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    O Jogo dos Tronos - Felinight

    Sandinus
    Mefistófeles, Lorde do Oitavo
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Sandinus Dom Fev 06, 2022 3:08 pm

    Asdulfor estava acostumado a florear as coisas que falava para soarem mais importantes ou necessárias, ele costuma agregar palavras e meios que desenvolveu buscando aperfeiçoar seu trato pessoal com as pessoas, porém, Sor Ilyn Payne não parece muito afeito a firulas e enrolações.

    O velho não desvia do olhar fulminante de Sor Ilyn Payne, e mantinha uma expressão indiferente. E analisava cada palavra de cada um dos carcereiros interrogados ara encontrar mentira em suas palavras.

    Após os interrogatórios nada foi descoberto, o que deixava Asdulfor ainda mais desconfiado, afinal, se Archay já chegou seco, para ser afogado deveria ter sido levado a noite para a praia passando por todos os guardas e depois trazido de volta morto, o que seria praticamente impossível de se conseguir com todos aqueles guardas, a não ser que exista alguma passagem secreta pelos subterrâneo da prisão diminuindo a quantidade de olhos.

    Por fim ele direciona suas palavras para o capitão:

    -E quanto a estes prisioneiros vizinhos de sela dele? Posso interroga-los?

    Com a permissão do capitão, o velho indaga os prisioneiros se eles viram algo estranho durante a madrugada, se observaram o Archay se debatendo sozinho ou algo do tipo.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Alexyus Dom Fev 06, 2022 9:58 pm

    ASDULFOR & GASPAR

    Um dos soldados ficou irritado com a sugestão de Asdulfor e disse rispidamente:


    - Não ouviu o capitão? Os homens da Guarda da Cidade vão cuidar do assunto agora!

    O carcereiro-chefe contemporizou:


    - Deixe o meistre falar com quem ele quer, não pode se sair pior do que nós até agora...

    O capitão fez um aceno dispersivo:


    - Que seja, faça o que quiser, meistre! Me informe se descobrir alguma coisa!

    Arshay tinha ficado numa cela que ficava ao final de um corredor, portanto só havia uma cela vizinha à dele. Nessa cela havia um homem magro com cabelos grisalhos longos assim como suas barbas. Ele parecia frágil e mole, mas quando Asdulfor foi falar com ele, o homem tornou-se subitamente ativo e agitado, falando coisas num tom implorante:


    - Por favor, meistre, diga a eles, eu não fiz nada, sou inocente, me tire daqui, senhor, por favor, eu não quero morrer aqui...!

    Asdulfor teve dificuldades em fazer o homem dizer coisas racionais, mas quando após muito esforço do meistre, o prisioneiro concordou em falar sobre Arshay, ele disse:


    - O homem chegou ontem, não falava muito e xingava todos, chamava todos de servos do usurpador, de traidores, mas ficou quieto depois que foi jogado na cela. Não queria conversar, não ouvi nada na cela dele. Ninguém veio por esse corredor a noite toda, eu teria ouvido, nunca durmo nesse lugar...


    ARTHUR


     - Bem, então quanto a este quesito da cultura você poderia conversar com ela de forma avaliativa, tipo uma avaliação dessas capacidades administrativas ou se você achar mais viável, podemos contratar alguém de Braavos que seu pai ou você conhece ou já tenha presenciado sua obra e capacidade organizacional, confio na sua capacidade de avaliação.

    A jovem Allafante não pareceu animada com a tarefa, mas encolheu o os ombros, suspirando:


    - Posso tentar, mas não garanto nada. Ainda acho que contratar profissionais seria mais fácil...

    - Aposto que já convenceu seu pai, estou certo? O que ele pensa do nosso casamento, esse bárbaro do norte é suficientemente bom para a princesa dele? E será que ele e meu pai não já se acertaram sobre o assunto?

    Esse assunto interessou mais a Inês:

    - Meu pai te conhece há tempo suficiente para ter uma opinião abalizada sobre você. Eu sei que ele tem um contrato de casamento já preparado, mas eu nunca li o conteúdo, e acho que seu pai também nunca o viu...

    - Posso deixar com você a organização desses encontros com meus irmãos? Esdres deve estar no torneio, Lícia na torcida e fazendo um trato social e o Gyllen está em algumas missões na cidade. Devo falar com eles juntos, ou separadamente? E que hora seria mais prudente para falar com seu pai? Depois de falar com o meu, eu acho...

    Inês assentiu com a cabeça:

    - Vou mandar servos à procura de seus irmãos. Fale primeiro com Lícia, ela é a que mais entende de administração e pode ser a mais difícil de convencer. Tenho a impressão que Esdres e Gylen farão qualquer coisa que seu pai mandar, então você pode falar com os dois na presença do seu pai, todos os três juntos. Depois que definirem seus planos, você poderá falar com meu pai, mas não tenha pressa sobre isso e não se precipite, você sabe como o meu pai é, ele pode te pegar desprevenido muito facilmente...

    Ela já se preparava para sair quando Arthur mencionou outro assunto:


    - Gostaria de falar contigo, sobre essa coisa de recepcionar a fé desse povo do sul, mas pode ser depois... Preciso me aconselhar com meu tio e meu pai sobre como fazer esse suporte aos migrantes... Pode até ser um meio de controlar as massas que chegarão e isso é bem importante para não termos crimes ou tumultos. 

    A filha de Allafante revirou os olhos de um jeito engraçado antes de responder:

    - Eu sei que vocês nortenhos têm suas tradições e tudo mais, mas é justamente isso que impede vocês de crescerem. A menos que você tenha algumas  milhares de pessoas escondidas para servir de mão-de-obra, a única alternativa que eu vejo para um desenvolvimento rápido é abrir as portas para a imigração incentivada mantendo um controle rígido sobre a ordem social mas aceitando a influência das culturas diferentes que viriam. Mas a decisão é de vocês.

    Ela chamou a serva, Mary Snow, para ficar cuidando de Arthur e saiu para enviar os mensageiros.

    Quando ficou sozinho, Arthur conseguiu pensar melhor sobre as ideias propostas por Inês.

    CONHECIMENTO/EDUCAÇÃO = 15

    Arthur estudara em Essos e tinha uma visão mais cosmopolita em relação a seus irmãos e mesmo seus pais e seu tio-avô. Ele percebeu que Inês propunha mudanças sociais para construir uma comunidade semelhante a Braavos, onde todas as culturas eram acolhidas, todas as fés eram toleradas e todos os homens tinham oportunidades de progredir se fossem ousados o bastante. Até que ponto a experiência braavosi poderia ser replicada nas terras Felinight era incerto e exigiria um acompanhamento atento de cada etapa do processo. Igualmente incerta era a aceitação do povo nortenho a todas essas mudanças num espaço de tempo bastante curto.

    ASTÚCIA/LÓGICA = 14

    Com um pouco de tempo para meditar, Arthur percebeu que Inês estava impondo condições sobre o uso do dote que seu pai pagaria a Arthur. Embora ela não tivesse direito pela lei westerosi de interferir nos gastos da casa Felinight, era perfeitamente possível que ela se apegasse aos princípios braavosi de igualdade entre homens e mulheres, além de poder barganhar sua própria aceitação ao casamento se suas vontades não fossem satisfeitas. Era bastante óbvio o desinteresse dela por questões militares apesar de ter dado algumas sugestões nessa área; Inês se interessava mais pela edificação de uma cidade-modelo a partir de Breakstone Hill, tarefa que poderia ser iniciada a curto prazo mas que poderia se estender por décadas, senão por uma vida inteira (Porto Branco teve mais de mil anos para chegar ao estado atual). Também não escapou a Arthur o fato de que todos os planos de sua noiva tinham pouca margem financeira para manobrar, envolvendo gastos massivos de todos os recursos disponíveis.

    GUERRA = 8

    Apesar de seu treinamento militar, Arthur aprendera muito mais sobre combate individual e manobras no campo de batalha do que sobre as fases de preparação pré-guerra. O complexo junto ao Lago Longo era uma vantagem tática, mas a construção de um forte, um porto, um povoado, um mercado, além dos quatorze postos de vigia sugeridos por Inês, poderiam levar um tempo que ele não sabia precisar. Da mesma forma, ele também não percebia como posicionar as tropas que já tinha no território e nem quantas e quais tropas seria necessário recrutar para guarnecer adequadamente cada posição.


    OFF: @Srta.Moon, @DariusNovadek e @Wordspinner, no momento que vocês quiserem, o escudeiro de Arthur, Alvin Tooly, aborda você convidando-os a ir ter com o herdeiro Felinight.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Saphira Odin Seg Fev 07, 2022 4:25 pm

      Agradecia aos deuses pela tranquilidade em cada abordagem, algumas com o efeito desejado alcançado outras não, mas não precisava ficar preocupada, já que nunca foi boa em dialogar com as outras pessoas, mas muito eficiente com documentos.
    Seu irmão conduziu a conversa com maestria e por sorte as irmãs Manderly, haviam aceitado seu convite em sentar-se junto a sua mãe para conhece-la quem sabe assim não a distraia.
       Seguiu guiando ambas pela arquibancada até chegar a sua mãe e motivada pela etiqueta da nobreza tratou de usar todos os floreios de apresentações tanto para sua mãe que parecia gostar das tradições de etiquetas, e principalmente para Wynafryd que comportava-se como uma verdadeira dama, gostava de ambas mas se tivesse que escolher entre ambas para casar com seu irmão provavelmente seria Wylla que falava de forma clara e aberta sem rodeios ou fingimentos coisa que Lícia tinha o maior pavor nas pessoas.
      Assim que as devidas apresentações fossem feitas Lícia indagava sobre o Porto Branco, como era o porto, seu comercio e provavelmente uma grande quantidade variada de pessoas de outras regiões, queria saber mais e mais a cada pergunta fascinada pelas resposta, entre uma conversa e outra insistia que deveriam se encontrar entre os acampamentos para sanar mais as duvidas da jovem Lícia, e quando Alvin Tooly apareceu requisitando sua presença ela o despachou dizendo que no final do dia encontraria seu irmão no momento estava muito ocupada conversando com as irmãs Manderly e sua mãe.



    OFF: Só depois que terminar o torneio e se não tiver mais nada para fazer vou de encontro a Inês, esse assunto é trivial demais para merecer minha atenção no momento. (seja ele qual for).
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    Mensagem por Wordspinner Seg Fev 07, 2022 10:07 pm






    Gylen Snow


    O bastardo olha as mulheres na porta e pensa bem sobre o seu tempo. Não conseguiria impedir Lugus de lutar com seu irmão. Era tarde demais. Porém ainda podia fazer algo útil. Ele se apoia na bengala e sorri para a mulher oriental. "Os negocios devem estar fracos nessa hora. Com o torneio e tudo." Ele deixa os olhos subirem e descerem por ela. "Eu prefiro as loiras, minha querida." Ele dá uma batidinha com a bengala no chão. "Mas estou convencido. Quero ela." Ele aponta casualmente a mulher e mantém seus olhos nas suas curvas.

    "Vamos?" Ele diz andando calmamente para dentro da casa. Não tinha pressa ali. A garota do lado de fora ainda estaria olhando e esperando os suspeitos chegarem e ele estaria descobrindo algo muito pessoal. "Tenho alguma horas e você tem o tamanho certo." Ele oferece uma mão a mulher loira. "Você sabe o caminho, não sabe?" Ele aproveita para olhar ela de novo de cima a baixo apreciando a vista enquanto procura por armas ocultas.







