Axel Brown Um mensagem com texto claramente encoberto. Axel olha aquilo e deixa o que estava fazendo. Ele se dirige até o aeroporto. Corredor de desembarques internacionais. Ele vinha vestido com roupas casuais, embora de botas e com pó de gesso na barra da calça. Seus olhos procuram por Chloe. Anteriormente tinha respondido a mensagem dela assim: Claro, já estou a caminho. Você está sozinha? Ele checa o celular mais uma vez antes de encontrá-la e caminhar até ela. — Fez boa viagem? |
Aeroporto de Dover
- Bravos
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Re: Aeroporto de Dover
- thendara_selune
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Re: Aeroporto de Dover
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- Ankou
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Re: Aeroporto de Dover
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Re: Aeroporto de Dover
A tensão no ar é palpável. Física. Real. Não era uma manhã comum. Não terminaria como uma. A normalidade tinha ruido a muito tempo e deixado uma casca frágil e seca no seu lugar. A atenção era atraida para essa casa, essa imagem coletiva, como maripozas para as chamas. A verdade tinha ficado clara, porém. Sentida mais do que vista. Mesmo com os passos e a pressa naturais do lugar. Mesmo com eterna disputa, um jogo sem fim, entre tantas partes quanto possível no areoporto de Dover. Hoje era especial.
O are cheirava a baunilha e café com um inegável subtexto de combustão. Era o que Axel sentia ao sair do carro. O chão limpo. As superficies brilhando. A aparência polida e limpa e impessoal do todo lutando contra cada loja tentando ser mais aconchegante que anterior. As grandes partes não ligavam para uma pessoa, mas cada copo de café vendidos era feito sob medida para acompanhar um delicoso pedaço de torta caseira que tinha o mesmo gosto todos os dias em qualquer lugar.
Chloe foi fácil de ver. Ela queria ser vista. A ruiva arrumada e elegante não se misturava. Era um prego exposto e torto em uma mesa perfeitamente lisa.
Ele anda do estacionamento super faturado feito de concreto sem imaginacão até as belas escadas de pedra lisa que levam até onde Chloe estava. Ela estava bem no meio da visão dele. Depois da porta automatica que abria e fechava com as pessoas passando. O sol era ajudado por luzes discretas e propagandas luminosas dentro do prédio enorme.
Assim que a escada termina ele vê Connor e Dona. Encostados na pilastra mais perto da porta. Encostados nela. Encostados um no outro. O Rahu tentava parecer indiferente a tudo, mas a própria tentativa traia a fachada austera. Era um jogo arriscado. Era um lugar cheio e bem vigiado. Claro. Movimentado. Cheio. Alto. Aberto. Seguro.
Era impossível não ver a dupla simpatica de policiais com colete verde radiotivo tomando milk shake. Também não dava para ignorar os relaxados seguranças particulares do lugar.
Connor sabia que ele tinha chegado sem olhar. Sabia assim que ele chegou perto o bastante. Lá estava Axel. A preocupação dele com Chloe se infiltrava na mente do Lua cheia. De onde estava o Lua cheia conseguia ver ver qualquer um entrando ou saindo. Conseguia ver Chloe esperando. Conseguia ver uma parte do estacionamento. Conseguia ver algumas lojas. Mas sempre tinha alguma coisa fora vista. Uma sombra onde os olhos não alcançavam. Ela some assim que o meia Lua olha na direção dele. Era como ter olhos na nuca.
Chloe não sentiu nada quando Axel chegou. Não ouviu nada diferente. Ela viu o loiro cabeludo chegando enquanto ela era a isca. Ela era estranho Ponto de intercessão dos algozes com sua família. Anshega e Urdaga. Uma sem tribo com alianças questionáveis. O condicionador de ar ronronava distante. As pessoas passavam pode ela como se fosse parte do lugar. Como se fosse um item em exibição. Um exótico momento para devorar alguns segundos e ser imediatamente posto para fora da mente.
O are cheirava a baunilha e café com um inegável subtexto de combustão. Era o que Axel sentia ao sair do carro. O chão limpo. As superficies brilhando. A aparência polida e limpa e impessoal do todo lutando contra cada loja tentando ser mais aconchegante que anterior. As grandes partes não ligavam para uma pessoa, mas cada copo de café vendidos era feito sob medida para acompanhar um delicoso pedaço de torta caseira que tinha o mesmo gosto todos os dias em qualquer lugar.
Chloe foi fácil de ver. Ela queria ser vista. A ruiva arrumada e elegante não se misturava. Era um prego exposto e torto em uma mesa perfeitamente lisa.
