Acerto
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- 2
dano
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O ataque de sombra perfura o flanco do ruivo, entre suas costelas, por ele ainda conseguir se mover parece que não atingiu diretamente nenhum órgão, mas o selvagem rugido de dor comprova que o ataque não fora só um simples arranhão. Mas antes que a jovem ladra pudesse comemorar ele sente sua visão nublar por um instante e seu coração parece apertar enquanto uma sensação gelada se espalhava pelo seu corpo e parecia apertar sua garganta, essa sensação não era algo comum e fora o seu ultimo pensamento antes de seu corpo desabar, fora isso magia? Pelo jeito sim, das sombras um outro homem utilizando um robe esverdeado surge, após terem suas atenções chamadas pelo homem ruivo ninguém se dera ao trabalho de prestar atenção aos redores, e esse é um problema que eles terão que resolver agora...
Sombra ainda estava caída no chão sem sinais de vida, ainda que seu corpo não apresentasse nenhum machucado. Mas a maior preocupação agora era o combate, sem dar tempo de outro ataque Raizen perfura o peito do ruivo com sua lança, deixando visível o outro lado do peito do que um dia fora um vivido guerreiro, agora só outro cadáver inerte no chão. -DESGRAÇADOS! Grita o feiticeiro de robes verdes ao ver o sangue do seu amigo escorrer no chão, manchas negras surgem enquanto ele entoa em sussurros um cântico sibilante, essas manchas eram como tinta que pintava o ar envolta das mãos do homem, deveria ser o mesmo golpe que deixara Sombra no chão, não deveria ser uma boa ideia permitir que o feiticeiro complete essa magia novamente...
O Inominável reúne as energias e tenta moldá-las na forma de chamas de um estranho amarelo-pálido, era para serem chamas alquímicas, mas a energia escapa no do seu controle, e na tentativa de domá la novamente um desastre ainda maior ocorre, durante um lapso de instante, que na mente de Hastur levará um século da eternidade, ele sentiu sua mente queimar, como se as chamas estivessem lá dentro, no fim o incomodo desaparecera, mas ele podia sentir a dificuldade de se concentrar ainda ressoando em sua mente.
Mas a confusão foi embora apenas para o feiticeiro notar que seria o fim agora, o bruxo já finalizava os preparos do seu ritual, seus olhos travados em Hastur -Ei. Desgraça! Aquilo são os guardas? Vamos! Interrompeu o atirador. Ao longe o clangor do metal das armaduras ao se balançarem em uma corrido se tornava cada vez mais audível. O susto desestabilizou o homem de robes verdes, ainda que por um momento, mas o Inominável conhece bem a magia para saber que esse instante de desatenção era o suficiente para fazer com que se perdesse o controle sobre as forças misteriosas do universo, e o rosto pálido do homem, junto as manchas negras que desapareceram sem rumar em direção a nenhum alvo, comprovam esse ponto.
Os dois que restavam vivos já não pareciam tão dispostos a continuar a lutar, e quem jazia morto ali era um de seus amigos, as evidências não eram tão boas para o inusitado grupo de mercenários, além disso Sombra ainda se encontrava caída no chão inconsciente, talvez fosse uma boa ideia sair dali.
Lili estivera as últimas horas fugindo dos guardas da cidade até se encontrar encurralada nesse lado da cidade, por sorte ele ainda tinha uma última opção, a Torre de Marfim, era um local temido por toda a cidade, ou para ser mais exato, o homem que a habitava era o mais temido da cidade, do lado de fora ainda podia ouvir os sons dos guardas a sua procura, talvez não pudesse sair tão cedo dali, mas sabia que nenhum guarda ia ousar invadir o lugar a sua procura, talvez fosse seguro no fim, ou ainda mais perigoso.
O pátio era simples, era calçado em pedras negras iguais as do muro, contrastando lindamente com o material branco, sem nenhum entalhe ou sinal de encaixe, que formava a torre. Ali era quase vazio, com apenas alguns vasos de plantas, elas eram lindas, de um roxo vivo e junto a elas se sentia um incrível cheiro adocicado que relaxava a alma, não havia o sinal de nenhum guarda, com a fama do dono da Torre talvez não tivesse a necessidade de haver algum de toda forma. A verdade é que esse dia fora cansativo, e enquanto o gostoso cheiro das flores dançavam no ar Lili pode sentir seu corpo pender, implorando por seu merecido descanso.
O ferreiro colocou a ladra em seus braços e liderou o grupo para dentro da Torre, tiveram que pular o muro, mas ele não era alto, e as fissuras nas pedras serviam bem como apoio para pularem. Do outro lado do muro ainda podia-se ouvir a agitação dos guardas para perseguirem a dupla que confrontou anterior eles.
O pátio em si era lindo, o chão era feito da mesma pedra negra e opaca dos muros, mas ao contrário de deixar o ambiente sem graça ele na verdade ajudava a realçar o brilho da própria Torre e das pequenas flores roxas que cresciam nos dispersos canteiros do pátio, o cheiro delas permeiava o ar em um indescritível doce aroma.
Em um canto podiam ver uma moça encosta na parede, ele parecia muito cansada, inexplicavelmente cansada, ao pondo de pouco a pouco estar cedendo ao sono e deixando seu corpo descer ao chão. Ao verem aquela cena sentiram que era a ideia de descansarem um pouco era uma ótima ideia, tinham passado boa parte da noite acordados e após a luta achar um ambiente tão relaxante trazia a tona um cansaço que eles nem mesmo conseguiam explicar de onde vinham.
No canto Lili em seu torpor podia apenas vagamente ouvir o barulho de outros pessoas chegarem, mas suas pálpebras pesavam demais para ela olhar quem era, ainda que o barulho tenha alertado seu instinto por alguns instantes, antes do sono adormecer qualquer sensação de alerta que ela poderia ter.