O Baile da Rainha
- Alexyus
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- Mensagem nº1
O Baile da Rainha
O BAILE DA RAINHA
"A vida é um grande Baile de Máscaras e cabe a nós desvendar o que tem atrás de cada máscara."
Rafael Cruz
Os convidados que chegaram à Fortaleza Vermelha para o baile em homenagem ao dia do nome do Príncipe Joffrey foram recebidos por uma visão deslumbrante de grandiosidade e luxo. Ao atravessarem os portões da fortaleza, foram saudados pelos guardas da Guarda Real, cujas armaduras brilhavam à luz do sol de fim de tarde.
O pátio interno da Fortaleza Vermelha estava decorado com estandartes e pendões que ostentavam as cores da Casa Baratheon, destacando o veado coroado negro em fundo amarelo. Servos circulavam entre os convidados, oferecendo taças de vinho e pequenas iguarias.
Ao adentrarem o interior da fortaleza, os convidados passaram por corredores adornados com tapeçarias elaboradas, retratando eventos históricos da Casa Baratheon e vitórias passadas. Velas perfumadas lançavam uma luz suave sobre o caminho, criando uma atmosfera calorosa e acolhedora.
Ao se aproximarem do Salão de Baile da Rainha, os convidados foram recebidos pelo som de músicos habilidosos, cujas melodias preenchiam o ar. As portas do salão, esculpidas com intrincados detalhes e adornos dourados, se abriram para revelar um espetáculo deslumbrante.
O Salão de Baile da Rainha estava magnificamente decorado com tecidos luxuosos, candelabros de ouro e tapeçarias que retratavam cenas de guerra e caça. O chão polido refletia a luz das velas, enquanto mesas eram repletas de iguarias deliciosas, vinhos finos e sobremesas decadentes.
A Rainha Cersei, ao lado do Rei Robert, recebia os convidados com sorrisos diplomáticos, irradiando elegância e poder. A nobreza de Westeros, vestida com trajes deslumbrantes, dançava ao som da música envolvente de "Greensleeves" enquanto desfrutava das festividades. O baile na Fortaleza Vermelha era uma celebração de opulência e poder, onde a nobreza de Westeros se reunia para homenagear o Príncipe Joffrey em uma atmosfera de luxo e extravagância.
Os Felinight chegaram em duas carruagens, com Beron e Maria, Arthur e Inês, Esdres e Lícia, e Gylen e Lu Mei. Todos estavam esmeradamente arrumados com as cores Felinight, vermelho, preto e prata. Eles foram observados com interesse quando entraram, e muitos sussurros e cochichos foram perceptíveis entre a multidão de nobres ao redor.
Os Dayne vieram, com Yessenya conduzida por Callahan, que parecia prestes a explodir de felicidade ao lado dela. Enquanto isso, Eyvon era disputado pela voluptuosa Maya com seu vestido de decote indecoroso e a sensual Ashanti em um traje provocante de tom claro, cada uma tomando-lhe um braço. Nem mesmo o meistre Querellon escapou, sendo ladeado pela deslumbrante Marla num comportado traje branco de detalhes azuis à esquerda e a angelical Rani num encantador vestido amarelo dourado à sua direita.
Os Rowan compareceram com Thomas liderando o cortejo, Aldos logo atrás dele, Briana com Anya e Moira seguidas de seus cavaleiros guarda-costas fechando o grupo.
OFF: Todos os jogadores, @thendara_selune , @Wordspinner , @Sandinus , @El Cabron , @DariusNovadek , @Xafic Zahi , vocês estão livres para agir como quiserem durante o baile, dançando, comendo, investigando, procurando PNs ou falando com outros PJs. Eu responderei quando necessário. Cada música postada representará uma hora de jogo, no limite total de 12 horas, mas a duração em off dessas horas dependerá das ações de vocês.
- thendara_selune
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- Mensagem nº2
Re: O Baile da Rainha
Inês Allafante
Hora:Noite
Día:11
Clima:Ameno
Lugar:Porto Real
Na manhã do baile
Durante a manhã, o acampamento dos Felinight apresentava-se como um local impressionante, com tendas organizadas meticulosamente. No entanto, eu preferi permanecer em minha acomodação ao lado de meu pai.
"Hoje é o dia, minha querida Helen", proferi essas palavras delicadamente, saboreando meu chá. Helen, minha dama de companhia, revelava-se uma mulher habilmente treinada. Aos olhos de terceiros, ela parecia apenas uma bela jovem, uma órfã protegida por nossa família. No entanto, sua destreza não se limitava à aparência, pois sabia defender-se com maestria e contribuía para a administração de muitos de meus assuntos, possuindo fluência em mais de um idioma.
Quanto a Jorah, outro protegido de nossa família que havia recebido a honra de tornar-se cavaleiro a nosso serviço desde a juventude, era notável pela educação exemplar que recebera. Meu pai costumava afirmar que "o conhecimento é poder, e não apenas de armas vivem os homens." A presença deles constituía um alívio emocional para mim. Ambos mantinham um relacionamento íntimo, porém, ao que parecia, eram avessos à ideia do casamento. De qualquer maneira, mantinham discrição enquanto estávamos em Porto Real.
- Helen Alantis:
À tarde, entreguei-me a um longo banho, como se estivesse prestes a celebrar meu casamento. Enquanto a água morna e os sais de banho buscavam induzir meu relaxamento, vários pensamentos tumultuavam minha mente. Muitas ocorrências recentes haviam agitado meu ânimo, deixando meu pai ainda mais atento às movimentações dentro e fora de Felinight. Após uma conversa demorada com meu pai dias atrás, concordava com cada palavra dele.
- Henry Allafante:
Minha mente estava tumultuada; estudar as terras dos Felinight e alinhar nossas ideias com a visão deles, um tanto estreita, demandava um esforço imenso. Levei um dedo à têmpora, massageando-a, tentando manter a calma. Meu pai, um zeloso mentor, havia me instruído na arte da racionalidade e do cálculo, na manutenção da palavra e em todas as habilidades necessárias para um dia administrar os negócios de nossa família. Contudo, jamais restringiu meus sentimentos por Arthur. Desde o momento em que o conheci, algo nele me cativou. Talvez fossem suas ideias. Entretanto, desde que cheguei a Porto Real, tornou-se impossível não questionar o quão transformado ou acuado ele parecia. Seriam os eventos que afligiam sua família? O peso de ser herdeiro ou uma combinação de circunstâncias que o moldara, por vezes, na sombra distorcida do homem que conheci?
Até meu casal de amigos talvez tivesse razão. Porém, meus sentimentos diziam outra coisa, e as palavras deles, por agora, ainda não tinham força para me fazer recuar; apenas meu pai poderia fazê-lo
Antes de aceitar o pedido de noivado de Arthur, Helen mais de uma vez alertou-me, assim como Jorah: "Você tem mais pretendentes, é linda, inteligente e tem um humor afiado, Inês. Tem certeza de que se vê vivendo no norte? Imagino que seja um mundo rude e selvagem, até mesmo para você."
Jorah:Ele luta bem, mas duvido que seja hábil o suficiente para lidar com uma esposa geniosa como você. Vai ter que ter muito cuidado ao lidar com a família dele.'
Acompanhei atentamente os sussurros e fofocas impregnadas de azedume que circundavam os gatos do norte. Isso não me incomodava em sua totalidade, mas as acusações, verídicas ou não, tinham o hábito de respingar em todos os envolvidos, o que poderia afetar a mim e à minha família. Estava prestes a unir-me em matrimônio ao herdeiro de uma casa acusada de barbáries e envenenamentos, e a situação com o pobre Esdras, embora verdadeira, só aumentava minhas preocupações. Ele era um libertino, o que me inquietava ao pensar que Arthur pudesse seguir o mesmo caminho. Apesar de não haver segredos entre nós, o que era um bom sinal, não garantia sua total fidelidade. Até porque o próprio Beron tinha um bastardo em seu meio, e, embora eu não fosse a mais moralista das mulheres, não dividiria meu lar, marido ou título com um bastardo que Arthur pudesse ter no futuro. O contrato de meu pai parecia até agressivo, mas para mim era uma garantia de que, mesmo longe de suas asas, eu estaria protegida de alguma maneira, assim como os interesses dos Allafante.
Meu coração obstinado, no entanto, mantinha a fé de que ele retornaria à essência do Arthur pelo qual me apaixonei.
Um tempo depois, as servas entraram, trazendo tudo que eu precisava; em algumas horas, estava pronta. Helen e Jorah entraram elegantemente vestidos. Crescemos juntos, e tínhamos um elo fraterno, por isso a presença deles era tão natural quanto o ar que eu respirava e uma garantia de segurança para mim.
- Sor Jorah Savoys:
- Arthur:
Tinha dito que preferia que fôssemos em minha carruagem, com Helen e Jorah como meus acompanhantes, mais interessada no que eles poderiam ouvir e ver para me contarem depois.
No Baile
Ao encontrar os demais Felinight, fiz uma breve mesura e os cumprimentei, dedicando atenção especial a Lady Maria, que ainda carregava um filho de Lorde Beron, possivelmente mais um herdeiro. Se fosse um menino, destinado a ser a sombra do velho gato do norte, isso poderia ter efeitos diretos sobre mim, caso Arthur não agisse com firmeza. O mesmo valia para Esdres, que se saíra muito bem nas justas.
"Boa noite, milorde, meistre, Lady Maria. Que os Sete a abençoem." Em seguida, cumprimentei meus cunhados com um sorriso sereno. "Olá, Sor Esdres, Lady Lícia e Gylen. Vejo que está bem acompanhado." Minha voz era doce e calma, mas nos bastidores, eu calculava o peso que o bastardo carregava, e ainda mais Lu Mei, um poço profundo servindo aos desígnios de Asdulfor. Ele era feroz e ameaçador ao expor suas opiniões, o que lhe garantira fama e temor dentro e fora da Casa Felinight. Era um oponente fervoroso contra o contrato matrimonial; podia perceber isso só de olhá-lo.
Enquanto Lord Beron mantinha todos sob rédeas firmes, nos eventos do acampamento, percebi que as coisas lhe escaparam do controle. Sua filha rebelde expôs-se, Esdras cedeu aos prazeres da carne e esbanjou recursos. A trovadora tornara-se protegida de Beron; havia muito mais acontecendo. De certo modo, o mais sensato seria me afastar de Arthur até que tudo se normalizasse. No entanto, meu coração teimava em querer ajudá-lo de alguma maneira, o que não significava que cederia aos meus desejos em detrimento de meu pai.
"Que tenhamos uma noite agradável e divertida." O sorriso caloroso brotou em minha boca, e meu braço enroscou-se graciosamente no de Arthur. Deliberadamente, escolhi as cores que remetiam à família de meu noivo, ansiando sinceramente que aquela noite fosse a mais agradável possível. Observava com discrição as casas ali presentes, como se estivesse contabilizando seu peso em moedas, assim como sua influência. Meus olhos passeavam deliberadamente ingênuos. Participei dos cumprimentos à família real com uma mesura graciosa, meus olhos irradiando respeito. Em seguida, acomodei-me ao lado de Arthur, aguardando cortesmente que o vinho fosse servido.
- Roupinhas:
OFF: @Alexyus , @DariusNovadek , @ @Sandinus e @ @Wordspinner Considere que a cor é no tom da casa. Não consegui incluir nada para o Ken, digo, para o Arthur, nas cores, como você fez com a IA. Considere que são as cores da casa, que, pelo que vi no brasão, são preto, prata e vermelho, não é?
