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    4º passo - Conceitos

    Luxi
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    4º passo - Conceitos - Página 3 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por Luxi Qui Ago 10, 2017 11:41 am

    ♪ Eun-Ji ♪

    As administradoras do orfanato observaram sem expressão o rompante de raiva da garota. Estava dentro do esperado do comportamento de um adolescente revoltado com tudo, diante de um problema de adulto.
    A senhora Bora pareceu chateada. Era muito suscetível às emoções da menina e sentia-se derrotada por ser agredida daquela forma apesar de todo o esforço despendido para ajudá-la. A ingratidão a fazia impotente e com vontade de desistir. Tanto que apenas suspirou pesadamente e olhou para as mãos pousadas no colo, arrasada. Mesmo assim, era adulta e compreendia a frustração que a outra não sabia lidar. As palavras dela eram perversas e lhe feriam de forma certeira, a ponto de deixá-la inerte.  Eunji fugiu em fúria e só seria chamada novamente para conversar com o psicólogo.

    As crianças se divertiram muito com as apresentações, que aliviaram o dia da menina.
    No dia seguinte, esse sentimento  melhoraria ao visitar a igreja de Cheong. A senhora aceitaria as desculpas dela com um mero aceno de cabeça. Sabia que ela precisava passar por um extenso e demorado processo terapêutico.

    Quando o padre terminou as apresentações e a conversa, chamou o jovem Siyang para conversar com elas.
    - Este rapaz é o líder do nosso coral da igreja. Fazemos adaptações de músicas populares entre os jovens e desde então eles têm vindo conversar mais com Deus através de nossas canções.
    - Seria muito legal poder contar com a sua participação, senhorita Wong! - comentou animado
    - Eunji canta muito bem - Cheong acrescentou.
    - Eu já tive oportunidade de ouvir sua voz. Foi muito agradável. Tê-la conosco seria certamente inspirador. Fazemos ensaios diários, mas não obrigamos a participação de ninguém. Você pode vir cantar conosco casualmente aos domingos, mesmo se não tiver ensaiado, pode nos acompanhar na melodia, acredito que isso seria fácil para você. Imagino que sua agenda fique ocupada, mas quando se sentir à vontade para usar o seu dom em nome Dele, estaremos sempre de braços abertos. O que acha?

    ♪ Shin-Hee ♪  

    Hyun-sik apertou os olhos por um momento, mas sorriu de volta, aproveitando sarcasticamente aquele debate de alto nível argumentativo. Ele pegou o pendrive, como se conseguisse ler os arquivos só de olhá-lo. Estava surpreso com aquele caso caindo magicamente em seu colo. Não tinha pensado em se envolver nele, por simplesmente não se importar, mas a forma como ele o apresentava fazia muito sentido e parecia extremamente convidativo. Sorriu. O irmão compreendia como ele pensava.

    - O irmão mais novo “sempre” precisando do irmão mais velho. Esse pedido emocionado está me comovendo - sorriu, conectando o pendrive ao notebook - Hm…. Senhor Tan. Gosto de como ele trabalha - disse analisando a lista de nomes - Talvez eu possa fazer algo sobre isso, precisamos preservar o futuro do país e garantir lares para os desamparados… - sorria sozinho, elaborando seu discurso. - Vou ver o que posso fazer por você, donsaeng. - olhou para ele de forma analítica. - Quem diria... Logo você tem talento para a política! Não é a toa que seu sogro gosta tanto de você. Posso dizer que está indo bem. Será bem útil depois do casamento, aquele diplomata vai lhe abrir muitas portas.

    ♪ Yuki ♪

    Minsoo tinha achado graça de Yuki querendo defender sua irmã e lhe devolveu um sorriso doce. Sua decisão em levá-la também foi baseada nisso.

    (...)

    - Se esse processo for demorar muito, eu mesma a levarei lá, querida. Ela com certeza está com saudades.

    (...)

    ”Pode deixar, eu vou sim!
    Guarde os créditos para falar com o oppa~~  
    Hahahah beijos”


    (...)

    - Não se preocupe, para mim, Eunji é uma amiga também. Acho que ela ficaria feliz de ver quantas pessoas estão tentando ajudá-la. Conte a elas depois.

    (...)

    - Como é o irmão da Yuki? - cochichou Nana com Minsoo e os dois conversaram enquanto ele a guiava pela mão até um conjunto de cadeiras e sofazinhos.

    Taegyu arregalou os olhos e quase derrubou os guardanapos no chão. Ele olhou na direção de onde os “amigos” dela estavam e viu Minsoo.

    - Vocês vão ficar a sós? - franziu a testa - Mas por que aquele garoto veio acompanhado? ...Por acaso ele é do tipo que gosta de se cercar de garotas? Você não é disso. Vou deixar claro para ele que...
    - Ora ora… parece que temos um garotinho ciumento. - Lee Hyosang chegou bem  perto de Taegyu e sorriu para ele.  Ele suspirou pesadamente e deu um passo para o lado.  - Hoje é a “noite do KPOP” na cafeteria. Esqueceu? Oi, Yuki - sorriu para ela.
    - Vem mais gente, então... Bem, espero que não fique constrangida pelos seus amigos por eu trabalhar aqui. Eu vou ficar na cozinha. Só estou cobrindo o posto daquele rapaz.
    - Deixe de ser dramático. Yuki é uma mocinha bonitinha que até veio cumprimentar o irmão. - Ela se debruçou no balcão - Não se preocupe, não vou deixar que ele seja do tipo corvo vigilante na sua mesa - piscou para ela.  - Ei, Taegyu. Vá preparar os ingredientes. Precisamos abrir a casa para eles.
    - Tudo bem, divirta-se...Me chame se algo acontecer.  - falou mais sério para a irmã.

    ♪ Eu Se ♪

    A mãe respondeu bem rapidamente, tamanha a saudade da filha. Perguntou como estava o curso, se ela tinha se alimentado bem e os cuidados de mãe de sempre, encerrando com um “Não vejo a hora de tê-la em casa novamente”

    Durante o passeio com os rapazes, Eu Se soltou aquela frase de gafe, ou talvez de teste. Ela pegou Bae olhando para ela e automaticamente fitando o chão, puxando os fones para tapar os ouvidos. Tinha acabado de fingir, bem mal, que não tinha ouvido seu comentário. Ficava claro que ele também sabia, mas não sabia como agir corretamente.

    ♪ Eu Se ♪  e ♪ Yuki ♪
    (primeira vez no jogo que eu uso essa combinação: Eu Se x Yuki. To liberando a conversa  entre vocês sem esperar meus posts)

    - Quem é a unnie que chegou? - a irmã de Minsoo perguntou abertamente, sobre Eu Se, já que só era capaz de ouvir sua voz melodiosa.  Minsoo observou Eu Se e sorriu amistosamente.
    - Seu nome é Go Mi Nam.  Ele veio com os amigos, Amihan e Bae.
    Bae quase morreu de vergonha, reverenciando e gaguejando, sentando-se no canto. Amihan sentou-se ao lado dele e a cumprimentou em voz alta.
    - Ah. Eu achei que era uma menina. Desculpa. Eu sou a Nana.
    - Enfim… - Minsoo pigarreou de bom humor e olhou o grupo. - Vocês não são do mesmo hotel que o Quan Lei? Por que será que ele não veio junto? - olhou o celular em busca de sinais de vida.
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    Mensagem por shamps Qui Ago 10, 2017 3:02 pm

    O padre e Choi começaram a conversar com Cheong e Eun-Ji e mencionaram algo muito interessante e que deixou a jovem curiosa.

    - Coral da igreja? - fez uma carinha de curiosidade e sorriu, mas foi quando mencionaram a palavra música que ela se animou de verdade, deixando transparecer seu verdadeiro sorriso, aquele luminoso que só a música conseguia fazer com ela - música? Adaptações de músicas populares? Os jovens vem por causa da música? Aqui na igreja? - durante a missa, ela viu que muitas partes da missa eram musicadas e aquilo já tinha deixado-a muito animada e curiosa sobre aquele tipo de igreja - então sempre tem música aqui? A gente pode mesmo cantar? De verdade? - para ela aquilo era tão surreal e mágico ao mesmo tempo, que por um tempo ela pode esquecer seus problemas. Olhou muito feliz para a professora - poder conversar com Deus pela música é maravilhoso! É rezar duas vezes, certo?

    Choi fez o convite para Eun-Ji e ela aceitou prontamente sem pestanejar.

    - Eu posso mesmo participar do coral? - olhou para Cheong, pedindo permissão - o que eu mais gosto é cantar... ouviu minha voz? - olhou para a professora outra vez - ensaios diários? Eu quero... aceito... todos os dias... quero cantar todos os dias, todos os dias... só domingo é pouco. Acompanho tudo, tudo... - ela estava bem feliz e respondia dando uns pulinhos espasmódicos - agenda ocupada? Não entendi, não tenho uma agenda... usar meu dom em nome Dele? - a jovem começou a chorar, mas era de felicidade - é o que mais quero! - ela se ajoelha e começa a agradecer aos três ali - muito obrigada!
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    4º passo - Conceitos - Página 3 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por 2Miaus Qui Ago 10, 2017 3:05 pm

    Ela respondeu a mensagem da mãe com a mesma velocidade, disse que queria vê-la em breve e mandou um monte de Gifs de beijos para ela.

    A garota ficou corada quando Bae a olhou e ficou tão sem graça quanto ele.

    Assim que entraram, eles se sentaram junto com o trio. E a garota concorda com a cabeça para  Yuki, então ela também não tinha nenhuma novidade da ruiva.

    Quando estava sentada ao lado de Amihan e Bae, a irmã de Minsoo acabou percebendo no tom da sua voz, que era uma garota.  Eu Se tentou esconder seu rosto com as mãos, agora Bae tinha certeza sobre ela.

    Ela não teve coragem de encarar Yuki ou Minsoo, pois agora eles iriam a olhar de modo estranho. Ela se debruça na mesa escondendo o rosto, principalmente por que com esse comentário Minsoo provavelmente iria reconhece-la da escola. Mas ela não tinha nem ideia que o rapaz  já sabia a verdade.

    Tudo que ela queria naquele momento, era desaparecer como um passe de mágica.


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    4º passo - Conceitos - Página 3 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por Persephone Qui Ago 10, 2017 6:05 pm

    O simples fato de Hyun-Sik pegar o pendrive já era um grande avanço. Shin conseguia respirar mais aliviado, muito embora mantivesse aquela postura firme. Não podia baixar a guarda agora, ainda mais depois de ter começado seu discurso de uma forma tão...incisiva. Seu irmão era o tipo de pessoa que só conversava direito com quem falasse de igual para igual. Caso Shin-Hee baixasse o tom em algum momento, seria atropelado pela imponência de seu hyung. Um exemplo simples foi o tempo que ficou esperando para ser atendido.

    As palavras iniciais do irmão fizeram com que Shin desse um leve sorriso. Não entendia onde ele queria chegar, mas era engraçado aquilo - no caso, o ego do irmão era engraçado.