Ele anda do estacionamento super faturado feito de concreto sem imaginacão até as belas escadas de pedra lisa que levam até onde Chloe estava. Ela estava bem no meio da visão dele. Depois da porta automatica que abria e fechava com as pessoas passando. O sol era ajudado por luzes discretas e propagandas luminosas dentro do prédio enorme.
Assim que a escada termina ele vê Connor e Dona. Encostados na pilastra mais perto da porta. Encostados nela. Encostados um no outro. O Rahu tentava parecer indiferente a tudo, mas a própria tentativa traia a fachada austera. Era um jogo arriscado. Era um lugar cheio e bem vigiado. Claro. Movimentado. Cheio. Alto. Aberto. Seguro.
Era impossível não ver a dupla simpatica de policiais com colete verde radiotivo tomando milk shake. Também não dava para ignorar os relaxados seguranças particulares do lugar.
Connor sabia que ele tinha chegado sem olhar. Sabia assim que ele chegou perto o bastante. Lá estava Axel. A preocupação dele com Chloe se infiltrava na mente do Lua cheia. De onde estava o Lua cheia conseguia ver ver qualquer um entrando ou saindo. Conseguia ver Chloe esperando. Conseguia ver uma parte do estacionamento. Conseguia ver algumas lojas. Mas sempre tinha alguma coisa fora vista. Uma sombra onde os olhos não alcançavam. Ela some assim que o meia Lua olha na direção dele. Era como ter olhos na nuca.
Chloe não sentiu nada quando Axel chegou. Não ouviu nada diferente. Ela viu o loiro cabeludo chegando enquanto ela era a isca. Ela era estranho Ponto de intercessão dos algozes com sua família. Anshega e Urdaga. Uma sem tribo com alianças questionáveis. O condicionador de ar ronronava distante. As pessoas passavam pode ela como se fosse parte do lugar. Como se fosse um item em exibição. Um exótico momento para devorar alguns segundos e ser imediatamente posto para fora da mente.
- thendara_selune
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Re: Aeroporto de Dover
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Re: Aeroporto de Dover
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- thendara_selune
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Re: Aeroporto de Dover
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Re: Aeroporto de Dover
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Re: Aeroporto de Dover
Axel Brown — Mak Ne Sih. A lei é para o Povo, não para você. Eu ainda sou seu alfa. - Sem exaltação. Connor havia agido como um grande filho da puta nos últimos tempos. Trabalhou com afinco pelos objetivos da alcatéia e com o mesmo afinco para minar a liderança dele. Aquilo só tinha causado destruição e divisão. — Eu vou aceitar seu desafio, mas será hoje. Trazer a maior presa sem ferimentos graves. Chloe media, no cair da noite eu coloco as minhas condições. Ele tinha planos para a alcatéia e precisava garantir que eles iriam continuar em curso. Até porque, se desse certo, era a forma de virar o jogo na caçada. Connor poderia achar que esse tempo todo Axel fugiu. Ou que não ir era uma forma de covardia. Não ir era só outra forma de lutar. Axel estende a mão. — Vai correr a caçada com isso resolvido ou sob a sombra da dúvida? Com uma alcatéia forjada no fogo ou quebradiça? - Esperou a mão ser apertada. Quando fosse, iria acenar com a cabeça. Era uma forma não verbal de dizer que estava decidido.. Depois que Connor saísse, Axel viraria para Chloe. — Agora, sua situação. O que aconteceu e o que precisa ser feito? - A cabeça a mil, mas maquinando para que tudo continuasse correndo. Ele tinha chegado ali com uma mensagem não muito clara. Mas havia motivos. |
- thendara_selune
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Re: Aeroporto de Dover
“O lobo talvez mude a pele, mas nunca a alma.”
☾✩☽
As palavras de Connor são a última gota em um copo cheio de coisas não resolvidas. Ela escuta tudo sem alterar a expressão. Nem cansaço havia mais. O rahu com toda certeza era o melhor entre eles no quesito sobreviver e brigar, mas péssimo em interpretar o que lhe era dito. “Rusga com meus parentes?” Na verdade, foi uma surpresa esbarrar com Connor, mas não era surpresa alguma escutá-lo dizer tudo aquilo. O aperto no braço parecia queimá-la por dentro. A ruiva não diz nada, preferia que Axel falasse e foi o que aconteceu em seguida. Quando terminam as palavras dos dois urathas ela se limita em responder com um tom sério. — Assim vai ser.- Chloe olhou para eles e depois não falou mais nada. A expressão dela parecia cuidadosamente vazia. A gibosa guardou as palavras deles para si, observando então o Rahu ir embora arrastando Dona.