Falas
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- Wordspinner
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- Mensagem nº3
Re: O Baile da Rainha
Gylen Snow Tudo a volta era meticulosamente preparado. Belo. Quase mágico. Detalhes uns sobre os outros. O lugar perfeito para o predador certo. Não que esse fosse Gylen, ali ele era presa. Quem sabe uma presa exótica e ferida mancando por aí com as listras todas trocadas. Distrações. Ameaças. Lâminas sob capas perfumadas. Armadilhas feitas de palavras sob belas mentiras. Gylen tinha de prestar atenção em tudo. Ouvir. Entender. Perceber os detalhes escondidos sob camadas de sorrisos, maquiagem e roupas caras. Eles mesmo vestia roupas caras, roupas com as cores de sua casa de uma forma invertida que fazia ele se destacar como um supercilio aberto. Os Felinight eram um espetáculo, claro. Mas nada se comparava a rainha. Mesmo ao lado do rei e cercada dos estandartes Baratheon era uma leoa dourada e orgulhosa. Gylen copia as saudações dos parentes só se ajoelha um pouco mais baixo pensando que ao menos tinha Lu Mei para acompanhá-lo. Discreta e elegante e mais exótica que ele. Eram duas farpas na pele delicada da corte. Por sorte os irmãos eram farpas ainda maiores. Inês e Arthur? Esdres e Lícia? Ao menos ninguém achava que ele tinha matado alguém ou alguma coisa pior. Inês tinha até sido delicada e atenciosa em cumprimentá-los com sua menção a uma fé mal vista no norte, Gylen não dava a mínima para fé. Ele a vê presa a Arthur e tem uma ideia. "Lu Mei?" Ele sussurra. Ela ouvia bem. " Um pedido e uma pergunta. Segure meu braço para podermos dar uma longa e lenta..." Ele toca a bengala na perna ruim duas vezes. "... volta pelo salão. Sabe braavosi?" Ele vigia Inês nesse momento tentando saber se ela o ouvia. "Vamos andar e ver as saídas e passagens e quem está onde falando o que. Podemos até escolher nossa coreografia na dança e você me diz onde escondeu as suas facas. " Ele ri esperando que ela não haja como se tivesse descoberto um grande segredo. Ele esperava facas ocultas de Lu Mei, mas até o momento não tinha visto nenhuma. Era algo a se procurar também. Ele sentia que podia falar com ela de estrangeiro para estrangeiro, mas sabia que estavam em posições muito diferentes mesmo assim. Gylen mancaria pelo grande salão acompanhado ou não. Os olhos varreriam o lugar procurando ameaças, oportunidades e caminhos antes de decidir o que realmente faria. Adoraria a chance de encontrar uma pessoa ou outra. Mas era improvável. O mais certo era ter a chance contar a fofoca certa para um dos seus irmãos. Era difícil saber o que veria ali. Mas iria procurar e tinha a sorte de ter os olhos e ouvidos afiados de Lu Mei ao seu lado.
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- DariusNovadek
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- Mensagem nº4
Re: O Baile da Rainha
Esdres Felinight
Hora:Noite
Día:10
Clima:Ameno
Lugar:Porto Real
Na chegada do baile
Esdres estava impecável para o baile, o ápice do torneio. Se o baile de chegada tinha sido maravilhoso aos olhos de Esdres, mesmo com todo o atraso dos Danetts, esse então, prometia muito. Justamente para não se sujar, ele permanece dentro de sua tenda até o momento em que as carruagens estivessem prontas para o embarque. Esdres não sabia ao certo se não era para se sujar, ou para não encontrar ninguém da sua família, pelo menos não os envolvidos na briga do dia anterior. Esdres não estava rancoroso com ninguém, mas não estava disposto a entrar naquele clima estranho ao encontrar alguém recém brigado.
Ele sai da tenda e olha as carruagens. "Pelo menos meu pai soube fazer nossas carruagens terem orgulho de nossa casa." De praxe Arthur e Inês iriam na carruagem com seus pais. Restava a Esdres ir com Lícia, Gylen e Lu mei. Assim que vê a irmã, Esdres a ajuda a entrar na carruagem, e se senta ao lado dela. Durante o caminho, diz a irmã:
- Está linda minha irmã. Pelo que eu te conheço, foi a nossa mãe que escolheu esse vestido, não foi?
Mais uma escolha acertada de seus pais, Lícia estava com um vestido com cores invertidas a de Esdres, mas ainda totalmente elegante, e mais uma vez: Com orgulho de nossa casa. Ele tenta puxar assunto com os três, estava muito empolgado para passar o caminho em silêncio. Chegando na fortaleza vermelha, Esdres olha pela janela da carruagem um caminho todo adornado com tapeçarias e velas, uma decoração sem comparação. Ao descer no salão da Rainha, Esdres quase desce como uma criança, como um apreciador da arte, aquilo era deleite para seus olhos. Coisa quase nula no Norte.
Enquanto Esdres admirava os adornos e enfeites, viu que Inês, acompanhada de seu irmão, que infelizmente não usava as cores de sua casa, aproximou para um polido cumprimento. "Olá, Sor Esdres, Lady Lícia e Gylen. Vejo que está bem acompanhado.". Apesar de todo o desentendimento anterior, aquilo era bom. Inês nunca tinha tentado se aproximar dos Felinights a não ser a Arthur, e seu irmão também nunca fazia questão de introduzi-la no meio familiar. Talvez aquilo fosse o começo de um recomeço. Ele, educadamente, pega sua mão e beija as costas, num cumprimento.
- Boa noite, Lady Inês. *E transfere seu olhar para o irmão* - Boa noite irmão.
Inês ainda acrescentou antes de adentrarmos no salão. "Que tenhamos uma noite agradável e divertida." Esdres riu polidamente, e diz sorrindo a todos os irmãos, e até a futura cunhada:
- É o que mais precisamos no momento, não é mesmo?
Ao adentrar no salão, junto com Lícia, Esdres faz seus cumprimentos a família real da maneira mais polida possível. Com especial atenção ao Principe Joffrey, o menino tinha parecido querer mais ação nas justas, e Esdres tinha matado um oponente e inviabilizado dois.. Isso com certeza deveria ter chamado a atenção dele. Mas Esdres estava encantado mesmo com o baile, as músicas, toda a elegância, Esdres nasceu para aquilo, tinha certeza. Ele acompanha sua família até a mesa destinada a ela, e senta do lado de Lícia, fazendo a irmã ficar entre ele e seu tio-avô. Ele observa o local, os cochichos eram notáveis, Esdres estava quase não ligando mais para aquilo, mas estaria mentindo se dissesse que aquilo não o encomodada. Ele toma um pouco de vinho para abrir seu apetite. Mas não queria perder muito tempo, assim que tudo estivesse em seus lugares, e que Greensleeves começasse a tocar, Esdres vira para a sua irmã, e diz:
- Sei que não é chegada nisso mas.. Me concederia uma dança, minha irmã? Pelos velhos tempos.. Nossas brincadeiras no Castelo dos Sussuros..
Não deixou muita escolha para ela, ele levantou-se e estendeu a mão a ela. Formalmente, a levaria a pista onde os nobres dançavam, e dançaria com a sua irmã, polidamente. Aquilo poderia acalmar os ânimos sobre Esdres ser um galanteador compulsivo. Porém, durante todo o caminho até a dança, e mesmo durante a dança, Esdres procura por uma pessoa específica: Lady Wylla Manderly. Principalmente tenta enxergar se ela estava usando o broche que ele lhe havia presenteado.
- Vestimentas:
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- El Cabron
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- Mensagem nº5
Re: O Baile da Rainha
~ Aquela seria uma noite incomum à Eyvon. Ao mesmo tempo que simbolizava a última noite dos Dayne em Porto Real, também significava cumprir aquele que talvez fosse a pior das obrigações sociais sob sua ótica: um baile. Não poderia negar, é claro, o pedido feito por sua Lady, que por sua vez, também já não suportava mais a ideia de permanecer na cidade, no entanto, ela parecia ter um pouco mais de animação em relação a ele sobre o Baile da Rainha. ~
- …
~ Ainda que houvesse o desinteresse, Eyvon não deixou de pedir, mais cedo naquele dia, auxílio à senhorita Anamara para ajudá-lo a escolher e comprar uma roupa que pudesse utilizar para o evento. Queria algo que remetesse à Dorne, mais precisamente ao Torentine, onde havia nascido às margens, lugar que também adotara como nome, isso ainda na época quando fora servir como escudeiro na Casa Drinkwater, quando era muito jovem. Anamara, como sempre, fora solícita, e ajudou o Cavaleiro em sua inusitada missão. ~
- Não quero parecer estúpido… - dizia o Cavaleiro, tentando parecer indiferente ao Baile
~ De toda forma, vestiu-se como queria, prendeu os cabelos e agradeceu Anamara por ajudá-lo. Pensou diversas vezes, durante o dia, em convidá-la a se juntar a ele e ser sua companhia, mas não tinha certeza se ela aceitaria. Além disso, Yessenya havia incumbido-o de cuidar de suas damas de companhia enquanto estivessem no Baile. Já perto da hora de saírem, assimilou melhor tudo, mas acabaria nunca sabendo se a simpática dona da hospedagem teria aceito ou não seu convite… ~
***
~ Durante o trajeto até a Fortaleza Vermelha, Eyvon ficou em silêncio, algo comum à ele. Mais escutava do que falava. Era nítido que as garotas estavam mais animadas, assim como Callahan. Ele e o Meistre, por outro lado, eram mais observadores e taciturnos, o que era perfeitamente normal, afinal, estavam ali um tanto à contragosto, embora tivessem aceitado participar do Baile, à pedido da jovem Dayne. Logo que desceu da carruagem, não pôde deixar de notar os Mantos Dourados, e seu coração acelerou-se. Lembrou-se de Violet, assim como também do desejo de vingança que ela havia instigado no Cavaleiro do Torentine. Lembrou-se rapidamente da tortura e humilhação que sofrera. E teria ficado assim, se Maya não o puxasse para frente, trazendo-o de volta à realidade, fora de seus devaneios. ~
- …sim, vamos…
~ A entrada dos Dayne, como haveria de ser, pouco chamaria atenção. Talvez Eyvon, por ser ligeiramente alto e com duas belas moças em cada braço, atraísse alguns olhares, mas nada fora do normal, provavelmente. O lugar reservado aos Dayne, por óbvio, era um dos mais distantes do centro do Salão, o que não surpreendeu em nada o Cavaleiro do Torentine. Prestes a sentar-se à mesa, Maya e Ashanti puxaram-no, pedindo que fosse ao centro do Salão, pois desejavam dançar. Eyvon nunca havia dançado na vida mas, sem exatamente saber o por que, deixou-se ser levado pelas duas. Um tímido sorriso escapou em seu rosto, mostrando para algum espectador mais atento seus dentes de prata de relance. ~
- Eu não sei--
~ Ashanti não deixou que Eyvon concluísse sua fala, fazendo um “shh” e colocando o indicador entre os lábios do cavaleiro, silenciando-o enquanto o levavam até o centro do salão. Era claro que não saberia dançar, nem como se começava a fazer isso mas, para as damas, pouco importava, não iriam ficar distantes da festa, tão pouco dos olhares de qualquer homem, de preferência nobre, que por ventura estivesse ali. Eyvon sabia disso, que estava sendo usado mais como “isca” do que propriamente como objeto de diversão das garotas. No entanto, por algum motivo, aquilo não o incomodava e o colérico e sisudo Sor Eyvon do Torentine, parecia, no fundo, estar gostando daquela diversão. ~
- Xafic Zahi
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- Mensagem nº6
Re: O Baile da Rainha
☼
Querellon
Status:Meistre
Sede:Dorne
Lealdade:Alto Ermitério e Cidadela
Querellon compareceu ao Baile da Rainha vestido com sua tradicional túnica cinza, característica dos meistres de Westeros.
Durante os últimos dias, não escondeu seu desgosto pelo evento à comitiva Dayne. No entanto, diante do pedido de Lady Yessenya para que comparecesse, fez-se presente. Apesar de estar acompanhado por duas belas damas, o seu contato físico com Marla e Rani era mínimo, permanecendo com ambas as mãos atrás de si, posicionadas em suas costas, enquanto caminhava. Nenhuma dúvida seria levantada quanto ao juramento que havia prestado à Cidadela.
Assim que se instalaram na mesa destinada à Casa Dayne de Alto Ermitério, Querellon buscou Sor Eyvon com o olhar. Sabia que o cavaleiro, assim como ele, não encontrava muito prazer no evento social e acreditava que, juntos, poderiam papear para amenizar o aborrecimento das próximas horas. Contudo, foi tomado por uma surpresa, positiva, ao ver que Maya e Ashanti o convenciam a se levantar e arriscar uma dança. Riu com entusiasmo, não por considerar a cena engraçada, mas por felicidade em ver que o cavaleiro, depois de tanto sofrer nos últimos dias, poderia encerrar a estadia em Porto Real com um final feliz.