    Esperou pacientemente enquanto o irmão analisava os nomes. Eram apenas nomes para Shin, mas quando ouviu o discurso do irmão, o rapaz parou por um instante e arqueou uma das sobrancelhas. Achava que podia ter pensado num slogan melhor, mas ele não tinha interesse em política e também não queria dar luz a cego. Se o irmão achava que aquele era o melhor caminho, que seguisse. No momento, só queria terminar aquela história e liberar Eun-Ji o mais rápido possível.

    Os dias estavam acabando.

    Quando estava pronto para dizer um "então estamos conversados", ele parou para ouvir aquele comentário. De repente, tudo foi ficando escuro e a preocupação com a amiga tornou-se insignificante diante do problema que crescia diante de si.

    - Meu sogro? - Ele perguntou com cuidado e surpresa, como se não tivesse entendido. Tinha entendido muito bem, mas o melhor que podia fazer era se fingir de bobo.

    Algo foi rompido dentro de Shin ao ouvir sobre o diplomata. Sentiu seu corpo congelar com o arrepio que percorreu sua espinha. Provavelmente estava perdendo um pouco a cor e encarava o irmão, sem ter nenhuma condição de se levantar naquele momento. Até que disse, com certa convicção.

    - Realmente não sei do que você está falando. O meu sogro não é um diplomata, ele é dono de uma emissora. É bem diferente. E ele nem abriu nenhuma porta, porque não preciso de um porteiro.

    Antes que ele percebesse, todo aquele frio foi revertido numa fúria e ele disparou aquelas palavras pro irmão. Sem mais nada a acrescentar, ele fez menção de se levantar.

    - Imagino que você tenha o que precisa aí e, bom, saberei se estou devendo um favor a você ou não quando tiver notícias de Eun-Ji. - Ajeitou o terno e reverenciou o irmão de modo respeitoso, apesar de tudo. - Estou atrasado para meu compromisso...Tenha um bom fim de dia, hyung.

    E caso o irmão não acrescentasse mais nada, ele se retiraria dali. Nem ao menos sabia como tinha coordenação motora depois de receber aquela bomba em forma de notícia.

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    Mensagem por Gakky Qui Ago 10, 2017 10:58 pm

    Quando Yuki se aproximou para falar com o irmão, logo que sentiu que ele estranhou, isso era ruim. Taegyu já estava pensando mal de MinSoo. Ela fez uma careta com os lábios quando ouvir as perguntas dele. Por Sorte Lee Hyosang a salvou, o que a deixou surpresa. Notou que aqueles dois pareciam se dar bem, e logo sorriu pensando no que isso poderia dar, só esperava que ela fosse um bom partido para o irmão, mas pesquisaria isso depois. Cumprimentou a moça e depois com a voz fofa de quem está querendo convencer alguém, ela fala ao irmão antes de ir para a mesa:

    - Oppa, você me conhece, confie em mim. Eles são meus amigos, e o MinSoo não é esse tipo de pessoa, aquela é a irmã dele, igual eu sou sua irmã. Agora cuide-se e bom trabalho, pode fingir que nem estou aqui para não te atrapalhar no serviço. Não vai acontecer nada de ruim.

    Depois lançou um olhar para Hyosang e disse piscando:

    - Obrigada!

    Ela voltou a mesa, e depois de cumprimentar Go Mi Nan, Bae e Amihan, Nana disse algo meio constrangedor, embora a garota não tivesse culpa. MinSoo logo tratou de consertar com seu jeito diplomático, Yuki nem olhou nos olhos deles para não envergonhá-los, em vez disso tentou puxar algum assunto enquanto olhava para o lado de Nana:

    - Ehhhh.... O Shin também não está aqui! Ele deveria estar aqui, ele trabalha aqui.

    Yuki também apresentou Nana de forma apropriada:

    - A Nana assistiu as nossas apresentações, por isso eu convidei ela. Já que um dia podemos ser famosos, um de nós precisa ser pelo menos. Assim ela já fica amiga dos famosos. Ahhh eu quero experimentar se o café daqui é realmente bommm... Mas temos que esperar... É verdade essa tal campanha do Shin para ajudar a Eun-ji? Eu estou sem internet em casa, podem me explicar do que se trata?


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    Mensagem por Luxi Sex Ago 11, 2017 12:33 am

    ♪ Eun-Ji ♪

    - Podemos, é claro! - Choi Siyang ampliou seu sorriso conforme a menina falava, ficando até um pouco sem jeito de tanta emoção que vinha dela. - Não chore, por favor.  Na verdade, estou muito feliz que você tenha aceitado. Confesso que estava um pouco nervoso. Será ótimo mesmo tê-la aqui todos os dias. Se assim puder, por favor, venha mesmo. Será uma honra!
    - Viu? Que bom, querida! - Cheong comemorou.
    - Siyang é um rapaz muito dedicado. Está conosco há mais de um ano. - elogiou o padre.
    - E também fui apresentado pela senhora Cheong, como você. Talvez seja um sinal.
    - Quando devo trazê-la?
    - Bem, nós fazemos ensaios sempre após as missas, exceto aos domingos, quando apenas nos apresentamos. Se quiser, pode ficar hoje para que eu apresente ao resto do pessoal. Você gostaria disso, senhorita Wong?

    ♪ Shin-Hee ♪  

    O irmão não tinha a intenção de atacá-lo sorrateiramente, como seria o pai naquela mesma situação. Na verdade, parecia bem surpreso com aquela reação. Não era de acompanhar as fofocas das celebridades, muito menos a vida de Shin, mas resolveu tratá-lo como um pivete malcriado. Suspirou. Seu respeito pela postura dele minutos antes já tinha desaparecido e era como se estivesse diante de um filho rebelde.

    - É melhor avisar o Senador sobre isso então, pois foi o próprio diplomata Hyun que me falou sobre você. - fez uma pausa. - Não se preocupe. Você acostuma. O “amor” aparece depois. - mostrou a foto da família dele. - Vai ser o melhor para todo mundo e de repente até a Seul-Bi será mais bem vista. Você faria parecer que ela não arruinou a família completamente. Quem sabe seria perdoada em seu nome? Aceite meu conselho como mais velho. Passe bem. - desejou com um meneio rápido e frio.

    Aquela história parecia piorar a cada detalhe que ele descobria, mas o irmão tratou de olhar o computador e deixá-lo ir embora. Não era de sua conta essa parte problemática da família. Ele também tratava a mãe de Shin como nem sendo parte da família, como a maior parte dos parentes fazia mesmo. Ela tinha um estigma de segunda mulher muito forte, mas o estranho é que In Na não parecia sofrer esse tipo de coisa, apenas ele e a mãe.

    Shin Hee precisava encontrar seus amigos no café. É claro que seu celular já tinha mensagens fofinhas de Myeon avisando que tinha chegado no local.

    ”Oppa. Seus amigos estão aqui.
    Venha logo.
    ^ 3 ^ “


    ♪ Eu Se ♪  e ♪ Yuki ♪
    O clima altamente constrangedor, que contava com Bae olhando para baixo e Amihan, para os lados, foi quebrado com a ajuda dos esforços de Yuki, que empolgou a conversa.

    - Nana é fã de alguns de vocês - MinSoo sorriu, e a menina abaixou o rosto, envergonhada. - A Yuki é a favorita dela.
    - Oppaa.. Pare de me envergonhar.
    - Shin Hee realmente está demorando muito… Fico imaginando se deu certo o que ele queria fazer. De qualquer forma, a campanha dele foi uma postagem na internet. Deixa eu te mostrar... - o rapaz ficou algum tempo pesquisando, então se inclinou para o lado dela, com o celular em mãos, encostando o ombro no dela e exibiu a mensagem do garoto. - Viu?

    Na porta, surgiu Chae Soo, que entrou feliz chamando por Yuki. Ela correu toda alegre e sentou-se ao lado da menina, cumprimentando os demais meio sem jeito. Ela quis saber da ausência de Minki, já que ele era o rosto mais "conhecido" do grupo de Eu Se.

    - Minki está com a namorada - Bae comentou baixinho.

    - Ah! Verdade? Ele gosta da Hyerin, não é? - Nana comentou alegremente, como uma boa seguidora do programa. - Eu estava tãão empolgada para saber disso. Parece um amor platônico.

    Pouco tempo depois, foi a vez de Ji Kwon e Jaehyo, que acenaram de leve e foram para um canto. Descobriram que Zhang não iria, muito menos Zhenzhen. Park Byunchul não deu notícias, nem Wanghae, que era mesmo mais introspectivo.

    Pelo menos Eu Se podia ficar um pouco mais tranquila que toda aquela gente demorou para aparecer, depois do comentário da irmã de seu colega, mas a reação dos outros era mesmo incomum. Talvez estivesse paranoica? Até agora Bae não tinha erguido mais o rosto.

    O grupo estava quase completo, quando um rosto novo apareceu por ali:

    4º passo - Conceitos - Página 3 Original

    Eu Se a reconheceu automaticamente. Sua beleza era o suficientemente chamativa para que sua mente gravasse. Não era exatamente da televisão, sob o título de “Senhorita Beautiful”, mas achava que a conhecia mais do que isso...

    Ela aproximou-se da mesa, sendo inevitavelmente observada por todos os rapazes no local, ainda que pessoas como Minsoo e Jaehyo mantivessem completo respeito à menina.

    - Boa noite… Er.  Sou Shi Myeong. É um prazer conhecer vocês.  - sorriu, fez reverências e procurou rostos conhecidos mais próximos, como Quan Lei e Tommy, mas, não conseguindo encontrar, ficou um pouco com vergonha. Sentou-se e puxou o celular, começando a digitar com velocidade.

    - Uaaaau. É a namorada do Shin, não é? - murmurou Chae Soo para Yuki. - Ela é tão bonita. E pensar que você e ele tiveram aquela cena na prova da Dança! - riu. - Sortuda.
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    Mensagem por shamps Sex Ago 11, 2017 3:37 am

    Eun-Ji estava muito emocionada com o convite e a possibilidade de poder cantar, que era a coisa que mais gostava. Ela secava os olhos com delicadeza e sorria, balançando a cabeça confirmando tudo.

    - Sim, eu quero vir todos os dias, o dia todo... quero cantar até ficar sem voz... só cantar... e cantar...  – sorriu quando ele disse que foi apresentado por Cheong e que aquilo poderia ser um sinal – um sinal?

    Ele amplia o convite para ela ver os ensaios do coral, nunca esteve em um coral, mas possibilidade de conhecer pessoas que gostavam de cantar a deixava muito animada.

    - Eu posso mesmo? Eles não vão ficar bravos? Eu não quero atrapalhar...  fico em poder me dedicar a algo, ainda mais para o Senhor!
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    4º passo - Conceitos - Página 3 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por 2Miaus Sex Ago 11, 2017 8:47 am

    Eu Se ficou um tempo em silêncio, se martirizando com a cabeça escondida na mesa. Mas quando percebeu que a conversa tomou outro rumo, ela levantou a cabeça aos poucos. Ainda tímida pelo que tinha acontecido.

