Prólogo: Darvannel, A Sombra Fantasma

Darvannel mostra o porque é conhecido como "Sombra Fantasma", passando totalmente despercebido por dentre os homens que dormiam profundamente. Por vezes um deles roncavam um pouco mais alto fazendo o pequeno ladino extremesser, mas suas habilidades eram incríveis e começou a vasculhar o local.

No entanto não encontrou nada no local.

Frustrado ele se iclina para abrir o cadeado de um dos baús, ao ouvir o "click" ele sorri satisfeito e olha para dentro dele: Apenas moedas de ouro, e nem eram muitas.

Darvannel sorrateiramente rouba as armas que estavam próximas dos homens que dormira e mata os dois que aparentavam ser mais fortes com uma habilidade incrivel que nenhum dos dois fez um ruido, acordando o mais magrinho e miudinho.

Assim que ele acorda num sobressalto, vai com sua mão direto aonde teria a sua arma. Quando vê que ela não estava ali ele vai pegar a adaga que estava pressa em sua calça, mas pára o movimento assim que vê Darvannel o encarando com a besta mirada.

Off:

O homem é um meio-elfo entao consegue te ver mesmo estando super escuro.

O homem olha seus companheiros mortos e não reage de nenhuma forma.
Eram mais frios que o pequeno Darv poderia imaginar. Ele se levanta calmamente do saco de dormir em que estava e diz, enquanto alisa suas vestes:

- Serviço? Não foi serviço nenhum... Apenas demos o que aquela prostituta merecia...

Darvannel tentou atirar na perna do homem, mas passou longe de acertá-lo. Serviu como aviso: ele não estava brincando.

O homem vê o virote da besta passando perto de sua perna e diz:

- Vai dizer que estava apaixonado pela vadia! Ha ha ha... Acredite no que quiser acreditar, eu sei o que estou dizendo...

O homem responde com a mesma postura de antes, sem se importar muito com a adaga nos punhos do gnomo:

- Não ficou claro? Devolva a caixa que o Sussurro lhe deu e continuará vivo...

O homem responde, friamente e com convicção em sua voz:

- Muitos já morreram, nós não seremos os primeiros. Não saberá nada de mim. Se desejar me mate aqui e agora, dolorosamente ou não...

O homem não conseguia gritar, parecia que sua voz não saia, não sabia explicar o que era...
Mas nem tentou fazer nada contra o nanico, embora acreditasse que pudesse.

Assim que o gnomo terminou de "talhar" algo em sua face, ele olha para ele e diz:

- Nossa morte será vingada. Nosso clã irá atrás de você e acabará com todas as suas esperanças até implorar misericórdia...

Seu tom era quase demoníaco, era cruel e frio.

Ao terminar de dizer isso, ele pega um frasco de sua algibeira e o toma. Em seguida cai no chão estremessendo e com a boca espumando: era veneno letal. Estava morto.

Darvannel não encontrou nada demais, apenas frascos do que pareciam ser venenos ou antídotos. Só saberia quando usasse...
Em seguida ele volta ao quarto e, para sua surpresa, o corpo da barda foi retirado do quarto e a cama estava arrumada.

Darvannel vai até o taverneiro e, no caminho, não ouve nada além de uma conversa normal de taverna do horário do almoço.

O Taverneiro responde à ele, quando o gnomo pergunta do quarto:

- Ah, desculpe... Meus ajudantes entraram lá e não o viram, achamos que já tinha desocupado o quarto.