Certamente, Lady Yessenya e o jovem Calahan tinham seus próprios planos, e foi em Rani Sand que encontrou companhia. Pela convivência no acampamento e, posteriormente, na estadia de Anamara, Querelloin tinha tomado ciência que a jovem apreciava frango com especiarias. Aproveitou dessa informação para iniciar uma conversa. Começou explicando sobre os produtos que havia comprado quando chegaram em Porto Real e do jantar que preparara no primeiro dia da comitiva na capital, além dos alimentos levados à Baixada das Pulgas. Caso a moça demonstrasse interesse, falaria sobre receitas de peixes, mariscos e outros frutos do mar característicos das Ilhas de Ferro e que, apesar de despertarem uma memória afetiva no meistre, em nada se comparavam à culinária dornesa.
Era dessa forma Querellon pretendia passar todo o baile, a menos que o seu dever com a Casa Dayne o chamasse.
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- thendara_selune
Antediluviano - Mensagens : 3291
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- Mensagem nº7
Re: O Baile da Rainha
Briana Rowan
Hora:Dia
Día:11
Clima:Ameno
Lugar:Porto Real
Manhã do baile.
O dia se desdobrou como uma sinfonia de emoções, quase fazendo-me esquecer de tudo o mais. Afinal, era o mais grandioso festejo em que participaria, e ainda na capital. Apesar da ocupação de Rhonda, conseguimos nos organizar bem com as coisas que permaneceram no quarto onde nos hospedamos. Cumprimentei rapidamente minha parente, concedendo-lhe espaço, ciente de quão seriamente ela encara esse tipo de evento.
Após um banho com óleos essenciais, enquanto nossos cabelos permaneciam enrolados em fitinhas para proporcionar-lhes belos cachos, discutimos sobre como combinar nossas indumentárias. Como era de praxe, minhas amigas trouxeram vestidos que pertenceram a suas mães, prática comum entre filhas e mães. Eram vestidos deslumbrantes, evocando as cores de suas casas, ornados por joias delicadas e acessórios para o cabelo. O perfume refinado, proveniente de além-mar, permeou o ar delicadamente. Lábios tingidos de vermelho claro e bochechas coradas graças ao ruge, confeccionado por minha mãe, que adorava essa parte, utilizando ervas, flores e óleos em sua criação.
Diante do espelho, sentíamo-nos verdadeiramente magníficas. Mesmo que Margaery e a rainha ostentassem os títulos das flores mais esplêndidas, era inegável que estávamos tão belas quanto podíamos estar.
Anya usava um vestido verde com bordados em ouro, esmeraldas incrustadas em seus acessórios o esplendidos de sua casa estava naquela peça e havia orgulhos ardendo em seus olhos. Entre nós três ela era a mais determinada a encontrar um par que conferisse a vida que ela merecia ter e mais racional. Estava linda e nada nela podia ser ignorado. Moira por sua vez sempre tímida, pediu nossa ajuda e perguntou mais de uma vez se o vestido não era ousado demais, pelo contrario a peça era uma bela obra que dizia a quem quer que olhasse que há muito Moira deixara de ser uma menininha e agora era uma mulher pronta para ter um marido. Ela corou mais de uma vez ao se olhar no espelho talvez finalmente consciente que era linda demais para passar despercebida.
A moda da campina remetia à cor, fortuna, delicadeza e feminilidade, expressas em seus bordados, joias e no ar saudável das jovens da região. Nós éramos as flores mais bonitas; era isso que minha mãe dizia ao falar das terras férteis da Campina.
"Hoje será uma noite grandiosa", declarei com entusiasmo. Enquanto ajustávamos alguns detalhes, fui até meu pequeno baú de joias e peguei a carta com a flor que Alekyne me enviara. Minhas emoções dançavam entre as linhas, e suspirei. Não desejava casar-me com Dickon, mas apenas meu pai podia decidir, o que fez meu coração apertar. Logo em seguida, balancei a cabeça, tentando afastar qualquer sombra. "Irei casar-me com minha raposa." Murmurei, esperançosa.
Ao aproximar-se o horário de sair, uma carruagem de nossa família estava à nossa disposição, e nela estavam meus irmãos. Ao chegarmos ao castelo, este estava tão luxuoso quanto na primeira noite em que estivemos ali, sendo um evento ainda maior e mais detalhado aos meus olhos.
Ao ver os cavaleiros tão impecavelmente arrumados, pronunciei educadamente: "Estão muito bem, senhores," e finalizei com um sorriso gentil para Sor Jax. Fiquei admirada ao perceber que os cavaleiros conosco estavam vestidos ricamente, formando um belo cortejo.
Dentro da carruagem, ao observar meus irmãos, comentei com bom humor: "Meus adoráveis irmãos estão irresistíveis; mamãe ficaria tão orgulhosa. Quando voltarmos, vou elogiá-los pelo capricho." Apesar de sua seriedade, Thomas corou levemente, para logo depois pigarrear, fingindo que minhas palavras não o afetaram, enquanto Aldos soltou alguma piada engraçadinha.
Diante do castelo, meus olhos lilases seguiram uma raposa imaginária, mas logo voltei minha atenção para minhas amigas. "Assim que nos acomodarmos, vamos dançar?" sussurrei para elas. "Tenho certeza de que seremos convidadas para dançar, mas primeiro pedirei a Thomas, depois a Aldos, como é de praxe." Após nos acomodarmos, dei um pequeno gole de vinho, sentindo-me entusiasmada e esperançosa de que aquela noite me permitisse conversar mais tempo com minha raposa. "O lugar está incrível, não há como negar o quanto tudo aqui é imponente e bonito." Mordisquei algum aperitivo suave, observando o ambiente.
Falas
Pensamentos/PJs/NPCs
- Deu um trabalho enorme HAHA! Quero XP pelo tamanho empenho HUAUHAUH, mas tentei montar todo o visual seguindo as cores das casas, até porque é o evento social do ano.:
OFF: @DariusNovadek como disse tenho as imagens novas pros NPCs e você trate de arrumar pro Aldos que lhe agrade tá HAHA postei aqui pra dar uma colinha pra nossos personagens, mas ai você responde quando puder Nesse post do baile vou postar as imagens novas que optei por dar uma afastada das fotos que usava antes porque gostei mais dessas da IA HAHA @Alexyus já ta sabendo também
- Sandinus
Mefistófeles, Lorde do Oitavo - Mensagens : 12605
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- Mensagem nº8
Re: O Baile da Rainha
A noite caía sobre a Fortaleza Vermelha quando a segunda carruagem deslizou suavemente até o pátio do castelo, revelando o Velho Meistre Asdulfor, vestido em um robe que refletia todo o esplendor da casa que representava. As cores predominantes eram o negro profundo, o vermelho vibrante e a prata reluzente, harmoniosamente entrelaçadas, um símbolo de elegância.
Enquanto caminhava pelo enormes corredores e salas da Fortaleza Vermelha, Asdulfor não pôde deixar de se maravilhar mais uma vez com a grandiosidade do local. Os mármores polidos, os estandartes flamejantes e as tapeçarias ricamente bordadas teciam uma sinfonia visual que o fazia sentir-se confortável. Ele sabia que aquela noite era uma oportunidade de reforçar os laços políticos e esperava nada menos de seu Sobrinho Beron e seus sobrinhos netos.
O robe de Asdulfor, em sua complexidade de detalhes, revelava uma destreza artesanal, bordados prateados contornavam as mangas longas e fluíam como rios de sangue e prata líquida pelas bordas do manto. O negro profundo do tecido destacava-se, dando um ar de mistério e autoridade. Não era só isso, internamente o robe estava repleto de bolsos, onde vários itens e ervas para vários tipos de tratamento poderiam ser feitos, a desconfiança do meistre o fez levar um kit de primeiros socorros em seus bolsos.
Mas essa não era a única medida, Morghul seu corvo não poderia participar, mas aproveitando-se da escuridão noturna camuflou-se com sua cor e seguiu do ar os Felinights. Ao chegar ao local a ave circundou a fortaleza em busca de alguma entrada de ar que poderia leva-lo até o salão de festas para que pudesse vigiar de longe os arredores na mesa dos Felinights. Vez ou otra ele trocava de posição voando ente ao teto para observar melhor, mas sempre num local onde poderia ver a mesa dos Felinights. A inteligência dos corvos era muito acima do comum para a maioria dos animais e o treinamento com o meistre também aumentou o vínculo e fez sua percepção de mundo ir além da percepção de um corvo comum.
Embaixo, ao adentrar o salão do rei, Asdulfor sentiu os olhares curiosos, de desprezo e respeitosos que recaíam sobre a comitiva, cumprimentou Inês e os demais nobres com um sorriso pouco visto. A mesa, estrategicamente posicionada, era um ponto de certa importância no salão de acordo com a importância dos Felinights. Com uma expressão serena e postura ereta na medida do possível, o meistre caminhou até o seu assento. Ele não podia ignorar que a reputação da Casa Felinigh, marcada por falsas acusações, ataques e armações tinha sido levemente abalada e a desconfiança pairava no ar, mas Asdulfor estava determinado a representar sua casa com dignidade junto aos demais, mesmo que em algum momento essa dignidade tivesse que ser perturbada por algo maior e necessário.
Ao sentar-se em sua cadeira, Asdulfor observou atentamente a movimentação do baile. Seus olhos, afiados como lâminas, percorriam cada rosto, cada gesto. Ele sabia que, em um ambiente tão suntuoso quanto traiçoeiro, era imperativo manter-se vigilante. Os murmúrios da corte, as risadas distantes e o tilintar das taças criavam uma trama sonora que apenas aumentava a tensão no coração do meistre.
Enquanto saboreava o vinho oferecido assim como os alimentos fornecidos Asdulfor planejava cada palavra e ação com precisão, onde e com quem iria aplica-la. Ele entendia que Westeros era um tabuleiro de intrigas, e os Fenlinigh não podiam se dar ao luxo de vacilar mais. Assim, envolto em seu robe imponente, ele permaneceu atento, pronto para enfrentar os desafios que aquela noite de festa e diplomacia poderia trazer.
Vez ou outra ele se levantava e iria cumprimentar alguns meistres presentes, aproveitada e procurava rostos conhecidos e ameaças como os Lugus, Cornnel e os Dannets, apesar de achar que estes últimos com tudo que ocorreu não teria interesses ali no momento e claro discretamente tentar escutar conversas alheis entre os nobres para pescar alguma informação útil.
- DariusNovadek
Adepto da Virtualidade - Mensagens : 1573
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- Mensagem nº9
Re: O Baile da Rainha
Aldos Rowan
Hora:Noite
Día:10
Clima:Ameno
Lugar:Porto Real
Baile da Rainha.
A caminho até a fortaleza vermelha foi feito em uma carrogaem, onde Aldos dividia espaço com seus outros dois irmãos, ambos bem vestidos assim como Aldos. Sendo uma casa importante da Campina, não poderiam se dar ao luxo de irem vestidos moderadamente, suas vestimentas tinham que se destacar em meio a multidão. As cores de sua casa ajudavam, pois o branco revelava a clareza e o dourado imponente revelava a nobreza.
"Meus adoráveis irmãos estão irresistíveis; mamãe ficaria tão orgulhosa. Quando voltarmos, vou elogiá-los pelo capricho."
Aldos ri, confiante, ele sabia que estava galante, tinha se arrumado para isso. Ele pega a mçao de sua irmã, e complementa o elogio dela.
- Digo o mesmo de você, minha rosa, está radiante. Você sabe que eu não vestiria algo menos que isso. Minha Erin está me esperando, mas você sabe que gosto dos olhares das nobres de Westeros.
Ele diz isso num tom jovial e engraçado, mostrando a irmã que mesmo tendo um sentimento grande pela Lady Crane, ainda continuava o mesmo irmão de sempre. Ainda com o sentimento de ternura pela irmã, completou, dessa vez com uma voz um pouco mais contida.
- Você me pediu para que dançasse com as meninas.. Primeiro, devo dançar com Erin, seria até uma desonra a ela se não dançasse com ela primeiro. Depois, com certeza eu dançarei com elas. Você sabe que eu não nego uma dança, ainda mais com amigas de tal beleza quanto as suas.
Termina a fala com um sorriso, e aproveitando o momento de descontração entre os irmãos, ainda sorrindo, diz ao irmão mais velho:
- E você, meu irmão? Alguma dama terá o prazer de dançar com o herdeiro Rowan?
...