    A menção do loiro deixou a menina em alerta e rapidamente ela olhou para trás. No entanto era Chae que chegou e se reunia com o pessoal.

    Depois que Yuki viu o vídeo com o Minsoo, Eu Se falou com a Yuki e a Chae, num tom de voz mais baixo e um pouco mais grave. Ela estava tentando esconder o óbvio.

    - yujin jeongbo ... naneun uliga geunyeoleul wihae kkamjjag patileul han gyeong-uneun meosjin geos-idalago saeng-gaghaessda. dangsin-eun geunyeogahago sip-eun saeng-gaghasibnikka? geugeos-i ganeunghaessdamyeon ulineun balo, geunyeoleul bangmun hal su-issda.

    Sobre a Eujin...eu pensei que seria legal se fizéssemos uma festa surpresa para ela. Vocês acham que ela iria gostar? Se fosse possível poderíamos visitá-la no orfanato, né.


    Mais gente foi chegando para a reunião do café e ela acenou para Ji Kwon, a conversa foi fluindo e a garota foi relaxando aos poucos. Até que viu Meyon caminhando em direção a mesa. Sem dúvida era a garota do banheiro.

    - Aisshhh....

    O dia estava conspirando contra ela. Era realmente perigoso a namorada do Shin estar lá e principalmente sem o rapaz junto. Ela não sabia até que ponto a menina sabia sobre ela. Como ela estava entretida mexendo no celular. Eu Se daria um jeito de sentar de lado ou de costas para menina. Tudo para tentar evitar que elas se encarassem de frente. Nesse momento ela pensou que seria bom se ela tivesse vindo de boné e óculos escuro.

    Eu Se estava se sentindo bem desconfortável no momento. Tinha receio de falar muito e a irmã do menino, falar mais alguma coisa na frente de todos. O próprio Minsoo teve tempo suficiente de comentar algo, mas parecia ignorar esse fato, assim como Yuki que fingiu que nada aconteceu. Será que estava imaginando coisas?


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    Mensagem por Gakky Sex Ago 11, 2017 10:46 am

    Yuki ficou ouvindo sobre a campanha e quando MinSoo encostou no ombro nela sem querer, seu coração começou a acelerar. Yuki ficou fora do ar por alguns segundos, até que voltou a si e olhou o celular dele. Leu a postagem de Shin e ficou feliz por ele está interessado. Com cuidado ela se afastou do ombro de MinSoo com o rosto corado. Go Mi Nam fez um comentário sobre Eun-ji, isso fez Yuki ficar surpresa, não esperava que aquele garoto desse uma ideia dessas, de alguma forma, tinha algo estranho nele, mas devia ser só sua impressão.

    - Uma festa surpresa? É uma boa ideia - Respondeu Yuki ainda surpresa - Não sei podemos ir lá, mas tomara que sim. Shin que deve saber... Ahn... Desculpe por aquela vez com o Tae... Acho que não deveria ter deixado ele escolher por mim...

    Depois de falar isso, a garota abaixou a cabeça envergonhada. Logo surgiu Chae Soo, Yuki ficou animada e abraçou a amiga quando ela sentou ao seu lado, logo apresentou Nana também, depois que falaram sobre Minki e sua namorada:

    - Chae, essa é Nana, irmã do MinSoo. Ela gostou de ver a nossa apresentação - Depois comentou sobre o Minki - Nossa, eu nem notei que ele gostava da Hyerin. Você também gosta de romances, Nana?

    Ji Kwon e Jaehyo chegaram, mas foram logo para um canto. De repente uma garota bonita apareceu, Yuki ficou curiosa sobre ela, não precisou fazer esforço, pois Chae logo lembrou quem a garota era. A japonesa ficou corada com as ultimas palavras da amiga e sussurrou baixo:

    - Que cena... Não teve cena, ele só me ajudou... Mas é, ela é mesmo linda.

    Yuki respondeu ao cumprimento da garota:

    - Boa noite... Sou Yuki.... - Quando a garota começou a digitar em seu celular, Yuki não se conteve e precisou perguntar - Ah... O Shin ainda vai chegar, não é?

    A japonesa também repara no garoto Go Mi Nam, ele parecia desconfortável com alguma coisa. De qualquer forma, ele parecia ser uma boa pessoa, notou Yuki. Ela não tinha muita coragem para falar com garotos, mas dessa vez, parecia um pouco diferente, Go Mi Nam não parecia tão ameaçador como os outros. Então ela cutucou bem de leve o cotovelo de Go Mi Nam com a ponta do indicador, e disse baixo:

    - Se sente bem? Está passando mal?

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    Mensagem por Persephone Sex Ago 11, 2017 1:59 pm

    Shin estava preparado para muitas coisas naquele encontro: uma resposta negativa; a arrogância do irmão; não ser recebido; entre outras coisas. Só não estava preparado para ouvir aquelas coisas. Já estava de pé quando o irmão continuou falando. Se o próprio diplomata tinha falado com seu irmão, era porque as negociações estavam bem avançadas. Agora entendia porque seu pai estava tão tranquilo em relação às fofocas que envolviam as fotos de Eu Se.

    Mas e agora que ele tinha revelado a verdade? Como iria reagir?

    Fora que tinha exposto Myeon. Não se arrependia de assumir o que sentia por ela, mas foi um erro que as pessoas soubessem quem ela era. Alguém ia acabar se ferindo naquela história. Preferia que fosse os egos de seu pai e do diplomata, mas acabaria prejudicando Eu Se no processo também. Sua cabeça não conseguia mais parar de pensar sobre as bombas que estavam prestes a explodir ali.

    Suas mãos estava abotoando os botões do terno, mas parou quando o irmão teve coragem de falar de sua mãe. Apesar dela ser uma madrasta, não se lembrava de ter um tratamento ruim para com seu hyung. Claro que ele era muitos anos mais novo e não tinha acompanhado toda a história, mas pela forma como ele falava, tinha alguma coisa errada ali.

    - Pelo que minha mãe deveria ser perdoada? Hm?!

    Chegou a perguntar, mas só recebeu aquele meneio rápido e frio, claramente dispensando. Shin tinha ido lá para falar de Eun Ji, mas saiu com duvidas a respeito de sua propria história. Estava furioso, mas precisava controlar seus impulsos. Apesar de ter respostas boas para muitas situações de sua vida, ele era apenas um garoto de 18 anos que às vezes, metia os pés pelas mãos. Prova disso foi a conversa de agora - chegou se impondo, mas perdeu pela birra. Sentia-se derrotado porque o irmão tinha conhecimento de coisas que ele não.

    E agora a  semente da duvida estava plantada.

    Shin-Hee ficou tão alheio que apenas quando entrou no metrô que ele olhou para o celular. Seu coração doeu quando leu a mensagem de Myeon e os dedos foram mais rápidos do que sua mente quando disse.

    "Já estou à caminho.
    Sente-se longe do Quan Lei hahaha
    É sério ¬¬"


    Teve vontade de rir, mas nem isso conseguiu. Um nó surgiu em sua gargante e os olhos marejaram um pouco. O que ia dizer para ela?! Aquela era uma história que não podia ser abafada e não queria enganar Myeon ou que ela tivesse essa sensação. Ainda no metrô, ele enviou uma mensagem para a mãe.

    "Omma, estive com Hyun-sik hoje.
    Acho que deu tudo certo para minha amiga, mas...
    Precisamos conversar o quanto antes. Ele me disse algumas coisas, no minimo, curiosas.
    Podemos tomar café na rua amanhã? Ou venha me ver no trabalho em alguma folga sua.
    Hoje vou chegar tarde."


    Já tinha avisado em casa que veria o programa com os amigos e por maior que fosse sua curiosidade em relação à tudo aquilo, iria cumprir com suas promessas. Como não sabia que horas chegaria em casa, preferiu combinar algo certo para o dia seguinte ou quando sua mãe pudesse. Não era um assunto muito confortável, no fim das contas.

    Cerca de vinte minutos depois da chegada da maioria das pessoas, Shin-Hee cruzou o portão do café. Estava com um pouco pálido e abatido, mas podia justificar pelo calor e pelo metrô cheio. Estava com o paletó dobrado no braço, a blusa branca dobrada até os cotovelos, sem gravata e o colete fechado. O cabelo estava jogado para trás e ele entrou bufando, fazendo um "pfff" baixinho. Percebeu que já tinha gente demais e se recompôs.

    - Olá...Cheguei. Como vão? Desculpem o atraso - Acenou para todos, mas seguiu diretamente até Myeon. Curvou-se, apoiando uma mão na cadeira e outra na mesa dela, dando um beijo na têmpora dela. - Demorei muito, né? Desculpa.

    Murmurou apenas para ela e entregou seus pertences, pedindo silenciosamente para que ela segurasse. Passou a mão pela nuca, vendo com mais atenção quem já estava ali. Assim que os olhos bateram em Eu Se, ele desviou, olhando para baixo e massageando a cabeça. Pigarreou de leve e disse.

    - Então, saberemos nas próximas 24 horas se minha visita foi efetiva ou não. Entreguei tudo o que podia e devo ter vendido uma parcela da minha alma, mas vamos ver...Fiz o que pude.

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    4º passo - Conceitos - Página 3 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por Luxi Sex Ago 11, 2017 2:46 pm

    ♪ Eun-Ji ♪

    - Está brincando? É claro que pode! Todos vão adorar te conhecer. Vou levá-la comigo então. Me dê licença, senhora Cheong. - reverenciou

    Eles andaram para além de uma portinha nos fundos da Igreja e encontraram uma sala onde um grupo de cerca de sete pessoas já estava aquecendo a voz.

    - Pessoal, temos uma irmã nova para cantar com a gente. O nome dela é Wong Eunji.

    Eram quatro meninas e três garotos que sorriram largamente e fizeram reverências ao vê-la, desejando boas vindas.

    - Nós gostamos de adaptar músicas conhecidas e populares, para transmitir uma mensagem maior. Acreditamos que esta é nossa missão. Estamos treinando uma das mais bonitas dela. Não precisamos mudar nenhuma palavra da música. Talvez você nunca tenha parado para pensar nela dessa forma, mas da próxima vez que ouvi-la, vai entender e até sentir-se melhor por dentro. Podem mostrar para ela, por favor?

    Siyang a levou para sentar-se em um banco enquanto o grupo de organizou para começar a cantar uma música de Girls Generation, que talvez ela não conhecesse muito bem, mas as vozes eram reconhecíveis.


    tradução:


    A música traduzia muitos sentimentos da menina ao longo daquele mês de programa. O coral cantava relativamente bem, com alguns vícios que ela poderia até ajudar a arrumar. Siyang era melhor do que a média e poderia ser considerado um ótimo cantor. A melodia entrou rápido nos ouvidos de Eunji e ela se sentia capaz de cantarolar sem letra parte daquilo. Siyang sorria o tempo todo da música, até um pouco emocionado. Ao final, ele se levantou e bateu palmas.