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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Sandinus Ter Fev 08, 2022 1:56 pm

    A Arrogância de um mero guarda erguendo a voz para Asdulfor é recebida com o mesmo olhar que Sor Ilyn Payne lançou sobre Asdulfor, o velho lança um olhar penetrante e ameaçador, passando alguns poucos segundos ele se pronuncia:

    -Você não tem interesse que esse crime seja descoberto, Soldado? Também é um apaixonado pelo Rei Louco? Cuidado... Esse tipo de comportamento atrapalha qualquer tipo de discrição desejada...

    Por fim, percebendo que não conseguiria mais informações úteis e com uma pulga atrás da orelha devido a morte misteriosa de Aarchay, Asdulfor apenas ouve o lamento do homem na cela, pega um figo que carregava consigo e joga para ele, virando as costas em seguida e saindo com Gaspar sem falar nada. Mas assim que saem da prisão ele quebra o silêncio:

    -Tenho mais duas coisas a fazer, venha comigo até os corvos, precisamos ter notícias do Castelo dos Sussurros e depois vou pesquisar sobre aquela garota... Não sei como andam seus interesses nos livros, mas provavelmente demorarei bem mais tempo lá. Você se quiser, ja pode levar a informação obtidas pelos corvos para nosso acampamento.

    Encerrava Asdulfor seguindo para os corvos e em seguida pesquisaria sobre a violinista de modo exato conforme orientação de Beron.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Pikapool Ter Fev 08, 2022 8:31 pm


       

           

           

       


               

               
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    • Mote: Sou a última da minha casa, e cabe a mim garantir que seus nomes se tornem lendas!

    • Itens Carregados: Adaga (oculta em meio as roupas), Gazua (oculta em meio as roupas), Traje de Viajante, Mochila, Traje de Nobre, Odre, Bolsa (Cinto) e Perfume.

    • Vestimentas: Camisa preta, calças pretas, casaco com capuz preto, botas pretas e um cachecol preto.


           

               

                   

    Minha ideia inicial era pagar uma rodada aos plebeus a cada vitória de Esdres no torneio. Mas considerando o alto numero de publico, talvez isso viesse a ser inviável. Ponderei por alguns instantes até notar Esdres seguir em direção as nobres juntas a sua irmã. Quem sabe, eu não deveria apostar todas as minhas fichas nos Felinight e começar a ficar atenta as outras casas.



    Estava pronta para prosseguir quando um de meus amigos menestréis dirigiu-se a mim e prontamente respondi-lhe:



    - Claro! Porque não? - Encarei-o com certa curiosidade. Me perguntava qual seria a inspiração para tal canção. E como medida de segurança para evitar alguma afronta a casa Felinight, certifiquei-me de ser a primeira a ouvi-la. - Assim que concluir sua canção apresente-a a mim e então conversaremos melhor sobre seu bônus. - Conclui com um sorriso gentil.



    Sem mais, segui até as barracas de bebidas da feira pronta para negociar com os comerciantes. Contudo, já sabia que não seria uma tarefa simples.



    Segui conversando gentilmente com cada um deles e só após ganhar alguma simpatia tentaria uma negociação sobre o preço das bebidas do festival. Se algum deles fosse esperto, veria a oportunidade que surgia diante de si.


               

           
    DariusNovadek
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por DariusNovadek Ter Fev 08, 2022 10:36 pm

    Esdres percebeu que as irmãs se alegraram com sua chegada, o recepcionando muito bem, e com muita graça e empolgação, mais especificamente graça de Wynafryd e empolgação de Wynla. Imediatamente abriram espaço para Esdres sentar ao lado delas, que Esdres logo o fez. Porém Wynla, em sua empolgação, pediu para sua irmã mais velha trocar de lugar com ela, ficando assim do lado de Esdres.

    Durante a conversa que fluia muito bem, Esdres percebeu um desenho parecido com sua família. Wynla, como a segunda filha, e um pouco mais distante da linha de sucessão, tinha bastante de Esdres e Lícia, falava o que queria quando queria, era mais solta, menos polida, e pelo jeito fazia mais coisas que a irmã, mesmo sendo mais nova. Ao ponto que Wynafryd provavelmente sempre foi treinada a ser um dia senhora de Porto Branco, assim como Arthur Senhor do Castelo dos Sussuros. Ela mostrava uma inteligência aguda nas palavras, com um polimento difícil de ver até entre as nobres mais requintadas.

    Apesar de Wynla talvez ser mais o "jeito" de Esdres, Wynafryd, a cada palavra bem colocada na conversa, foi o conquistando aos poucos, e se mostrando um desafio, de uma forma boa. Ele via que ela media o valor de Esdres, coisa que normalmente era ele quem fazia. Com graça ela tinha conseguido se mostrar superior sem que se vangloriasse ou fosse soberba.

    Porém a conversa foi muito boa, e Esdres viu que as irmãs estavam gostando bastante do momento. Infelizmente foi interrompido por Tasso, e teve que sair do papo bom.

    - Será que isso é possível irmão! Nosso pai é um pouco cabeça dura quando quer me supervisionar...

    - Sei que o senhor nosso pai é um Lorde muito firme, mas é também muito inteligente e empático *empático? Ééé talvez Esdres exagerou* - Tenho certeza que com uma boa conversa com essas lindas irmãs ele depositará a confiança a elas.

    ...

    Esdres percebeu que o escudeiro estava triste, e se compadeceu com sua tristeza.

    - Não, senhor, a família dele ficou no Norte, sor. Sor Langley veio a Porto Real mais para conhecer sua noiva do que para justar, sor..

    - Entendi, e quantos servos tem na comitiva de vocês? E vocês pensam em partir quando? Se quiserem esperar até nossa partida, podemos oferecer segurança a comitiva de vocês.

    - O senhor muito me honra, sor Esdres. Mas ainda não estou livre do serviço de Sor Langley. Como última tarefa, preciso levar seu... seu corpo... de volta à terra de sua família. Mas se me aceitar depois disso, eu posso servi-lo bem, sor...

    - Entendo, é um escudeiro com muita honra, Walt Brod, e faz certo. Mas, então como me honra com seus serviços após a entrega do corpo, te peço uma coisa: Vou escrever uma carta para a família de sor Woods, e peço que você entregue a eles. Mas mais do que isso, você, que conhece a eles, peço que seja minha voz e convença a eles de que não foi minha intenção mata-lo, mesmo porque realmente não foi. Posso contar com isso?

    Caso o escudeiro concordasse, marcaria com ele de encontra-lo no acampamento Felinight para lhe entregar a carta. No mesmo momento foi chamado pelo escudeiro de Arthur. Aquele dia estava cheio de chamados de escudeiros.

    Chegando no acampamento Felinight, foi até o local onde Arthur estava, e cumprimentando o Irmão, disse:

    - Como está, querido Irmão? Espero que a recuperação esteja boa. Tenho ótimas notícias, avancei para a próxima etapa do torneio. Com graça ganharemos muita honra ao nosso nome. Mas diga, meu irmão, porque me chamou?
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Alexyus Qua Fev 09, 2022 4:20 pm

    GYLEN

    "Os negocios devem estar fracos nessa hora. Com o torneio e tudo."

    A moça oriental riu curtamente e continuou sorrindo:

    - Mais opções para vocês escolher o que quiser, senhor...

    "Eu prefiro as loiras, minha querida."

    - Temos várias loiras de vários tons, meu senhor...

    "Mas estou convencido. Quero ela."

    Ela se virou para ver a garota loira, que encarava Gylen de modo prosaico, sem se abalar com a escolha dele.

    A moça oriental gesticulou com aprovação:

    - Excelente escolha, senhor. Esta é Linda, uma joia para gostos refinados. Fique à vontade, por favor!

    "Vamos?" Ele diz andando calmamente para dentro da casa. Não tinha pressa ali. A garota do lado de fora ainda estaria olhando e esperando os suspeitos chegarem e ele estaria descobrindo algo muito pessoal. "Tenho alguma horas e você tem o tamanho certo." Ele oferece uma mão a mulher loira. "Você sabe o caminho, não sabe?" Ele aproveita para olhar ela de novo de cima a baixo apreciando a vista enquanto procura por armas ocultas.

    Linda, a meretriz loira, pegou no braço de Gylen sedutoramente e puxou-o para dentro como se deslizasse para um sonho. Gylen olhou-a com atenção e ela não se incomodou com a revista visual dele, provavelmente já acostumada a ser analisada por clientes. Ela vestia panos tão exíguos que seria difícil esconder qualquer arma maior que uma adaga entre eles, e depois de algum momento o bastardo teve certeza que ela não estava armada.

    Snow já estivera no salão do bordel Fonte de Jade quando ele e Lícia foram buscar Esdres, mas não tinha ido além das grandes mesas. Por dentro, o lugar parecia imenso, coberto por tecidos finos e suaves sem deixar entrever qualquer parede, com diversas reentrâncias e recônditos onde se tocavam instrumentos, serviam-se alimentos especiais, jogava-se cartas e as rameiras faziam atendimentos pessoais. Alguns recintos eram formados por cortinas por todos os lados, permitindo que se entrasse neles e fechasse uma aba para garantir a privacidade de seus ocupantes.

    Foi para um desses últimos recintos que Linda guiou Gylen, para uma sala de tecidos que continha uma enorme cama em seu centro, um leito com a aparência mais requintada e confortável que Snow já vira. 


    ASDULFOR & GASPAR

    O meistre Asdulfor, decepcionado com as posturas investigativas dos mantos dourados, saiu das Celas Negras e falou com Gaspar.

    A torre do arquimeistre era ali mesmo na Fortaleza Vermelha, de modo que Asdulfor não precisaria que Gaspar conduzisse a carruagem naquele momento. Mas precisaria dela para voltar ao acampamento. Se Gaspar iria a pé para o acampamento, se levaria a carruagem para trazê-la novamente depois ou se esperaria o desejo do meistre de retornar. 

    Depois de Asdulfor resolver as coisas com Gaspar, o meistre seguiu para a torre.

    Ainda havia mais meistres no conclave do que haveria num dia normal, mas agora eram menos, pois muitos estavam ocupados em atender seus senhores feridos nas lutas do torneio. Asdulfor foi reconhecido e recepcionado por alguns meistres mais jovens que ele, e eles o permitiram acesso à torre para ir aonde quisesse dentro dos limites permitidos.

    Sua primeira parada foi junto ao corvário, o topo da torre onde os corvos eram alojados em enormes gaiolas coletivas para ser enviados e recebidos dia e noite. Ao falar com os responsáveis pelo corvário, foi informado que realmente chegaram algumas mensagens endereçadas a Lorde Felinight. Como meistre da casa, Asdulfor tinha autoridade para receber e até mesmo ler as mensagens, pois embora Beron soubesse ler, muitos outros lordes não o sabiam.

    Quem escrevera a carta fôra Jone Felinight, que ficara como castelão do Castelo dos Sussurros. Ele informava que o herdeiro de Lorde Roose Bolton, Domeric, havia morrido, supostamente após uma doença nas entranhas.

    Asdulfor se lembrava de Domeric, o único filho legítimo e herdeiro do Lorde Roose Bolton e da sua esposa Bethany Bolton. Segundo Roose, Domeric era um garoto quieto, mas realizado. Ele tocava harpa, gostava de ler, era bom cavaleiro e amava cavalos. Ele servira três anos como pajem da irmã de sua mãe, a Lady Barbrey Dustin, senhora de Vila Acidentada. Depois disso ele se tornara escudeiro em alguma casa do Vale. Na opinião de Beron, Domeric seria um lorde Bolton mais tratável do que o pai Roose quando este morresse.