Ao chegar nao destino, Aldos galantemente ajuda a sua irmã a descer da carruagem, espera a outra carruagem para ajudar as damas de companhia da irmã a descerem também, aquela noite era uma noite grandiosa em todos os aspectos, como um nativo da Campina, aquilo não era tão diferente a Aldos, mas era inegável que aquele evento era de proporções nunca antes vista por ele. Ele segue sua família conforme manda o protocolo, e se senta ao lado de Briana. Provavelmente Thomas sentaria do outro lado dela, sempre os irmãos até inconscientemente pensando em proteger a irmã. Ele come alguns aperitivos e beberica um vinho, enquanto com seus olhos procura sua amada Erin para chama-la para uma dança.
"Meus adoráveis irmãos estão irresistíveis; mamãe ficaria tão orgulhosa. Quando voltarmos, vou elogiá-los pelo capricho."
Aldos ri, confiante, ele sabia que estava galante, tinha se arrumado para isso. Ele pega a mçao de sua irmã, e complementa o elogio dela.
- Digo o mesmo de você, minha rosa, está radiante. Você sabe que eu não vestiria algo menos que isso. Minha Erin está me esperando, mas você sabe que gosto dos olhares das nobres de Westeros.
Ele diz isso num tom jovial e engraçado, mostrando a irmã que mesmo tendo um sentimento grande pela Lady Crane, ainda continuava o mesmo irmão de sempre. Ainda com o sentimento de ternura pela irmã, completou, dessa vez com uma voz um pouco mais contida.
- Você me pediu para que dançasse com as meninas.. Primeiro, devo dançar com Erin, seria até uma desonra a ela se não dançasse com ela primeiro. Depois, com certeza eu dançarei com elas. Você sabe que eu não nego uma dança, ainda mais com amigas de tal beleza quanto as suas.
Termina a fala com um sorriso, e aproveitando o momento de descontração entre os irmãos, ainda sorrindo, diz ao irmão mais velho:
- E você, meu irmão? Alguma dama terá o prazer de dançar com o herdeiro Rowan?
...
Ao chegar nao destino, Aldos galantemente ajuda a sua irmã a descer da carruagem, espera a outra carruagem para ajudar as damas de companhia da irmã a descerem também, aquela noite era uma noite grandiosa em todos os aspectos, como um nativo da Campina, aquilo não era tão diferente a Aldos, mas era inegável que aquele evento era de proporções nunca antes vista por ele. Ele segue sua família conforme manda o protocolo, e se senta ao lado de Briana. Provavelmente Thomas sentaria do outro lado dela, sempre os irmãos até inconscientemente pensando em proteger a irmã. Ele come alguns aperitivos e beberica um vinho, enquanto com seus olhos procura sua amada Erin para chama-la para uma dança.
- Roupa de Aldos para o Baile:
- thendara_selune
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- Mensagem nº10
Re: O Baile da Rainha
YESSENYA DAYNE
Hora:Entardecer
Día:11
Clima:Ameno
Lugar:Porto Real
Durante o dia.
Na manhã do baile, a energia contagiante das meninas permeou todo o dia. Enquanto nos ajudávamos mutuamente, uma pontada de inveja se fez presente, desejando mais estrutura. Contudo, o resultado final me agradou.
"Estamos tão belas quanto um entardecer em Dorne", disse, fitando-me no espelho e dando espaço para que as outras garotas fizessem o mesmo. "Lembrem-se, estamos em terras selvagens, como toda soma de pessoas que nos veem como simples poeira em suas botas velhas. Portanto, comportem-se. Não falem sobre o que não sabem. Escutem, sorriam e acenem...", continuei, meu tom se tornando mais sério. "Nada de envolver-se com esses cretinos. Estamos aqui para socializar, e mesmo que eu não me importe com moralidade, não quero problemas. Entenderam?" Meus olhos lilases as penetraram. "Já tivemos muito com que lidar, e foi o bastante."
Com a resposta delas, senti-me pronta para enfrentar o salão repleto de feras contidas diante de seu rei cervo usurpador. Ao avistar Callahan, surpreendi-me com o quão bem ele se preparara e mostrei um sorriso satisfeito ao entrelaçar meu braço no dele.
Antes de sairmos, falei quase em um murmúrio. “Senhores, tentarei abordar Beric caso ele esteja no evento. Por mais que não seja o que mais queira fazer, ainda assim precisamos saber quem é o homem de fato,” estreitei os olhos e meu semblante ficou sério. “Estou pensando em algo que pode ser interessante. Já que ele está comprometido com minha parente e com Edric sob suas garras, imagino que, como qualquer homem, ele tenha um ponto fraco. E se tivermos sorte, quem sabe esse noivado seja desfeito…”
"Estamos tão belas quanto um entardecer em Dorne", disse, fitando-me no espelho e dando espaço para que as outras garotas fizessem o mesmo. "Lembrem-se, estamos em terras selvagens, como toda soma de pessoas que nos veem como simples poeira em suas botas velhas. Portanto, comportem-se. Não falem sobre o que não sabem. Escutem, sorriam e acenem...", continuei, meu tom se tornando mais sério. "Nada de envolver-se com esses cretinos. Estamos aqui para socializar, e mesmo que eu não me importe com moralidade, não quero problemas. Entenderam?" Meus olhos lilases as penetraram. "Já tivemos muito com que lidar, e foi o bastante."
Com a resposta delas, senti-me pronta para enfrentar o salão repleto de feras contidas diante de seu rei cervo usurpador. Ao avistar Callahan, surpreendi-me com o quão bem ele se preparara e mostrei um sorriso satisfeito ao entrelaçar meu braço no dele.
Antes de sairmos, falei quase em um murmúrio. “Senhores, tentarei abordar Beric caso ele esteja no evento. Por mais que não seja o que mais queira fazer, ainda assim precisamos saber quem é o homem de fato,” estreitei os olhos e meu semblante ficou sério. “Estou pensando em algo que pode ser interessante. Já que ele está comprometido com minha parente e com Edric sob suas garras, imagino que, como qualquer homem, ele tenha um ponto fraco. E se tivermos sorte, quem sabe esse noivado seja desfeito…”
A noite
No baile, fiquei feliz em ver as meninas interagindo com Eyvon e Querellon. Talvez elas conseguissem alguma animação com os dois quando a noite nos envolvesse ao regressarmos à estalagem, embora certamente Torentine quisesse uma outra companhia. E o meistre não parecia ser do tipo de cair nos encantos de uma mulher; não recordava de tê-lo visto sequer uma única vez agindo de maneira indecorosa. Dei um sorriso que fez meus lábios pintados de rosa claro se curvarem.
Callahan estava realizando um desejo pessoal ao me levar assim; acredito que isso tirou qualquer incômodo em relação a estarmos em Porto Real. No fim, ele deve ter achado que valeu a pena só pelo momento que estávamos tendo. “Está bem animadinho, não é Callahan…” Sussurrei enquanto nos acomodamos em um lugar sem importância, o local reservado aos irrelevantes, pensei com um sorriso ácido. Logo depois, vendo o Meistre conversar e Eyvon ir dançar, olhei ao redor. Tinha que me mostrar; era uma excelente chance de avaliar quem estava ali enquanto dançava ao ritmo da música. “Vamos dançar.” Segurei a mão dele e o deixei me levar pela música, aproveitando para tentar avistar Beric.
Callahan estava realizando um desejo pessoal ao me levar assim; acredito que isso tirou qualquer incômodo em relação a estarmos em Porto Real. No fim, ele deve ter achado que valeu a pena só pelo momento que estávamos tendo. “Está bem animadinho, não é Callahan…” Sussurrei enquanto nos acomodamos em um lugar sem importância, o local reservado aos irrelevantes, pensei com um sorriso ácido. Logo depois, vendo o Meistre conversar e Eyvon ir dançar, olhei ao redor. Tinha que me mostrar; era uma excelente chance de avaliar quem estava ali enquanto dançava ao ritmo da música. “Vamos dançar.” Segurei a mão dele e o deixei me levar pela música, aproveitando para tentar avistar Beric.
- Visual baile:
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- Alexyus
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- Mensagem nº11
Re: O Baile da Rainha
Quando os convidados entravam no salão, percebiam que a enorme pista de dança estava rodeada de uma profusão de mesas, divididas em áreas referentes à origem geográfica de cada um: os dorneses estavam entre os cavaleiros andantes (vestidos nos melhores farrapos que possuíam) e os homens do Vale de Arryn (ricamente trajados), enquanto os nortenhos (rústicos) ocupavam o canto esquerdo ao lado dos inúmeros lordes e cavaleiros da Campina (os mais elegantes e espalhafatosos). O rei Robert, a família real e seus convidados estavam na parede oposta, sentados a uma mesa bastante longa, e todos que desejassem saudá-los deviam fazer uma reverência perante a mesa deles, e havia uma boa fila para fazer isso.
A acústica do salão era incrível, ecoando os sons das músicas dos bardos com amplitude para todo o salão, num volume confortável de se ouvir e alto o suficiente para dançar e conversar.
Gylen Snow estava vigilante enquanto conversava com Lu Mei.
Sabe braavosi?
A nativa de Yi Ti estava muito elegante embora trajada em seu exótico estilo oriental. Ela respondeu a seu par bastardo:
- Não, Gylen. Westerosi já foi bastante difícil de aprender para mim. Não aprendi braavosi.
"Vamos andar e ver as saídas e passagens e quem está onde falando o que. Podemos até escolher nossa coreografia na dança e você me diz onde escondeu as suas facas. "
Lu Mei acompanhou Gylen pelo salão num desfilar tranquilo, observando tudo, como tantos outros casais faziam, apreciando a beleza da arquitetura e decoração. Mas o bastardo e a oriental tinham olhos mais afiados para detalhes da segurança.
- Por que acha que eu lhe contaria onde estão minhas armas? Mas acho que as vinte que trouxe serão suficientes...
Ela falava aquilo com o mesmo sorriso cordial e enigmático com que pronunciava todas as palavras, e Gylen não sabia se aquilo era verdade, um exagero ou um disfarce.
Gylen notou que os cavaleiros brancos da Guarda Real estavam apostos ao lado da família real, enquanto os mantos dourados de Porto Real estavam junto às paredes do salão. Havia passagens para os criados que serviam comida e bebida aos convidados, e também corredores laterais fora da vista onde músicos, servos e guardas transitavam. Ele não teve de procurar muito para encontrar Íris Dannett sentada na mesa dos Lugus na ala destinada aos homens do Ocidente; ela estava acompanhada de Orten, Naton, Marita e o comerciante Mayo Vierro.
Esdres Felinight entrou no salão acompanhado de sua irmã Lícia e fez uma provocação:
- Está linda minha irmã. Pelo que eu te conheço, foi a nossa mãe que escolheu esse vestido, não foi?
- Acha que eu não tenho capacidade de me vestir bem sozinha? Mas acertou, foi nossa mãe que escolheu esse vestido...
O encontro com Arthur e Inês foi cheio de cordialidade da parte dela, mas Arthur estava tenso com cada palavra que eles proferiam.
- Sei que não é chegada nisso mas.. Me concederia uma dança, minha irmã? Pelos velhos tempos.. Nossas brincadeiras no Castelo dos Sussuros..
Lícia deu a mão para ser conduzida por Esdres, mas devolveu a brincadeira:
- Se eu for vista dançando com um devasso como você, vou acabar com as minhas chances de impressionar qualquer lorde que pudesse se casar comigo!
Enquanto dançava, Esdres viu o que queria: numa mesa próxima à deles, Wylla Manderly estava sentada ao lado de sua irmã Wynafryd entre dois cavaleiros da Casa Manderly elegantemente trajados nas cores de Porto Branco. Ela não usava o broche que ele lhe enviara.
Meistre Asdulfor adentrou o salão sentindo todoss os olhares sobre si, mesmo que a maioria fosse de desaprovação sobre os Felinight. Lorde Beron e Lady Maria ainda granjeavam algum respeito, e a chave no colar de Inês Allafante emprestava uma respeitabilidade a Arthur. Esdres e Lícia eram mal-afamados, e Gylen e Lu Mei não eram ninguém aos olhos dos nobres dos Sete Reinos.
Mas Asdulfor viu sinais de desaprovação especificamente direcionados a ele mesmo. Asdulfor era velho, muito velho, e isso às vezes criava certos desprezos dos jovens e viris, mas não era esse o motivo dos olhares.
O meistre Felinight sentou-se e esperou, mas logo viu o Grande Meistre Pycelle andando pesadamente na direção dele. Pycelle andava muito mais lentamente que Asdulfor, embora não fosse mais velho que o nortenho.
