Um mundo melhor para poucos

Realmente não era algo do feitio de Oliver. Estava sentindo que se aproximava de algo importante naquela pesquisa toda, mas... Estava sozinha em Nova York e voltar não parecia fácil. Havia sofrido uma troca de realidades e teve uma arma apontada para sua cara. Precisa trocar algumas palavras com alguém próximo. Alguém próximo fisicamente. Nem que fosse com um cara que nunca tinha visto na vida. E ela estranhou isso. Estranhou isso nela. Mas estava curiosa. Ele poderia conhecê-la? E se conhecer, de onde? Era perigoso deixar uma ponta solta assim...

Não era? Era sim.

Ainda de pé e estranhando o jeito do rapaz, Oliver estreitou os olhos e soltou logo a próxima pergunta:

- Por que sorriu pra mim então? Se não me conhece.

Oliver ficou um segundo olhando a expressão do rapaz e tentando decifrá-la. Pensava se não estava sendo muito paranoica.

-Lex?

Ela olhou a mão estendida dele. Por fim, apertou-a.

- Oliver.

Ela ficou um tempo calada apenas tentando entender a situação. Por fim, soltou mais uma pergunta:

- Nossa, você viu a confusão com a polícia aqui? Que houve afinal? Você sabe?

Ela agora sentou-se e ajeitava seu capuz. Encarou o rapaz enquanto apoiava os braços na mesa:

—O Morcego, pelo que parece...
Dizia ele olhando para fora pela janela.
—...pelo que ouvi ele veio voando de Nacional City até aqui, foi perseguido por dois heróis passaram por aproximadamente onze estados... Nevada, Arizona, Utah, Colorado, Nebraska, Iowa, Illinois, Indiana, Ohio, Pensilvânia e, finalmente, aqui em Nova York.
A garçonete se aproxima, Lex pede uma torta de maçã e um café e depois continua.

—...impossível isso ter acontecido. Soube que Gideon Bell, dono das Esmeraldas Favre, recebeu uma carta ameaçadora informando que suas esmeraldas seriam roubadas pelo Morcego à meia-noite, com a advertência de que a polícia não conseguirá impedir o roubo. O ladrão vestido como uma figura de morcego, cumpriu a ameaça, matando Gideon Bell e roubando as esmeraldas... O que dizem no Hudson é algum tipo de vingança.

Ele recebe o café e dá um gole.

- O mesmo que tava no Capitólio? Saquei.

Oliver imaginava que as peças estavam começando a querer se encaixar, mas não sabia muito bem como. Essa falta de informação a deixava um pouco ansiosa. ela começou a mexer rapidamente o pé, balançando a perna, enquanto estava sentada.

Era o Caramazotz vivo. Lembrou-se daquela menina falando algo assim sobre ele na loja de quadrinhos. ele estava lá quando Claude e o tal Phanael mataram Enchantress. Ficou calada. Mais uma coisa a se pesquisar melhor. Sobre o Morcego.

Oliver arqueou uma sobrancelha. Talvez Lex soubesse:

-Ele estava lá, né? E estava junto quando Enchantress morreu. Acha que ele estava envolvido?

Até onde Lex sabia? Não que ele fosse contar a verdade do que sabia, mas... Não custava tentar.

Oliver tinha ainda que voltar e encontrar Claude e Regina. Muita coisa acontecendo. Ficou mais ansiosa e dessa vez, vendo Lex pedir a torta, ficou com fome. Pediu um hamburguer.

- Qual é a d'O Morcego? - Oliver soltou no ar a pergunta, vendo se Lex iria pegar a isca.

Ergueu ambas as sobrancelhas:

-Hudson? é um jornal? Você trabalha? Quantos anos tem?

Oliver saía perguntando as coisas, sem muito traquejo social.

Oliver arqueou uma sobrancelha enquanto dava uma mordida em seu hamburguer e ao observar Lex.

- O Claude?

Oliver arregalou os olhos como se tivesse lembrado de uma coisa. Tinha que falar com Claude. Porém... Reparou que o rapaz era um tanto informado. Será que ele estava metido em alguma situação? Como ela estava.