☾✩☽
Quando ficam apenas ela e Axel a mão da ruiva desliza pelo braço. Sua mandíbula aperta enquanto encara Elodoth. — Acabei de voltar a Dover com William esbarrei com Connor por acaso juntamente com a outra que ele conhece.- Uma súbita antipatia por Dona embrenhou-se em Chloe. Não suportava que a outra Uratha se mostrasse tão submissa daquele jeito a Connor. — Um primo meu está aqui, precisando de ajuda, me mandou uma mensagem, talvez coincidência ou quem sabe aquelas coisas que o destino traça sem dar chance de escaparmos.- Havia uma certa acidez na voz. — A Senhora Randall que cuidou de mim como uma mãe está aqui.- Cahalith olhou para ele, um pequeno vinco na testa se formou. — juntamente com ela outros três homens que conheço desde pequena. Eles não são tolos e nem se assustam com as coisas, na verdade posso dizer que sabem muito bem como agir e por isso são perigosos.- A gibosa se lembrava agora da infância com tanta clareza que se esforçou para se manter calma na frente dele. Chegara a acreditar que às duas famílias eram o lado bom da história, mas aquele celeiro provou o quanto estava enganada. — William deu a sugestão que ligasse pra ela, uma distração, eles não perderiam a chance de falar comigo, quem sabe de contar o lado deles da história, acho que você não soube mas foi a Senhora Randall que meses atrás foi a minha sala em Corona e atirou no James…- A sombra da culpa mudou a expressão dela para algo amargo. — É inacreditável quantas armadilhas podem existir em um curto espaço de tempo que estou de volta. Mandei a mensagem pra você porque pelo que sei não há como enganar um Elodoth.- Quando chegou em Dover lembrou que teve que falar sobre tudo com Brendan então imaginou que Axel também pudesse pesar cada palavra que Randall dissesse sem se deixar enganar. — William disse que daria um jeito de fazer meu primo me encontrar de maneira segura enquanto isso nós distraímos a Randall aqui o que dá tempo de ação para ele agir. Com muita sorte podemos acabar obtendo alguma informação embora ache difícil ela soltar algo que possa prejudicar os planos dos puros .- A última palavra foi quase um sussurro. Ela piscou. Ou fechou os olhos por mais tempo do que uma piscadela. Quando os abriu encarava Axel pensando nas palavras que ele trocou com Connor. De certa forma aquilo foi um grande alívio, mesmo que em seu íntimo temesse que o Elodoth perdesse. "Se ele perder teremos Connor como alfa. Vai ser como tentar engolir pregos!” Pensou Chloe amargamente. Ainda assim ela não tocou no assunto do desafio, não era hora pra dizer o quanto estava preocupada com o resultado daquilo.
- Ankou
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Re: Aeroporto de Dover
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- thendara_selune
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Re: Aeroporto de Dover
OF: Repostei pq o fundo claro ficou cabuloso ![]() As palavras de Connor são a última gota em um copo cheio de coisas não resolvidas. Ela escuta tudo sem alterar a expressão. Nem cansaço havia mais. O rahu com toda certeza era o melhor entre eles no quesito sobreviver e brigar, mas péssimo em interpretar o que lhe era dito. “Rusga com meus parentes?” Na verdade, foi uma surpresa esbarrar com Connor, mas não era surpresa alguma escutá-lo dizer tudo aquilo. O aperto no braço parecia queimá-la por dentro. A ruiva não diz nada, preferia que Axel falasse e foi o que aconteceu em seguida. Quando terminam as palavras dos dois urathas ela se limita em responder com um tom sério. — Assim vai ser.- Chloe olhou para eles e depois não falou mais nada. A expressão dela parecia cuidadosamente vazia. A gibosa guardou as palavras deles para si, observando então o Rahu ir embora arrastando Dona. ☾✩☽ Quando ficam apenas ela e Axel a mão da ruiva desliza pelo braço. Sua mandíbula aperta enquanto encara Elodoth. — Acabei de voltar a Dover com William esbarrei com Connor por acaso juntamente com a outra que ele conhece.- Uma súbita antipatia por Dona embrenhou-se em Chloe. Não suportava que a outra Uratha se mostrasse tão submissa daquele jeito a Connor. — Um primo meu está aqui, precisando de ajuda, me mandou uma mensagem, talvez coincidência ou quem sabe aquelas coisas que o destino traça sem dar chance de escaparmos.- Havia uma certa acidez na voz. — A Senhora Randall que cuidou de mim como uma mãe está aqui.- Cahalith olhou para ele, um pequeno vinco na testa se formou. — juntamente com ela outros três homens que conheço desde pequena. Eles não são tolos e nem se assustam com as coisas, na verdade posso dizer que sabem muito bem como agir e por isso são perigosos.