    De possse daquela mensagem perturbadora, Asdulfor desceu para a biblioteca para cumprir sua terceira missão: pesquisar a genealogia em busca de pistas sobre o nascimento de uma certa menina de sangue valyriano. 

    Foram horas de leituras tediosas e sonolentas com o meistre examinando listas de nascimentos das grandes casas, procurando meninas cujas datas do parto coincidissem com a idade da violinista. Ao menos duas vezes Asdulfor acordou cabeceando de sonolência para perceber que caíra adormecido sem perceber.

    Mas finalmente encontrou o que procurava: em 281 DC, Maemon Iestyen e sua esposa Alyhra haviam tido uma menina. Pesquisando mais a fundo, ele descobriu que os Istyen eram uma pequena casa vassala direta dos Targaryen na ilha de Pedra do Dragão e tinham sua própria sede, um pequeno castelo chamado Vôo Livre. Stannis Baratheon pusera o castelo abaixo no final da Rebelião de Robert, mas assim como os últimos Targaryen, os Istyen tinham escapado para Essos. O Rei Robert revogara o status de nobreza dos Istyen, mas não havia mais registros posteriores sobre o destino deles.

    Aproveitando a ocasião, Asdulfor decidiu pesquisar sobre afogamento associado a seu tema preferido, magia. Essas informações foram bem mais difíceis de achar, mas Asdulfor sabia como os meistres da Cidadela pensavam e onde guardavam (ou escondiam) os documentos que não desejavam que circulassem livremente. A primeira coisa óbvia que ele consultou foi um tomo nomeado Religiões e Crenças de Westeros da autoria de meistre Christopher.


    Deus Afogado

    A fé do Deus Afogado é exclusiva das Ilhas de Ferro. Ele é visto como o criador dos mares e pai dos homens de ferro, que acreditam que vêm de seus salões aquáticos. Diz-se que o Deus Afogado fez o homem de ferro à sua própria semelhança, para ceifar, estuprar, esculpir reinos, tornar seus nomes conhecidos em fogo e sangue e música e para ter domínio sobre todas as águas da terra. Alguns nascidos de ferro desejam retornar ao Costume Antigo e pagar o preço de ferro.

    Os nascidos de ferro acreditam que o Deus Afogado sofre a oposição do Deus Tempestade. Esta divindade maligna mora no céu e tem ódio pelos homens e todas as suas obras. O Deus da Tempestade reside em um salão de nuvens, e envia ventos cruéis, chuvas violentas e trovões e relâmpagos sobre os homens. Diz-se que o Deus Afogado e o Deus da Tempestade estão em guerra um contra o outro há "um milhar de milhares de anos".

    Os nascidos de ferro acreditam que o Deus Afogado tem menos poder quanto mais longe do mar eles estão. Mesmo em terras estranhas onde outros deuses são adorados, alguns nascidos de ferro podem acreditar que uma grande quantidade de homens que se afogaram dão força ao Deus Afogado na região.

    A maioria dos nascidos de ferro não tem nada além de desprezo pelos Sete do sul de Westeros e pelos antigos deuses do norte.

    Essa era a informação superficial, mas Asdulfor fuçou nas estantes mais empoeiradas e achou o que procurava num velho pergaminho, uma autorização de serviço:

    Em atendimento ao pedido de Lorde Lancel Lannister, a Ordem dos Meistres envia Meistre Maine para investigar o caso dos afogamentos em terra firme que ocorreram em Crakehall

    Asdulfor teve que pesquisar mais sobre o assunto, e colheu diversas pequenas informações em muitas fontes diferentes.

    Os Crakehalls são uma casa que descende dos Primeiros Homens e traçam suas origens a Crake, o Matador de Javalis da Era dos Heróis. Sua sede é o castelo de Paço de Codorniz. Seu brasão mostra um javali negro com branco em campo marrom borgonha.
    Quando Aegon, o Conquistador, queimou Harrernhall, e todos os domínios da dinastia de Harren, o Negro, entraram em colapso, os homens do Ocidente e das Terras Fluviais retomaram o domínio de suas terras ocupadas, e  Sor Aubrey Crakehall invadiu as Ilhas de Ferro com suas tropas e depôs Hagon Hoare do trono e se declarou o novo Rei das Ilhas. Seu reinado duraria pouco, contudo, e ele foi capturado pelos nascidos do ferro e entregue a Picanço, que por sua vez afogou pessoalmente o "rei Aubrey" como um sacrifício ao Deus Afogado.
    Hagon Hoare , conhecido como Hagon, o Sem-Coração, foi um Rei das Ilhas de Ferro da Casa Hoare. Hagon assumiu o trono quando seu irmão mais velho, o rei Harmund III Hoare , foi derrubado e mutilado pelo Picanço e outro sacerdote. Hagon rapidamente expulsou a Fé dos Sete das Ilhas de Ferro. Ele permitiu que sua mãe, a rainha Lelia Lannister , também fosse mutilada pelo Picanço e depois mandada de volta para a casa de sua família, Rochedo Casterly. Seu sobrinho indignado, o Rei da Rocha, respondeu invadindo as Ilhas de Ferro. Sor Aubrey Crakehall , o comandante dos homens do oeste, derrotou o exército de Hagon na Grande Wyk e capturou o Castelo de Hoare no sétimo ano de combate. Antes de ser enforcado, Hagon foi mutilado como Lelia.
    Harmund III Hoare, conhecido como Harmund, o Belo, foi um Rei das Ilhas de Ferro da Casa Hoare. Os reis Hoare de sua época foram contestados pelos sacerdotes do Deus Afogado por causa de seu apoio à Fé dos Sete, desencorajamento de saques e promoção do comércio. Harmund III foi criado na Fé dos Sete por seus pais, o Rei Harmund, o Pechinchador, e a Rainha Lelia Lannister. Ele ultrajou os nascidos do ferro e os sacerdotes do Deus Afogado ao proibir a pilhagem e a tomada de esposas de sal. Ele também se opôs à prática da escravidão. Um padre conhecido como Shrike liderou uma rápida rebelião, e Harmund foi derrubado e mutilado, perdendo os olhos, a língua e o nariz. O irmão de Harmund, Hagon Hoare , assumiu o trono e restaurou as práticas tradicionais dos homens de ferro. Harmund foi confinado às masmorras do Castelo Hoare e sua mãe, Lelia, foi mutilada e devolvida a Rochedo Casterly , o que levou à guerra com a Casa Lannister. Quando os ocidentais conquistaram a Grande Wyk no sétimo ano de luta, Sor Aubrey Crakehall considerou restaurar Harmund ao trono, mas decidiu dar ao homem quebrado o dom da misericórdia.

    O relatório de Meistre Maine era bastante extenso, mas em sua maioria inconclusivo. Ele descrevia mais de cinquenta casos de homens encontrados mortos, afogados e com os corpos encharcados de água do mar. A maioria deles eram homens de Crakehall, mas havia os que eram apenas plebeus recrutados como infantaria/marinha barata. Em todos os casos, eles haviam servido Sor Aubrey Crakehall e lutado na invasão das Ilhas de Ferro. Chegou a circular um rumor nas Terras Ocidentais que haveria uma Maldição do Ferro, mas eles foram suprimidos pelo Lorde Lannister. Como os afogamentos em terra seca cessaram repentinamente, não houve mais tanto alarde sobre issso. Meistre Maine era um bom anatomista e legista, mas sem imaginação para levantar hipóteses sobre o ocorrido. 

    Esses relatos de quase trezentos anos atrás foram tudo que Asdulfor conseguiu sobre o assunto, e já era início da noite quando ele deu por encerrada sua pesquisa.


    LÍCIA

    Lícia Felinight aproveitou a companhia de seu charmoso irmão gêmeo para introduzir os assuntos que lhe interessavam. Wynafryd mostrava-se reticente, fazendo comentários superficiais sobre os assuntos comerciais e econômicos de Porto Branco, sem, rrevelar muitos detalhes. Por outro lado, Wylla era bem mais direta e aberta, falando francamente sobre qualquer assunto, embora sua atenção estivesse mais focada nas palavras de Esdres. Ela demonstrava grande orgulho de sua terra natal, de sua origem nortenha e dos princípios tradicionais dos Manderly.

    O que Lícia descobriu com Wylla:

    Quando queria, Lícia sabia aderir à etiqueta das boas maneiras, e sua apresentação de suas novas amigas à sua mãe foi impecável. Lady Maria ficou encantada em conhecer as irmãs Manderly, e elas por conhecerem a Senhora Felinight. Rapidamente as duas entabularam uma conversa, fazendo Maria revelar sua faceta mais doce e agradável.

    Enquanto a conversa seguia, uma menina vestida como serva dornesa, veio entregar um bilhete endereçado apenas para Lícia.
       
    A carta dizia:


    Bilhete escreveu:Querida sobrinha Lícia,


    Soube que você está aqui no torneio e fiquei ansioso para encontrá-la. Não desejo ter que tratar com seu pai, mas quando você quiser, sua presença será bem vinda em meu pavilhão. Estou acampado com os cavaleiros de Alcanceleste, no lado dornês do acampamento. Venha quando lhe for mais conveniente.


    Com amor de seu tio
    Cornell


    Wynafryd e Wylla foram muito educadas para não perguntar sobre o bilhete, e a conversa delas com a mãe impediu que Lady Maria percebesse a entrega.


    MAEHRA

    A violinista agiu conversando com os comerciantes, ganhando a confiança deles, falando sobre as vendas e abordando discretamente o tema dos preços.

    Devido a ser um festival na capital dos Sete Reinos com um tempo limitado de duração, os preços das bebidas estava bastante inflacionado, e mesmo a birita mais barata tinha um preço que afastava os mais pobres.

    Com jeitinho, Maehra convenceu um comerciante a baixar um pouco os preços das bebidas que vendia para que ela conseguisse comprar todo o estoque dele de uma vez para os plebeus que torceram com ela. O mercador concordou e rapidamente meia dúzia de barris de bebidas alcoólicas foram consumidos em poucos minutos.

    Os plebeus bêbados falavam alegremente e um tanto desconexamente sobre os heróis das justas, citando os Felinight com frequência e distinção.


    ESDRES

    - Entendi, e quantos servos tem na comitiva de vocês? E vocês pensam em partir quando? Se quiserem esperar até nossa partida, podemos oferecer segurança a comitiva de vocês.

    - Nós estamos junto com a comitiva do senhor Robett Glover. Ele pretende voltar ao Norte apenas após o Baile da Rainha.

    - Entendo, é um escudeiro com muita honra, Walt Brod, e faz certo. Mas, então como me honra com seus serviços após a entrega do corpo, te peço uma coisa: Vou escrever uma carta para a família de sor Woods, e peço que você entregue a eles. Mas mais do que isso, você, que conhece a eles, peço que seja minha voz e convença a eles de que não foi minha intenção mata-lo, mesmo porque realmente não foi. Posso contar com isso?