Oliver engoliu em seco. Pareceu entender só agora o tipo de merda que estava envolvida. No meio de sua raiva e seu luto, deixou-se levar.

Ficou um pouco "off". Olhava fixamente para frente, como se visse além de Lex, perdida em pensamentos.

Pirralho... Ele havia morrido. Tudo por culpa daquela filha da puta da Lanterna. E Enchantress era um ser demoníaco. Todos eram uns escrotos!!!

- Hun?

Oliver voltou de seu transe a tempo de ouvir sobre Morcego. Lembrou-se do que viu enquanto na terra de Marreta. Engoliu em seco e não disse nada.

-.... Bem, ele roubou as joias que disse que ia roubar, né. Então... Talvez nãos eja só um ladrão que engana a o polícia.

Deu mais uma mordida e completou a fala, com uma expressão resoluta:

- Eu acho ele legal.

Deu os ombros.

E é claro, levou um susto com a risada de Lex. Deu uma leve corada. havia dito alguma coisa estúpida? Ela demorou um pouco para responder:

-Ah, err... Sim! Mais ou menos isso.

Deu um sorriso sem graça. Pelo menos ele havia dado um deixa:

- Eu vim de lá mesmo. Costa Oeste.

"Nem queira saber como." Pensou.

Então ele trabalhava em um jornal. Ela deu um sorriso como se tivesse sido descoberta:

-É, você me pegou! Eu quero mesmo saber alguma coisa do roubo. Na real, eu ouso dizer que tem ligação com algo maior do que o Morcego.

Apoiou o rosto em uma mão enquanto apoiava o cotovelo na mesa. Oliver começou a perder-se nas teorias. os professores vinham á sua mente de novo.

- Uma coisa que liga dois professores... - pensou em voz alta.

Quando Lex descreveu Morcego, Oliver simplesmente fez que sim com a cabeça:

- Isso, o mundo seria um lugar melhor se não existissem tantos ricaços e a renda fosse melhor distribuída. Isso não é só papo de esquerda, é realmente comprovado.

Disse dando a última mordida em seu hamburguer e depois sorrindo, feliz em sentir a barriga cheia.

Ouviu Lex falar mais.

- Policiais normalmente não são muito legais mesmo. Mas tudo bem, acho matar muito exagero.

Oliver não tinha muitas papas na língua. E nem muito traquejo social. Dava suas opiniões sem se importar se chocariam seu novo conhecido ou não.

Oliver fez que sim com a cabeça, mais animada ao ouvir sobre o quadro:

- Finalmente alguém disse certo! Cópia!!

Sorriu, satisfeita. Gostou da observação dele. Alguém que observava, de fato. E agora, mais uma pista: Morcego estava atrás do Quadro.

- Se ele queria aquela cópia....

Oliver desligou por uns segundos. Depois, ergueu os olhos para Lex:

- Você tem uma foto da cópia do quadro?

E Oliver deu um sorriso esperto, mis para ela mesma do que para Lex:

- Eu te conto dos professores se me contar o que descobriu. Mas... - olhou desconfiada para ele. - Eu não te vi lá! Onde estava?

Oliver estranhou o jeito que Lex a chamou. Franziu a testa, confusa:

- Oliver. Esqueceu? - Achou, de fato, que Lex houvesse esquecido seu nome. Realmente não sabia muito bem como lidar com pessoas.

E agradeceu aos céus por ter um raciocínio rápido quando ouviu a pergunta:

- Err.. Eu na real tô... Procurando lugar pra ficar! Eu vim pra ficar com uma amiga, mas o namorado dela vai se mudar pra lá. Eu detesto o cara e não queria atrapalhar. Sabe como é.

Oliver sorriu.

- Aí tava atrás de um lugar pra ficar. Fui meio que expulsa hoje.

Sorriu meio sem graça.

- E você? Onde mora, Lex? Aliás, Lex de que? Eu gosto de saber o sobrenome das pessoas.

Oliver apenas deu os ombros enquanto tomava um gole de refrigerante.