- A gibosa se lembrava agora da infância com tanta clareza que se esforçou para se manter calma na frente dele. Chegara a acreditar que às duas famílias eram o lado bom da história, mas aquele celeiro provou o quanto estava enganada. — William deu a sugestão que ligasse pra ela, uma distração, eles não perderiam a chance de falar comigo, quem sabe de contar o lado deles da história, acho que você não soube mas foi a Senhora Randall que meses atrás foi a minha sala em Corona e atirou no James…- A sombra da culpa mudou a expressão dela para algo amargo. — É inacreditável quantas armadilhas podem existir em um curto espaço de tempo que estou de volta. Mandei a mensagem pra você porque pelo que sei não há como enganar um Elodoth.- Quando chegou em Dover lembrou que teve que falar sobre tudo com Brendan então imaginou que Axel também pudesse pesar cada palavra que Randall dissesse sem se deixar enganar. — William disse que daria um jeito de fazer meu primo me encontrar de maneira segura enquanto isso nós distraímos a Randall aqui o que dá tempo de ação para ele agir. Com muita sorte podemos acabar obtendo alguma informação embora ache difícil ela soltar algo que possa prejudicar os planos dos puros .- A última palavra foi quase um sussurro. Ela piscou. Ou fechou os olhos por mais tempo do que uma piscadela. Quando os abriu encarava Axel pensando nas palavras que ele trocou com Connor. De certa forma aquilo foi um grande alívio, mesmo que em seu íntimo temesse que o Elodoth perdesse. "Se ele perder teremos Connor como alfa. Vai ser como tentar engolir pregos!” Pensou Chloe amargamente. Ainda assim ela não tocou no assunto do desafio, não era hora pra dizer o quanto estava preocupada com o resultado daquilo. |
- Bravos
Semi-Deus - Mensagens : 5614
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- Mensagem nº53
Re: Aeroporto de Dover
Axel Brown — É o esperado de um advogado. - Axel sorri de volta. Era o que ele era. Um elodoth. Um intérprete. O aperto de mão finaliza aquele momento. Agora tinha outras coisas para serem feitas. Sobre a presença do alfa na Caçada. Ele não diz nada. Eventualmente o alfa estaria lá. Ou não. * * * Chloe conta a situação. — Seu primo então está escondido dessa mulher? Decerto que podemos conversar com ela para ganhar tempo. Mas também acho difícil que ela deixe sair alguma informação. Temos que estar atentos para não soltar nenhuma também. - Ele pondera. — Na verdade, eu seria apenas um observador. Eles não tem o que falar comigo e eu sequer os conheço. Mas se você conduzir a conversa, eu vou poder avaliar o que eles falarem. - Ele olha ao redor. — Onde eles estão? Tanto a Randall quanto seu primo? - Ele chega mais próximo. — De onde William vai tirá-lo? |
- thendara_selune
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- Mensagem nº54
Re: Aeroporto de Dover
☾✩☽ Chloe conta a situação. — Ele chegou ao mesmo tempo que cheguei ao que parece.- Ela não sabia como Malcom conseguiu fugir. — Obrigada Axel, a situação toda com a minha família é complicada e sei bem que não deveria confiar neles, mas, ao mesmo tempo não se rompe laços como esse tão facilmente… -Os lábios dela se apertaram numa linha triste. — Randall vai vir até aqui e o meu primo suponho que William consiga tirá-lo do aeroporto sem que ninguém note. - A gibosa resumia num sussurro próximo e cuidadoso que tinha voltado com William há algumas horas, coincidentemente esbarrou com Connor e Donna ao mesmo passo que recebia a mensagem do primo que tinha aparentemente acabado de chegar na cidade. Ela dizia que ele mandou uma mensagem pedindo ajuda e que o primo deve ter simulado que perdeu o passaporte o que resultou que ficasse sob uma espécie de custódia temporária. Com um leve entusiasmo revelou que toda essa informação ela conseguiu através de uns dos dons do irraka onde podia ver as coisas, ouvir e era uma sensação confusa, mas inegavelmente incrível. — Bem, devo uma ao William, ele chegou a falar sobre precisar de passe livre no nosso território, para fazer algo ligado a duas amigas dele e deixou com Connor um papel que deve ser importante. Isso é algo que depois o rahu deve dizer a você, admito estar tão ansiosa que não prestei muita atenção às coisas e só pensava em resolver a situação do meu primo.- |
- Bravos
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- Mensagem nº55
Re: Aeroporto de Dover
Axel Brown — Entendo... Nunca é simples quando a família está envolvida. Os laços são mais profundos que imaginamos ser. - Ele bem sabia disso. O que ele havia feito nos últimos tempos que não fosse relacionado ao seu pai ou sua mãe? Eram só outras circunstâncias, mas a problemática era a mesma. Chloe cita William. — Nunca sei o que esperar dele. Essa é a verdade. Como todo irraka ele tem a mania de não dizer tudo que sabe. Até quando seria simplesmente incoerente não dizer. Eu falarei com ele depois. E com Connor. — Vamos agora encontrar essa mulher. - Axel ajeita o cabelo. Vamos ver o que ela tinha a dizer para Chloe e talvez para os urdaga de Dover.
