Prólogo: Darvannel, A Sombra Fantasma

Aparentemente as duas mulheres haviam se esquecido do pequeno gnomo que a barda havia levado consigo. Elas estavam se divertindo muito bem só entre elas.
Ambas estavam nuas já deitadas sobre a cama, o suor cabria seus corpos e a respiração que até então estava ofegante começou a apresentar-se entre gemidos baixos de acordo com as carícias, beijos e movimentos em que cada uma se dava.
Darvannel ainda estava sozinho, tomando seu hidromel, sentado na cadeira ao lado da cabeceira da cama, apenas olhando.

Darvannel procura se integrar à diversão das duas jovens, mas elas apenas cedem espaço na cama. A ruiva não deixava que ele sequer tocasse a barda e ela, por sua vez, procurava acariciar o pequenino embriagado, mas a jovem ruiva não deixava.
Começou um pequena briga pelo corpo avantajado da jovem barda, e ela apenas mantinha seu ritmo e apimentava as situação com a ruiva.

A noite estava se transformando em uma pequena batalha entre Darvannel e a ruiva.

Darvannel muda seu foco no momento e logo a ruiva retribui seus carícias o beijando enquanto a barda beijava seus seios.
A jovem loira começou a apreciar as carícias que o pequeno gnomo se mostrava habilidoso em fazer na sua companheira e logo o procura para também desfrutar do gosto do pequenino, mas a ruiva o queria primeiro e, em uma jogada rápida de corpos, ela passou a beijar a extensão do corpo de Darvannel chegando às suas partes íntimas e mostrando o que ela sabia. Ao fazer isto ela acaba virando seu corpo para a barda que também inicia nela o oral.

Ficaram assim por algum tempo até a jovem barda querer "brincar" um pouco com o gnomo posicionando-o acima de seu corpo. A ruiva não gostou nem um pouco da situação e começou a sadomizar a jovem barda batendo forte nela enquanto a ofendia chamando-a de várias coisas.

A briga começou a ficar mais séria e, Darvannel ficou preocupado e intimidado. Assim que saiu de cima da loira viu que suas pernas já estavam sangrando e muito vermelhas graças às agreções da jovem ruiva.

A barda até gostava de um pouco de agressão, mas não daquela forma. A ruiva estava desesperada e fora de si.

Ela olha para o gnomo como quem pedia ajuda, sem ter muito o que fazer na posição em que estava.

A ruiva, ao ver o gnomo se afastar parte para cima dele procurando levar-lhe novamente a excitação, mesmo com a barda sangrando na cama, quase chorando pela situação toda.

A ruiva ouve com ódio nos olhos e começa a juntar seus trapos de roupas. A jovem barda então se levanta com uma certa dificuldade e a acompanha até a porta. Dá um beijo nela e termina a noite "agradecendo" Darvannel de todas as formas que seu corpo poderia fazer.

- Realmente se mostrou grande, pequenino...

Essas foram as palavras que a jovem barda proferiu assim que chegou no climax na noite.
Ela adormeceu junto do gnomo que dormiu maravilhosamente bem.

No dia seguinte acordou extremamente bem, afinal a noite havia sido memorável! Mas toda a euforia acabou quando ele viu que a barda estava morta à seu lado.

Darvannel observa que havia um corte profundo na garganta da barda, ainda nua na cama.
Dentro do corte havia algo como um pedaço de pergaminho inundado de sangue. Quem a matou deve coragem e a frieza de ainda enfiar um pergaminho dentro da garganta da jovem.

Do lado de fora, Darvannel percebeu que era um pouco tarde, o café da manhã já havia termino à horas e as pessoas se preparavam para o almoço. Pessoas de todos os tipos entravam e saiam da taverna e nas ruas comerciantes já gritavam suas ofertas.

Assim que Darv retira o pedaço de pergaminho do pescoço da barda uma bolha de sangue escorre por seu pescoço.

Ele se afasta do corpo e tenta abrir o pedaço de pergaminho amassado para ler. Assim que o faz ele vê a seguinte ameaça:

" Me dê a caixa do Sussurro antes que algo pior lhe aconteça..."

Não havia assinatura e a letra mais parecia um rabisco que qualquer outra coisa.

Darv procura em todos os cantinhos do quarto a procura de algum sinal da entrada do invasor.
Viu que na fechadura da porta havia alguns arranhões e a janela igual. Com uma busca mais minusiosa olhou debaixo do tapete e viu que ali tinha o que parecia ser um alçapão, mas estava trancado.

Spoiler:

Darv consegue abrir o cadeado com facilidade, em seguida se prontifica respira fundo e segue firme com sua adaga em mãos pronto para combater qualquer imprevisto.

Conforme desce as escadas a luz vai se acabando e a escuridão invade seus olhos.

Era um ambiente umido e ouvia-se os ratos passando, inclusive um ou outro passou por cima dos pés do pequeno gnomo.

Ele termina de descer as escadas, dá mais uns dois passos e, graças à sua habilidade de ver no escuro, conseguiu ver o que estava à sua frente.

Cerca de três homens dormiam profundamente ali. Haviam sacos de comida assim como barris de vinho e cerveja, provavelmente saquiados.
Ambos estavam cheirando muito mal e em suas roupas havia sangue.

próximo à cabeça, podia-se ver que dormiam prontos para atacar qualquer criatura, pois adaga, espada e até mesmo uma massa estava posta ao lado de modo estratégico.

Várias caixas estavam ao redor, inclusive baús.

Com uma observação mais profunda poderia ver que ambos tinham a mesma tatuagem no pescoço.