- Eu não disse que não era de esquerda. Eu disse que é um fato comprovado.

Para Oliver, suas palavras faziam sentido. Ela apenas disse que era um fato comprovado. Não que não era de esquerda. Lógica...

- Você vota? - perguntou realmente curiosa.

Oliver fez um bico de decepção quando ele disse sobre não ter fotos do quadro.

- Tinha um detalhe importante nele... Não sei se peguei tudo.

Jogou a informação para ver se Lex iria se interessar.

Oliver o encarava enquanto ele dizia seu nome.

"Lex de..?" Iria pesquisar sobre ele. Até onde ele saberia?

De repente, uma voz na sua cabeça. Oliver, que estava em uma postura relaxada, sentada diante de Lex, ergueu a coluna e arregalou os olhos, assustada. Olhou em volta para ter certeza que não era alguém chamando por ela. Depois, olhou para Lex assustada. Iria perguntar a ele se ele tinha ouvido alguém chamá-la, mas...

...Oliver viu uma versão diferente de seu quarto. ela reconhecia a estrutura do quarto e toda sua arquitetura. Estava dentro de sua cabeça.

- Puta mer...

Foi o que conseguiu sussurrar antes de calar-se e fazer uma pausa enquanto ouvia Marreta chamar seu nome.

- Marre..!

Não terminou de falar. Lembrava-se da sensação que teve na primeira vez que ouvira a voz de Marreta. Era como...Se o conhecesse!

Sentindo-se ansiosa, Oliver apoiou o rosto nas mãos e começou a balançar o pé freneticamente:

"Cara, você de novo! Quem é você? Aliás, eu sei quem você é! Eu sei muito bem!!" falava com Marreta telepaticamente.

Oliver ergueu os olhos para Lex. Ela engoliu em seco, ainda falando de forma gaga por causa da ansiedade que sentia:

-Err... Desculpa, eu não peguei o nome. Lex de que?

E continuou a falar com Marreta:

"Isso tudo é culpa do Nyar, né? Nós estarmos ligados. Que merda."

Ela reparou a elfa:

"Uma...elfa????"

Oliver tentava se concentrar em o que Lex dizia. Ela estreitou os olhos, mas as memórias e até mesmo as sensações eram de Marreta. Os pensamentos eram invadidos por International City e, estranhamente, Oliver sabia o que ela era. Sabia porque Marreta sabia. Era como se International City fosse também sua casa.

Um arrepio na espinha passou ao lembrar-se do estranho juiz. Sentiu medo e ergueu os olhos para o jovem que estava a sua frente:

- Lex, eu...

Queria pedir ajuda. Lembrou-se de Hughie, de Claude, Regina! Alguém poderia ajudá-la? Queria alguém para ajudá-la.

E esse tal de Lionel! Lembrava-se da greve e até da menina perguntando sobre ela na loja de Quadrinhos.

Loja de Quadrinhos. Hughie. Ele morreu...

Oliver sentia ainda um pavor crescente ao reparar que Lex lentamente sumia e as memórias de Marreta a invadiam.

Engoliu em seco e a memória de Claude e do robô vinham à mente. Tinha algo a ver?

Abriu a boca para dizer alguma coisa, mas era em vão. Quando abriu os olhos, agora marejados de lágrimas, ela demorou para reconhecer Regina.

-Regina?...

Oliver limpou os olhos e segurou o choro. Respirou fundo e olhou em volta, assustada. Não viu a mulher elfa. Nem Lex.

- Onde...

Ela olhou Regina, curiosa:

- Onde e quando estamos? Eu...Eu estava em Nova York!

E tentou conectar-se com Marreta: "O que você fez???"

—Nova York? Querida , você desmaiou do lado do túmulo de Hughie quando foi vê-lo com Claude e nós te trouxemos para cá.

Regina sorriu, sentou-se na cama, Oliver estava em National City... Em um quarto exatamente igual ao que Marreta estava em International City, apesar da decoração diferente em poucos aspectos... Era como se o quarto pertencesse à mesma elfa que estava com Marreta.