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Antediluviano - Mensagens : 3027
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- Mensagem nº56
Re: Aeroporto de Dover
Randall não se apressa em dar o at da graça. Muito pelo contrario ela demora. Demora e quando finalmente aparece, sendo empurrada por um homem muito sério, ela consegue fazer parecer um alívio. Um encontro casual e refrescante.
Axel a via pela primeira vez e não podia dizer que marcas eram frescas ou antigas. Ele via a pele exposta pela blusa larga retraida em uma cicatriz que se perdia pelas costas depois de subir pelo ombro direito. Ele via uma das mãos coberta de riscos brancos sob os aneis. As pernas sem vida, flácidas e encaroçadas. As roupas eram elegantes e pareciam caras. Já os três homens com ela pareciam vestidos para mau tempo e uma corrida de moto.
Eles se aproximam sem pudor, sem hesitação. Nenhuma ameaça clara.
Chloe vê os quatro saindo das brumas do passado e deixando o que eram para trás até serem o que ela vê. Na sua frente. Quatro estranhos.
"Chloe, como é bom te ver de novo!" Ela fala. Eles param. Os três não mostram qualquer reconhecimento. Analisam Chloe e Axel como peças a serem entendidas e catalogadas. Quem sabe até utilizadas. "Me aquece o coração saber que ainda quer falar comigo. Ando tão esquecida esses dias." O tom civil. Cada palavra uma caricia. O olho único salta dela para Axel.
"Esse quem é?" Como se estivesse morrendo para saber. "Eu sou Randall, cavalheiro, a quem tenho a honra de me apresentar?" Ela parecia estar disposta a jogar um jogo lento escondendo o que podia.
Porém...
"O que quer?" Seco. Direto. O rosto dela se vira de novo para a cahalith.
Axel a via pela primeira vez e não podia dizer que marcas eram frescas ou antigas. Ele via a pele exposta pela blusa larga retraida em uma cicatriz que se perdia pelas costas depois de subir pelo ombro direito. Ele via uma das mãos coberta de riscos brancos sob os aneis. As pernas sem vida, flácidas e encaroçadas. As roupas eram elegantes e pareciam caras. Já os três homens com ela pareciam vestidos para mau tempo e uma corrida de moto.
Eles se aproximam sem pudor, sem hesitação. Nenhuma ameaça clara.
Chloe vê os quatro saindo das brumas do passado e deixando o que eram para trás até serem o que ela vê. Na sua frente. Quatro estranhos.
"Chloe, como é bom te ver de novo!" Ela fala. Eles param. Os três não mostram qualquer reconhecimento. Analisam Chloe e Axel como peças a serem entendidas e catalogadas. Quem sabe até utilizadas. "Me aquece o coração saber que ainda quer falar comigo. Ando tão esquecida esses dias." O tom civil. Cada palavra uma caricia. O olho único salta dela para Axel.
"Esse quem é?" Como se estivesse morrendo para saber. "Eu sou Randall, cavalheiro, a quem tenho a honra de me apresentar?" Ela parecia estar disposta a jogar um jogo lento escondendo o que podia.
Porém...
"O que quer?" Seco. Direto. O rosto dela se vira de novo para a cahalith.