    - Claro, senhor, transmitirei suas palavras a eles.
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    Mensagem por Dycleal Qua Fev 09, 2022 10:27 pm

    Arthur vê Esdres entrar ruidosamente nos seus aposentos e de pronto já lhe diz que venceu e passará para a próxima etapa e questiona como está a sua recuperação. Arthur quer mostrar que está bem, mas forçou um pouco no seu affair com a Inês e primeiro senta-se com cuidado na cama e apoiando-se em uma cadeira, se levanta com cuidado e se empertiga e caminha até o irmão e o abraça, dando os parabéns e palavras de incentivo ao ouvido e diz ao se afastar e encara-lo: - Meu irmão, você muito nos orgulha, mas tenha cuidado, pois forças desconhecidas querem nos matar e nós dois somos o futuro da família e portanto alvos óbvios. Estou bem, para os perigos que passei, mas Inês esteve aqui, e você é homem e Felinight e sabe o que conseguimos com as mulheres, não é? Me excedi um pouco e deu uma dorzinha nas costelas, mas ela cuidou de mim.

    O herdeiro sorri, com a mão direita sobre o ombro do seu querido irmão e diz: - Mas falemos de coisas sérias, você sabe que tenho um plano de desenvolvimento tanto econômico quanto da segurança das nossas terras, visando a proteção da família e de ascendermos a patamares de poder e prestígio maiores. Precisamos de sabedoria e inteligência neste plano e conversei muito com Inês que me deu boas ideias na parte econômica, que é a especialidade da família dela e que farei algumas concessões de embelezamento e urbanismo, para garantir o investimento de recursos do gordo dote dela, embora isso vai me custar assinar algum contrato, que será analisado por papai e nosso tio. Gostaria de ter aqui, também, a nossa Lícia e o Gyllen, mas vou te adiantar que, temos que fazer uma fortificação na margem ocidental do grande Lago, para nos proteger dos Boltons e com um pouco de sorte, aniquila-los, mas sem despertar suspeitas que iniciamos o confronto. E vamos precisar de alguns postos avançado, ao redor do lago para não sermos pegos com as caças na mão e de uma estrada decente para rapidamente deslocarmos as tropas do castelo dos sussurros para dar o golpe final. Temos várias outras coisas, como fazer uma comunidade de apoio, e um bom porto para escoar nossos produtos para o porto dos Manderly e as cidades livres.

    O jovem combatente, se apoia em uma cadeira, coloca depois as duas mãos, uma em cada ombro do irmão e pergunta olhando nos olhos: - Você me apoia neste projeto e aceita liderar e administrar a construção deste complexo no lago grande? Tem que ser alguém corajoso e em que eu confie a minha vida e é você que eu posso confiar. Conto contigo? E por favor, me traga a Lícia e o Gyllen, para conversarmos os três e eu possa apresentar os planos e distribuir tarefas para juntos convencermos a geração mais antiga da necessidade de crescermos e conquistarmos o nosso espaço, com sabedoria e força equilibradas. Pode chama-los meu irmão? Eu os aguardarei aqui.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por DariusNovadek Qui Fev 10, 2022 1:33 am

    Walt Brod escreveu:- Nós estamos junto com a comitiva do senhor Robett Glover. Ele pretende voltar ao Norte apenas após o Baile da Rainha.

    - Nós também pretendemos voltar após o Baile da Rainha.. E a comitiva dos Glover está bem próxima a nossa comitiva, sinta-se livre de nos visitar a noite para eu lhe dar sua carta, e para conhecer sua futura casa. De qualquer modo, ofereço desde já a proteção dos servos Woods na volta para casa, caso quiserem, já que no caminho de volta para o Castelo dos Sussurros passamos bem perto da mata de lobos.

    Walt Brod escreveu:- Claro, senhor, transmitirei suas palavras a eles.

    Esdres colocou a mão no ombro do escudeiro de Luto, e disse:

    - Você parece ser um escudeiro muito dedicado, tem um grande futuro pela frente, Walt Brod. Vá, viva este luto, é muito importante para que você consiga seguir em frente. Te espero hoje a noite em nosso acampamento.

    Enquanto o escudeiro seguia com a comitiva Woods, Esdres se pegou lembrando de Roddick Rhodes, ele sempre estava por perto de Esdres, e foi assim que ele morreu. Não tinha muito tempo passado da morte dele, mas ja se pareciam anos.

    ...

    Ao chegar na tenda de seu irmão, Esdres vê Arthur bem fatigado, e com dificuldade ele se levanta para abraçar Esdres e parabeniza-lo pela vitória. A princípio Esdres se preocupa, será que os ferimentos dele estavam piorando?

    Arthur escreveu:-Meu irmão, você muito nos orgulha, mas tenha cuidado, pois forças desconhecidas querem nos matar e nós dois somos o futuro da família e portanto alvos óbvios. Estou bem, para os perigos que passei, mas Inês esteve aqui, e você é homem e Felinight e sabe o que conseguimos com as mulheres, não é? Me excedi um pouco e deu uma dorzinha nas costelas, mas ela cuidou de mim.

    Quando Arthur diz sobre Inês, Esdres da um sorrisinho com o canto da boca, tenta segurar uma risada, mas não consegue. Fica aliviado pelo cansaço não ser algo preocupante, mas sim resultado das devassidões do irmão.

    - Que susto irmão! Pensei que estava pior dos seus ferimentos. Com esse "cuidados" da Inês, vai se recuperar logo logo hein? Ou vai querer continuar de cama até não poder mais. Esdres ri. - Isso deve ser um dos pontos positivos de casar com uma estrangeira, não é? Já esta desfrutando do casamento antes mesmo de casar..

    Esdres diz isso com um sorriso no rosto, estava feliz por seu irmão estar se relacionando bem com sua amada. Logo depois Arthur começa a falar mais sério, e expõe partes de um plano promissor para o desenvolvimento da casa Felinight. Arthur ainda não diz tudo, dizendo estar esperando Lícia e Gylen chegarem de seus afazeres. Com um largo sorriso no rosto, Esdres puxa uma cadeira pro irmão, e pede para ele sentar. Na posição que ele estava, não precisava ficar em pé atoa.

    - Meu irmão, Vi seu escudeiro falando com Lícia logo quando estava saindo para vir pra cá, ela estava em uma conversa que.. Muito me agrada, e também é muito importante para a família. Mas tenho certeza que logo ela virá, assim que estiver livre. Seu escudeiro também perguntou sobre Gylen, e sinceramente achei que ele estivesse por aqui, ainda "desarrumando" e arrumando o acampamento, mas não o vi aqui e não faço ideia de onde ele esteja. Enquanto isso, ficarei aqui e irei aprofundando nas ideias contigo, se me permitir.

    Depois vira para Tasso e diz:

    - Tasso, por favor pegue um mapa do Norte e nos traga aqui... Ah e me traga uma taça de vinho por favor.. *Olha para seu irmão e analisa a situação* - Na verdade.. Pode já trazer uma jarra grande de vinho e quatro taças, e pergunte a algum dos servos se alguém sabe onde está o Gylen. Olac, pode descansar ou fazer o que você quiser por agora. Vamos demorar por aqui.

    Falou isso para deixarem os irmãos a sós na tenda, após isso pegou uma cadeira para si e arrastou até perto da mesa, colocando o encosto dela na frente, e se sentando de maneira contrária ao normal, colocando seu peito no encosto.

    - Meu irmão, primeiramente devo falar que fico muito feliz com sua confiança sobre minha pessoa. E já adianto de antemão que sempre lhe apoiarei, principalmente em planos que permitem o crescimento de nossa casa. O norte parou por muito tempo, e os grandes territórios das casas não são tão bem aproveitados como aqui no sul.

    Se ajeitou na cadeira.

    - Mass.. Eu tenho algumas dúvidas, que com certeza você sanará. A primeira é a motivação desse plano. Acho legal a ideia de nos movimentar para crescer, mas esse papo de aniquilar os Boltons não é precipitado? Tipo, eu sei que nossa casa teve uma batalha com eles, e desde então nunca nos demos bem.. Mas aniquila-los é um pouco demais não é? Digo isso porque depois do tratado feito pelos Starks concedendo o grande lago para a gente. Os boltons não fizeram nada demais além de ficar com cara fechada.

    - Eu sei que você está bolando um plano que, como você disse, vai parecer que eles nos atacaram e só estaremos revidando. Mas eu pergunto, porque isso? Temos uma grande e vasta terra, que, como você viu vindo pra cá, ainda não administramos ela por completo. Não devemos focar primeiro em nossa terra?


    A esse ponto Tasso, eficiente como sempre, devia estar chegando com a jarra de vinho, Esdres agradece e pede para Tasso esperar do lado de fora, caso precisassem de mais vinho, e caso visse Lícia ou Gylen chegar ao acampamento, chama-los até a tenda. Esdres serve ao irmão e a sim mesmo, depois da um belo gole.

    - O que eu quis dizer até agora, foi sobre a motivação do plano, que pra mim deveria ser muito mais de crescer do que de aniquilar os Boltons. Agora sim, vamos ao plano. Super apoio o fato de começarmos uma comunidade em volta desse novo porto no grande lago. Sabe muito bem que sempre quis visitar as cidades dos Sete reinos, está sendo um sonho pra mim estar por aqui, assim como sempre quis visitar Porto Branco. Adoraria participar da criação dessa comunidade, já tenho algumas ideias. Mas como atrairíamos as pessoas até la? Digo, sei que o porto ja vai atrair mercadores, pescadores, e tudo o mais. Mas precisaríamos de mais, precisaríamos de pessoas. Você tem algo em mente?

    - Apesar de ter falado aquilo sobre os Boltons, acho que sim temos que elevar nossas defesas nesse ponto, para possíveis ameaças, já que estaremos crescendo, estaremos mais visados. Ai sim concordo em fazer postos avançados, não só no grande lago, mas em toda a extensão do Rio Faca Branca, pelo menos o que está em nosso território. Dessa maneira, fortificamos nossa defesa com uma desculpa de "estamos tornando nossa via comercial mais segura". E de fato vamos estar tornando ela mais segura mesmo, tornando ela mais atrativa para os comerciantes. Ja no porto, talvez podíamos fazer muralhas ao entorno da nova comunidade, mas não sei se o dote da Inês cobriria tudo isso, e também não sei como se desenvolveria isso.

    - A estrada do porto até nosso castelo é uma boa, e sabe o que podemos usar também? Esse ramo que sai do grande lago e vai até nosso castelo. Tavez deixar o posto comercial la no grande lago, e no nosso castelo um pequeno porto, para transporte pessoal, e também das mercadorias que produzimos em nossas minas. Assim, abriria um espaço para as tropas do castelo chegarem mais rápidas ao porto em caso de um ataque, e também o fornecimento de matéria prima de forma constante para essa nova comunidade. Que poderá ter guildas para transformar as matérias primas em produtos com alto valor de venda. Aumentando ainda mais o comércio na comunidade. Também poderíamos incentivar a criação de novos pastos e plantações, tanto no entorno da comunidade, quanto beirando a estrada que vai para o Castelo, assim forneceríamos comida para sustentar essa nova cidade, sem ter que ficar comprando daqui do Sul..

    - Outra coisa que temos que ver é nossa relação com os Manderly, estaremos criando um porto que, inevitavelmente, sera rota de Caminho de Porto Branco. Isso tem um lado bom, que aumentará ainda mais o comércio e o fluxo de pessoas lá. Mas pode ser visto de forma negativa, caso eles pensem que estamos querendo "roubar" o ponto comercial deles. Devemos mostrar e propor a eles uma aliança, mesmo que comercial. Para eles já verem nosso avanço como algo pródigo. Por sorte eu e Lícia acabamos de fazer amizades com as netas do Lorde Wyman Manderly. Podemos talvez, quando o torneio acabar e as casas voltarem para suas casas, oferecer eu e Lícia a irmos até Porto Branco com a comitiva deles, já conversando com eles sobre os benefícios que trariam a eles com uma aliança conosco.