    - Viu? Muda tudo, não é? É a mesma música. A mesma letra… mas ainda assim, sabemos que ela fala de um amor maior. Aqui está nossa partitura. Vamos ensaiá-la todos os dias. O que achou? - olhou ansioso, mas ainda animado. - Queremos ouvi-la cantar com a gente também. Vamos tentar.

    O restante da tarde seria de aquecimento de voz e treinos daquela música. Todos os jovens ali eram apaixonados como ela.  Quando os ensaios acabaram, ele se aproximou.

    - Então, por hoje é só. Até amanhã, pessoal.  - o grupinho fez várias reverências e elogios a Eunji antes de sair, destacando suas habilidades de cano. - Foi ótimo mesmo. Você gostou? - sorriu para ela. - Bem, agora eu prometi levá-la para casa. A senhora Cheong confiou você a mim, mas porque sou um “filho” bondoso. Não se preocupe, eu sei bem o caminho, morei “lá” por um tempo também.  Talvez você não tenha gostado que eu usei a palavra “casa”? Mas é um lugar bom de viver. Existem por aí lugares tão ruins que você não imagina. No fim, eu agradeço muito por ter vivido nesse abrigo, foi mesmo uma forma de ser acolhido e de encontrar minha verdadeira missão através da música. Sempre agradeço a Ele por ter me colocado neste lugar. No começo é um pouco revoltante, é claro, mas acredito que temos um propósito a seguir.

    ♪ Shin-Hee ♪ , ♪ Eu Se ♪  e ♪ Yuki ♪

    - Eu adoro romances!!! Como não notou? Ele praticamente falou isso em um dos programas. Eu já li e já assisti quase todos os romances que o Minsoo baixou para mim. Meus favoritos são aqueles de época.

    - Uma festa surpresa? Parece uma boa ideia - Minsoo sorriu.
    - Algum de vocês sabe em qual orfanato ela está? - Amihan se interessou.
    - Na verdade, não, mas podemos pesquisar.

    Myeon estava prestando atenção o suficiente na conversa alheia para saber que Yuki estava falando com ela, então ergueu o rosto.

    - Sim, ele vem. Só foi tentar interceder pela garota que foi parar em um orfanato. Talvez demore um pouco.

    Quando Yuki cutucou “Go Mi Nam” para olhar para a mesa, também chamou a atenção de Myeon, que acabou trocando um olhar com  Eu Se. Surpresa, ela baixou o celular e ficou olhando descaradamente para a menina e aquele bendito queixinho marcado. Algo a incomodava muito naquele “rapaz”, mas era tão surreal pensar que era a mesma pessoa que tinha visto na festa! Mas sua atitude em relação a ela era muito estranha mesmo.

    Cerca de dez minutos depois, Shin Hee apareceu. Myeon ergueu o rosto, assumindo um semblante mais alegre.

    - Está tudo bem. Que bom que conseguiu chegar a tempo - sorriu para ele. - Está tudo bem? Parece cansado... - segurou seus pertences em seguida, mas não deixou de perceber aquele olhar que bateu em Eu Se e foi ao chão. Sentiu uma pontada de desconforto, mas achou mais prudente observar primeiro e é o que fazia: olhava quase o tempo todo para Eu Se e Shin naqueles momentos iniciais.

    - Que ótimo! Então parece que logo será resolvido - Jaehyo comemorou. - Tem alguma coisa que você não sabe fazer, líder?

    Minsoo puxou o celular novamente, mas dessa vez começou a escrever uma mensagem. Como estava ao lado de Yuki, ela poderia ver que o recado era para Dam.

    - Será que vai dar certo? - comentou Chae, apreensiva.

    - SHIN HEE-SHI! - a voz do Chefe foi ouvida da cozinha. Ele saiu de lá com uma bandeja cheia de salgadinhos - Que bom que trouxe seus amigos do programa. Olá, sejam muito bem-vindos à minha cafeteria. Sintam-se à vontade para tirar fotos, selfies, fazer pedidos e sugestões. Ah, e não esqueçam de trazer seus amigos. Nós somos grandes apoiadores do futuro do KPOP! - sua voz era empostada e teatral. - Aqui estão alguns petiscos por conta da casa. - Ele lançou um olhar significativo para  Shin. Talvez o cobrasse daquilo. - Hyosang, venha atender. - bateu a mão em um sininho, fazendo a mulher chegar com cardápios para todos. - Temos uma novidade maravilhosa no cardápio: Naengmyon! - deu uma piscadinha para Shin. - Vou me preparar na cozinha. Não hesitem me chamar! - saiu tão feliz que poderia ser ouvido os cifrões imaginários em volta de sua cabeça.

    Hyosang passou a anotar os pedidos de bebida e se deixou à disposição deles, ligando a televisão em seguida. Minsoo ajudou Nana a traduzir o cardápio, que não era acessível.
    Quando todos estavam sentados, Quan Lei surgiu com Tommy e uma sacola de mercado misteriosa.

    - Boooa noite, senhoras e senhores! - Quan Lei piscou a todos. - Desculpem pelo atraso. Quem é mesmo esta senhorita bela?  - perguntou para Nana.
    - Ela é a Nana, minha irmã.
    - AH! Irmã. Está bem. - recuou um pouquinho, já ciente de que deveria respeitá-la. - Primeira-dama! Você veio. Que prazer - sorriu a Myeon, que riu sem jeito, mas divertida agora que sabia da história completa.
    Tommy também acenou e se curvou a todos, sentando-se ali por perto, mas se misturando mais.
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    4º passo - Conceitos - Página 3 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por Gakky Sex Ago 11, 2017 8:20 pm

    Quando Nana fala que adora romances, Yuki se anima, a irmã dele parecia sem muito gente boa. Ela queria falar dos shoujos e mangás, mas sabia que Nana não podia ler assim, então não disse:

    - Que legal!!! Os de época são muito bons, eu gosto dos que tem príncipes e princesas.

    Sobre a festa surpresa, Yuki respondeu:

    - Temos que ver em que orfanato ela está, ai podemos preparar o que levar antes, e fazer enfeites! Ou algo assim...  Podemos fazer a festa também para as crianças que estiverem lá, assim ajudamos a Eun-ji e as crianças, sei que vão gostar de comer bolo.

    Ela também ouve a resposta de Myeon e fica surpresa, Shin estava já resolvendo o caso de sua amiga. Finalmente Shin havia chegado, Yuki sorri simpática, embora ainda um pouco desconfortável com a presença dele.

    - Shin, você está já está cuidando do caso da Eun-ji? Ualll... Obrigada, agora vejo que realmente é um garoto bom. Eun-ji tem chances de continuar no programa? Desculpe pela aquela vez com o Tae...

    Yuki abaixou a cabeça também um pouco corada, Tae havia largado eles, e ela tinha desistido de fazer amizade com SHin mais cedo por causa do Tae. Agora Shin ajudava Eun-ji mesmo não sendo amigos próximos. SHin realmente parecia ser algo muito bom. Yuki notou que MinSoo digitava uma mensagem e tinha percebido que era para o Dam. Isso a deixou em alerta, queria muito saber sobre o Dam também. Mas se perguntasse agora, ele saberia que ela estava fuxicando o que ele tava fazendo. Logo o chefe chegou com muita comida boa, Yuki ficou boquiaberta, não esperava tanto, só mesmo um café. Ela agradeceu ao chefe um pouco sem jeito antes dele voltar para cozinha. Yuki espera que os outros peguem os salgadinhos primeiro, antes dela mesma pegar. Depois olhou o cardápio e ficou supresa com os preços. Era fofo como MinSoo ajudava sua irmã. Yuki não sabia ao certo se Shin iria pagar, tinha medo que ele esquecesse. Quan Lei chegou e já foi quase dando em cima de Nana, ainda bem que MinSoo deixou claro logo no começo. Com vergonha, Yuki perguntou baixo para Chae:

    - Será que Shin vai pagar? Quer dizer, antes era para Eun-ji também, mas ela não está aqui... Vou pedir algo bem barato por precaução... Nossa tudo é tão caro... Na vendinha da esquina é bem mais barato...

    Yuki escolherá o mais simples e de menor preço. Depois de passado uns minutinhos, ela vai perguntar a MinSoo:

    - Ei, como está o Dam? Quer dizer, vocês eram amigos próximos... E ele pareceu meio mal na apresentação... Fiquei preocupada...

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    Mensagem por shamps Sex Ago 11, 2017 11:52 pm

    Sem nem pestanejar, Choi já foi levando Eun-Ji com ele para o local onde o coral ensaiava. Ela se despediu animadamente de Cheong e acompanhou o rapaz. O grupo já se aquecia e aquilo era um bálsamo de felicidade para a menina e a animação de Choi era contagiante. Impressionante o poder da música.

    - Encantada - ela fez uma respeitosa reverência para os sete que ali estavam. Ela sentiu-se acolhida pelos jovens e sorriu largamente, seus ferimentos já estavam cicatrizando e não tinha mais alguns dos curativos. O lábio também já tinha desinchado e as marcas dos dedos do avô já tinham sumido, só restavam os hematomas e os cortes mais profundos que estavam em processo de cicatrização também, mas em menos quantidade.

    Estava ansiosa por ouvi-los, tanto que esfregava as mãos nervosamente ou então as mantinha unidas sobre o peito. Choi explicava sobre o projeto que eles tinham e se emocionou quando ele falou ser uma missão. Ele pediu para que mostrassem a música para e ela acompanhou o rapaz até o banco para ouvi-los.
    Prestou atenção na letra da música e se emocionou, não só com ela, mas também com as vozes. Lágrimas escorreram, mas ela secava-as depressa com os dedos. Lembrou-se de tantos momentos bonitos que viveu desde que entrou no programa, como se ali tivesse começado a viver. Uma música tão bonita, que não permitiu que ela se lembrasse das passagens tristes, era algo muito esperançoso. De fato uma música para Deus. Choi cantava junto e garota se virou para olha-lo e ficou feliz ao ver que ele também se entregava para a canção. Na segunda parte da música ela já acompanha a melodia com "laralalas" e depois aplaudiu de pé também.

    - Que coisa mais linda! - seus olhos brilhavam - sim, seu Choi, é muito amor nessa canção... estou maravilhada - ele mostrou as partituras da música, mas ela não entendia tudo, pois as aulas que teve com Sonja não foram tão à fundo assim a ponto dela conhecer tudo sobre partituras. Sabia o básico - ah sim... vou precisar de um pouco de ajuda com isso, não sei tão à fundo essa leitura... se não incomodar, claro - ele falou dos ensaios e ela concordou animada - vou poder vir todos os dias mesmo? O que eu achei? Lindo... simplesmente lindo. Tem muito do amor de Deus aqui! Claro - não pestanejou ao responder ao convite para acompanha-los, era o que mais queria - vou me esforçar - e rumou para junto dos grupo.

    Ela se juntou à eles e ajudou como pode, com o conhecimento que tinha adquirido com Sonja, que foi de grande ajuda. Tinha vergonha quando pedia permissão para interromper e repassar as dicas, mas sorria ao faze-lo. Também aprendeu muito com eles, ela nunca esteve em um coral e ele notava as peculiaridades daquele tipo de formação, bem diferente de um grupo de kpop. Não tinha bronca, não tinha cobranças, não tinha dor, tinha sim esforço e dedicação, tinha alma ali. Mal viu a tarde passar e não queria que o ensaio acabasse.