- thendara_selune
Sacerdote de Cthulhu - Mensagens : 2960
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- Mensagem nº57
Re: Aeroporto de Dover
Desconsiderem a postagem anterior ![]() ☾✩☽ Ainda com Axel Brown (Não precisa me responder aqui hahaha só se quiser acrescentar algo @Bravos ![]() ![]() — Laços que exercem poder.- A voz dela falha, mas quando ele fala sobre William a ruiva suspirou. Tinha tido poucas chances de estar com irraka e ainda assim ele faziam mil emoções explodirem dentro dela. — Ele é aquilo que deve ser. Por isso hoje confio plenamente em William, meses atrás não daria a mesma resposta, mas o irraka ajudou Sam e fez o mesmo por mim.- Sua pele corou em um vermelho perceptível aos olhos de Axel. — Existe esperteza na incoerência proposital, afinal ele é um lua nova.- Um sorriso amargo cortou o rosto bonito da ruiva e era de partir o coração. Ela passa as mãos pelos cabelos de novo olhando na direção que Randall surgiria. ☾✩☽ A gibosa bate um dos pés no chão. A espera parecia se arrastar de tal maneira que ela sente o coração pesar cada vez mais. Quando finalmente os olhos da ruiva podem ver Randall se sentiu trêmula. Era como se uma brisa morna surgisse sussurrando cenas de um passado tão próximo. O corpo da loira tem marcas que a ruiva não reconhecia, ela leva uma das mãos a boca, era difícil ou impossível fingir que aquela visão de Randall não a afetava. Escutando-a falar, Chloe queria perguntar sobre a mãe, o pai e as famílias. Havia tanto que queria saber, mas ao mesmo tempo ali não era o lugar que lhe desse essa abertura. Olhou Axel por um segundo ou dois antes de responder. Sentia na voz da mulher que cuidou dela um misto de desafio e desconfiança talvez. — A senhora sabe que eu não esqueceria nada, muito menos quem são.- Aproximou-se da mulher agachando-se diante dela. — Acha mesmo que a esqueceria?- O tom é um murmúrio. Aquilo com toda certeza era baixar a guarda de vez, mas Chloe não era um predador, ainda não sabia reconhecer os perigos e emaranhados entre aqueles dois mundos com total clareza. Achava que o que faltava a família era enxergar a mesma luz que ela mesma enxergava agora e isso poderia ser letal de uma maneira assustadora. A ruiva apertaria a mão da loira ou ao menos tentaria fazê-lo. Depois se ergue esperando Axel se apresentar. A mente dela cria mil cenários com reações imprevisíveis por mais que quisesse calcular tudo para um final feliz ilusório sabia em seu íntimo que as coisas não seriam simples. "Esse quem é?" Como se estivesse morrendo para saber. "Eu sou Randall, cavalheiro, a quem tenho a honra de me apresentar?" Ela parecia disposta a jogar um jogo lento escondendo o que podia. Porém... "O que quer?" Seco. Direto. O rosto dela se vira de novo para a cahalith — O que aconteceu com a senhora?- Um maremoto de sentimentos transbordam quando ela fala. A preocupação ficava ali tão cheia de marcas possíveis de tocar. — Tenho tanto para perguntar…Mas agora quero saber o que aconteceu com a senhora.- Os olhos de Chloe escureceram até que as pupilas quase obscurecem o ouro derretido de suas íris. Ela queria ganhar tempo, mas também queria genuinamente ouvir a outra falar, por sorte Axel estava ali para ser uma âncora para gibosa. ![]() ![]() |
- Bravos
Semi-Deus - Mensagens : 5614
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- Mensagem nº58
Re: Aeroporto de Dover
Bravos escreveu:
Axel Brown
— Ele já me ajudou também e ainda assim eu me pergunto se devo confiar. - Ele diz por fim.* * *
Axel não esperava ver uma mulher marcada por cicatrizes. A existência de alguém que está muito perto de urathas sem ser um? Lhe assombra a possibilidade de algo assim um dia acontecer aos parentes da alcatéia. À Olena, à Liana, à Judas. Um calafrio lhe corre a espinha por aquele pensamento. Ele estica a mão para cumprimentá-la, enquanto se abaixa um pouco. — Axel. Conheci a Chloe logo que ela chegou aqui. - E ela provavelmente queria que Axel fosse aquele quem iria investigar para além do que os olhos vêem. Mas era melhor que ela fizesse isso. Talvez até para ela entender melhor a própria história. Por isso o elodoth fez seus dons se derramarem na cahalith e ela usá-los como se fosse ele. No mesmo instante que ela abraçava a mulher que um dia a criou.
Usando Refleted Facets para dar pra Chloe Scent Benehead the Surface e Prey on Weaknesspelo que eu entendi, eu uso o dom, mas ela que recebe o resultado, né isso?
- Wordspinner
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Re: Aeroporto de Dover
Chloe escreveu:Acha mesmo que a esqueceria?
Ela olha nos olhos de Chloe e as linhas do rosto se movem devagar, lentamente se suavizando. "Eu sei que não." A voz continua firme. Os três homens a olham sérios. Frios.
Axel escreveu:Axel. Conheci a Chloe logo que ela chegou aqui.
"Então a culpa é sua, não é?" O aperto é firme e seco. "Ela não quer voltar para casa mais." Uma nota triste na voz. Arrependimento e resignação.