    - Eu e Lícia irmos até lá nos beneficiaria de várias formas: Primeiro com o estreitar da relação de nossa família com a deles. Segundo que conheceremos uma grande cidade portuária do norte, e absorveremos toda as informações que pudermos, para assim começarmos o porto no grande lago com informações privilegiadas na construção dele. E terceiro, podemos voltar de barco, cruzando todo o rio Faca Branca, assim verificarei os locais melhores a se colocar os postos avançados em toda a sua extensão.


    Havia muito a se falar ainda, e Esdres estava muito animado com seu irmão lhe colocando no plano, finalmente parecia estar ajudando a casa de forma efetiva. Voltou aos gols de vinho para dar tempo de seu irmão falar.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Dycleal Qui Fev 10, 2022 6:42 pm

    Arthur fica feliz em ouvir Esdres desenvolvendo as suas ideias em relação ao plano, era simplesmente prazeroso ver a maturidade do seu irmão mais novo, ali, florescendo a sua frente e finalmente senta na cadeira oferecida pelo Felinight mais jovem e olha para a taça de vinho e sorve dois longos goles. Olha para o entorno e com as mãos espalmadas, contorna todo o espaço ao redor e após todo este gestual didático, diz: - O espaço, o princípio é este. Você capitou perfeitamente a ideia. Precisamos ocupar nosso espaço e não só isto, mostrar que o nosso espaço é nosso e que sabemos defende-lo. A prioridade não é atacar os Boltons, é que ele saibam, que daqui para cá, é nosso e que se vier para o nosso espaço, vai se dar muito mal. Este é o princípio da defesa. Mas a defesa tem que estar lá, fisicamente presente e ocupada. Para isso, precisamos do complexo no lago, formado pelo forte e nossas forças, população presente na vila e comunidades lacustres de pescadores e o porto, mostrando nossa vontade de ir além com nossos produtos. O forte garante que o complexo não seja incomodado e nos aliados, os Stark, saberem que estão protegidos pelos aliados fiéis, os Felinight. Isto aumenta o nosso status junto ao Rei do norte, que não é um rei agora constituído, mas que representa a hegemonia do norte, a força ancestral do continente, a morada ancestral dos deuses antigos.

    Arthur respira fundo, pois enquanto falava, gesticulou e mexeu os pés para representar no chão linhas que representam limites. E após duas profundas inspirações continua: - População e técnicos... Um dos nossos problemas, é a baixa ocupação populacional das nossas terras e em Porto Real, o que não falta são pessoas que sonham com uma terra de oportunidades, onde tenha um suserano justo e acolhedor que dê oportunidade de servidão, que gere uma vida independente e digna. Com uma propaganda de sua barda e amiguinhos, podemos plantar essa esperança para levar população e preencher essa nossa necessidade e ai viria a Lícia, sua capacidade de negociar e desejo de viajar. Ela contrataria alimentos, sementes e grãos e embarcaria o que encontrar em um navio, que compraria nos portos de todas as grandes cidades na costa e mandaríamos um corvo para instruir nosso intendente a construir celeiros para abrigar esses insumos para o primeiro ano desses migrantes e ao longo das estradas que contruíremos, implantaríamos fazendas para abastecer nossos armazéns nas safras seguintes. Arthur respira um pouco e refreia o seu entusiasmo com as suas ideias e olha para Esdres e bebe mais um gole de vinho.

    O herdeiro coloca a taça na mesa e diz: - Precisamos de mais técnicos e artífices pois nosso ouro é abundante, mas podemos pegar nossos comodites e transforma-los em mercadorias mais complexas e valiosas. Temos agora dois ferreiros, mas vamos precisar de mais, e podemos construir forjas nos subsolos dos nossos castelos para essa transformação dos materiais e minerais, e com o calor dessas forjam, aquecer através de ductos, os nossos castelos no inverno... E olha para o irmão e diz: - São tantos desdobramentos que esse plano oferece que as possibilidades são infinitas, temos os minerais mais cobiçados, um mercado ávido por eles, uma natureza que nos favorece, só precisamos agir com inteligência e coragem. Coloca mais vinho na taça e diz: - Vamos esperar os outros, senão não terei fôlego para repetir tudo novamente e sorri bebendo mais dois goles. Aponta para Esdres e diz: - Fale-me das amenidades do dia, as moças que vocês conversaram e as fofocas da corte e dos combates...
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    Mensagem por Saphira Odin Qui Fev 10, 2022 9:47 pm

    @Alexyus

       As irmãs tinham suas qualidades, Wylla por sua vez foi a pessoal que mais agradou a Lícia. Conversar com ambas era incrivelmente bom, mas com Wylla o dialogo fluía de forma tão natural e despreocupadamente, que fazia Lícia sorrir para ambas. Precisava de um pouco de sossego para sua cabeça, conhecia um pouco das atividades do Porto Branco e até sobre a família de ambas, no qual a deixava fascinada, a sua curiosidade era alimentada com as palavras de ambas por mais que Wynafryd ainda continuasse a manter sua postura de jovem adulta ainda assim transmitia algo para Lícia.
       Achou por justo compartilhar um pouco do passado de seus parentes e terras, seus feitos entre cada detalhe pelas terras de sua família convidava ambas a visitarem algum dia, pois levaria ambas pessoalmente a um passeio por seus domínios, assim como mostrou interesse em conhecer Porto Branco parecia ser um lugar realmente lindo e vivo, pela descrição que recebeu das irmãs.
      Em certo momento foi abordada por uma menina no qual respondia tranquilamente a mesma logo após ler o bilhete.
    -Sim pode ficar tranquila, diga a meu querido tio que o verei assim que possível... Diga que não vejo a hora de ouvir sobre suas aventuras...
     Entregava algumas moedas a mensageira, sorria como sempre e voltava sua atenção às irmãs e sua mãe a conversa, entregando o bilhete que recebeu para Isabelle confiava todos os seus segredos a Isabelle e Alice, pois acenou para a serva guardar com ela, sabia que seu pai tinha alguma desavença com o Cornell e no momento não queria irritar ainda mais o Senhor Beron do que havia irritado na janta.
      Tirando o fato de ter recebido o bilhete ela continua sua conversa de maneira um pouco mais empolgada que o normal.
    - Mãe! Eu convidei Lady Wynafryd e Wylla para nos visitar a qualquer dia, seja no nosso acampamento ou no Castelo dos Sussurros... Permaneceu mais um pouco a jogar conversa fora, até que se viu forçada a ter que ir embora devido a sua obrigação e lealdade a seu irmão de não deixa ficar ali todo o resto do dia.
     Levantou-se novamente fez reverencia as duas novas amigas.
    -Me perdoem ter que deixá-las e interromper nossa conversa, fazia um bom tempo não me distraia dos meus afazeres, espero que possamos nos encontrar novamente, reforço aqui meu convite a ambas em comparecer ao acampamento de minha família para continuarmos com nossas conversas foi um prazer conhecê-las…Tenho que encontrar o Arthur, ele precisa de algo...
     Seguiu até a Isabella e conversou educadamente com sua mãe, percebia-se que ela estava seria e falava a serio também. Pediu permissão para encontrar seu irmão, provavelmente ele estava querendo algo, que requer a minha presença e eu espero que não seja mais gastos.
    -Se a senhora me permite ir ao encontro do meu irmão, levarei a Isabelle comigo…
    Esperava a sua mãe permitir sua partida, mas não esqueceu de se despedir das damas de forma educada e de suas novas amigas de forma nobre.


    OFF:
    1. Deixei o Bilhete com a Isabelle assim como Alici ambas sabem de tudo da minha vida, porque ela conta tudo para as duas, só tem elas para conversar mesmo;
    2. Me despedir educadamente de forma nobres e partir para o encontro com o Arthur;
    3. Deixar em aberto o convite para aparecer no acampamento ou me convidar para visitá-las forcei o pedido na frente da mãe dela para a mesma também formalizar o desejo da visita para com as duas irmãs;
    4. Não é o momento de visitar o Tio Fodão quem sabe na calada da noite.
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    Mensagem por Claude Speedy Sex Fev 11, 2022 8:59 am

    —Os corvos podem esperar... Temo que vai depender de nós somente resolver essas questões o quanto antes possível. Eu mesmo lhe disse que não era boa ideia interrogar aquele Raposa e que nada conseguiriamos dele... Aliás tenho muitas outras coisas fundamentais para te contar das quais preciso de sua ajuda.

    Gaspar decide novamente contrariar as ordens indiretas de seu pai ao questionar o gosto do bárbaro filho por livros e que não iria retornar, não só porque não queria sair com a carruagem para deixar o seu pai a pé como também era um estudioso de várias áreas do conhecimento que ele usava especialmente para chantagear e estorquir nobres e ricos mercadores em Meereen.

    E mesmo que não tivesse versão ao conhecimento, o seu interesse em livros ainda era superior ao de conduzir cavalos. E isso ainda mais porque sabia que precisava de um condutor descente para aquele animal ou qualquer animal... e com isso decide seguir com Asdulfor, pois livros eram pesados em sua maioria e sabia da debilidade das forças do ancião.

    Caminhando como um mero ajudante, Gaspar também iria conhecer sobre referências possíveis à aquela morte, que na opinião dele era a forma que seus opositores escolheram para eliminar qualquer evidência... Talvez se ele pudesse decidir ao invés de ter de esperar seu letárgico primo agir as coisas não estariam tais como estão.

    Sabendo que poderia se conduzir com a compania de um Meistre pela torre sabia que seria de grande ajuda muito mais na pesquisa. Ajudando nas pesquisas do Warg, Gaspar mais observava para que esse não tomasse uma facada nas costas do que lia com ele, porém não se furtava também de folhear alguns livros buscando conhecimento sobre alguma referência aos afogamentos... O próprio já pensava sobre talvez ser algum rito ao Deus Afogado, do qual ouviu falar por alto em sua travessia para Westeros ainda criança.

    Em qualquer outro lugar, mesmo em Essos, essa divindade é vista apenas como uma forma dos Homens de Ferro justificarem sua forma de gerar tribulação sobre os outros moradores do mundo.

    Mas se havia algo que incomodava o livre Melchior era essa tal obsessão pela musicista, na visão dele era uma total busca inútil nessa jornada por suas raízes e origens pois haviam inimigos piores em seu encalço e ele duvidava que a Valeriana tivesse algo haver com isso.

    — Já ouviu falar de uma divindade chamada "Senhor da Luz"?
    Comentava enquanto via o meistre se debruçar na genealogia da violinista.
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    Mensagem por Sandinus Sáb Fev 12, 2022 12:44 am

    —Os corvos podem esperar... Temo que vai depender de nós somente resolver essas questões o quanto antes possível. Eu mesmo lhe disse que não era boa ideia interrogar aquele Raposa e que nada conseguiríamos dele... Aliás tenho muitas outras coisas fundamentais para te contar das quais preciso de sua ajuda.

    Asdulfor ove as palavras de Gaspar um tanto quanto distante ainda pensativo, nada afastava da mente dele que essa morte de Archay foi com uso de magia. Ainda assim após alguns segundos da fala de Gaspar o mesiter responde:

    -Não tenho tanta certeza disso, se tivessem certeza que ele não falaria nem sob tortura não teriam o matado...-inspirava profundamente- É, precisamos conversar sobre como foi sua caçada com Lu Mei e os motivos que você entregou Archay para a guarda e não trouxe para nosso acampamento.