- Meistre Asdulfor. Não é nada mal encontrar companheiros meistres para conversar durante esses longos bailes. Mas a maioria dos meistres não abandona as vestes cinzentas dos Cavaleiros da Mente. Espero que não tenha esquecido suas correntes, afinal somos Escravos do Conhecimento!
O tom de Pycelle era gentil e amigável, mas Asdulfor percebia que aquilo era uma reprimenda.
Briana Rowan chegou com suas damas de companhia, Anya Osgrey e Moira Webber. Thomas e Aldos seguiam à frente, liderando o caminho.
Não se passaram nem cinco minutos que eles tinham chegado até que a formosa Lady Sheilla Serrett se aproximou deles, com um sorriso cordial e m olhar ansioso.
- Saudações, lordes e lady Rowan!
Thomas ficou corado e quase gaguejou ao responder:
- Olá, Lady Sheila! Você quer... Dançar?
- Com prazer, sor Thomas!
Enquanto o casal se afastava rumo à pista de dança, um outro cavaleiro acercou-se da mesa dos Rowan. Para a infelicidade de Briana, era Dyckon Tarly.
- Boa noite, lady Briana? Me concederia a honra de ser meu par na próxima dança?
Aldos Rowan sabia que Briana estava entre dois pretendentes e por isso era vigiada de perto pelos cavaleiros da Casa Rowan. Mas sua atenção estava voltada para encontrar sua própria lady, Erin Crane.
Mas foi outra dama que se aproximou dele. Uma jovem de cabelos castanho claros despenteados e um vestido preto como a noite.
- Sor Aldos Rowan? Eu sou Aveline Fossoway. O senhor dança?
Num canto do salão, enquanto o Baile da Rainha Cersei estava em pleno andamento, com nobres e damas dançando ao som de músicos habilidosos, Lady Yessenya Dayne, acompanhada por Meistre Querellon, Callahan e Sor Eyvon do Torrentine, representavam com graça a Casa Dayne de Alto Ermitério.
Mas enquanto os membros da Casa Dayne desfrutavam da atmosfera festiva, Sor Eyvon, conhecido por seu temperamento impulsivo, teve um encontro desastroso com os mantos dourados, os mesmos que o desafiaram e prenderam. As tensões entre os dois escalaram rapidamente, culminando em um confronto acalorado.
Do lado de fora do salão, Sor Eyvon encarou os mantos dourados com olhos faiscantes. Os soldados da guarda real adornados em seus mantos dourados formaram um círculo ao redor, separando-os do restante dos convidados. Os soldados da patrulha avançaram decididamente em direção a Sor Eyvon, empunhando suas lanças douradas. O som metálico de armaduras ressoou no pátio enquanto a tensão se intensificava.
Sor Eyvon, mantendo sua postura orgulhosa, empunhou sua espada e se preparou para o embate. O choque de aço contra aço ecoou, enquanto os mantos dourados tentavam subjugar o cavaleiro rebelde.
Apesar de sua bravura, Sor Eyvon estava em desvantagem numérica. Ele foi rapidamente cercado pelos mantos dourados, que o desarmaram e o prenderam com firmeza. Lady Yessenya Dayne assistiu com angústia enquanto seu cavaleiro era levado pelos soldados da guarda real.
Lorde Jon Arryn foi chamado para decidir o caso e ouviu o relato dos patrulheiros e também a defesa da Lady Yessenya.
- Erguer a mão contra os mantos dourados é desafiar a autoridade do rei, e você fez isso duas vezes. Em nome de Robert Baratheon, o primeiro de seu nome, Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens, Senhor e Protetor do Território, eu o condeno à passar o resto dos seus dias na Muralha, servindo a Patrulha da Noite. Levem-no!
Lady Yessenya e o resto da comitiva Dayne se retiraram em protesto e deixaram Porto Real, sem poder dar adeus a Sor Eyvon enquanto ele era levado para longe, sua figura desaparecendo entre os corredores do castelo, condenado a enfrentar um destino incerto na gelada e perigosa fronteira norte.
Réquiem para Sor Eyvon escreveu:
- thendara_selune
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- Mensagem nº12
Re: O Baile da Rainha
Briana Rowan
Hora:Dia
Día:11
Clima:Ameno
Lugar:Porto Real
- Com Aldos na carruagem:
- DariusNovadek escreveu:- Digo o mesmo de você, minha rosa, está radiante. Você sabe que eu não vestiria algo menos que isso. Minha Erin está me esperando, mas você sabe que gosto dos olhares das nobres de Westeros.
"Observem como ele está encantado por conta de Erin", murmurei com uma risadinha cúmplice, compartilhando um olhar travesso com aqueles ao meu redor.DariusNovadek escreveu: - Você me pediu para que dançasse com as meninas.. Primeiro, devo dançar com Erin, seria até uma desonra a ela se não dançasse com ela primeiro. Depois, com certeza eu dançarei com elas. Você sabe que eu não nego uma dança, ainda mais com amigas de tal beleza quanto as suas.
"Tudo bem, Senhor galanteador, mas não se esqueça de reservar uma dança para cada uma de minhas adoradas amigas", proferi com um sorriso travesso, deixando claro que minha expectativa era que cada uma delas desfrutasse de uma cortesia semelhante.
@DariusNovadek Postei essa resposta porque queria encerrar a ceninha de um jeito legal.
Mal tínhamos chegado e lá estava a encantadora Lady Sheilla Serrett, cuja coragem ao tomar a iniciativa naquela abordagem não passava despercebida. Parecia que, por mais sério que fosse meu irmão, ele estava genuinamente encantado com a moça, e eu ansiava sinceramente pela autenticidade de seus sentimentos.
"Saudações, Lady Serrett. Está verdadeiramente deslumbrante", proferi com um sorriso, apreciando o tom escolhido por ela. O rosa, suave e delicado, era como uma melodia encantadora. Assim que o casal se afastou, eu me preparava para observar discretamente ao redor, seguindo o conselho sensato de Anya. Era imperativo conter-me e não me mostrar tão disponível para meu estimado Thomas, embora a ansiedade me abraçasse sutilmente.
Foi então que a voz de outro cavalheiro, Dyckon Tarly, alcançou meus ouvidos. Desejei ardentemente expressar um firme "não", mas o receio de que tal atitude causasse desconforto caso Thomas notasse me fez reconsiderar. "Sim, milorde", respondi com polidez, enquanto meus olhos encontravam os dele por um breve instante. Um desconforto sutil parecia atravessar meu coração, como se espinhos invisíveis o perfurassem. Embora minha mente insistisse que não deveria ser rude com aquele Tarly, meu coração travava uma batalha interna. Estava profundamente apaixonada pela raposa, mas minha covardia impedia que eu elevasse meu tom de voz diante da ordem de Thomas. Não era conhecida por minha coragem, apesar de minha benevolência. Enquanto preferia dançar com meus irmãos ou amigas, meu tom soava baixo e tímido, um tanto desajeitado diante do cavalheiro. "Não sou a melhor das dançarinas, milorde. Peço que tenha paciência ao me guiar", murmurei, revelando minha hesitação.
A melodia ao meu redor deveria me encher de animação, o evento em si era algo que aguardei com expectativa na esperança de avistar Alekyne, mas conforme Anya observou, não poderia simplesmente fechar portas diante de outros pretendentes. E se minha raposa estivesse cortejando outras damas? Se ele decidisse desistir, agora que havia um novo pretendente? Em meio a tantos "e se", meus olhos se fixaram nos dele.
Era a primeira vez que me sentia apaixonada, mas havia tanto em jogo, e acima de tudo, meu dever para com minha família me obrigava a aceitar o convite do cavaleiro ali, mesmo que isso fosse acompanhado por um sorriso tímido nos lábios. Apesar de desejar escapar desse compromisso, as convenções sociais e normas de etiqueta impediam-me de causar qualquer constrangimento ali. Torcia para que a raposa lutasse por mim, que fosse até Bosquedouro, falasse com meu pai e, assim, nos casássemos.
"Saudações, Lady Serrett. Está verdadeiramente deslumbrante", proferi com um sorriso, apreciando o tom escolhido por ela. O rosa, suave e delicado, era como uma melodia encantadora. Assim que o casal se afastou, eu me preparava para observar discretamente ao redor, seguindo o conselho sensato de Anya. Era imperativo conter-me e não me mostrar tão disponível para meu estimado Thomas, embora a ansiedade me abraçasse sutilmente.
Foi então que a voz de outro cavalheiro, Dyckon Tarly, alcançou meus ouvidos. Desejei ardentemente expressar um firme "não", mas o receio de que tal atitude causasse desconforto caso Thomas notasse me fez reconsiderar. "Sim, milorde", respondi com polidez, enquanto meus olhos encontravam os dele por um breve instante. Um desconforto sutil parecia atravessar meu coração, como se espinhos invisíveis o perfurassem. Embora minha mente insistisse que não deveria ser rude com aquele Tarly, meu coração travava uma batalha interna. Estava profundamente apaixonada pela raposa, mas minha covardia impedia que eu elevasse meu tom de voz diante da ordem de Thomas. Não era conhecida por minha coragem, apesar de minha benevolência. Enquanto preferia dançar com meus irmãos ou amigas, meu tom soava baixo e tímido, um tanto desajeitado diante do cavalheiro. "Não sou a melhor das dançarinas, milorde. Peço que tenha paciência ao me guiar", murmurei, revelando minha hesitação.
A melodia ao meu redor deveria me encher de animação, o evento em si era algo que aguardei com expectativa na esperança de avistar Alekyne, mas conforme Anya observou, não poderia simplesmente fechar portas diante de outros pretendentes. E se minha raposa estivesse cortejando outras damas? Se ele decidisse desistir, agora que havia um novo pretendente? Em meio a tantos "e se", meus olhos se fixaram nos dele.
Era a primeira vez que me sentia apaixonada, mas havia tanto em jogo, e acima de tudo, meu dever para com minha família me obrigava a aceitar o convite do cavaleiro ali, mesmo que isso fosse acompanhado por um sorriso tímido nos lábios. Apesar de desejar escapar desse compromisso, as convenções sociais e normas de etiqueta impediam-me de causar qualquer constrangimento ali. Torcia para que a raposa lutasse por mim, que fosse até Bosquedouro, falasse com meu pai e, assim, nos casássemos.
Falas
Pensamentos/PJs/NPCs
- Deu um trabalho enorme HAHA! Quero XP pelo tamanho empenho HUAUHAUH, mas tentei montar todo o visual seguindo as cores das casas, até porque é o evento social do ano.:
- Wordspinner
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- Mensagem nº13
Re: O Baile da Rainha
Wordspinner escreveu:
Gylen Snow
"Talvez eu devesse a sua língua então, o que acha? Pode ser útil, não pode?" O bastardo responde a Lu Mei antes de comentar os detalhes do que viu a sua volta como uma fofoca comum.
"Vinte?!?!" Ele mistura surpresa real com fingida o melhor que pode. "Você é uma raposa no galinheiro. O que você sente quando olha essas pessoas macias e desajeitadas?" Ele percebe, sentindo o sorriso que tinha no rosto morrer lentamente, que tinha realmente começado a fofocar. Ele continua a andar se libertando dessas ponderações. "Além de encantar e distrair, qual seu objetivo Lu Mei? Não estou tentado ser inconveniente, quero saber o que pretende tirar desse baile. Vai me dizer como te ajudar?" Ele espera e dá tempo para ela falar se quiser.
Depois de ver os Lugus e Íris Dannet, Gylen sabe que também será visto e se mantém atento para responder qualquer olhar com um breve e educado cumprimento.
"Eu vou precisar da sua ajuda, mas vou explicar quando voltarmos para perto de Arthur, Esdres e lícia. Conhece as danças daqui? Eu tive que aprender um monte delas junto com minhas obrigações na casa Felinight e a etiqueta local." Ele aponta na direção dos músicos com a bengala e pensa que se não a tivesse poderia estar carregando uma bela taça de vinho. "Por sorte temos uma música para nos aquecer. Quer dançar?" Ele usa a dança para poder falar com os irmãos que dançavam juntos os chamando de volta para a mesa por um breve instante.
