Axel escreveu:Desde quando as hostes são um problema aqui? Digo, precisamente?
Amy ri. Uma risada curta e soprada. Quase uma tosse.
"É melhor você perguntar isso para os Mcleary. A praga já tava aqui quando eu cheguei.""Tem ratos Westminster também. Eu morava lá e não dá pra acreditar no tamanho deles." Uma das Kenji usa as mãos para perguntar o tamanho do rato e James
"Maior" e isso se repete até a criança estar com os braços totalmente abertos e ser içada pelo tio e explodir em gargalhadas. James deixa a mesa depois disso indo para o carro.
Axel escreveu: Ei! É minha calça preferida!
O garoto imediatamente se assusta e tenta limpar o pedaço da calça onde encostou. Mesmo não tendo nada sujo.
"Desculpa, desculpa. Estragou?" Ele olha a calça com atenção e um lampejo de entendimento ilumina seu rosto. Ele gargalha e te olha com admiração renovada.
No carro James aproveita para fazer uma ligação. É impressionante que um carro tão velho tenha um painel com espaço para conectar o celular ao som do carro e que essa conexão seja tão limpa. Ele conversa com alguém da ONG sem você pedir ou permitir deixa quatro dos imigrantes que supostamente tem alguma experiência com construção civil esperando uma visita sua à Twin Pine.
"O dia que você puder, mas eu não demoraria mais de uma semana. A vida desses caras não é fácil e eles podem acabar arrumando um emprego de caixa do Mcdonalds." Ele te da um cartão da ONG e volta a falar sobre trabalhos em madeira imediatamente.
Quando chegam a tal floricultura não é surpresa descobrir que ela é ao lado da vila onde os Uivadores moram. Lá Sebastian está lendo sob uma samambaia. Um gatinho amarelo e listrado deitado no seu pé. Atrás dele um painel cheio de sementes que vai do teto ao chão. Uma moça entediada joga alguma coisa no celular enquanto fica atrás do balcão. O chão é cheio de pontinhos, uma escolha estranha que faz parecer que alguém acabou de derramar terra em tudo. Orquídeas coloridas e exuberantes fazem a pequena loja parecer ainda menor.
Sebastian fecha o livro assim que você entra. Ele se levanta e te cumprimenta com um aperto de mão firme. Joga o livro no quando passa por uma porta que estava escondida em todas aquelas sementes. Do Outro lado da porta um quarto pequeno que cheira a ervas. Uma mesa, cinco cadeiras. Algumas caixas e uma estante com uma chaleira elétrica. Ele se senta primeiro e depois lhe oferece um lugar.
"Amy disse que você quer saber dos ratos? Não sei o que tem para saber..."
Mas ele conta a história. Com detalhes demais e varias digressões desnecessárias. Nessa caminho ele reclama da direção de Jay pelo menos três vezes. Eles sairam durante o dia perseguindo um rastro que começava na sombra e ia até loci. Esse loci dava para o esgoto antigo da cidade. Claro que ele sujou um ótimo terno. Completamente estragado. Um terno que ele comprou na Itália. Eles andaram por horas e viram muitos sinais de movimento das hostes. Mataram pelo menos três criaturas antes de emergir em boeiro em Polotown. Ele escolhe esse momento para falar sobre nuances estranhas na arquitetura dos esgotos, elas não são comuns nos antigos esgotos europeus. Ele cita também que encontraram salas vazias lá embaixo. Sem função. Sem preenchimento. Mas ele finalmente volta ao boeiro. A coisa estava esperando eles do lado de fora com um exercito de ratos. Jay fugiu da luta e deixou Sebastian sozinho com ratos. Mas voltou logo depois com uma mini-van roubada para atropelar o monstro maior e o prender na parede. Nessa hora Sebastian corta a cabeça do monstro. Ele faz um movimento de corte horizontal com uma espada imaginária. Depois disso o exercito fugiu o melhor que pode, Jay atropelou o máximo que conseguiu e Sebastian fez o máximo para eliminá-los. Ele descreve uma grande confusão de ratos e pneus cantando e sangue e vísceras. Uma bagunça que para ele foi incrível. Ele segue contando como largaram tudo do jeito que estava e bateram o carro numa lixeira próxima para justificar o dano. Ele não moveu os ossos, não tinha porque e era melhor assim para conseguir ajuda da polícia.
"... Acho que foi só isso. Nada demais na verdade." Ele diz bebericando de uma xícara de chá fumegante e novamente parecendo um aristocrata esnobe depois de gastar meia hora com o relato.
"Quer?" Ele oferece o chá de você não sabe o que com mel.