    Ela devolveu as reverências respeitosas e agradeceu pelos elogios. Finalmente aquele peso de não poder mais cantar tinha sumido, sentia-se leve e sorriu ao falar com Choi.

    - Se gostei? Eu amei, seu Choi. Eu achava que nunca mais ia poder cantar, mas essa permissão para participar do coral reavivou minhas esperanças... muito obrigada mesmo, seu Choi.

    Ele ofereceu para leva-la até o abrigo e falou que morou lá, deixando-a bastante surpresa.

    - O senhor vai me levar em casa? Nós vamos caminhando? Eu não quero incomodar... oh... morou lá? Ah, não... não se preocupe, é minha casa agora. Preferia estar com minha professora, mas acho que não vai acontecer. Já me conformei com o fato de morar lá para sempre - ficou um pouco sem jeito de tocar naquele assunto com ele - c... como foi? Como o senhor lidou com sua revolta? Eu tive um rompante de raiva ontem e... falei coisas ruins. Ofendi a pessoa que fez tudo por mim, que mais amo... minha professora. Quero me desculpar com ela, mas quero fazer pessoalmente... acho que ela não vai querer me ver outra vez... eu sei que ela me ama também, por isso fiquei mal. Tenho fé que tudo dará certo! - ele falou um pouco do tempo que viveu lá e parecia bem com aquilo - é, as crianças são uns amores e os funcionários também. Que bom que gostou de lá - ele falou de lugares ruins e ela se lembrou de sua casa e do passou lá - é, o lar é bom, já estou a três dias sem apanhar e sem ouvir gritos... um record para mim - ela suspirou, mas falou animada encarando Choi - seu Choi, seria muito indiscreto se eu perguntasse por que morou no abrigo? Não precisa responder se não quiser, claro... eu... eu tinha um amigo no programa que falava pouco e eu tinha medo de fazer perguntas para ele e quando eu fazia, ele não respondia ou era muito enigmático em suas respostas. Teríamos evitado muita mágoa se conversássemos mais... já eu falo bastante. Gosto de conversar... falo pelos 15 anos que passei em silêncio... - ela sorria - o senhor parece gostar de conversar, né? O senhor acha que eu também tenho uma missão?
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    4º passo - Conceitos - Página 3 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por 2Miaus Sáb Ago 12, 2017 7:31 pm

    A menina estava tentando evitar Meyon, enquanto matinha uma conversa num tom baixo com Yuki e ela se desculpava por um desentendimento anterior que seu grupo teve com Tae.

    - pil-yoga geogjeong eobs-seubnida. olae jeon-e il-eonan geos gatda.

    Não precisa se preocupar com isso. Parece que já aconteceu um tempão atrás.


    Yuki, Chae e Nana, comentavam sobre o namoro de Min-ki. Eu Se soltou um suspiro triste e a menina baixinha percebeu, pois logo em seguida perguntou se ela estava se sentindo bem. Envergonhada ela confirma com a cabeça e percebe que a loira estava a encarando abertamente, surpresa Eu Se arregalou os olhos e escondeu o rosto nos braços novamente. Só deu tempo de murmurar.


    - jeon gwaenchanh-ayo, gamsahabnida.

    Eu estou bem, obrigada.


    Ela ouviu alguém se aproximando e acreditando ser Min-ki levantou a cabeça, mas era o Shin que havia chegado e se aproximou de Meyon para beija-la, logo em seguida seus olhares se encontraram, mas o rapaz desviou rapidamente, como se tivesse desconfortável em vê-la. Sem entender ela fez uma cara de duvida.

    A comida chegou e ela não tinha um pingo de fome. Estava pensando se tinha sido uma boa ideia assistir o programa com todo mundo. Parecia que o assunto de Eujin e as conversas do pessoal, estavam em segundo plano. Então ela se limitava a ficar calada e o mais invisível possível.

    No entanto, Yuki e Chae conversavam na sua frente e ela percebeu que a menina estava preocupada com o preço do cardápio. Ela olhou para o papel que Amihan segurava e viu que os valores nem era tão altos assim. Mas a maioria das pessoas não tinham sua condição financeira.

    - geudeul-eun naega jibul, geudeul-i wonhaneundaelo yocheonghal su issseubnida. dangsin-ege yeojaleul poham .....

    Podem pedir o que quiserem, eu pago. Incluindo vocês meninas....


    Não se importaria de dividir a conta com Shin, como fizeram na churrascaria. Mas achou melhor falar isso com o rapaz depois, pois Meyon estava sempre a observando de modo estranho.
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    Mensagem por Persephone Sáb Ago 12, 2017 10:11 pm

    Shin ainda estava um pouco inclinado na direção de Myeon quando ouviu suas perguntas. Eles podiam se encarar profundamente naquele momento, esquecendo um pouco o lugar onde estavam. Mesmo naqueles profundos olhos escuros, Myeon podia ver que não estava tudo bem. Para ela que havia acompanhado e pesquisado sobre Shin durante tanto tempo, estaria evidente que havia algo errado, que algo o incomodava bastante. Porém, ele respirou fundo e forçou um sorriso extremamente doce para ela enquanto ajeitava sua franjinha - aparentemente, ele gostava muito de mexer no cabelo dela daquela forma.

    - Agora está tudo bem. Estou um pouco cansado, mas acho que estava era com saudades. - Disse para ela e, apesar de ter algo mais, ele foi bem sincero naquelas palavras. Sorriu, por fim e voltou a atenção para os outros.

    Ela perceberia o momento que ele abaixou os olhos depois de olhar brevemente Eu Se. Talvez também reparasse na expressão de dúvida de Go Min Nam. Shin colocou sua mente no lugar e explicou o que tinha acontecido. Foi então que Yuki chamou sua atenção. Olhou para a menina de modo mais amistoso do que havia olhado para Eu Se, pelo menos ele sustentava o olhar para ela agora.

    - Não é bem "cuidando", estou tentando ajudar. - Disse de forma humilde, ficando um pouco constrangido pelo modo que ela falou. - Eu espero que tenha resolvido, se for positivo, ela estará numa nova casa e vai depender do "responsável" dela permitir ou não que ela vá às gravações de sexta. Pelo que eu li, a pessoa mais próxima dela era uma professora, né? Eu não me lembro do nome agora, mas se for como parece, ela será a responsável.

    E meneou negativamente quando Yuki relembrou a situação de Tae.

    - Aish, esqueça isso, Yuki-chan! Você não tem culpa, eu era um desconhecido ali e você só tentou ser legal com seu amigo. Eu nem lembrava disso, na verdade. Quer dizer, não que você tinha preferido recusar o churrasco. Tá tudo bem, viu? Teremos outros eventos cada vez melhores daqui pra frente.

    Normalmente ele teria dado uma piscadinha, como forma de animar, mas enquanto fechava a palpebra, lembrou-se que Myeon estava logo ali e ela ja tinha demonstrado desconforto algumas vezes. Para evitar maiores problemas, ele fechou os dois olhos e fez uma suave mesura antes de se sentar. A pergunta de Jaehyo fez com que Shin soltasse uma risadinha e meneou negativamente.

    - Tem milhares de coisas que eu não sei fazer. Mas quando posso ajudar, eu simplesmente faço.

    O pior foi que ele sentou na ponta da mesa - meio que encaixando uma cadeira ali. E ficou exatamente entre Myeon e Eu Se. Quando olhou para Myeon, ele também acabou olhando na direção de Eu Se - porque Myeon não parava de olhar pra ela também. Depois voltou a olhar para Myeon e eles ficaram nesse jogo de gato e rato com o olhar até que o casal se encarou de novo e Shin mexeu os ombros, como se perguntasse "o que?". Mas a situação era desconfortável, estava ficando com cada vez mais calor. Felizmente seu chefe chegou berrando por seu nome.

    Foi um susto, mas foi melhor do que o clima que estava sentindo. Seu chefe falou várias coisas que deixaram Shin de boca a aberta. Quando foi que ele tinha se tornado tão mão aberta? Chegou a procurar por Taegyu e sua noona com o olhar, mas ao invés disso, recebeu a resposta atraves daquela cara do próprio chefe. Aaah, quem ia pagar era ele! Com trabalho escravo!

    Que pilantra...

    Shin forçou um sorriso, mas cerrou os olhos de novo. Nem tinha escutado quando Yuki perguntou sobre quem pagaria. Só ouviu a resposta de Eu
    Se e fez que não com o dedo.

    - Vamos dividir! Como da outra vez... - Antes que percebesse, ele encarou Eu Se e sorriu para ela, mas logo virou a cara de novo. Foi o timming perfeito para Tommy e Quan Lei entrarem no café.

    Sorriu para os amigos e os cumprimentou bem feliz mesmo por terem chegado. Shin gostava das outras pessoas, mas era inegavel a sintonia que tinha com Tommy e, principalmente, Quan Lei. Ele riu do comentário sobre primeira dama, mas se ele tentasse tocar em Myeon, pisaria discretamente no pé dele fazendo um "heheh, ops, foi mal".



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    Mensagem por Luxi Sáb Ago 12, 2017 11:42 pm


    ♪ Eun-Ji ♪

    - Por favor, não me chame de “seu Choi” - riu, interrompendo-a uma vez. - Faz com que eu me sinta muito velho. Eu sou seu oppa, mas tenho 18 anos ainda, está bem? - sorriu. - É realmente muito gratificante ver como você se emocionou lá dentro. Deveria olhar-se no espelho quando está cantando ou orando. Sua expressão tranquila fica tão bonita…

    Ele caminhou ao lado dela, ouvindo suas perguntas e acompanhando com a cabeça.
    - “Morar lá para sempre”? Você fala coisas muito fortes… Eu espero que um dia encontre paz no seu coração. É muito difícil ficarmos “para sempre” em uma situação, não sabemos os caminhos que Deus tem reservado para nós. Acredite que nada disso foi por acaso. Quanto a mim… eu fugi da casa de pessoas que pensaram em me adotar. Eu era rebelde e me comportava de forma péssima. Acredita que eu quis fazer greve de fome? - riu de si mesmo. - Tudo isso foi antes de encontrar esse lugar. Isso mudou tudo para mim. Se realmente se preocupa com essa pessoa, então peça desculpas de coração, diga a ela o quanto ela é importante. Os adultos também sofrem muito nessa fase de adoção, mas nós não pensamos neles. Nunca pensamos. É normal. - ouviu o restante até o final, ficando até um pouco surpreso com a quantidade de perguntas por segundo que ela podia fazer. - É verdade que você é bem animada - riu baixo. - Mas entendo perfeitamente. Desculpe-me se eu me esquecer de alguma pergunta. Eu fui morar em um abrigo porque eu tinha muitos problemas em casa quando eu era ainda muito novo. Fizeram muitas denúncias anônimas e isso nunca adiantou, até o dia que eu tive que ficar muitos meses sem ir à escola. Então tudo foi descoberto. Eu fiz um tipo de juramento de não falar mais nesse assunto. Fiz essa exceção porque você é como eu, mas a verdade é que eu quis virar completamente a página: a partir do momento que eu saí do orfanato, eu nunca mais quis falar nada que aconteceu comigo, exceto para o psicólogo. Então aos poucos as memórias dolorosas foram se tornando borrões e eu sinto que tudo ficou tão para trás que hoje nem me afeta. Cada vez que eu mencionava algo ruim que tinha me acontecido, parecia que tudo voltava à tona. Agora… estou bem melhor e já aceitei que aquilo foi apenas uma fase, mas não é mais parte de mim. Parece que falo bastante também, não é mesmo? Quero me tornar o tipo de homem que fala menos. Acho que há muita sabedoria nos silêncios de uma igreja. Quero poder ser assim um dia também, mais silencioso e sábio, mas falar com precisão, para que não deixe nenhum mal entendido, como você mencionou. Inclusive, se algum dia tivermos algum desentendimento, por favor me avise, eu não costumo ficar pensando demais sobre as situações. Jamais gostaria de ferir alguém.