"Prometo ser rápido. Existem danças nas quais os participantes trocam seus pares durante a dança. Preciso de algumas voltas a sós com Íris Dannet em uma delas. Na hora certa eu consigo estar no lugar certo se vocês me ajudarem e consigo mais tempo com ela se puderem ficar graciosa e charmosamente no caminho. Podem fazer isso por mim?" Ele segura a mão de Lu Mei enquanto faz o pedido e deixa os olhos dançarem entre os irmãos e as duas mulheres sem sangue Felinight, mas entrelaçada a eles por destino. "Se algum de vocês puder me dizer quando esse tipo de dança vai acontecer eu agradeço. Qualquer sinal serve. Ah, se eu puder ajudar com algo, eu farei. Certamente o farei. Mas gostaria de falar com Íris antes de prestar meus respeitos ao rei." Então o bastardo espera com a bengala segura as costas sendo girada lentamente pelos dedos ansiosos.
- OFF:
@thendara_selune só pq Gylen está falando com a sua personagem.
Gylen vai tentar acompanhar a música que Esdres e Lícia estavam dançando junto com a Lu Mei sem fazer nada estravagante. Só quer não pisar em ninguém e nem cair de cara no chão. O mais discretamente possível ele continua vigiando a Íris Dannet.
- El Cabron
Mutante - Mensagens : 689
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- Mensagem nº14
Re: O Baile da Rainha
Os lapsos de memória são rápidos como flashes, indo e voltando, seguidos por apagões intermitentes. Ele se lembra, sim, mas são detalhes pontuais; os risos, os empurrões e a espada em punho. Os rostos se mesclam com as paredes adornadas de ouro e prata, que por sua vez debocham, se espantam e esbravejam contra o cavaleiro. O chão parece lama, engolindo-o, enquanto a brisa que corre pelo lugar é cortante e parece fatiar sua carne em pedaços. O que é real? O que é mentira?
Ele perdeu o controle.
Mais uma vez.
O Corcel d’Areia não pôde ser domado.
***
Jon Arryn o sentenciou a Muralha. Disso ele recorda. Lembrará daquelas duras palavras e as levará para o túmulo. Sem títulos, sem terras, sem herdeiros. Eyvon de Torentine, relegado à Muralha até o fim de sua vida. Arrastado para o Norte gelado para, um dia, morrer sob a mortalha negra dos Corvos. Não esquecerá, também, de ter visto Lady Yessenya e Meistre Querellon de relance, incrédulos. “Você fez de novo, Eyvon!”, frase que ecoava em tom de reprimenda em sua mente, com a voz de seu pai. Pressionou os dentes prateados com raiva e sentiu o gosto ferroso do sangue que saia de suas gengivas. Lembrou-se de sua casa. Lembrou de Dorne. Lembrou de Alto Ermitério. Lembrou, é claro, do Torentine. Não veria mais nada disso. Não poderia reforçar o pedido para que não esquecessem do pagamento de Anamara Nymeros, tão pouco voltaria a olhar em seus olhos verdes novamente. Os rostos de Lorde Edmund e até mesmo de Sor Arn e do Estrela Negra passariam quase despercebidos no caos se não estivessem apontando e rindo dele. Um delírio, é claro. Como tudo ali parecia ser.
Não, Eyvon.
Você não está delirando.
Você assinou, mesmo sem saber escrever, o próprio destino…
- thendara_selune
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- Mensagem nº15
Re: O Baile da Rainha
Inês Allafante
Hora:Noite
Día:11
Clima:Ameno
Lugar:Porto Real
Baile
Embrenhei-me na melodia; o local era um espetáculo visual. Não exigia grande astúcia perceber como a opulência do ouro do povo preenchia as extravagâncias dos nobres. "Dizem que para exibir poder, é preciso saber como ostentá-lo." Murmurei para Arthur, como se proferisse um juramento apaixonado, mas meu timbre era afiado como um punhal.
Aquela atmosfera carregava mais do selo da rainha do que do rei; meus olhos se moviam freneticamente, observando com crescente fascínio. Após a primeira dança com Arthur, não hesitei em aceitar o convite de outro cavaleiro caso surgisse. Apesar do compromisso, meu interesse em atrair investidores e desvendar os segredos desses nobres persistia e, segundo a etiqueta, podia aceitar convites adicionais para dançar, uma vez que meu casamento ainda dependia de Arthur persuadir seus pares a cumprir o contrato.
Creio que isso está intimamente ligado ao sangue que pulsa em minhas veias. Embora esteja acostumada a conquistar o que desejo, aos olhos de meu pai, sou apenas uma jovem obstinada em busca de um capricho novo. Ele não vê Arthur como um homem determinado, e, nos últimos tempos, os acontecimentos só têm obscurecido ainda mais a imagem de Arthur aos olhos dele. Estou apaixonada por Arthur, mas também entendo que tudo ao seu redor parece estar desmoronando. Meus temores permanecem em segredo, pois espero que os Felinight consigam restaurar seu nome, ou então persuadirei Arthur a fugir comigo.
"Ah, que instigante, Gylen, meu apoio está contigo", disse em um murmúrio bem-humorado. Era um entretenimento adicional; que espetáculo ver o gato manco, a ave exótica, a gata rebelde, o gato mal-falado e o gato herdeiro, todos reunidos em uma exposição de salão. Deixei-me envolver pela ilusão de que aquela noite se elevaria acima das banalidades da nobreza, além do efêmero aroma do álcool e das conversas vazias entre damas em busca de maridos, que, por sua vez, vasculham ansiosamente por dotes escondidos sob suas saias, juntamente com as moedas que possam arrebatar. Meu sorriso para meu noivo era genuinamente adorável quando completei em um sussurro aparentemente inocente para quem olhasse de longe."Este jogo promete ser intrigante, tenho certeza." Fitei Arthur, que me conhecia o suficiente para saber que não era de fugir de uma boa intriga ou embate social.
Fiquei pensando em como poderia ajudar mais. Então, por um instante, foquei meu olhar em Íris. Ela parecia ter se transformado em uma joguete, pronta para ser manipulada. Contudo, também me questionava até que ponto ela era apenas uma marionete. Havia algo mais nessa situação, algo que os pobres homens não conseguem decifrar, algo que é um jogo perigoso no qual ela se envolveu. Eu poderia teorizar que ela estava navegando nessa linha tênue entre ser manipulada e ser uma jogadora ativa, enquanto se enredava em uma teia de intrigas, não apenas ferida por uma flecha comum, mas sim por uma impregnada de malícia e precisão. Tudo isso enquanto arrastava consigo uma taça transbordando de cobiça. Será que eu poderia ajudar mais nessa situação? Fiquei refletindo sobre isso enquanto os gatos prosseguiam com suas respostas ao plano do pobre gatinho manco.
Aquela atmosfera carregava mais do selo da rainha do que do rei; meus olhos se moviam freneticamente, observando com crescente fascínio. Após a primeira dança com Arthur, não hesitei em aceitar o convite de outro cavaleiro caso surgisse. Apesar do compromisso, meu interesse em atrair investidores e desvendar os segredos desses nobres persistia e, segundo a etiqueta, podia aceitar convites adicionais para dançar, uma vez que meu casamento ainda dependia de Arthur persuadir seus pares a cumprir o contrato.
Creio que isso está intimamente ligado ao sangue que pulsa em minhas veias. Embora esteja acostumada a conquistar o que desejo, aos olhos de meu pai, sou apenas uma jovem obstinada em busca de um capricho novo. Ele não vê Arthur como um homem determinado, e, nos últimos tempos, os acontecimentos só têm obscurecido ainda mais a imagem de Arthur aos olhos dele. Estou apaixonada por Arthur, mas também entendo que tudo ao seu redor parece estar desmoronando. Meus temores permanecem em segredo, pois espero que os Felinight consigam restaurar seu nome, ou então persuadirei Arthur a fugir comigo.
Wordspinner escreveu: "Prometo ser rápido. Existem danças nas quais os participantes trocam seus pares durante a dança. Preciso de algumas voltas a sós com Íris Dannet em uma delas. Na hora certa eu consigo estar no lugar certo se vocês me ajudarem e consigo mais tempo com ela se puderem ficar graciosa e charmosamente no caminho. Podem fazer isso por mim?" Ele segura a mão de Lu Mei enquanto faz o pedido e deixa os olhos dançarem entre os irmãos e as duas mulheres sem sangue Felinight, mas entrelaçada a eles por destino. "Se algum de vocês puder me dizer quando esse tipo de dança vai acontecer eu agradeço. Qualquer sinal serve. Ah, se eu puder ajudar com algo, eu farei. Certamente o farei. Mas gostaria de falar com Íris antes de prestar meus respeitos ao rei." Então o bastardo espera com a bengala segura as costas sendo girada lentamente pelos dedos ansiosos.
"Ah, que instigante, Gylen, meu apoio está contigo", disse em um murmúrio bem-humorado. Era um entretenimento adicional; que espetáculo ver o gato manco, a ave exótica, a gata rebelde, o gato mal-falado e o gato herdeiro, todos reunidos em uma exposição de salão. Deixei-me envolver pela ilusão de que aquela noite se elevaria acima das banalidades da nobreza, além do efêmero aroma do álcool e das conversas vazias entre damas em busca de maridos, que, por sua vez, vasculham ansiosamente por dotes escondidos sob suas saias, juntamente com as moedas que possam arrebatar. Meu sorriso para meu noivo era genuinamente adorável quando completei em um sussurro aparentemente inocente para quem olhasse de longe."Este jogo promete ser intrigante, tenho certeza." Fitei Arthur, que me conhecia o suficiente para saber que não era de fugir de uma boa intriga ou embate social.
Fiquei pensando em como poderia ajudar mais. Então, por um instante, foquei meu olhar em Íris. Ela parecia ter se transformado em uma joguete, pronta para ser manipulada. Contudo, também me questionava até que ponto ela era apenas uma marionete. Havia algo mais nessa situação, algo que os pobres homens não conseguem decifrar, algo que é um jogo perigoso no qual ela se envolveu. Eu poderia teorizar que ela estava navegando nessa linha tênue entre ser manipulada e ser uma jogadora ativa, enquanto se enredava em uma teia de intrigas, não apenas ferida por uma flecha comum, mas sim por uma impregnada de malícia e precisão. Tudo isso enquanto arrastava consigo uma taça transbordando de cobiça. Será que eu poderia ajudar mais nessa situação? Fiquei refletindo sobre isso enquanto os gatos prosseguiam com suas respostas ao plano do pobre gatinho manco.
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- DariusNovadek
Adepto da Virtualidade - Mensagens : 1573
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- Mensagem nº16
Re: O Baile da Rainha
Esdres Felinight
Hora:Noite
Día:11
Clima:Ameno
Lugar:Porto Real
No baile
Sua irmã estava um pouco mais aberta naquela noite, talvez o rancor pelo seu pai estava aos poucos sumindo. As brincadeiras ácidas e sarcásticas dela estavam voltando. "- Acha que eu não tenho capacidade de me vestir bem sozinha? Mas acertou, foi nossa mãe que escolheu esse vestido...". Esdres riu, e com um beijo nas costas da mão da irmã, disse:
- Capacidade? Não minha irmã, pelo contrário, te acho capaz de muitas coisas que nem você mesma se considera capaz. *Mas completa a frase com um de seus sorrisos irreverentes* - Só quis dizer que não tem o interesse.
Ainda ao caminhar para a dança, sua irmã lhe solta mais uma brincadeira. "- Se eu for vista dançando com um devasso como você, vou acabar com as minhas chances de impressionar qualquer lorde que pudesse se casar comigo!"
Aquilo estranhamente deixava Esdres feliz, sua irmã não estava mais calada. Mas uma pontinha de desagrado o atinge. Aquilo podia ser uma brincadeira de sua irmã, mas não deixava de ser verdade, toda aquela "Infâmia" de Esdres atingia em cheio seu Ego. Os Starks sempre diziam que "O homem que passa a sentença deve balançar a espada." Mas Esdres tinha sido condenado por uma nobreza inteira, e cada um não o tinha matado com um golpe certeiro, mas davam facadas com adagas sem gume, o matando lentamente a cada olhar torto ou a cada despreza. Esdres tentava se manter forte, e usar disso como força de vontade para voltar por cima, mas estava sendo muito difícil. A comedidade de Esdres muitas vezes era uma máscara para esconder suas verdadeiras preocupações.
- Estaria te atrapalhando ou fazendo um favor a você minha irmã? Mas me diga a verdade.. No meio de toda essa confusão, encontrou alguém que lhe encantou?
