Em busca do Posto Avançado - Ato III

Todos tentam se esconder e observar o que estava acontecendo, mas o nervosismo era tão grande que parecia cegar os aventureiros.

Não demorou muito para que o barulho passasse e os aventureiros voltassem para estrada ainda assustados, afinal o susto foi repentino.

Não demorou muito para que o nervosismo voltasse, quando de repente quatro pessoas de estatura baixa saíram de trás de uma grande árvore saltando na frente do grupo. Pegando todos de surpresa.

- Quem são vocês e vêem de onde? - Uma voz rouca e de poucos amigos saía da boca de um deles, enquanto os outros três observavam calados.

O luar não era o suficiente para mostrar o rosto dos rapazes que faziam a abordagem. Mas dava pra ver que estavam bem equipados, com as armas em punho, porém abaixadas.

O elfo prepara seu arco para atirar e diz:

Me chamo Rarel! E não estamos aqui para confusões, temos uma mensagem a entregar na estalagem do lingote prateado, que fica na vila de Barrando.

Então ele pensa:
Merda! Só nos faltava esse atraso agora, quem serão essas pessoas?

Iris fica com a mão no cabo da espada e com o escudo no braço já preprado pra qualquer coisa. Pensa quem seriam aqueles homens? Será que queria roubar eles ou alguma coisa assim?

- E eu me chamo Iris - Fala ela.

Haraldur

Pelo porte do grupo, pareciam tratar-se de alguma milícia contratada. Erguendo a mão, o guerreiro avança:
- Sou Haraldur, e somos mensageiros.

Spoiler:

- Bom, então podem ir andando, a Vila do Barranco fica nessa direção - Diz olhando em direção a estrada, esperando que os aventureiros se movimentassem e seguissem caminho.

Os outros três apenas ficam observando calados enquanto o barulho da marcha diminuía cada vez mais... até que um momento não podia se ouvir mais.

Pela conversa a sensação era que a Vila do Barranco já estava próxima, o que tirava um grande peso da costas do grupo, já que não sabia se estava no caminho certo ou errado, o que era desesperador tendo em vista que a lua já tomava conta no céu e as histórias das Terras do Vales não eram as melhores.

Depois de caminhar mais algumas horas, o grupo já estava bastante fatigado, e não sabiam se realmente a Vila estava próxima, o que os deixavam bastante preocupados, já que era muito perigoso andar naquele horário. E a fome que já dava sinal na barriga de todos ali.

Depois do grupo questionar se realmente o caminho estava certo, uma imagem salvou o dia:

A Vila do Barraco!

Assim que avistam a cidade Rarel diz:

-Vamos logo cumprir a primeira parte da missão. E aproveitar pra arrumar uma confusão, digo... Para comer alguma coisa, estou faminto.

Haraldur

Após longa caminhada enfim estava cumprida a primeira parte da missão. Agora precisavam encontrar o contato da cidade e descansar. Enquanto adentra a vila, observa o entorno, procurando a estalagem indicada.

- Enfim, chegamos. Alguém, aí lembra do nome do nosso contato? Só lembro que devemos encontrá-lo na Estalagem do Lingote, algo assim. Quero encaminhar essa primeira parte antes de comer e dormir.

Iris olha aliviada pra cidade que se aproximava, finalmente tinham chegado lá e cumpririam a missão a eles desiginada. A fome batia forte em seu estomago e o cansaço tambem. Quando eles entram na vila a garota acompanha o mesmo raciocinio de Haraldur, obrigação primeiro, depois poderiam descansar e comer.

O cansaço era grande, mas o alívio de verem a cidade de longe era maior ainda. A frisa da estrada estava começando a esfriar, forçando os aventureiros a pegarem seus casacos, sinal de que o inverno estava se aproximando.

Depois de alguns passos o grupo chega com tranquilidade na paliçada da vila, onde foram recebidos por soldados anões que faziam a guarda naquela guarita local.

A vila era bem simples, composta por diversos casebres de pedra e palha.