    A igreja era muito próxima ao orfanato, então já estavam fazendo uma curva para chegar nela. - Sim. Acredito que todas as pessoas têm uma missão. No seu caso, nasceu com o dom de cantar. É através da música que você fará o bem para as pessoas. Nunca deixe de cantar. É sua voz que trará alegria para os outros. Já eu me vejo como alguém que deve trazer pessoas para ouvir as palavras do Senhor. Eu me sinto tão bem quando vejo um rosto novo lá dentro. Nem sei descrever então como me senti ao vê-la tão emocionada ali dentro. É uma realização pessoal para mim também. Ah. Nós chegamos… Então eu te vejo amanhã? Espero que o dia de hoje tenha lhe dado mais tranquilidade. Tenha fé, continue fazendo boas escolhas e você verá que os caminhos se abrirão.

    No orfanato, ela teria mais uma sessão com seu psicólogo, que a ajudaria a trabalhar seus sentimentos que mais despontavam e a entender que o que tinha sofrido não era normal, nem saudável, mas uma violência, mas também confortá-la com o fato que tinha acabado.

    O restante de sua rotina seria normal, até a hora de assistir o programa: um evento após o jantar, que reunia todas as crianças.

    ♪ Shin-Hee ♪ , ♪ Eu Se ♪ e ♪ Yuki ♪

    - É verdade, aquelas crianças realmente ficariam muito felizes. Podemos considerá-la encarregada de pensar nisso tudo, Yuki? Eu aviso os demais. Acho justo que a melhor amiga dela seja a pessoa a organizar da maneira que achar que ela vá gostar mais. - Minsoo sorriu, tentando incentivá-la a ser “líder” da situação. Um pouco depois veio a pergunta sobre seu amigo. - Eu não vou mentir para você. Fiquei muito preocupado com o Dam… naquele dia ele me contou muitas coisas sobre seu passado. Não é o lugar certo para que eu comente sobre isso, mas ele carrega uma carga muito pesada. Estou de olho nele, para que não faça nenhuma bobagem, mas nesses dias ele só me responde uma vez por dia, quando muito. - Minsoo tinha uma expressão um tanto cansada. Era a primeira vez que não estava completamente relaxado com alguma situação.

    Myeon fingiu que não tinha percebido que ele escondia algo dela. Algum problema familiar tinha acontecido e já conseguia adivinhar isso, só não sabia o quanto aquilo a afetava. Mesmo assim, aquela pontada esquisita só parecia aumentar na intensidade e aquele “garoto estranho do queixo furado” não conseguia olhar para ela de volta. Isso só a estava deixando mais irritada, mas conseguiu sorrir de volta para ele. Ainda assim, estava mais preocupada do que brava. Parou de olhar para eles só quando Shin perguntou silenciosamente qual era o problema. Só então desviou o olhar e pensou que estivesse exagerando em suas reações, mas era muito difícil ficar ali no meio daquele clima esquisito.

    Por sorte, novas pessoas chegaram, e quando Quan Lei quis pegar a mão de Myeon para um gracejo, levou logo um corte de Shin, acabando de sentar um pouco longe.
    - Ai, cara. Não me trata assim. Já me basta me chamar em um lugar com pouca mulher… - resmungou, mas riu de si mesmo.

    Eis que os humores melhoraram um pouco e o início do programa trouxe as atenções para a televisão. Minsoo murmurava algumas descrições para a irmãzinha, tentando completar as cenas.

    O programa exibiu as apresentações que eles já tinham visto nas salas, mas sob vários novos ângulos. Também foram mostrados, antes de cada uma das apresentações, momentos finais de seus treinamentos. As reações que tiveram no camarim também eram inseridas em alguns momentos específicos.



    No caso de Gee, as meninas pareciam se dar bem, exceto por Sunny, que no final acabou muito contrariada por não conseguir mais partes ou destaques. A apresentação delas tinha muitas pessoas com lightsticks e faixas.

    Os jurados apareceram comentando sobre a performance, que foi muito elogiada pela sincronia, delicadeza, mas ao mesmo tempo energia, e que os problemas pessoais não transpareceram no palco.

    Os erros graves de Lucifer acabaram recaindo sobre Joon, que também era problemático nos ensaios, ele até mesmo já tinha caído sobre um dos colegas e feito um deles se machucar.

    Um novo corte apareceu dos jurados, muito envergonhados pela apresentação. Bonnie estava chocada, dizendo que não esperava algo daquele jeito pelos ensaios. O diretor era o único que sorria, divertindo-se com a desgraça alheia.

    Então as meninas de Nobody se mostravam ótimas na tela, mas nos ensaios, Yieun se mostrava pouco confiante com sua aparência e acabou ganhando apoio das colegas, acabando virando até amigas.

    Os jurados acharam que a performance era boa e explorava bem a feminilidade das meninas. A ideia de fazer metade da música sentadas e metade em pé tinha partido da líder e isso demonstrava alguma maturidade. Elas estavam bonitas e performáticas. O diretor disse que tinha sido uma apresentação mediana, mas os fãs... garotos da plateia estavam simplesmente enlouquecidos com a performance, e isso faria muita diferença.

    “Sorry, Sorry” foi um espetáculo. As meninas na tela gritavam tanto que os fazia parecer um grupo que já existia.

    Bonnie sorria largamente, ela comentou sobre a ousadia dos membros de recriar em cima da música, com passos de dança novos e como todos conseguiram trabalhar tão bem com a câmera. O diretor disse que eles tinham superado um pouco a expectativa dele, mas que talvez fossem confiantes demais. O produtor elogiou toda a performance e disse que eles tinham se apropriado da música de forma excelente.

    Jaehyo riu sem graça. Quan Lei piscou e fez pose. Myeon não disse nada, mas acabou sorrindo sem jeito. Aquela música lhe trazia excelentes memórias.
    Foi nesse momento que Minki apareceu na cafeteria, discretamente, acompanhado de Hyerin.



    Em “Hate”, a crítica ficava por conta da apresentação extra, de “Crazy”, que acabou focando demais em Hyerin e Nam, ignorando as demais. O grupo todo era mais focado em dança ou rap, então o vocal não era o ponto forte.

    Em “Fiction”, o momento do erro de Dam ficou bem claro na tela. Uma menina estava em pé no palco, logo na segunda fileira. Ela não falava nada. Foi tratada somente como uma fã na edição, mas os demais sabiam que não podia ser só isso. Tommy conseguiu salvar o momento com maestria, ganhando até comentários por escrito ao lado de seu rosto. Ele também foi muito elogiado pelos jurados. O diretor disse que aquele tipo de erro era muito amador para ser aceitável.
    A cena cortou para um Dam profundamente cabisbaixo andando nos corredores indo embora mais cedo das apresentações, até não haver mais câmeras para segui-lo.

    Em seguida, foi a vez de “Come Back Home”. Nos ensaios finais, mostraram a evolução de Yuki e as palmas finais da coreógrafa, bem como o momento que Eunji bateu a cabeça na parede do lado de fora, mostrando o stress que carregava desde então, ou pelo menos foi assim que a edição quis contar a história.

    A performance na televisão deixava muito claro a instabilidade emocional de Eunji e as gotas de suor que escorriam de seu rosto. Às vezes ela tentava mostrar mais energia, mas a verdade é que, no vídeo, isso até a deixava meio fora de posição no palco. No entanto, ela ficava ótima na tela, apesar de tudo isso. Yuki, toda maquiada, parecia outra pessoa, até um pouco mais velha. As outras duas não brilharam tanto em cena, mas o vocal de Yuki e Eunji fez muita gente da plateia chorar.

    O diretor criticou a falta de profissionalismo. Bonnie gostou bastante da apresentação, mas sentiu algumas falhas por conta da emoção que estava fora de controle. O produtor ressaltou que elas tinham potencial, mas que Yuki e Eunji tinham roubado a cena.

    Então veio ao ar a cena que Yuki queria ignorar. As plaquinhas de “peixe” apareceram no programa após a apresentação, mas com uma música mais séria, como se fosse uma “denúncia” e veio acompanhada de muitas interrogações. A cena cortou para o camarim, quando EunTak começou a agredir a menina quando ela estava sozinha e partes da confusão foram mostrados. O rosto de EunTak começou a ser acompanhado com som de vilã.

    O programa optou por não mencionar nada de Eunji a partir daquele momento, especialmente sobre o desmaio.

    A apresentação de BIGBANG foi muito criticada por Bonnie e Cha, por ter dependido muito do canto dos fãs, lembrando um karaokê ou show de cantores de anos de carreira, mas o diretor e a plateia não pareciam concordar com isso. A edição mostrou como eles brigaram até o final entre eles por questões de ego.

    Quase no final, o grupo de “Abracadabra” já entrou em palco com o estigma ruim de Euntak, que era malvada com suas colegas de grupo também, sendo grosseira e estúpida, inclusive com a coreógrafa. A edição criava uma ótima vilã.

    Os jurados focaram somente na parte da música, e estava claro para eles que elas se atropelavam para aparecer na música e as partes acabaram muito mal equilibradas.
    Por ultimo, o grupo de “Mirotic” mostrou bem como a plateia estava indiferente à apresentação, até que Eu Se começou a cantar de verdade. O diretor disse que o grupo era fraco e que tinha motivos fortes para querer eliminá-los, mas que talvez os erros dos outros grupos os salvasse. Bonnie quis comentar pouco, visivelmente contida. Limitou-se a dizer que “Go Mi Nam” pareceu descobrir-se com aquela música e isso havia tocado o coração de todos. O Produtor também pareceu confuso, mas que “tinham algum material para conversar pelos próximos dias”.

    Por último, o ranking foi divulgado. Alguns resultados eram estranhos, mas a popularidade e o marketing em cima de alguns grupos parecia absurdo. Em outros, ficava clara a influência do peso dos jurados.