Mas após dançar um pouco com sua irmã, mais uma facada atingiu seu peito, dessa vez com uma dor maior. Wylla não estava com seu broche. Ele tenta olhar sua expressão, tentando se convencer que ela fora obrigada a não usar o broche. Ela estava feliz? Estava rindo? Ou estava com a cara fechada, contrariada? Não era possível, Walt não deveria ter entregado o broche.. E agora, iria tentar contato com ela? Não queria fazer algo impensável mais uma vez. Iria conversar com Walt antes. Mas logo depois de dançar mais um pouco com sua irmã, Gylen os chamou de canto, fazendo uma "Mini-reunião dos jovens Felinights." Ele expõe seu plano, um plano inteligente. Inês prontamente se coloca a disposição para executar o plano, era legal ver mais alguém empenhado na reconstrução dos Felinights, coisa rara naquele momento. Esdres quase não tinha mais ambições naquele baile, então o plano de Gylen serviria até como uma distração para ele. Esdres já estava cansado de manter sua máscara, já um pouco mais sério que o normal (mas ainda assim mais irreverente que muitos nortenhos), responde a Esdres
- Um bom plano irmão. Talvez essa seja a única maneira de alguma dançar comigo, além da minha querida irmã é claro.
Mas, apesar de sua fala, imediatamente se vira para Inês, e diz:
- Mas, para essa próxima música, quando formos colocar esse plano em ação, acredito que temos de entrar na dança já com outros pares. Não tem pra que entrarmos da mesma forma que entramos agora, não acham? * E se vira para sua futura cunhada * - O que acha, Lady Inês? Concederia uma dança com seu cunhado? Isso é claro, se meu irmão assim o permitir, é claro.
Talvez, ao verem a filha de Henry Allafante dançando com ele, poderiam mudar sua opinião quanto a Esdres, pelo menos um pouco.
- Mas.. Antes que coloquemos essa dança em ação, preciso resolver uma coisa.. É rápido.
Então sai do grupo formado, e vai em direção a mesa dos Woods, onde provavelmente Walt Brod estava sentado. O encontrando, o cumprimenta rapidamente, e prontamente o pergunta:
- Walt.. Como vai? Aproveitando o baile? Deixa eu perguntar, conseguiu entregar o broche em mãos para Wylla? Como ela o recebeu?
- Vestimentas:
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- Sandinus
Mefistófeles, Lorde do Oitavo - Mensagens : 12605
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- Mensagem nº17
Re: O Baile da Rainha
Mal Asdulfor chegou, o Grande Meistre Pycelle avançou pesadamente em sua direção, dirigindo-lhe palavras enquanto o velho sorria, captando mais atenção do que imaginava. Parecia que Pycelle estava ansiosamente aguardando sua chegada.
- Meistre Asdulfor. Não é nada mal encontrar companheiros meistres para conversar durante esses longos bailes. Mas a maioria dos meistres não abandona as vestes cinzentas dos Cavaleiros da Mente. Espero que não tenha esquecido suas correntes, afinal, somos Escravos do Conhecimento!"
Asdulfor prontamente puxou uma cadeira e a ofereceu ao Grande Meistre:
"Grande Meistre, é uma honra que tenha decidido passar parte de seu tempo em minha companhia, especialmente considerando o número de nobres presentes. Por favor, tome assento! Ah... antes, deixe-me apresentar os Fenlinight."
O velho se virou para a mesa:
"Milordes e Miladies, permitam-me apresentar o Grande Meistre Pycelle, uma das mentes mais brilhantes e sábias de toda Westeros! - fazendo uma pausa dramática para enaltecer o Grande Meistre - Não é à toa que é responsável pela saúde e bem-estar da família real. Pois bem, Grande Meistre, como você já sabe, este é o Lorde Beron Fenlinight, sua esposa, Lady Maria Fenlinight, seu herdeiro e primogênito Arthur Fenlinight, e esta é Inês Allafante, filha de Henry Allafante e noiva de Arthur."
Asdulfor virou-se para o salão com Meistre Pycelle, apresentando os demais. "Aqueles que estão no salão são Esdres Fenlinight e Lícia Fenlinight, gêmeos, e, por fim, Gyllen Snow, filho bastardo de Lorde Beron. Por favor, sente-se!"
Após se acomodarem, Asdulfor retomou a conversa:
"Grande Meistre, voltando à sua observação. De fato, não é comum para nós, meistres, abandonar o cinza, porém minhas correntes estão fimes e com orgulho! -Dizia ele agarrando-as e mostrando a Pycelle. Mas perceba, se olhar atentamente para meu robe, verá que ele segue os mesmos moldes dos nossos trajes diários. A diferença, claro, são as cores, porém, procurei manter a discrição. Observe as roupas dos Fenlinight...
O vermelho e o preto dominam suas vestimentas. No entanto, em meu robe, o preto e o prateado têm maior destaque, resultando em uma tonalidade cinza quando visto de longe. As escolhas não foram aleatórias, foram pensadas com cuidado."
Asdulfor pegou um copo de vinho e deu alguns goles:
"Por favor, se precisar de algo, Grande Meistre, não hesite em pedir. Mas me diga, como anda a saúde do Rei Robert, Rainha Cersei e dos príncipes e princesas? E quanto ao conclave? Infelizmente, estou bastante ocupado. Meistre Rain tem cuidado bem da saúde dos Fenlinight, enquanto eu tenho fornecido apoio a Lorde Beron em outras questões.Este torneio representa uma oportunidade única a cada ano, oferecendo possibilidades para fechar negócios e alianças.
Lorde Beron é um visionário e, durante estes dias, tem trabalhado incansavelmente para trazer boas notícias que possam ser levadas ao Castelo dos Sussurros, apesar dos inimigos claros e ao mesmo tempo ocultos por falta de declaração explícita, que nos assolam desde que saímos do norte... Por falar nisso, como andam as investigações solicitadas por nós? Especialmente quando a estranha morte do Cavaleiro Raposa debaixo no nariz dos soldados no Calabouço da Fortaleza Vermelha?"
Encerrava o Meistre, aguardando a resposta de Pycelle.
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Antediluviano - Mensagens : 3106
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- Mensagem nº18
Re: O Baile da Rainha
Gylen Snow "Instigante? Eu estou apavorado." O bastardo fala com usando sua língua natal. As palavras fluíam com alívio de terem rompido a barragem que as segurava. "Me deixe lutar contra toda guarda real de uma só vez e eu vou certamente me sair melhor, ou pelo menos não estarei vivo para encarar a vergonha!" Ele ri alto feliz por saber que pelo menos uma pessoa entenderia o que ele disse nas palavras que eram exatamente como seus pensamentos. O bastardo olha de um para o outro com gratidão. "Eu sinto muito não ter o que oferecer pela ajuda. Eu vou fazer o máximo para garantir que não acabe refletindo mal em ninguém. Mas sabe como são as apostas." Ele dá de ombros girando a bengala. Ele assiste a troca entre o irmão e Inês e tenta manter o rosto sem emoção. "Vamos dar mais uma volta eu e Lu Mei, nada extenuante e quem sabe dançar algo suave se a música parecer boa. Se alguém quiser nos acompanhar, serão bem vindos." Ele logo se põe a andar lentamente, como era da sua natureza. Depois de alguns passos comenta sobre as pessoas que vê e o que elas parecem esconder como um jogo. "Aquele lorde ali certamente está fingindo que o cavaleiro dançando com a filha não é o amante da sua esposa. Ele também é o amante da filha?" Ele sussurra sabendo que deveria dizer alguma para poder se perder entre os nobres.
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- Alexyus
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- Mensagem nº19
Re: O Baile da Rainha
Briana
Dyckon Tarly era um dançarino rígido e enérgico, e conduziu Briana Rowan por uma basse dance, um ritmo que consistia em caminhar em par, com ocasionais pausas para se abaixar em cortesia a cada contratempo da música. Ao lado dele, Briana tinha que caminhar comvelocidade para acompanhá-lo em seus movimentos ágeis e bruscos.
- Espero que aceite meu cortejo, Lady Briana. Eu posso ser o filho mais novo de mey pai, mas serei seu herdeiro e você pode ser a senhora de Monte Chifre.
Esdres
Esdres procurou o escudeiro Brod no salão, mas o Baile da Rainha era uma ocasião para nobres e cavaleiros, nos quais os escudeiros não estavam incluídos.
Mas enquanto ele circulava pelo salão, Wynafryd Manderly caminhou na direção dele, com um olhar intimidador.
- Sor Esdres Felinight!
Ela esperou que ele a encarasse para dizer:
- Creio que fui bem clara quando ordenei que ficasse longe de minha irmã! Pare de assediá-la ou apresentarei uma queixa ao senhor seu pai. Fique com isso e fique longe de nós!
Ela depositou algo na mão dele e virou-lhe as costas, se afastando na companhia de seu cavaleiro.
Na palma da mão de Esdres ficou o broche que ele enviara à Wylla.
Gylen
Lu Mei negou com a cabeça.
- Eu não sei, Gylen. Não tenho um objetivo, como você assim o diz. Eu sirvo aos Felinight como protegida porque eles me deram o único lugar que já conheci como lar.
Lu Mei voltou a negar com a cabeça.
- Não posso dizer que aprendi muitas danças no Norte. Posso tentar acompanhá-lo, mas não posso garantir uma boa performance.
Gylen teve que esperar alguns minutos para que a orquestra executasse um saltarello, uma dança animada e saltitante que consistia em damas trocando de pares numa roda. Apesar de ser exaustiva para alguém como o bastardo, ele serviria ao seu propósito, visto que Íris Dannett e Orten Lugus também participavam da dança.
Inês Allafante
Arthur conduziu Inês pelo salão em várias músicas.
Ele estava atento aos arredores, com toda a intriga que sua família estava envolvida, mas bailava tão habilmente quando ela se lembrava em Braavos. O primogênito Felinight era um bom guerreiro, um bom diplomata e um bom cortesão; não extraordinário, mas bom em todos esses campos. Apesar da teimosia nos assuntos referentes à sua casa, Arthur ainda demonstrava os mesmos sentimentos por Inês.
É claro que ele era um rematado encrenqueiro, com inimigos dos dois lados do Mar Estreito, o que quase custara-lhe a vida no torneio contra aquele cavaleiro do morcego, um assassino contratado. Ele sobrevivera com muitos ferimentos, mas o perigo não tinha acabado.
Estaria seguro ali naquele ssalão de baile?
- Fique atenta, minha querida. Há muito em jogo essa noite.
Asdulfor
Pycelle já conhecia Lorde Beron Felinight, e os dois se cumprimentaram brevemente com acenoss de cabeça enquanto Asdulfor os apresentava.
O Grande Meistre ponderou:
- Ainda assim, sua falta de modéstia é um risco, meistre Asdulfor. Os meistres se destacam pelo sseu intelecto, e a razão de trajarmos cinza é a neutralidade que queremos manter nas questões dos Sete Reinos. Qualquer tentativa de obter destaque comprometerá sua posição, não apenas perante sua casa quanto com a própria Ordem dos Meistres...
Pycelle sorriu matreiro:
- Sabe perfeitamente que não há outra resposta que posso lhe dar sobre isso, Asdulfor. A saúde da família real é uma questão que exige máxima discrição, e não divulgaria nenhum problema nessa área sem autorização deles. Mas todos estão perfeitamente bem.
O meistre da côrte disse formalmente:
- Estão em progresso, meistre Asdulfor. Quando houver conclusões sobre esse assunto, informaremos Lorde Felinight. Não se preocupe quanto a isso.
Dyckon Tarly era um dançarino rígido e enérgico, e conduziu Briana Rowan por uma basse dance, um ritmo que consistia em caminhar em par, com ocasionais pausas para se abaixar em cortesia a cada contratempo da música. Ao lado dele, Briana tinha que caminhar comvelocidade para acompanhá-lo em seus movimentos ágeis e bruscos.
- Espero que aceite meu cortejo, Lady Briana. Eu posso ser o filho mais novo de mey pai, mas serei seu herdeiro e você pode ser a senhora de Monte Chifre.
Esdres
Esdres procurou o escudeiro Brod no salão, mas o Baile da Rainha era uma ocasião para nobres e cavaleiros, nos quais os escudeiros não estavam incluídos.
Mas enquanto ele circulava pelo salão, Wynafryd Manderly caminhou na direção dele, com um olhar intimidador.
- Sor Esdres Felinight!