Depois de uma simples informação na entrada da cidade, já estavam na porta da Estalagem do Lingote Prateado.

Anões eram vistos por toda parte.

Rarel no caminho até a Estalagem do Lingote Prateado estava tentando se lembrar do nome do maldito sujeito que precisavam encontrar então de súbito ele se lembra:

-Tufur! Sim Tufur é o nome dele. Vamos logo encontrar com esse Tufur.

Assim ele entra na estalagem e vai perguntando as pessoas se sabem de quem se alguém sabe quem é este Tufur.

- Tem certeza que esse é o nome dele Rarel? Você lembra se ele falou algo sobre a aparencia do homem que deviamos contactar? - Pergunta Iris ficando meio que no "Vacuo", pois tinha saido perguntando todo mundo na taverna sobre Tufur.

Haraldur

Haraldur segue o amigo e entra na estalagem, mas evita chamar muito a atenção. Com um olhar rápido avalia o ambiente, observando se alguém se alarma enquanto Rarel faz o seu escândalo de costume. Recosta-se no balcão, pede uma cerveja e pergunta ao atendente:

- Saudações, amigo. Estamos procurando o senhor Tufur. Disseram que podria ser encontrado aqui, nesta estalagem. Poderia me dar uma indicação?

O taverneiro levanta a cabeça e diz:

- Vocês não estão atrás não é daquele ali? - Aponta para um anão que adentrava a taverna.

Era noite e a taverna estava bem movimentada, a cada minuto que passava chegava mais gente. Não era das maiores, mas cabiam muitas pessoas ainda. Três anões serviam a mesa fora o taverneiro que ficava mandando detrás do balcão. O que menos tinha ali era humanos, já anões, tinham aos quilos. Restavam apenas duas mesas vazias.

Haraldur

O guerreiro agradece a indicação e vai em direção a mesa indicada, parando bem em frente.

- Saudações senhor Tufur. Fomos enviados por Galvan. Retira o pergaminho da mochila e o entrega. - Temos que entregar uma mensagem no posto avançado da raposa.. O jovem permanece parado em pé, aguardando a resposta do anão.

Ao perceber que Haraldur havia encontrado o maldito Tufur ele vai até eles e sem dizer nada aguarda o desfecho da conversa dos dois ou responderá caso seja perguntado acerca de alguma coisa.

Ao entrar na taverna e ser surpreendido por Haraldur o anão se assuta.

- O que? Galvan? - Pega o pergaminho da mão de Halraldur e procura uma mesa, onde senta e abre o pergaminho para ler.

Enquanto lia faz cara de espanto. - Acho que esse pergaminho não era pra mim... - Respira. - Enfim, sairemos amanhã cedo daqui-Diz ao terminar de ler o pergaminho.

O anão portava a mesmo roupa que Galvan, parecia ser o uniforme da guarda do Vau Ashaben. Era perceptível que ao entrar na taverna o anão tinha uma expressão facial, o que mudou ao ler o pergaminho.

Tufur:

O que será que teria naquele pergaminho? Pensa o Ranger...Efim, já que seria apenas no dia seguinte ele iria beber e se divertir na taverna.

Infelizmente não poderia arrumar nenhuma confusão, senão atrapalharia o serviço, essa era a parte ruim.

Iris ve o guerreiro dar a pergaminho ao que parecia ser Tufur. Aperentemente o trabalho deles estava feito. Ela se aproxima de Haraldur e pergunta:

- Tudo terminado? Podemos voltar pra Ashaben?

Haraldur

O guerreiro guarda novamente o pergaminho e olha os colegas comentando sobre retornar, achando que o serviço estava feito.

- Se bem me lembro essa é a primeira parte de nossa tarefa. Ainda precisamos da ajuda de Tufur para irmos até o Posto Avançado da Raposa, além de Essembra. Foi isso que Galvan nos disse.

- Combinado. Amanhã cedo estaremos prontos para partir. É possível nos arranjar acomodações para esta noite?