    Spoiler:

    Desta forma, Lucifer e Abracadabra estavam eliminados da competição.
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    4º passo - Conceitos - Página 3 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por shamps Dom Ago 13, 2017 2:45 am

    Eun-Ji cobre a boca com as mãos quando Choi pede para não chama-lo de senhor, mas ela sorria depois disso.

    - Me perdoe, Choi... oppa? - pedia permissão para chama-lo assim - só estava sendo respeitosa. Fiquei com vergonha de perguntar sua idade - ela fica visivelmente envergonhada com o elogio que recebe e tenta mudar o foco da conversa - não sei se é o que quer dizer, mas eu cantava me olhando no espelho do banheiro do colégio, quando não tinha ninguém lá. A primeira vez que soltei minha voz foi lá, escondida.

    - É só a sensação que eu tenho - respondia calmamente, mas não muito feliz - as conversas que tive não me passaram muita confiança, por mais que falassem que eu ficarei pouco tempo lá... eu quero muito acreditar nisso e rezo para que se concretize.

    Ouvia seu novo amigo falando de como superou suas dificuldades e achava aquilo muito animador e sorria enquanto isso.

    - Fugia dessas pessoas? Que assustador! E você não tinha medo? Eu tive medo quando fugi, mas só queria estar o mais longe possível da minha casa - ela arregalou os olhos com a greve de fome - greve de fome? Mas você ia ficar doente se o fizesse... que perigo - parecia preocupada de verdade -  você tinha medo das pessoas que queriam te adotar? Elas eram más pessoas? Mas você foi adotado?

    Choi falou para ela se desculpar com o coração e claro que era isso que ela queria, pois Bora era muito importante para ela.

    - Minha professora é muito importante para mim, claro que eu entendo que ela sofre... me sinto horrível por aquele surto... saber que não poderei ficar com ela, nem ver meus amigos e nem participar do programa me deixaram muito nervosa na hora e falei coisas horríveis. Fui muito egoísta, não fui? - ela baixou a cabeça e a balançou negativamente, muito envergonhada por seu ato vil - é mesmo normal? Você acha que sou normal? Eu contei para o padre que meu avô sempre dizia que minha alma pertencia ao senhor das Trevas... ele disse que meu avô estava errado, mas quando me vejo magoando as pessoas, chego até acreditar naquelas palavras - disse muito arrasada e culpada.

    A ruiva sentia-se leve conversando com Choi, era bem diferente de quando conversava com seu oppa, apesar dela falar na mesma proporção. Ele a elogiava de tempos em tempos e ela não sabia lidar com aquilo, além dele sorrir direto, era tão animador.

    - Faz pouco tempo que me descobri animada assim, hahahaha - ela riu como a tempos não ria - hey... não fiz tantas perguntas assim! - fingiu-se indignada, mas ria no fim das contas - acredite, tenho a capacidade de perguntar muito mais, hahaha.

    Ela caminhava com as mão para trás e ouvia em silêncio o relato dele, ficando comovida com a semelhança entre suas histórias. Era triste saber que tantas pessoas sofriam daquele jeito.

    - Sinto muito, não queria que se lembrasse disso... falei que não precisava responder se não quisesse, mas fico feliz por ter confiado em mim. Oppa foi muito forte então, muito corajoso. Por que as pessoas não acreditavam nessas denúncias? A Jeong - pela primeira vez não chamou aquela mulher de mãe - também negligenciou minha educação, mas o Conselho Estudantil do meu distrito ficou sabendo, através do censo, que eu não ia para a escola e ameaçaram Jeong se ela não me matriculasse. Foi assim que fui para escola pela primeira vez... esse foi meu primeiro ano escolar - ela suspirava enquanto caminhava e olhava para o céu - também quero deixar essas coisas para trás, só olhar para frente. Entendo quando diz que as memórias voltam quando falamos delas... minhas cicatrizes são recentes ainda - se referia as dores de sua vida - desculpe faze-lo lembrar disso.

    Eun-Ji sorriu quando ele falou que era falante, mas não gostou quando ele falou que queria diminuir sua fala.

    - Ah, Choi oppa... você é muito comunicativo, se não fosse, eu jamais teria uma conversa tão agradável assim. Eu quis dizer que gostei de conversar e é muito animador você falar bastante e sustentar meu falatório - ele falou sobre ser mais contido na fala - eu entendo que ficar em silêncio é bom as vezes, eu mesma passei muito tempo calada no abrigo, mas por tristeza. Era calada em casa também e na escola. No programa que comecei a me soltar mais e... bem... se você nasceu para comunicar, não deveria falar menos... mas acho que entendo o que quer dizer, não falar em excesso, né?

    - Ah por favor... eu ia dizer a mesma coisa... se eu falar besteira, pode me bater e dizer que fiz errado! Eu não tenho uma bagagem de mundo muito grande, então é possível eu falar grandes bobagens a cada 15 minutos ou menos. Você me parece muito inteligente, não acredito que vá falar algo que me magoe. Você é tão bonzinho! Eu também não quero ferir ninguém, por mais que eu tenha ferido... isso que eu só tenho um ano de mundo. É como se eu tivesse só um ano de vida...

    Os dois se aproximavam do orfanato e ela se emociona quando o rapaz começa a falar de suas missões, ela de cantar e levar alegria às pessoas e a dele de levar pessoas à Deus.

    - São duas missões muito lindas. Agradeço por suas palavras - ela seca os olhos mais uma vez - fico feliz por ter causado essa sensação em você, oppa, muito feliz. Claro que sim... me verá amanhã e depois e depois de amanhã... quero cantar muito mais... e músicas tão lindas como aquela...

    Eles finalmente tinham chegado ao abrigo e era a hora da despedida, mas ela estava animada.

    - O dia de hoje foi muito proveitoso. Pude rezar e cantar... e cantar para o Senhor não tem preço nem explicação... nunca imaginei que isso era possível. Fico feliz e aliviada por saber que não sou pecadora por cantar. Minha antiga igreja proibia isso. Dizia que a música é pecado - Choi sabia ser muito animador e a jovem fez uma profunda reverência ao se despedir dele - muito obrigada pelo convite, oppa e pela paciência comigo. Tenho muita fé, sim... Até amanhã, Choi oppa!


    Ao fim da tarde, ela tinha sessão com o psicólogo e era sempre uma conversa difícil. Seu maior problema era lidar com a rejeição da família, algo que ela acreditava ser culpa dela, mas as palavras de sua mãe, a jovem tinha desenvolvido um sentimento de rancor e asco contra as pessoas de sua casa. Nem chamar Jeong de mãe ela conseguia mais. Era aí que o profissional tinha que trabalhar mais, pois alem da rejeição da família, ela também sofria com a rejeição de Dam, que era igualmente dolorosa. Foi uma dupla rejeição no mesmo dia. Ela demorou um pouco para entender que o que sofria não era normal e não era culpa dela, o que a deixava mais chateada ainda com a família. Como ela não via que aquilo não era certo? E da onde arranjou forças para suportar por tanto tempo aquilo? Agora era mais fácil aceitar que aquelas coisas ruins tinham ficado para trás e tanto as palavras do psicologo quanto as palavras de Choi ajudavam a menina a ficar mais confortável com aquilo. Tinha chorado menos nessa sessão, o que já era um avanço.

    Depois foi brincar com as crianças, fez de tudo para não ir assistir o programa, queria fugir daquele momento e inventava mil e umas coisas para elas esquecerem daquilo, mas não teve jeito, após o jantar estavam todas lá reunidas para assistir. Mesmo assim ficava feliz ao ver a carinha animada deles olhando a TV. Também seria a última vez que veria seus amigos, tinha que torcer pela Yuki, pela Chae e pela Rin, além de Minsoo, Shin, Tommy e Dam, mesmo que ele tenha feito o que fez. Respirava fundo para ter forças para rever o pior dia da sua vida e ainda tinha que se manter neutra na frente das crianças.

    Não se surpreendeu com a popularidade e perfeição de Gee e nem de Sorry Sorry. Era a primeira vez que ela via as apresentações, já que no dia estava muito mal e chocada com a crueldade da pessoa amada. Estranhou a performance de Lucifer, uma música com aquele nome não poderia ir muito longe. Sorriu ao ver YeEun e lembrou-se que tinha prometido conversar com ela e não o fez, soltando um muxoxo. Também sorriu ao ver Rin poderosa no palco. Quando foi a vez de Fiction, ela engolia em seco, tentando segurar o choro e falhando miseravelmente. Sofreu muito ao ver Dam na tela e foi muito chocante ver a cara da namorada dele, logo a imagem dos dois abraçados veio à tona, despedaçando mais uma vez seu coração. E a cena dele saindo solitário foi muito dolorosa, por mais que ela soubesse que ele teria companhia depois. Foram essas as últimas imagens que teve dele, suas costas: ao deixa-la para trás quando subiu em sua moto e partiu quase sem se despedir; suas costas após afasta-la dele quando ela queria oferecer um pouco de carinho, seu desdém à sua fé quando ela só queria passar um pouco de conforto e boa sorte; ou quando ele devolveu o pedacinho do seu coração que ela tinha ofertado para desejar sorte para a música que ela tinha esperado a semana inteira para ver, uma de suas músicas favoritas cantada pelo seu oppa. E foi assim que aquele dia tinha acabado, com ele nos braços de outra. Por que ela se sentia tão culpada se ele também tinha sido frio e cruel com ela? Ela escondeu o rosto entre os braços para chorar, não conseguiu se controlar.
    Logo viria a apresentação de seu grupo e sorriu ao ver Yuki e Chae. Então era assim que ela estava no palco? Deplorável e digna de pena. Como tinha conseguido fazer tudo aquilo? Só esperava não ter prejudicado as meninas. Não era nem 50% da Eun-Ji que costumava ser cantando. Ela realmente tinha se esforçado muito. O diretor tinha odiado, Bonnie mostrou as falhas e Cha foi o único que ainda via alguma esperança nela. Ficou feliz por Yuki ter brilhado, a ruiva era totalmente desnecessária naquele palco. Sua amiga tinha um brilho próprio que ofuscava as demais e agradeceu por ela ter abrilhantado tudo e ter encoberto Eun-Ji.
    Para ela não fazia mais sentido se passasse, já que não poderia mais participar do programa.

    A parte das placas foi horrível e a menina não chorou menos naquele momento, tinha falhado em proteger sua amiga, mas ao menos mostraram a verdadeira Euntak, cruel e maligna. Não mostraram o seu desmaio depois que saiu do palco.

    - Eu desmaiei depois disso - disse simplesmente para Cheong.

    Todas as outras foram boas apresentações.
    Eun-Ji era um verdadeiro fiasco. Que imagem péssima tinha sido a última que tinha deixado para a posteridade, uma Eun-Ji fraca, doente, medíocre e nada profissional. Ao menos Yuki se mantinha na competição e ela torceria por sua unnie. E Yuki também estava livre das maldades de Euntak no programa.