    O velho ia conversando com Gaspar mas ainda assim seguiu logo para os corvos, julgava ser mais rápido. Em seguida foi se debruçar sobre a pesquisa quanto a violinista e no meio dela foi interrompido por Gaspar que perguntou sobre  uma divindade, "O Senhor da Luz". O velho estranha Gaspar não reconhecer mas talvez as varias nomenclaturas podem ter confundido seu filho.

    -Bem, o "Senhor da Luz" ou "R’hllor"  é o Deus mais cultuando em Essos, você já deve ter ouvido falar, talvez por ouros nomes. É uma das religiões mais proeminentes do oriente, e seguida por alguns em Westeros. Seus seguidores se vestem de vermelho e cultuam o fogo e a luz, invocando sua proteção contra os "Terrores da Noite", além disso ele creem que R’hllor te um campeão que virá salvar o mundo de alguma coisa a qual não me aprofundei, eles o nomeiam de "Azhor Ahai" É tudo que eu sei. Nunca me aprofundei muito em religião, ainda mais de deuses que querem usurpar o lugar de direito dos nossos deuses antigos.

    Asdulfro encara Gaspar e cerra os olhos de modo curioso:

    -Porque quer saber sobre ele agora? Talvez tenhamos um pouco mais de tempo e possamos procurar nesses tomos e pergaminhos, deve haver algo mais aprofundado sobre ele. Acha necessário?

    Após a conversa com seu filho, Asdulfor voltou a sua pesquisa sobre a moça e vai tomando anotações em um pergaminho em branco. Mas sua preocupação quanto a morte do herdeiro dos Boltons ainda se mantinha. Ele para um pouco suas anotações e volta-se para Gaspar.

    -O Domeric apesar de ser um Bolton tinha a inteligência e cultura muito superior a seu pai ou qualquer de seus irmãos. Seria um excelente herdeiro para acalmar os ânimos e o desejo de vingança deles quanto aos Fenlinights, inclusive com possibilidades de parcerias comerciais. Essa morte me soa muito estranha... Me lembra bastante o envenenamento do Adam Dannet por Lágrimas de Lys.

    Asdulfro suspira e volta com suas anotações, foram horas de pesquisas e cochilos, mais finalmente algo interessante foi achando. Asdulfro chama Gaspar e mostra a ele os pergaminhos que juntou e lia para seu filho em voz baixa, apenas para facilitar o entendimento.

    -Olhe esse aqui Gaspar: "...em 281 DC, Maemon Iestyen e sua esposa Alyhra haviam tido uma menina. ...os Istyen eram uma pequena casa vassala direta dos Targaryen na ilha de Pedra do Dragão e tinham sua própria sede, um pequeno castelo chamado Vôo Livre. Stannis Baratheon pusera o castelo abaixo no final da Rebelião de Robert, mas assim como os últimos Targaryen, os Istyen tinham escapado para Essos. O Rei Robert revogara o status de nobreza dos Istyen, mas não havia mais registros posteriores sobre o destino deles."

    Asdulfor abre um sorriso sarcástico:

    -Muita coincidência não? Se for o caso, ela vem de uma família fiel aos Targaryen, que são arqui-inimigos dos Baratheons, ainda mais depois do que ocorreu na guerra. Não sei se essa moça pretende algum tipo de vingança, mas como Beron falou: "Ela não é de Lys, fala perfeitamente o westerosi e tem sangue valiriano; essa combinação não é casual." Ele vai gostar de saber disso. Encerrava o meister guardando os pergaminhos anotados em um de seus muitos bolsos no robe e já se levantando para fazer sua busca quanto a morte misterioso de Archay.

    -Desconfio seriamente que a morte do Archay foi através de magia ou algum rito mágico em homenagem ao Deus Afogado, o que nos leva a mais suspeitos que querem nossa cabeça, só espero que não estejam se aliando para isso, seria um problema gigantesco. Vamos ver o que temos aqui...O velho aponta para um local bem discreto e aparentemente abandonado, parecia propositadamente menos bem cuidado que os demais para afastar curiosos, mas essa técnica Asdulfor já conhecia seu propósito. Ele sorri e aponta mostrando a Gaspar:

    -Aquele local, aparentemente abandonado e esquecido, é um dos vários locais onde os meisters tentam esconder informações um pouco mais sigilosas que comum, mas eu conheço isso bem.

    Depois de mais algumas horas Asdulfor juntou vários tomos e pergaminhos referente ao que desconfiava quanto a ritos e magias em prol do Deus Afogado. Ele também chama Gaspar para ler junto com ele.

    -Então pode ser isso! Falava ele visivelmente empolgado. Olhe estre trecho: "Os nascidos de ferro acreditam que o Deus Afogado tem menos poder quanto mais longe do mar eles estão. Mesmo em terras estranhas onde outros deuses são adorados, alguns nascidos de ferro podem acreditar que uma grande quantidade de homens que se afogaram dão força ao Deus Afogado na região." Há mar por todos os lados, a Fortaleza Vermelha é um pequeno pedaço de terra que adentra mais ao mar, o que aparentemente dá mais poder ao Deus Afogado e levado em consideração que a prisão fica nas profundezas do castelo, ela está automaticamente mais próxima ao mar.

    Empolgado Asdulfor começa a fazer novas anotações. E continuava sua pesquisa, o sono que tinha quando pesquisava sobre Mahera sumiu e seu olhos arregalavam-se e brilhavam como chamas.

    -Humm..vejamos...afogamento em terra firme, Crakehall...Sacerdote Picanço... esse Picanço parecia assutador! Mais de cinquenta casos de afogamento no seco... E TODOs serviram  Sor Aubrey Crakehall no ataque as Ilhas de ferro....Padre Shike liderou rebelião...Maldição do Ferro e súbita falta de relatos sobre mais afogamentos no seco depois que o Lorde Lannister venceu a guerra... Interessante!

    Asdulfor não falava coisa com coisa, juntava apenas o que julgava de destaque na frase, para logo em seguida ficar pensativo ligando os pontos.

    -Provavelmente o Lorde Lannister exterminou todos ou quase todos da Ilhas de Ferro e o responsável ou os responsáveis por esse tipo de "maldição", por este motivo a cessão brusca de afogamentos no seco, porém, trezentos anos depois, nos dias de hoje essa situação volta a preocupar e envolve diretamente os Fenlinighs... Ou seja, algum descendente de alguns desses sacerdotes da época que tinham essa habilidade está voltando a utiliza-la. Não sei se contra nós ou foi uma coincidência, ja que o Raposa tinha muitos inimigos.

    Asdulfor olha ao redor e percebe que as velas já estão sendo acessas e a luz do dia já estava praticamente acabada. Ele junta todas as suas anotações e chama Gaspar para voltarem para o acampamento.

    -Vamos Gaspar, ainda terei que repassar tudo isso a Beron e espionar os poucos representantes da Ilhas de Ferro presentes.

    Assim que chegam ao Local Asdulfor dirige-se diretamente a Lorde Beron para repassar tudo que descobriu e a fatídica notícia da morte de Domeric, que ele fez questão de enfatizar que era suspeita. Asdulfor repassa exatamente tudo que descobriu e após a reunião com Beron ainda iria espionar os Senhores da Ilha de Ferro com alguns gatos.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por DariusNovadek Sáb Fev 12, 2022 1:55 am

    A conversa com seu irmão estava ficando interessante, após Esdres expor suas ideias, Arthur começou a explicar as dúvidas de Esdres.

    Spoiler:

    Esdres entende o que o irmão quis dizer, mas da uma "encolhida" quando a expressão Rei do Norte é usada, agradece aos deuses por estarem sozinhos na tenda.

    - Ah sim, agora entendi o que você quis dizer irmão. Temos que demonstrar força sim, eu concordo. E não só para os Boltons, mas para os Sete Reinos inteiro, os Felinights não são qualquer casa. *da um pequeno gole de vinho, que desce um pouco seco demais* - Agora irmão, peço encarecidamente que não use mais essa expressão. Os Stark não são rei do norte a muito tempo, e se a pessoa errada ouvir você falando isso pode te denunciar por traição ao rei Robert. De qualquer forma, também concordo que devemos mostrar aos Starks, Guardiões do norte, que somos uma grande casa e com grande resistência. Por isso acho que junto ao forte poderíamos, se conseguíssemos, fazer muralhas ao entorno da comunidade.

    Arthur então fala de levar pessoas da Capital para o Norte, usando das canções de Maehra para atrair a massa, era uma ideia muito boa.

    - É uma ideia muito boa irmão. Se o senhor nosso pai aprovasse está ideia, temos que mexer os pauzinhos por agora, tudo bem que seria apenas uma modificação ou um adendo ao que nosso pai ja passou a ela. Com o avanço meu no torneio, também posso ajudar nesse quesito. Vi hoje que os plebeus já se encontram empolgados com nossa casa, e também comigo. Talvez se avançasse mais no torneio, poderíamos bolar um discurso para eu fazer diante dos plebeus, tenho certeza que muitos me seguiriam...

    - Mas, apesar de boas ideias, esses dois planos poderiam levar muitas pessoas, mas levaria a massa, provavelmente com poucos especialistas e técnicos.. Temos que pensar em alguma maneira de leva-los junto..


    Esdres fica pensativo nesse momento, olhando para a taça de vinho, como se ela fosse lhe dar alguma resposta.. Balançava ela lateralmente em movimentos curtos, batendo sua base de um lado e de outro na mesa. Até que teve uma ideia. Bateu com a outra mão na mesa num gesto de empolgação:

    - Já sei! Pode não dar certo, mas é uma ideia. Poderíamos dar uma passada na baixada das pulgas, ou em outros lugares da capital, e procurar por ferreiros, ourives, manufaturistas, enfim.. qualquer técnico que seria útil em nossa comunidade. Mas não falaríamos com qualquer um, falaríamos com os falidos, sem lugar para trabalhar direito, ou com lugares em condições precárias. A eles convidaríamos a se mudar para o Norte, com a esperança de uma vida melhor, com menos concorrentes, em uma vila comercial onde não tem nenhuma perto, pessoas do Norte inteiro comprariam deles, enfim, enchemos eles de esperança. E não pararia no convite, daríamos um terreno para cada um para chamar de seu. Ali montariam suas lojas, e começariam um novo futuro.* Esdres diz isso olhando para o alto da tenda, como se estivesse vendo o seu sonho * - Mesmo os estabelecimentos que não estiverem quebrados, podemos oferecer essa oportunidade não para os donos, mas para os funcionários, alguns deles vão querer deixar de ser funcionário para ter seu próprio negócio, tenho certeza.

    Esdres enfim da mais um gole em seu vinho, esse desceu bem doce, tão doce que Esdres não parou até secar sua taça. Enquanto enchia a sua taça de novo, Arthur fala sobre mandar Lícia em uma viagem de compra de alimentos para sustentar toda a população nova. Esdres ficou pensativo, lá se ia a sua companhia para Porto Branco, caso fosse é claro. Ficar longe de Lícia por tanto tempo assustava um pouco Esdres, ele quase prontamente se propôs a ir junto com ela para a sua segurança, mas a vontade de ir a Porto Branco com as irmãs Manderly o segurou. Não escondendo sua preocupação com a irmã, ele diz:

    - Mas ela não irá desacompanhada né? E não pode ser qualquer um, tem que ser guardas de confiança.. O Gylen seria uma ótima companhia, mas deveria ter mais guardas com ela.. Não suporto ver minha irmã longe.. Mas, agora que estou pensando irmão.. Ela descarregaria em Breakstone Hills? Se for, devemos também avisar nosso pessoal do castelo para já providenciar meios de levar toda essa comida e suprimentos para o grande lago, temos a região montanhosa que pode dificultar o trajeto.