Axel sente a conexão entre ele e Chloe. Tão próximos é como se ele terminasse dentro dela, como se a pudesse sentir o que ela percebe. Mais que isso, mudar o que ela vê. O que ela é. A mudança que a lua fez nele arrastada a força para ela, ainda assim a ligação é tão natural e intima que a Cahalith percebe a mudança sem desconforto. O significado de tudo que ela vê e ouve muda. Cada palavra, cada expressão, revelando segredos. A verdade exposta sob luz prateada impossível de ignorar.
Chloe escreveu: Tenho tanto para perguntar…Mas agora quero saber o que aconteceu com a senhora
"Um acidente. Meu carro quebrou na estrada." Uma mão rígida sobe em saltos sofridos de movimentos até uma cicatriz recente no ombro. Os dedos imóveis correm os altos e baixos da pele destruida como se pudessem ler as lembranças. Quatro dedos. O dedo mínimo não estava lá. "Muita sorte, me disseram, de ser socorrida rápido." Ela sorri. Mas não tinha qualquer alegria. Era acído e cínico. "Todd e Gunter não tiveram tanta sorte. Já esteve em um acidente de carro?" Ela vira os olhos na dieração do Elodoth e humor está lá novamente. "Em um momento a adrenalina saborosa da velocidade. O mundo correndo rápido a sua volta e de alguma forma você se sente separada, não é? Protegida dentro da sua caixinha de metal confortável e segura." O rosto se transforma de animado para cruel em uma piscada. Impossível dizer a diferença, até o sorriso era o mesmo, mas a mensagem era outra completamente diferente. "Essa ilusão foi arrancada de mim. Agradeço por isso." Ela não parecia grata. "Quando seu carro blindado para de funcionar em uma curva fechada ele segue uma rota tão curiosa." Uma risada falsa e forçada. "Me tiraram das ferragens tão rápido." Ela toca o lugar onde o dedo faltante estária. "Eu respeito isso Chloe. Respeito o que você fez. Eu reconheço que errei. Escolhi mal meu momento. Tive esperanças que você não podia corresponder." A voz agora neutra e calma. Lenta. Real. "Eu quase achei que era ele, os olhos eram iguais e achei que tinha morrido e seu namoradinho estava me puxando pro inferno com ele."
Um suspiro. "Não vim aqui trocar histórias e lembranças preciosas. Eu vim ouvir o que tem a dizer." Séria. Direta. Os homens reagem ao tom dela. Prontos para se mover a qualquer momento. Prontos para violência. Uma brutalidade fria logo abaixo da superfície.
- thendara_selune
Sacerdote de Cthulhu - Mensagens : 2960
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Re: Aeroporto de Dover
☾✩☽ A ruiva bebia a força de Axel, a lua dele se misturando a dela e da mesma maneira que aconteceu com o irraka a gibosa parecia encantada com aquilo até que uma onda de emoção intensa brincou deliberadamente no seu coração, expandiu, inchou até ter a sensação que o seu peito endureceu contra a pressão implacável do momento. A gibosa teve a nítida impressão que algo quente e grosso entupiu a sua garganta quando a escutou relatar sobre o acidente. “Tanto para dizer, mas, ao mesmo tempo tão complicado.” O pensamento vai rasgando as linhas de expressão quando a senhora Randall fala sobre esperança, pois era esse sentimento que a própria Chloe nutria de uma maneira ingênua e difícil de esconder. "Eu quase achei que era ele, os olhos eram iguais e achei que tinha morrido e seu namoradinho estava me puxando pro inferno com ele." Os lábios dela se curvaram num sorriso murcho e azedo. — Sinto muito por tudo que aconteceu.- Olhos frios e azuis da senhora Randall presos a Chloe. — As coisas são como devem ser, o caminho do meio não existe agora, mas quero dizer que são bem-vindos desse lado,- A ruiva imaginava os olhos da loira ficarem presos nos seus cheios de desaprovação ou piedade. — Posso cuidar de vocês, fazê-los entender o que eu sinto hoje,- A velha ingenuidade dela tão óbvia que faria a sua mãe dar um sorriso para depois murchar numa linha fina sem expressão. — A senhora sabe que sempre fui obediente, leal, até mesmo quando se tornou difícil entender porque ele agia daquele jeito comigo,- A gibosa pareceu envergonhada por dois segundos. Nunca falou abertamente na frente da alcateia, aquilo faria Axel sentir desconforto, culpa e um sentimento confuso ondulando no íntimo da cahalith. —Tive esperanças que ele mudasse, quando fui embora, pensei que isso seria suficiente para reatar tudo, mas não foi e mesmo sentindo falta de casa, da família e de tudo mais…- Os olhos âmbar dela ficam fixados no rosto de nariz reto e mandíbula firme, tudo emoldurado por longos cabelos loiros que faziam de Randall uma mulher bonita. — O celeiro era um palco que não queria ver, um show ruim de todos os ângulos que possa analisar…Sei o que vi lá, a senhora pode não saber, mas aquilo foi desonroso, cruel e tingido de barbárie que não vou compactuar nunca!