    - Estou envergonhada! - foi só o que conseguiu dizer ao se levantar e sair da mesa. Só rumou para sua cama, queria sumir por aquele dia. Agora aquele programa era passado.
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    4º passo - Conceitos - Página 3 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por 2Miaus Dom Ago 13, 2017 12:50 pm

    Quando o programa começou a menina pegou um refrigerante. E ficava bebendo no canudinho enquanto olhava a tela.

    O programa mostrava os últimos ensaios e a apresentação. Mas o mais importante era o comentário dos jurados. O que eles diriam sobre ela?

    Eu Se não estava prestando muita atenção nos outros grupos, até a apresentação do grupo Sorry, Sorry. Ela ficou impressionada com o comentário do diretor, pois era bem difícil agrada-lo.

    Na sequência veio o grupo de Hate e Min-ki estava sentado numa das pontas com a Rin. Não houve nenhum comentário negativo, mas também nenhum comentário  impressionante dos jurados.

    Em Fiction somente no programa ela descobriu o erro do Dam, pois até então tinha achado que era nervosismo do rapaz.

    O clímax do programa foi a apresentação de Come Back Home, mostrou o duro treino das meninas. A apresentação cheia de emoção e o abraço final. Assim como a plaquinha e a briga no vestiário.

    Eu Se olhou chocada para Yuki, não imaginou que essas coisas aconteciam entre as meninas.

    - ibwa, gwaenchanh-a?

    Hey, você está bem?


    A edição continuou mostrando a apresentação de BigBang e Abracadabra, que não foram bem aceitas pelos jurados.

    Quando o grupo de Mirotic apareceu, ficou claro que a plateia estava já se retirando do auditório, mas então a tv transmitiu o canto agudo, na metade da música. Ela se encolheu na cadeira e sugava o final do seu refrigerante. O pior foi ouvir os comentários dos juízes, pois ela já estava se preparando para ser eliminada

    Ela fechou os olhos e escutou cada um dos 3 jurados falando sobre seu grupo. Então ela olha surpresa para Amihan. Não haviam sido eliminados.

    Pela primeira vez ela deu um sorriso verdadeiro e respirou aliviada. Pelo menos dessa etapa ela havia sido poupada. Sentia que um peso enorme tinha sido retirado dos seus ombros.

    O programa encerrou com o ranking dos grupos, Mirotic ficou em penúltimo, mas ela estava feliz mesmo assim. Sorriu feliz para Ji Kwon.

    E somente agora ela se permitiu olhar para Min-ki e Rin, se eles tivessem com aquele ar de casalzinhos romântico, ela desviaria o olhar. Mas queria poder dizer para Min-ki que estava feliz. Por que todos haviam se esforçado naquela música. Se não desse, deixaria para outro momento.

    Para comemorar Eu Se iria propor de todos pedirem sorvete ou alguma outra sobremesa. Porque tudo acabava bem com um doce no final.


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    Mensagem por Gakky Dom Ago 13, 2017 2:27 pm

    Quando falavam sobre o plano da festa, Yuki sorriu animada por MinSoo achar que ela devia organizar, já começava a ter ideias na cabeça, mas precisaria dos outros também. Agora sobre Dam, realmente era preocupante, pelo menos MinSoo estava cuidando disso. Era tão estranho não ter Eun-ji por perto, notou.

    - Eu posso organizar sim, mas também preciso da ajuda de todos.

    Quan Lei sempre era um pouco engraçado, mesmo sendo tão atirado. Yuki ficou aliviada por Go Min Nam e Shin não guardarem rancor sobre o dia do churrasco. Mas quando os dois sugeriram que iriam pagar, ela ficou corada e um pouco envergonhada. Era verdade que não tinha muito dinheiro, esperava que um dia conseguisse viver sem ter que usar o dinheiro de uma forma tão apertada. Logo o programa começou e Yuki prestou atenção animada e receosa, mas estava com esperanças no começo. Gee havia ido super bem, como Yuki imaginou. Minki finalmente chegou, mas com a Rim, sua namorada. Yuki ficou feliz pela amiga ter conseguido um amor.

    O programa continuava rodando e todos prestavam atenção. Quando chegou a parte de Come Back Home, o coração da garota apertou. Ficou feliz quando Bonie gostou da apresentação. Mas quando mostraram as plaquinhas com o desenho do peixe, Yuki gelou como um picóle. Era o qu mais temia e mesmo assim aconteceu. Apareceu até mesmo quando Euntak a agrediu, tudo parecia passar em câmera lenta para Yuki, que mal se mexia. Mesmo quando mudou de cena, Yuki continuou paralizada, agora todos ali sabiam, inclusive MinSoo.

    De repente ouviu a voz de Go Mi Nam perguntando se ela estava bem, mas a garota não estava nada bem. Tudo que queria era sumir, sentia como se toda atenção estivesse nela, mesmo que não fosse o caso. Não tinha coragem para olhar MinSoo, ela havia sido comparada com um peixe feio e nojento e todos tinham visto isso. Não conseguiu responder a pergunta do Go Mi Nam, pensou em sair correndo e ir embora, talvez poderia dar uma desculpa e ir no banheiro, mas com certeza todos notariam. Lembrou do que seu irmão disse, que poderia ir até ele e pedir para tirar ela dali. Sem saber mais o que fazer, ela se levantou e falou baixo:

    - Preciso ir... Banheiro...

    Deu meia volta e parou desnorteada no caminho, não tinha ideia onde era o banheiro e estava tão nervosa que não conseguia achar onde ficava por mais fácil que fosse. Ficou parada no meio do café sem saber para onde seguir, olhava ao redor embora não estivesse enxergando nada por causa do nervosismo. " Vamos Yuki, ache banheiro ou o Taegyu... Ai todos estão olhando, eles sabem... e essas pessoas estranhas também... Banheiro, onde está?" - Ficou pensando em choque.

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    4º passo - Conceitos - Página 3 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por Persephone Dom Ago 13, 2017 3:01 pm

    - Assim como? Não entendi...hahaha

    Foi a resposta de Shin a Quan Lei, se fazendo de desentendido. Os dois deram uma risada, por si e pela situação como um todo. Aos poucos o clima parecia melhorar ou talvez Shin só estivesse se acostumando. Olhou para Myeon de novo e ela estava com uma expressão misteriosa. Apesar de ter uma carinha agradável, ele sabia que algo não estava certo.

    Será que tinha deixado passar alguma coisa ou foi algo que aconteceu antes dele chegar?

    Não quis forçar uma resposta, porque não era o momento para isso. Acomodou-se em sua cadeira e voltou a atenção para a tv. Já tinha assistido a todas as apresentações, afinal, ele foi um dos que ficou até o final em consideração aos demais participantes. Porem, a magia da edição fazia tudo brilhar ainda mais. A apresentação de Gee pareceu ainda mais perfeita do que quando ele assistiu da primeira vez; os erros de Lúcifer ficaram mais evidentes; e Nobody ganhou um toque a mais de sensualidade. Os dois grupos femininos eram muito bons, mas o erro de Lucifer incomodou ainda mais agora.

    Parecia quase algo proposital, mas por que fariam isso?

    Quando chegou a sua vez, Shin quase não se reconheceu. Mexia a perna no ritmo da música, mas a edição deu um ar diferente à apresentação. O sincronia deles era melhor do que ele imaginava e os momentos chaves como o mortal de Quan Lei e seu agudo, o fizeram se surpreender. Ele riu, bastante sem graça e olhou para Myeon. Escondeu os dentes nessa hora, dando um sorriso mais tímido porque os dois sabiam bem o que tinha acontecido depois.

    Segurou a mão dela por debaixo da mesa até entrelaçar.

    Enquanto Jaehyo ria sem graça e Quan Lei fazia pose, Shin só movia a cabeça em reverência aos comentários e apontava para Minsoo. Porque ele tambem tinha feito um vocal muito bom.

    As apresentações continuaram. Um pouco antes de Hate começar, a própria Rin chegou ao lado de Minki. Deu uma breve olhada para eles, mas não soube exatamente o que pensar. Não era muito intimo de nenhum dos dois, apesar de ter consideração por eles. Foi uma apresentação diferente dos grupos femininos, muito mais focado no rap e na dança do que na melodia em si. Era bom, mas não chegava a superar Gee ou Nobody.

    Na vez de Fiction, Shin olhou para Tommy por um instante. Tinha sido bastante honesto quando disse que não parecia um improviso. Porém, novamente, a edição fazia questão de dramatizar tudo. E ficou claro que algo chocou Dam e Tommy teve que brilhar. Felizmente Tommy teve uma atitude que salvou o time. Tinha sido muito bom, apesar daquela situação. Shin suspirou e ajeitou mais a mão de Myeon, fazendo um carinho com o polegar, como se segurasse um amuleto da sorte.

    Esperava que Come Back Home tivesse uma edição melhor. Ficou surpreso de ver aquela versão de Eun-Ji. Ela visivelmente não estava bem e, considerando que foi no mesmo dia que toda a bomba estourou, imaginava que fosse um acumulo de coisas. Yuki, por outro lado, parecia outra pessoa. Ainda era a Yuki que todos conheciam, mas numa versão mais segura e poderosa de si mesma. Tudo estava bem, na medida do possível, até que as placas pegaram todos de surpresa. Shin arregalou os olhos e abriu um pouco a boca, formando um "o" antes de trincar os dentes e cerrar os olhos.

    Myeon sabia o quanto ele odiava esse tipo de coisa. Sua vontade era colocar aquelas garotas em seus devidos lugares, mas ele não tinha visto no dia. Pior era o modo como mostravam. Depois disso, Shin não prestou mais atenção no programa - não queria saber de BigBang, nem de Abracadabra. Estava mais preocupado com Yuki. Tentou ser discreto para que ela não ficasse envergonhada, mas não tinha como. Eu Se era delicada o suficiente para perguntar se ela estava bem, mas Yuki nem pareceu ouvi-la direito e pediu licença. Shin ficou de coração partido, mas não cabia a ele tomar a iniciativa. Olhou para Minsoo, esperando que ele fizesse alguma coisa. Também havia Taegyu, mas não sabia qual seria a melhor opção no momento.

    Aquela cena foi o suficiente para enterrar qualquer vontade que eles tivessem de comemorar. Foi deplorável.

    Ainda teve a apresentação de Mirotic. O publico só reagiu quando Eu Se se libertou para cantar de verdade. Ainda segurava a mão de Myeon e se controlou para não demonstrar demais. Evitou encarar Go Min Nam, mas as reações do jurado indicavam alguma coisa...ele só não sabia dizer o que. Só que aquela postura dela tinha elevado o ânimo do grupo. Foi uma boa apresentação, também.

    Mesmo quando ouviu que ficou em primeiro lugar, Shin não comemorou muito. Sorriu de modo humilde e parabenizou seus companheiros presentes e voltou para Myeon.

    - O que achou? Você quer um café gatinho? - Perguntou pra ela enquanto fazia um olhar quase que gato de botas. Estava preocupado com a reação dela depois do agudo de Eu Se.

    Se ela não tinha prestado atenção no dia, por conta do que aconteceu entre eles, ela com certeza tinha prestado agora.

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