    Depois Arthur finaliza falando sobre um meio inovador de fazer forjas no subsolo para usar o vapor para aquecer o castelo no inverno.

    - Que ideia maravilhosa! De onde tirou ela irmão? Se me permite dizer, acho que devemos muito fazer isso, não só no Castelo dos Suspiros, mas também adaptar essa ideia e fazer na comunidade também. Poderíamos fazer as forjas debaixo do forte, e levar os Ductos até as ruas da vila, la poderíamos deixar esses dutos a mostra nas ruas, como se fossem tochas, mas não para iluminar, e sim para amenizar o frio, tornando nossa vila comercial boa para andar entres as ruas mesmo no inverno!

    Arthur escreveu:- São tantos desdobramentos que esse plano oferece que as possibilidades são infinitas, temos os minerais mais cobiçados, um mercado ávido por eles, uma natureza que nos favorece, só precisamos agir com inteligência e coragem.

    - Não só inteligência e coragem irmão, mas também muito dinheiro. O dote de Inês deve ser astronômico para você criar esses planos.

    Depois Arthur pergunta sobre coisas triviais do dia a dia, para esperarem Lícia e Gylen chegarem.. Esdres estava tão animado com a conversa que tinha esquecido que ainda tinha gente para chegar.

    - Então meu irmão, como estou competindo no torneio, não tenho tido muito tempo para ficar no meio do povo conversando muito. Mas do torneio posso falar.. Ele está muito bom, agora que está afunilando mais, mais nobres estão competindo, e da pra ver muito de algumas casas.. Os Frey, vou te contar, devem ter inscrito uma dúzia deles, vi vários batalhando, e muito mais deles perdendo do que ganhando, mas como são muitos, a sensação é de que toda justa terá um Frey combatendo. *Esdres ri* - Teve algumas pequenas zebras também, em que uns cavaleiros desconhecidos ganharam de alguns nobres.. E dois cavaleiros se destacam muito e com certeza avançarão muito no torneio.. Um você já conhece, é Sor Jaime Lannister, o Regicida.. Ele derruba todos na primeira investida, não dá chance a eles.

    - O outro talvez você não conheça, pelo menos eu não conhecia, é Sor Loras Tyrell, mas é conhecido como Cavaleiro das Flores. Ele é jovem como eu, mas faz como o Regicida e não da chances ao combatente. Espero cruzar com eles em uma etapa bem mais avançada do torneio, pois essas justas serão bem difíceis..

    - Te falei dos Lugus? Aqueles nobres amigos do Gylen, um deles matou o adversário com um golpe na cabeça, foi dado como golpe sem intenção, mas eu tenho lá minhas dúvidas... Ah, e por falar em Lugus..
    *Esdres se arruma na cadeira* - Meu adversário de hoje era sor Langley Woods, que era noivo de Marita Lugus.. Ela tem uma fama de ser uma viúva negra.. Todos os maridos morrem de forma rápida.. E você não vai acreditar no que aconteceu. Mesmo que eu acertei o golpe em seu ombro, fui avisado antes de vir aqui que Sor Woods não resistiu e faleceu..

    Um silencio pairou no ar, Esdres meio sem jeito.

    - Obviamente queria ganhar a disputa, mas não queria mata-lo.. Um brinde a vida de Sor Langley Woods!

    Ta.. Ninguém iria ouvir aquele brinde a não ser Arthur, mas Esdres o fez para dar um alivio em sua consciência.

    ...

    - E sobre as meninas no qual conversei, são as irmãs Manderly. Elas pareciam bem animadas com minha luta, e parece que Lícia fez uma intervenção a elas por mim, me ajudando com elas.. As duas são de uma beleza ímpar, mas a mais velha, Wynafryd, me cativou de maneira inesperada, não só por sua beleza, mas pelo seu jeito que.. nem sei te explicar irmão.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Dycleal Sáb Fev 12, 2022 8:31 am

    Arthur sorri ao ver o irmão constrangido pela expressão "rei do norte" e diz: - Bem, o vinho e a confiança que tenho em você me levaram a pronunciar essa verdade... Mas eu sei do perigo de falar isso nos dias de hoje. Mas assim que o Rei Robert fechar os olhos, saiba que esse assunto poderá voltar à tona e é mais um motivo para mostrarmos a nossa força, como prevenção contra forças que nos vão querer destruir, e tomar o que é nosso na dança pelo trono e pelo poder. Meu amado irmão, tenho certeza, que não temos todas as pedras do xadrez, pois nosso honrado pai e nosso sábio tio, tem assuntos que não dividem conosco, como a Existência de Gyllen, que conheci em Braavos e nos era desconhecido e o que nos uniu foi a força do sangue e foi rompido esse segredo e o trouxe para cá, mais como amigo do que meio-irmão, até que papai o reconheceu e veja o tesouro de Felinight que ele é. Mas deixemos para lá esses segredos que o vinho nos arranca, só quero lhe dizer que temos mais ouro, que os Stark e Manderly juntos e sei disso, não porque Lorde Beron me revelou, mas porque o nosso banqueiro, foi meu mentor em Braavos e será meu sogro. E quando diz isso, sorri enigmaticamente e coloca um dedo na frente dos lábios, como pedindo segredo sobre essa informação.

    Quando Esdres mostra a sua preocupação com Lícia, o herdeiro é direto: - Lícia terá seu cortejo nessa viagem, quero que ela se sinta importante, ela é meu bebê, assim como você, eu amava balançar vocês no "Coundry" onde vocês eram colocados para dormir como um pêndulo e serem acalmados no choro revolto. Acho que nossos pais deviam conversar mais com ela e não apenas tolhe-la como uma criança, pois ela ainda é jovem e sujeita a erros, mas com um imenso potencial, assim como você. Entenda, nos quatro podemos levar a família a patamares nunca imaginados. Sei que você vai ficar com saudade de Lícia, mas no seu trabalho de construir e administrar o complexo do lago, vai ter muitas viagens para porto Branco negociar com a família e ver as garotas com frequência, fique tranquilo quanto a isso.

    Ao ouvir o nome Lugus, o semblante de Arthur se turba e quando ouve da morte de Langley Woods de modo fácil, ele fica pensativo como se ligasse pontos e ideias e diz: - Desconfio desses Lugus desde o momento da aproximação conveniente com o Gyllen. Eles são nobres do tipo escória, oportunistas, se acham melhor que todo mundo e estranhamente tecem uma amizade com um "bastardo"? Que me perdoe a expressão que não gosto de usar com meu amado irmão, mas é assim que sei como eles o veem. E essas duas mortes, a do Woods, noivo da viúva negra e do Danoninho como chama o herdeiro dos nossos vizinhos, que não morreu, mas estava bem encaminhado, conforme nosso tio relatou, não teriam a mesma causa e autores? O veneno e os Lugos? Estou imaginando demais, ou o meu zelo pela família está aguçando meu faro contra a traição e planos malignos? Será que nosso tio, não pode fazer uma busca de veneno neste corpo? O que você acha dessa minha possível conecção e desconfiança, já vi muito disso nas cidades livres...
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Claude Speedy Sáb Fev 12, 2022 9:55 am

    -Não tenho tanta certeza disso, se tivessem certeza que ele não falaria nem sob tortura não teriam o matado...-inspirava profundamente- É, precisamos conversar sobre como foi sua caçada com Lu Mei e os motivos que você entregou Archay para a guarda e não trouxe para nosso acampamento.

    —É compreensível que tire conclusões apenas com o que viu, já que não estava na caçada conosco, meu pai. Certamente o Raposa obviamente sabia o que aconteceu, mas tinha uma visão distorcida e fanática de que era um tipo de herói contra a tirania usurpadora de Robert... Talvez falaria sob tortura, mas esse recurso é mais típico dos homens civilizados, eu não o usaria... Pode chamar isso de uma "limitação selvagem" da minha parte por não o usar. O que é curioso que apenas se tornem legítimos os reis os que tenham espadas e exércitos para isso... Aliás é a razão principal pela qual não levamos o Raposa até vocês... apenas Lu Mei e eu estavamos com ele, juntos de um cavaleiro juramentado tão fanático e tapado quanto seu adversário Raposa. E fomos recebidos já pela guarda...Se nós tivemos mais poder de decisão, Asdulfor... Eu não entendo muito bem porque você é subordinado ao Lorde Benon sendo um homem sábio e mais velho... Poderia ter designado para nós mais homens e aí teriamos o prisioneiro no acampamento conosco e não nas mãos descuidadas e indiferentes da polícia desse lugar... que nada conseguiríamos dele... Aliás tenho muitas outras coisas fundamentais para te contar das quais preciso de sua ajuda.[/quote]

    Falava em tom bastante entediado enquanto notava a indiferença do ancião e a preocupação com uma inutil menestrel cuja única razão que o bárbaro via de seu primo a ter do lado era por pura lasciva. Afinal não seria a primeira vez que o lorde quebraria as regras estranhas sobre não poder ter mais de um parceiro conjugal dessa esquisita civilização, o seu melhor amigo na família, o jovem espadachim que Beron não quis dar o seu sobrenome só existia por causa disso e os encantos da jovem certamente poderiam agradar tanto ao filho do Lorde da casa quanto ao lorde em si em noites diferentes.

    -Bem, o "Senhor da Luz" ou "R’hllor"  é o Deus mais cultuando em Essos, você já deve ter ouvido falar, talvez por ouros nomes. É uma das religiões mais proeminentes do oriente, e seguida por alguns em Westeros. Seus seguidores se vestem de vermelho e cultuam o fogo e a luz, invocando sua proteção contra os "Terrores da Noite", além disso ele creem que R’hllor te um campeão que virá salvar o mundo de alguma coisa a qual não me aprofundei, eles o nomeiam de "Azhor Ahai" É tudo que eu sei. Nunca me aprofundei muito em religião, ainda mais de deuses que querem usurpar o lugar de direito dos nossos deuses antigos.

    Asdulfro encara Gaspar e cerra os olhos de modo curioso:

    -Porque quer saber sobre ele agora? Talvez tenhamos um pouco mais de tempo e possamos procurar nesses tomos e pergaminhos, deve haver algo mais aprofundado sobre ele. Acha necessário?

    —Bem, fiz inimigos dentre eles quando eu era um jovem ladrão nas ruas de Meereen... Eu vejo que conhece bem sobre a mitologia deles, mas o que quero lhe contar é mais grave, esses inimigos estão aqui, nos perseguiram no bosque... Novamente o que reforça os motivos de que não ter uma tropa de soldados da casa nos esperando para dar cobertura não ajudou. Mas que seja, eu lhe falarei quando terminarmos a pesquisa para essa nova investida romantica de meu primo... Vamos ver a genealogia da pretendente à amante de Beron e de Esdres.

    Na mente do selvagem não via nada demais em Maehra tornar-se namorada de ambos, como sua própria mãe teve dois "maridos" que ele chamava de pais. Asdulfor é agora seu terceiro pai...sem o menor constrangimento sobre isso...