Claude estava na porta apareceu apoiado no batente de braços cruzados, vestia um sobretudo preto fechado no corpo e não disse muito apenas se fez notar e aguardou que Regina continuasse.


—Apagou por quase um dia todo.

Oliver piscou algumas vezes, confusa. Passou os olhos pelo quarto e percebeu cada pedaço dele. Era... O quarto de Dora? O que estava de fato acontecendo?


Ela pensou nas possibilidades e algumas teorias vinham à cabeça: realidades distintas e mesmo tempo, tempos diferentes na mesma realidade, ambas diferentes.

"Tempo e espaço são a mesma cosia na física!" Levou as mãos até a cabeça e apertou-a, confusa. Sentia que nem ela teria capacidade para resolver aquele mistério.

Ficou um tempo gemendo de raiva, dor e confusão. Respirava rápido e repetia a mesma pergunta a Marreta: "O que você fez? O que você fez? O que você fez?"

Ficou alguns segundos assim até recuperar-se e finalmente, acalmar-se. Ouviu a voz de Regina. Sentiu-se mais segura. Ergueu seus olhos a ela.

- Eu apaguei? Não! Não! Eu troquei com ele! Não, eu fui pra um lugar estranho! Horrível!

Oliver se lembrava do juiz e tremendo, repetiu as palavras:

- Dois dólares ou um tiro na cabeça.

Oliver olhou a própria mão. Lembrou-se de Nyar e de Marreta. Suspirou. Achou melhor não dizer nada. Não por enquanto.

- Depois pra Nova York. Eu vi um quadro. Importante.

Ela ergueu, surpresa para a porta. Ela não desviou os olhos de Claude, que estava calado.

- Ele me viu trocar. Você não viu o Marreta?

Sabia seu nome institivamente.

- O nome é Marreta. - dizia e teve a sensação de que ele se apresentava a alguém também.

Ela continuou:

- Você o viu, né? Ele quer saber sobre Lionel Schreck. Ele foi morto por um robô, sabia?

Olhou para Claude e esperava um comentário. Ele foi enquadrado por um robô.

Quando viu Claude saindo, Oliver ergueu um pouco mais a voz:

- Espera! O cara do cemitério! Você não viu ele? Ele... Trocou de lugar comigo!

Oliver suspirou quando ouviu o que Claude disse:

- Sim. Curioso, no mínimo.

Oliver ficou pensativa:

- Quem é esse cara? Eu sei que ele estava na Ace Quemicals, mas... Não sei muito sobre ele. Quem é esse Lionel? E por que matariam ele? - perguntou à Claude.

Oliver olhou Regina nos olhos também. Confiava na amiga:

- Uma cópia da Última Ceia. Havia um símbolo nele. Um símbolo que levava a dois professores que tinham visões diferentes sobre o Graal.

Engoliu em seco:

- Eu achava que poderia ter algo a ver com o Coração Estelar, mas... Alguém da seita da Enchatress estava lá também, então.. Vai que o Cálice traz mesmo os outros de volta a vida e... Sei lá. Tá tudo confuso.

Oliver arregala os olhos de repente, vendo Marreta assustar a todos na cafeteira que estava e Lex apontando um garfo para ele.

- Mas que droga, Marreta!! Sai daí!!

Falou em voz alta, irritada.

Oliver arqueou uma sobrancelha:

- Aumentou a própria vida, é?

Oliver pensou no Cálice. Alguns diziam que o Cálice trazia as pessoas de volta à vida. Aumentar sua longevidade não seria muito difícil então...

- Não sei se tem a ver, mas li um livro que contava a história de como um cálice foi roubado de Venus e usado aqui na Terra pelo "deus paterno egoísta".

Ela fez um parênteses:

- O deus Cristão.

E continuou:

- Ele tinha o líquido da vida, mas ele foi profanado e até hoje a deusa tenta recuperá-lo e faze-lo jorrar vida de novo.

Oliver olhou para Regina e depois para Claude:

- Dois professores: Lagdon e Jones. Lagdon atacou Jones por ele afirmar que o tal cálice, o Graal, era mágico. Mas... Não achei nada de Jones afirmando isso. Tem algo estranho, mas ainda não consegui juntar as peças.