- Era a melhor forma de falar sem arriscar falar demais ou abrir uma brecha naquele mundo. — As duas famílias estão cometendo erros que vão além de pecados físicos, são imorais e destroem tudo que aprendi a acreditar enquanto crescia… Mas ainda assim quero que vejam a realidade que estou,- Ela aproximou-se de Randall como fazia quando criança, olhando as suas mãos, o dedo faltando e imaginando que Axel sentia a mesma conexão e as emoções brigando dentro dela de muitas maneiras. — Eu não podia gerar vida, a senhora sabe o quanto queria ser mãe, não apenas por ele, mas era algo pra mim e que me fazia ter esperanças todos os dias…- Chloe sussurrou contendo a vontade de fungar e chorar. Era um inferno ser assim, mas era o que a gibosa era, emoção, sentimentos intensos que pareciam cada vez mais arranhar a superfície de serenidade que ela vestiu enquanto estava casada. — Eu quero a minha família de volta, quero muito, vou brigar para ter vocês comigo, mostrar o que posso ver hoje, não peço que entenda o que estou dizendo agora… Mas a senhora sabe que não minto, nunca menti sobre nada antes, mas hoje estou seguindo o que tenho certeza ser o certo.- Ainda pertinho da mulher que cuidou dela e dos outros com carinho, ela suspirou. — Malcom vai ficar comigo, podem tentar brigar também, vou entender, mas ele fica aqui e vou cuidar dele da mesma maneira fervorosa que as famílias cuidam dos seus…Vou cuidar dos meus filhos do mesmo jeito que me ensinaram, não importa o preço, mas eles vão ficar bem e vou falar que eles tem uma família maior que mora longe agora, mas que uma dia podem estar bem perto deles…- O tom dela é gentil, mesmo que o seu coração estivesse batendo com tanta força dentro do seu peito. — Nunca vão mudar os sentimentos que nutro por vocês, quero ver o meu pai, minha mãe, mas agora pelo que vejo ainda não é a hora e tenho medo que esse tempo precioso não chegue para nós…- A conversa teria dado tempo para William fazer o que tinha de fazer, ela torcia por isso e também que os três ali intimidante se sentirem inclinados a pensar no que ela tinha dito ou quem sabe estivessem tão cheios de fé na causa deles que achariam que Chloe se perdeu. A ruiva abraça com suavidade a outra, com medo que pudesse quebrá-la, mas na verdade quem estava quebrada era a gibosa que sentiu que partia-se em pedacinhos impossíveis de colar. — Seja como for, quero que a senhora diga aos meus pais que eles sempre serão meus pais e se não voltarmos a nos encontrar aqui nessa jornada quem sabe em um outro lugar possamos deixar pra trás tudo que nos separou para vivermos de novo juntos.- A ruiva pareceu triste antes de prosseguir. — Ian deve seguir o próprio caminho, nós encerramos o nosso capítulo e se tivermos de nos reencontrar creio que estaremos de lados opostos…Vou devolver aquilo que não é me pertence quando tiver uma chance...- Foi então que lembrou de Randall e dá inúmeras canções que a voz macia dela cantarolou como se dentro do grande casarão um tempo diferente passasse como se os ponteiros do relógio antigo marcassem uma hora incapaz de ser ouvida além de suas paredes. No dia do seu casamento Randall, as primas e a mãe escutavam The Chordettes “Mr. Sandman”, Nancy Sinatra “Lady Bird” e Frank & Nancy Sinatra "Something Stupid". Uma nuvem escura a fez lembrar de Devon, o detestava de tal maneira que não sabia o que seria capaz de fazer com ele ou se tinha os meios para machucá-lo do mesmo jeito que ele fez com ela. Balançou a cabeça afastando aquela memória da mente. No fim mais uma vez recordou de Connor que dizia que tudo aquilo era uma ilusão e ela se agarrou tanto naquilo que acabou colidindo com o pacto James no caminho e abraçando aquele sentimento fugaz com o William. Por fim afastou-se da mulher. — Era tudo que tinha pra dizer agora e aqui…- Dava espaço pra ela falar ou quem sabe a mulher apenas erguesse o queixo bonito em desafio para logo depois ir embora sem dizer mais nada. Randall tinha seu jeito de agir, não ia dizer nada que pudesse estragar planos, mas ao mesmo sabia que Chloe não mentia. OBG pelo post ![]() ![]() |
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