    -O Domeric apesar de ser um Bolton tinha a inteligência e cultura muito superior a seu pai ou qualquer de seus irmãos. Seria um excelente herdeiro para acalmar os ânimos e o desejo de vingança deles quanto aos Fenlinights, inclusive com possibilidades de parcerias comerciais. Essa morte me soa muito estranha... Me lembra bastante o envenenamento do Adam Dannet por Lágrimas de Lys.

    Gaspar concordava com a cabeça.

    -Olhe esse aqui Gaspar: "...em 281 DC, Maemon Iestyen e sua esposa Alyhra haviam tido uma menina. ...os Istyen eram uma pequena casa vassala direta dos Targaryen na ilha de Pedra do Dragão e tinham sua própria sede, um pequeno castelo chamado Vôo Livre. Stannis Baratheon pusera o castelo abaixo no final da Rebelião de Robert, mas assim como os últimos Targaryen, os Istyen tinham escapado para Essos. O Rei Robert revogara o status de nobreza dos Istyen, mas não havia mais registros posteriores sobre o destino deles."

    O bárbaro coçava a barba. Seu pai achará alguém que realmente tinha motivos e ainda alguém fiel aos ideais do Morto Rei Louco para agir.

    -Muita coincidência não? Se for o caso, ela vem de uma família fiel aos Targaryen, que são arqui-inimigos dos Baratheons, ainda mais depois do que ocorreu na guerra. Não sei se essa moça pretende algum tipo de vingança, mas como Beron falou: "Ela não é de Lys, fala perfeitamente o westerosi e tem sangue valiriano; essa combinação não é casual." Ele vai gostar de saber disso.

    Vendo ele tomar o pergaminho, continuava a escuta-lo.

    -Desconfio seriamente que a morte do Archay foi através de magia ou algum rito mágico em homenagem ao Deus Afogado, o que nos leva a mais suspeitos que querem nossa cabeça, só espero que não estejam se aliando para isso, seria um problema gigantesco. Vamos ver o que temos aqui...

    —Pensei que o culto ao Deus Afogado pudesse estar envolvido, mas não imaginei que enfrentariamos algum tipo de "Terror Cósmico" de suas preces como adagas contra nossas gargantas... Achei que meramente algum servo arrastou pelos cabelos o Raposa para alguma praia naquela noite mesmo.

    O velho então mostra registros de vários afogamentos em um seco. Um arrepio passa pela coluna de Gaspar.

    —Pelo olhar fatal do Deus de Muitas Faces... Esta dizendo que usaram realmente de "magia divina" vinda das profundezas do Mar?

    Gaspar começa a raciocinar que antes de entrar nesses corredores ele já imaginava que precisava confidencialmente falar com seu pai que precisaria criar algum plano para lidar com um Deus do Fogo, agora também com um Deus da Água... Poderiam os dois se destruirem enquanto eles observavam?

    —Não suspeita também da incursão de meu primo vindo das terras das areias? Não suspeita dele estar envolvido com isso? Aparecer de repente aqui me soa estranho e a morte e destruição de todos nós o colocaria como herdeiro direto às terras de Beron... Ele não poderia estar participando dessa conspiração? Eu não vejo que mais poderia ter a mínima noção de meus tempos em Meereen ou Carcosa.

    Comentava seguindo com seu pai.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Wordspinner Sáb Fev 12, 2022 12:30 pm

    O bastardo olha com carinho o quarto pensando em fazer um igual no norte. Mas precisaria de uma fortuna que não tinha. Então ele vai até a janela olhar a vista, mas não olha para fora. Olha só para ela. "Você Atua? Parece que poderia ser uma atriz. Mas elas certamente ganham menos."

    O bastardo se encosta na parede a empurando lenta e gentilmente para longe. "Tira a roupa por favor. Eu gosto de ver." Então esperaria atento. Provavelmente ela faria algo bom de se ver. Aguardaria paciente a revelação. Era uma mulher linda. Tão linda que ele quase põe o prazer antes do dever. Talvez até o fizesse, não fosse isso arriscar vidas. A dele inclusa.

    Ele não a deixa se aproximar, anda em volta dela. "Não é desagradável? Um homem manco e de bengala tão jovem? Não lhe faz sentir frio nas pernas?" A resposta era menos importante que a voz, que o tom.

    Subitamente ele se aproxima com uma passada larga. Como um esgrimista, mas leva sua mão a na direção do rosto dela. Queria assustá-la, causar um som honesto logo depois de ter respondido a sua pergunta. "Eu gosto quando elas gritam." Não tocaria nela. Não era isso que queria.

    "Cantaria para mim?" Ele se afasta tão rápido quanto se aproxima. Ele pensaria sobre o que tivesse visto enquanto a ouvia cantar ou recusar.

    Off: se ele tiver certeza que é ela, ele pede para ela se vestir de novo e se sentar para conversar.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por DariusNovadek Sáb Fev 12, 2022 6:39 pm

    Seu irmão começa então a falar suposições muito irreais, como se tivesse lido em livros ou assistido peças teatrais, talvez assistidas nas cidades livres.. Se caso o Rei Robert morresse, o obvio é que Joffrey fosse o novo rei, e ninguém se oporia a isso, porém Esdres não diz nada. Depois fala sobre a quantia de dinheiro que a família tinha, Esdres sabia que os Felinights eram ricos, mas não sabia que eram tanto. Sempre achou que eram a terceira família mais rica do Norte, atrás dos Manderly e dos Stark. Esdres fez um sinal com a cabeça, como se concordasse em manter o segredo que o irmão acabara de contar.

    Depois ele fala sobre sua irmã, e relembra lembranças de quando Esdres e Lícia eram pequenos, isso foi bom, por Arthur ter ido cedo para as cidades livres, Esdres não tinha muitas lembranças de suas infância com o irmão. Lembranças como estas aproximavam os dois. Quando ele falava sobre Lícia, Esdres apenas concordava com a cabeça, fazendo apenas um murmúrio no final:

    - Tudo bem então, só precisamos ver agora se ela vai querer..

    Arthur escreveu: - Desconfio desses Lugus desde o momento da aproximação conveniente com o Gyllen. Eles são nobres do tipo escória, oportunistas, se acham melhor que todo mundo e estranhamente tecem uma amizade com um "bastardo"? Que me perdoe a expressão que não gosto de usar com meu amado irmão, mas é assim que sei como eles o veem. E essas duas mortes, a do Woods, noivo da viúva negra e do Danoninho como chama o herdeiro dos nossos vizinhos, que não morreu, mas estava bem encaminhado, conforme nosso tio relatou, não teriam a mesma causa e autores? O veneno e os Lugos? Estou imaginando demais, ou o meu zelo pela família está aguçando meu faro contra a traição e planos malignos? Será que nosso tio, não pode fazer uma busca de veneno neste corpo? O que você acha dessa minha possível conexão e desconfiança, já vi muito disso nas cidades livres...

    - Então meu irmão.. Não acho muito que teria muitas relações.. Enquanto o Dannett estava parecendo um saco de cebolas quando eu o confrontei, esse Woods estava bem, até me acenou antes da partida.. Talvez os deuses permitam esses tipos de maldição, e talvez essa maldição da viúva seja real. Maaas, não posso deixar de pensar que sim, pode ter sido alguma coisa relacionada, e acho que não teria problema em nosso tio-avô examinar o corpo dele. Combinei com o escudeiro dele vir hoje a noite aqui, mas podemos mandar um mensageiro a ele para que avise que nós iremos até eles, e não ele até nós.. Eles estão no acampamento dos glover, aqui do lado.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 27 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Alexyus Dom Fev 13, 2022 5:28 pm

    GYLEN

     "Você Atua? Parece que poderia ser uma atriz. Mas elas certamente ganham menos."

    Ela sorriu, sedutoramente:

    - Posso interpretar papéis se o senhor gostar disso. Deseja que eu seja alguém especial?


    O bastardo se encosta na parede a empurando lenta e gentilmente para longe. "Tira a roupa por favor. Eu gosto de ver." Então esperaria atento. Provavelmente ela faria algo bom de se ver. Aguardaria paciente a revelação. Era uma mulher linda. Tão linda que ele quase põe o prazer antes do dever. Talvez até o fizesse, não fosse isso arriscar vidas. A dele inclusa.

    Ela acenou afirmativamente e colocou-se à vista dele, começando a mover-se suavemente, desfazendo-se de cada peça de sua vestimenta com gestos lânguidos e provocantes.

    Ela era realmente linda, a mulher mais linda que Gylen já vira em sua vida, e cada parte de seu corpo que se desnudava era uma versão superlativa do que Snow já imaginara numa mulher. 

    Ele mal percebeu o tempo passar observando o espetáculo incitante da jovem loira, mas foram apenas poucos minutos até que Linda estivesse totalmente nua à frente dele.

    Ele não a deixa se aproximar, anda em volta dela. "Não é desagradável? Um homem manco e de bengala tão jovem? Não lhe faz sentir frio nas pernas?" A resposta era menos importante que a voz, que o tom.

    Ela ficou parada enquanto Gylen a rodeava como um gato circundando uma presa.

    Nenhum sinal visível de medo, mas a voz dela, melodiosa e suave, deliciosamente doce, deixou escapar uma nota que o bastardo pensou ser de tristeza ou lamentação:

    - Já entretive homens muito piores, querido. O senhor é um agradável alívio.

    Subitamente ele se aproxima com uma passada larga. Como um esgrimista, mas leva sua mão a na direção do rosto dela. Queria assustá-la, causar um som honesto logo depois de ter respondido a sua pergunta. "Eu gosto quando elas gritam." Não tocaria nela. Não era isso que queria.

    Os belos olhos azuis dela arregalaram-se quando Gylen tomou seu queixo com as palavras ameaçadoras, mas ela não emitiu nenhum som. 

    Era uma garota corajosa ou calejada, ou as duas coisas. 

    Com os lábios um pouco comprimidos num biquinho comprimido, ela disse:

    - Desejos especiais custam mais caro, senhor...


    "Cantaria para mim?" Ele se afasta tão rápido quanto se aproxima. Ele pensaria sobre o que tivesse visto enquanto a ouvia cantar ou recusar.

    - E o que meu senhor gostaria de ouvir? "Sua Pequena Flor"? "Seis Donzelas na Lagoa"? "Vou à Vila Gaivota"? "Bessa, a Criada de Bar"? "O Urso e a Bela Donzela"?

    Gylen notou que ela começara sugerindo canções mais românticas e passando ao final a canções mais maliciosas e engraçadas.

    - Ou prefere alguma canção do Norte? "Pinheiros Negros" ou "Lobos nas Montanhas", talvez?

    Snow não esperava que uma prostituta de Porto Real conhecesse aquelas canções típicas do Norte.

    Ela cantou trechos de todas as canções, com charme e humor, de modo encantador. Não era uma exímia cantora, não tinha a técnica de Maehra, mas sua voz naturalmente musical e o sentimento que imprimia em cada palavra causava um efeito ainda mais impressionante pelo amadorismo.


     
    A investigação de Gylen foi até onde ele conseguiu, mas ele percebia que a meretriz não era ingênua, ao contrário, era bastante esperta. Ele continuava a encaixá-la no papel da mulher fugitiva tanto quanto possível, mas mesmo com os tecidos e o véu sobre o rosto, não era possível ter total certeza. A chance permanecia, mas não era plena.
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