Oliver já notava Claude sair sem responder sua pergunta sobre Marreta e iria reclamar de novo, mas o telefone tocou e ela arregalou os olhos em um susto. Olhou para Regina com os olhos arregalados, esperando saber o que estava acontecendo.

- Espera, Regina!

Oliver procurou sua mochila no quarto e assim que a achou, pulou da cama e foi até ela. Pegou sua bonequinha e a colocou em pé no chão. Voltou para cama e sentou-se com o controle em mãos:

- Vou mandar a Princesa atrás de você. Ela ficará de olho e vamos saber se Mei Ling fizer qualquer coisa suspeita!

Oliver controlou a boneca e a enviou para a sala, fazendo-a esconder-se. Moveria a boneca para melhor espiar Mei Ling e garantir a segurança de Regina.

- Queria ter colocado alguma coisa nela. Algo perigoso. mas acho que ela pode dar uns choques, sei lá.

Oliver ficou com o controle em mãos, atenta ao movimento da sala. Depois, ergueu os olhos a Claude, fazendo bico.

-....

Olhou de novo para a tela do controle e disse:

- Você não me respondeu. E aí? Viu o Marreta?

Ela calou-se, meio perdida no controle da pequena boneca Princesa. pensava se conseguiria aplicar qualquer tipo de mecanismo no pequeno robô. Depois, voltou a falar com Claude:

- Eu estava mesmo em Nova York e vi essa cópia - frisou o "cópia" - do quadro da Última Ceia. Tudo com o cálice. Ele tinha um V dourado nele. E aí?

Oliver ergueu os olhos cinzentos para Claude e falou de novo. Estava falante. Ou apenas curiosa:

- Aliás, e aquela história de invadir uma base na.. Lua?

Oliver estava atenta ao controle e às imagens e som que recebia da sala. Queria garantir que Regina estivesse bem. Controlou a bonequinha para deixá-la escondida e vigiava a sala. Estava preparada para, caso precisasse, intervir e até mesmo trocar de lugar com Marreta.

"Será que consigo?"

De qualquer forma, enquanto observava a sala, conversava com Claude. Oliver balançou a cabeça confusa com as informações que Claude soltava:

- Eita! Ow! Quer dizer que esses são os poderes dele? Eu... Eu nem sabia! Como você sabe?

Oliver também ficou pensativa sobre Regina:

- Er... Tá bom. Elanne então. nada de Regina. - falou baixo, preocupada com quem estava na sala.

Oliver viu Claude se aproximar e arqueou uma sobrancelha ao reparar no sobretudo. Ia perguntar o que tinha o casaco, mas ficou calada. Por enquanto. Ouvia o que Claude dizia sobre os professores e suas histórias com o Graal:

- E esse Graal apareceu, afinal? Agora? Se todas estas pistas estão aqui, eu acho que estamos muito perto dele. O quadro.. Joias roubadas. Tudo!

Disse enquanto olhava a tela:

- E por que o cuidado com esse casaco, hein? Que ele tem?

E torceu rapidamente os lábios para baixo quando Claude perguntou sobre Deus:

- Se você lê sobre ele, é isso que você pensa, não?

Oliver estreitou os olhos para Claude enquanto ouvia sobre Nova York:

- O que??? Espera, você... Sabe? Como você sabe de tudo isso? Quem é você de verdade??? - Disse, desencostando-se da cabeceira da cama e encarando Claude.

Depois, arregala mais ainda os olhos.

Oliver lembra-se da Lua. A Lua da Terra de Marreta:

- Sim... - disse, incrédula. A Lua! Aonde todos os líderes foram. Encostou-se de novo, passada com tudo.

- Temos. - disse, por fim, ainda impressionada. Olhou a tela da bonequinha, tentando absorver tudo que escutara de Claude sem perder sobre a conversa na sala. Ouviu sobre tráfico de pessoas.

- Isso é... verdade? Não, né? Não é como ela fala.