Diego e de como o conseguir.

A Princesa respondeu: “O Coração Estelar é um artefato complexo e poderoso. Sua localização pode variar dependendo das ações no fluxo temporal. Para encontrá-lo, você deve seguir rastros de energia específicos que ele emite. É possível que ele tenha sido movido, mas se sempre esteve em San Diego em uma linha temporal, pode ser encontrado lá novamente, desde que a linha temporal não seja alterada significativamente.”

Oliver assentiu, compreendendo melhor o desafio que tinha pela frente. Imaginou que se encontrasse o Coração, iria encontrar Lanterna e poderia impedi-la de ir até Hughie. Ou pior... Poderia roubar aquele maldito Coração.

“Sim, mas lembre-se das consequências,” alertou a Princesa. “Segundo a minha programação, interferir em eventos passados pode ter repercussões imprevisíveis. Cada ação que você tomar no passado terá um impacto no futuro. É crucial planejar cuidadosamente cada movimento.”

Oliver respirou fundo, sua determinação renovada. Ela sabia que a responsabilidade era enorme, mas estava pronta para enfrentar o desafio e usar a máquina do tempo para corrigir os erros do passado e garantir um futuro e um passado melhores, mas tudo precisaria ser muito bem pensado.

Princesa respondeu:

—As regras exatas sobre o que pode e não pode viajar no tempo são geralmente determinadas em meu banco de dados como "apenas material orgânico" sem entrar nos detalhes técnicos. Isso implica que mesmo materiais orgânicos processados como tecidos poderiam ser excluídos ou adtivos perigosos.

Tento em vista seu raciocínio para uma tentativa empírica, a roupa precisaria ser 100% lã sem qualquer mistura de materiais sintéticos, como poliéster ou nylon, que são comuns em roupas produzidas para aumentar a durabilidade e a elasticidade há mais de três décadas.

Além disso, mesmo que a lã seja um material orgânico, o processamento e os tratamentos que a lã passa, como tingimento ou tratamento químico, poderiam potencialmente introduzir elementos não orgânicos que poderiam complicar a questão.

Oliver se frustra em ver que sua criação saiba tanto sobre procedimento industrial de tecidos e tão pouco sobre a data de sua morte e talvez ela mesma tenha programado para não saber isso.

Princesa piscou, processando as perguntas.

—A máquina do tempo ficou pronta em 2038. Ela está armazenada no endereço 27 West 24th Street, Nova York, NY 10010. Certifique-se de estar preparada para qualquer eventualidade ao buscar a máquina.

Princesa fez uma pausa, seus olhos brilhando com um tom levemente mais intenso.

— Sobre a máscara que Nyarlathotep está atrás, o objeto está atualmente em posse de Randall Flagg, também conhecido como o Homem de Preto. Ele é um ser malévolo e agente do caos. Durante o grande cataclismo que devastou o mundo, conhecido como a Peste, Flagg foi um dos responsáveis por espalhar um vírus letal que dizimou a maior parte da população mundial. O vírus, apelidado de 'Captain Trips', transformou a Terra em um cenário apocalíptico, onde sobreviventes lutavam não apenas contra a doença, mas também contra a hieranarquia e a destruição centralizadas por Flagg. Assim que o vírus atingiu o corpo de Melissa, Flora e de alguns fungos surgiram gradativas mutações que passaram a transforamr os corpos todos como forças em um conjunto constante.

Ela pisca mais um pouco seus olhos enquanto sons estranhos e eletrônicos vão surgindo, e volta a falar sobre Flagg.

— Flagg é um mestre da manipulação, assumindo diversas identidades e formas ao longo dos séculos. Ele se passa por seu próprio filho, entre outras identidades, para semear confusão e caos. A máscara que ele possui é um artefato de grande poder, ligado a deuses antigos e forças obscuras. Nyarlathotep, o Caos Rastejante, busca usuários para através dessa máscara para ampliar sua influência e poder na Terra por mero sadismo...

Princesa hesitou por um momento final antes de continuar sobre a avó de .

— Quanto à sua avó, quem pode lhe falar melhor sobre ela é Elanne e não o Marreta... Marreta apenas a conhece como o que ela se tornou, uma elfa... Mas você descobriu que ela é mais do que aparenta ser. Existem registros antigos de uma feiticeira anciã que habita corpos através das gerações. Essa feiticeira possuía um vasto conhecimento sobre o oculto e pode ter pistas sobre a máscara. Talvez você deva procurá-la para mais informações.

Oliver absorveu as palavras de Princesa, sentindo a vastidão da jornada à sua frente. Com o endereço em mente e as novas informações sobre a máscara.

Princesa ajustou as coordenadas da moto e seguiu literalmente o pedido de Oliver ir e com isso a deixou sozinha com a moto seguindo com IA...

A chegada no lugar foi quase no mesmo instante...

Aquilo assustou pela velocidade, mas sem tempo para medo.

Oliver avançou com cautela pelo galpão abandonado, os passos ecoando suavemente no vasto espaço vazio. A luz fraca do luar entrava pelas janelas quebradas, lançando sombras inquietantes nas paredes de concreto desgastadas. O ar estava denso, impregnado com o cheiro de mofo e ferrugem.

Ela segurava uma lanterna com firmeza, o feixe de luz varrendo o chão e as pilhas de entulho. A sensação de estar observada era palpável, e cada som parecia amplificado na quietude opressiva. Oliver respirou fundo, tentando acalmar o coração acelerado enquanto avançava para o centro do galpão.

A lanterna iluminou algo à frente, algo que fez Oliver parar de repente. No chão, no centro de um círculo desenhado com símbolos estranhos e inquietantes, estava a máscara de Nyarlathotep. A máscara parecia pulsar com uma energia sombria e maliciosa, as feições esculpidas parecendo mudar e distorcer na luz vacilante.



Oliver engoliu seco, os olhos fixos na máscara. Ela sabia que se aproximar significava arriscar-se a cair na armadilha da entidade, mas também sabia que precisava enfrentá-lo de alguma forma.

Com uma determinação renovada, ela avançou mais alguns passos, a lanterna iluminando a máscara com mais intensidade. O silêncio era quase insuportável, cada som do galpão ecoando como um grito.

De repente, uma voz sussurrante encheu o espaço ao seu redor, vinda de todos os cantos e de nenhum ao mesmo tempo. Era a voz de Nyarlathotep, fria e cheia de malícia.

— Bem-vinda, Oliver. Vejo que encontrou minha pequena lembrança. Acha que pode me enfrentar sozinha? Acha que pode compreender o verdadeiro poder que está diante de você?

A voz parecia com a de Randall Flagg.