Ela esperou que ele a encarasse para dizer:
- Creio que fui bem clara quando ordenei que ficasse longe de minha irmã! Pare de assediá-la ou apresentarei uma queixa ao senhor seu pai. Fique com isso e fique longe de nós!
Ela depositou algo na mão dele e virou-lhe as costas, se afastando na companhia de seu cavaleiro.
Na palma da mão de Esdres ficou o broche que ele enviara à Wylla.
Gylen
Além de encantar e distrair, qual seu objetivo Lu Mei? Não estou tentado ser inconveniente, quero saber o que pretende tirar desse baile. Vai me dizer como te ajudar?
Lu Mei negou com a cabeça.
- Eu não sei, Gylen. Não tenho um objetivo, como você assim o diz. Eu sirvo aos Felinight como protegida porque eles me deram o único lugar que já conheci como lar.
Eu vou precisar da sua ajuda, mas vou explicar quando voltarmos para perto de Arthur, Esdres e lícia. Conhece as danças daqui? Eu tive que aprender um monte delas junto com minhas obrigações na casa Felinight e a etiqueta local." Ele aponta na direção dos músicos com a bengala e pensa que se não a tivesse poderia estar carregando uma bela taça de vinho. "Por sorte temos uma música para nos aquecer. Quer dançar?
Lu Mei voltou a negar com a cabeça.
- Não posso dizer que aprendi muitas danças no Norte. Posso tentar acompanhá-lo, mas não posso garantir uma boa performance.
Gylen teve que esperar alguns minutos para que a orquestra executasse um saltarello, uma dança animada e saltitante que consistia em damas trocando de pares numa roda. Apesar de ser exaustiva para alguém como o bastardo, ele serviria ao seu propósito, visto que Íris Dannett e Orten Lugus também participavam da dança.
Inês Allafante
Arthur conduziu Inês pelo salão em várias músicas.
Ele estava atento aos arredores, com toda a intriga que sua família estava envolvida, mas bailava tão habilmente quando ela se lembrava em Braavos. O primogênito Felinight era um bom guerreiro, um bom diplomata e um bom cortesão; não extraordinário, mas bom em todos esses campos. Apesar da teimosia nos assuntos referentes à sua casa, Arthur ainda demonstrava os mesmos sentimentos por Inês.
É claro que ele era um rematado encrenqueiro, com inimigos dos dois lados do Mar Estreito, o que quase custara-lhe a vida no torneio contra aquele cavaleiro do morcego, um assassino contratado. Ele sobrevivera com muitos ferimentos, mas o perigo não tinha acabado.
Estaria seguro ali naquele ssalão de baile?
- Fique atenta, minha querida. Há muito em jogo essa noite.
Asdulfor
Pycelle já conhecia Lorde Beron Felinight, e os dois se cumprimentaram brevemente com acenoss de cabeça enquanto Asdulfor os apresentava.
"Grande Meistre, voltando à sua observação. De fato, não é comum para nós, meistres, abandonar o cinza, porém minhas correntes estão fimes e com orgulho! -Dizia ele agarrando-as e mostrando a Pycelle. Mas perceba, se olhar atentamente para meu robe, verá que ele segue os mesmos moldes dos nossos trajes diários. A diferença, claro, são as cores, porém, procurei manter a discrição. Observe as roupas dos Fenlinight...
O vermelho e o preto dominam suas vestimentas. No entanto, em meu robe, o preto e o prateado têm maior destaque, resultando em uma tonalidade cinza quando visto de longe. As escolhas não foram aleatórias, foram pensadas com cuidado."
O Grande Meistre ponderou:
- Ainda assim, sua falta de modéstia é um risco, meistre Asdulfor. Os meistres se destacam pelo sseu intelecto, e a razão de trajarmos cinza é a neutralidade que queremos manter nas questões dos Sete Reinos. Qualquer tentativa de obter destaque comprometerá sua posição, não apenas perante sua casa quanto com a própria Ordem dos Meistres...
Mas me diga, como anda a saúde do Rei Robert, Rainha Cersei e dos príncipes e princesas? E quanto ao conclave?
Pycelle sorriu matreiro:
- Sabe perfeitamente que não há outra resposta que posso lhe dar sobre isso, Asdulfor. A saúde da família real é uma questão que exige máxima discrição, e não divulgaria nenhum problema nessa área sem autorização deles. Mas todos estão perfeitamente bem.
Por falar nisso, como andam as investigações solicitadas por nós? Especialmente quando a estranha morte do Cavaleiro Raposa debaixo no nariz dos soldados no Calabouço da Fortaleza Vermelha?
O meistre da côrte disse formalmente:
- Estão em progresso, meistre Asdulfor. Quando houver conclusões sobre esse assunto, informaremos Lorde Felinight. Não se preocupe quanto a isso.
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Antediluviano - Mensagens : 3291
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- Mensagem nº20
Re: O Baile da Rainha
Briana Rowan
Hora:Dia
Día:11
Clima:Ameno
Lugar:Porto Real
Dyckon deslizava vigoroso em meio à melodia da dança, suas palavras fluindo suaves como um riacho serpenteando pelos bosques. Eu o ouvia atentamente, indagando-me se ele teria notado mais do que eu planejara, ou melhor, se meu incessante questionamento o desinteressaria. Talvez não; talvez estivesse simplesmente determinado a encontrar entre os presentes uma promessa de união que lhe agradasse.
"Ah, Sor... Sou imperita em muitos aspectos, surpreende-me que tenha me percebido, apenas isso", murmurei, desviando o olhar com uma timidez que mal conseguia dissimular. "Suas palavras ressoam tão claramente quanto os passos que compartilhamos nesta dança." Mesmo que nutrisse certa reserva em relação a ele, era inegável a firmeza com que expressava seus desejos, uma qualidade que, confesso, me intrigava.
Por um instante, deixei meus olhos caírem, surpreendida mais uma vez por sua determinação. "Não é que eu menospreze a mim mesma, Sor, apenas... desejava sondar suas intenções, nada mais..." O rubor que tingia minhas faces era irremediável, uma demonstração de vulnerabilidade que lamentavelmente não conseguia ocultar. Nessas ocasiões, desejava possuir a destreza de Anya, mas parecia que, essencialmente, era mais semelhante a Moira.
Dyckon não parecia se incomodar com minha hesitação, como se meu pisão fosse apenas uma brisa fugaz. Em comparação a ele, eu era como uma pena, quase imperceptível. E então, no calor da proximidade entre nós, percebi claramente que ele nascera para cavalgar pelos campos de batalha, sua presença imponente eclipsando a minha.
Surpreendi-me ao me encontrar encarando-o, e talvez por esse motivo, senti-me diminuída, frágil, quase como uma presa diante de um caçador habilidoso. "Sor, vossa gentileza é envolvente... não estou habituada à companhia de tantas pessoas, embora seja uma experiência agradável. Mas, sim, Sor, adoraria prolongar nossa conversa e partilhar uma taça de vinho." Esperei que ele guiasse pra longe dali embora o lugar fosse um território marcado entre a socialidade, intriga, politicagem e logicamente o olhar atentos dos cavaleiros que me escoltavam como sombras o que me fez lembrar de Sor Jax a quem nutria grande apreço.
Quando nos afastamos um pouco, achei um banco que oferecia uma ilusão de privacidade, e, supondo que ele me trouxera uma taça de vinho, bebi delicadamente antes de me dirigir a ele. "Sor, diga-me, já participou de outras justas? Parece-me um homem que prefere a lealdade contida na ponta de uma lança do que esses eventos sociais." Minha fala carregava um tom de humor, mas também continha uma cortesia educada, embora estivesse sinceramente curiosa sobre ele.
"Confesso que o evento me causa certo receio, mas devo admitir que é fascinante observar a destreza dos cavaleiros, incluindo a sua, especialmente ao derrubar meu irmão. Ele lhe deu trabalho, não é mesmo?" Minha voz carregava uma leve provocação, quase como uma travessura inocente. Então, dei um gole no vinho, sentindo a bebida brincar com meus sentidos e minhas bochechas ficarem ruborizadas mais uma vez.
Dyckon tinha a oportunidade de escolher não responder, ou até mesmo desviar a conversa do tema dos embates, percebendo que manter o interesse em mim poderia resultar em uma esposa que não teme expressar suas opiniões, apesar de aparentar certa ingenuidade ou delicadeza excessiva. Eu, por minha vez, estava tentando me resguardar da melhor maneira possível, levando em conta os avisos de Anya, da tia Rhonda e de Thomas. Neste momento, a raposa poderia muito bem estar aproveitando a oportunidade para cortejar as outras damas presentes, afinal, como herdeiro da Fortaleza das Águas Claras, não lhe faltariam pretendentes. "Não desejo parecer insistente, Sor. Se preferir, podemos conversar sobre outros assuntos que não envolvam justas e cavaleiros."
Falas"Ah, Sor... Sou imperita em muitos aspectos, surpreende-me que tenha me percebido, apenas isso", murmurei, desviando o olhar com uma timidez que mal conseguia dissimular. "Suas palavras ressoam tão claramente quanto os passos que compartilhamos nesta dança." Mesmo que nutrisse certa reserva em relação a ele, era inegável a firmeza com que expressava seus desejos, uma qualidade que, confesso, me intrigava.
Por um instante, deixei meus olhos caírem, surpreendida mais uma vez por sua determinação. "Não é que eu menospreze a mim mesma, Sor, apenas... desejava sondar suas intenções, nada mais..." O rubor que tingia minhas faces era irremediável, uma demonstração de vulnerabilidade que lamentavelmente não conseguia ocultar. Nessas ocasiões, desejava possuir a destreza de Anya, mas parecia que, essencialmente, era mais semelhante a Moira.
Dyckon não parecia se incomodar com minha hesitação, como se meu pisão fosse apenas uma brisa fugaz. Em comparação a ele, eu era como uma pena, quase imperceptível. E então, no calor da proximidade entre nós, percebi claramente que ele nascera para cavalgar pelos campos de batalha, sua presença imponente eclipsando a minha.
Surpreendi-me ao me encontrar encarando-o, e talvez por esse motivo, senti-me diminuída, frágil, quase como uma presa diante de um caçador habilidoso. "Sor, vossa gentileza é envolvente... não estou habituada à companhia de tantas pessoas, embora seja uma experiência agradável. Mas, sim, Sor, adoraria prolongar nossa conversa e partilhar uma taça de vinho." Esperei que ele guiasse pra longe dali embora o lugar fosse um território marcado entre a socialidade, intriga, politicagem e logicamente o olhar atentos dos cavaleiros que me escoltavam como sombras o que me fez lembrar de Sor Jax a quem nutria grande apreço.
Quando nos afastamos um pouco, achei um banco que oferecia uma ilusão de privacidade, e, supondo que ele me trouxera uma taça de vinho, bebi delicadamente antes de me dirigir a ele. "Sor, diga-me, já participou de outras justas? Parece-me um homem que prefere a lealdade contida na ponta de uma lança do que esses eventos sociais." Minha fala carregava um tom de humor, mas também continha uma cortesia educada, embora estivesse sinceramente curiosa sobre ele.
"Confesso que o evento me causa certo receio, mas devo admitir que é fascinante observar a destreza dos cavaleiros, incluindo a sua, especialmente ao derrubar meu irmão. Ele lhe deu trabalho, não é mesmo?" Minha voz carregava uma leve provocação, quase como uma travessura inocente. Então, dei um gole no vinho, sentindo a bebida brincar com meus sentidos e minhas bochechas ficarem ruborizadas mais uma vez.
Dyckon tinha a oportunidade de escolher não responder, ou até mesmo desviar a conversa do tema dos embates, percebendo que manter o interesse em mim poderia resultar em uma esposa que não teme expressar suas opiniões, apesar de aparentar certa ingenuidade ou delicadeza excessiva. Eu, por minha vez, estava tentando me resguardar da melhor maneira possível, levando em conta os avisos de Anya, da tia Rhonda e de Thomas. Neste momento, a raposa poderia muito bem estar aproveitando a oportunidade para cortejar as outras damas presentes, afinal, como herdeiro da Fortaleza das Águas Claras, não lhe faltariam pretendentes. "Não desejo parecer insistente, Sor. Se preferir, podemos conversar sobre outros assuntos que não envolvam justas e cavaleiros."
Pensamentos/PJs/NPCs
- Deu um trabalho enorme HAHA! Quero XP pelo tamanho empenho HUAUHAUH, mas tentei montar todo o visual seguindo as cores das casas, até porque é o evento social do ano.:
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