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Prólogo - (Comece por aqui...)

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Prólogo - (Comece por aqui...) Empty Prólogo - (Comece por aqui...)

Mensagem por GM Qui 16 Fev 2023 - 18:15


Enfim, começamos...


E aí, pessoal! É com grande entusiasmo que inicio a campanha de RPG de Aparição o Limbo, com os jogadores Ed, Alexyus, Thendara Selune, DariusNovadek e Askalians! Quero desejar a todos um excelente jogo e uma ótima experiência de roleplay. Agradeço a vocês por depositarem sua confiança em mim como narrador e estou ansioso para levá-los em uma jornada épica através dos horrores sombrios deste mundo melancólico de paixão e sofrimento, mas quem sabe, também de redenção. Aqueles que ainda não fizeram suas fichas, mas já têm o conceito do personagem em mente, podem começar a jogar! Mas também, a terminem o quanto antes! Para aqueles que só poderão começar depois do carnaval, não se preocupem, vamos encontrar uma brecha para incluí-los na aventura. No entanto, se possível, por favor, leiam tudo o que aconteceu até aquele ponto em que entrar no jogo, para que possam ficar por dentro da história e do enredo. Estou muito animado para ver como essa história vai se desenrolar, e mal posso esperar para que a aventura comece! Então, preparem-se, peguem seus dados e let's play!


Prólogo - (Comece por aqui...) Maripo10
(Necrotic Moth)

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Prólogo - (Comece por aqui...) Empty O Despertar dos Mortos

Mensagem por GM Qui 16 Fev 2023 - 19:13

A aventura "In My Darkest Hour" começa com os personagens acordando em um local escuro e confinado. Eles se encontram em pequenos casulos, sem saber exatamente como chegaram lá. Aos poucos, eles começam a perceber que estão em uma espécie de estação subterrânea abandonada, próxima ao Hotel Ibis Montmatre, em algum lugar da zona sombria de Paris. Ver o mapa.


Prólogo - (Comece por aqui...) Mapa11


Você sente uma dor aguda na cabeça, depois a dor mais forte que já sentiu em todo seu corpo, e em seguida tudo se torna escuro. De repente, você se sente flutuando em um espaço vazio, sem nada à sua volta. Tudo é silencioso e você não consegue sentir seu corpo. Tudo que resta é um sentimento estranho e desconfortável de não pertencer mais ao mundo dos vivos. Aos poucos, você começa a ter flashes de memória, lembrando-se do que aconteceu antes da morte. Você pode se lembrar de um momento de desespero ou angústia, que acabou levando a sua morte. As memórias são vívidas e dolorosas, trazendo de volta sentimentos de tristeza e solidão. De repente, você se encontra em um espaço apertado e escuro, cercado por um líquido viscoso. Você não tem ideia de onde está ou o que está acontecendo. Aos poucos, você percebe que está dentro de um casulo, flutuando em um líquido que parece mantê-lo "vivo". Você tenta se mover, mas sente que está preso dentro do casulo. Você não consegue ver nada além da escuridão, mas pode sentir que o casulo está se movendo. É como se você estivesse sendo levado por um trem subterrâneo em alta velocidade. Finalmente, o casulo para e você começa a emergir lentamente do líquido. Você se sente fraco e tonto, mas finalmente consegue sair do casulo e se levantar. Você se encontra em uma estação de metrô abandonada, em algum lugar da zona sombria de Paris. Você vê uma criatura estranha e grotesca flutuando perto de você, com asas de aparência necrótica. A criatura é a mariposa necrótica, responsável por desovar os casulos e transportar as almas para o além vida. Próxima a ela há um homem, com aparência distinta e roupas de época. Ele começa a andar em sua direção... Ao chegar ele lhe ajuda a recompor simplesmente lhe segurando as mãos. Isso é a única coisa boa que aconteceu até agora. Gentilmente ele lhe faz sentar em um rodapé de uma grande pilastra da estação enquanto você termina de recuperar totalmente. Assim que ele termina com você ele parte para o próximo e faz isso até todos estarem bem o suficiente para falar e andar.
(Continua... Não poste ainda...)
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Prólogo - (Comece por aqui...) Empty Re: Prólogo - (Comece por aqui...)

Mensagem por GM Qui 16 Fev 2023 - 19:35

Depois que vocês se recuperam do impacto da experiência da morte e se levantam dos casulos, vocês começam a ouvir uma música suave e encantadora vindo de cima, ou pelo menos vocês pensam isso. Os sons são envolventes e relaxantes, e vocês sentem-se atraídos pelo som do piano e violino, que parecem encher todo o ambiente.

À medida que a música continua, vocês começam a notar algo estranho. Os sons parecem tomar vida, como se fossem substâncias ou cores. Cada nota produz uma vibração que pode ser sentida em todo o corpo. Os sons se fundem e criam um arco-íris de cores, que parecem dançar e brilhar no ar.

Além disso, vocês começam a sentir um aroma delicioso, como se a música pudesse ser cheirada. O perfume é suave e floral, e parece mudar de acordo com a melodia da música. É uma experiência única, como se a música estivesse ativando todos os seus sentidos ao mesmo tempo.

A música que vocês ouvem é a Moonlight Sonata, de Ludwig van Beethoven, mas a forma como vocês a percebem é diferente de qualquer outra experiência que já tiveram. A música se transformou em algo mais, em uma experiência sinestésica que envolve todo o seu ser. É uma sensação maravilhosa e fascinante, que parece sugerir que, mesmo depois da morte, a vida é ainda mais rica e complexa do que se imagina.
***

Ouça a música aqui:





Prólogo - (Comece por aqui...) Gm_dra13
(Este é o homem que ajuda vocês a se recomporem ao atravessar a mortalha do umbral)


Prólogo - (Comece por aqui...) Gm_dra10


Prólogo - (Comece por aqui...) Gm_dra11


Prólogo - (Comece por aqui...) Gm_dra12


Prólogo - (Comece por aqui...) Gm_mak10


Prólogo - (Comece por aqui...) Gm_usi10


Vocês agora estão livres para explorar a estação de metrô abandonada em que acordaram. Podem percorrer cada canto do lugar e conversar com qualquer personagem que encontrem pelo caminho. Lembrem-se de que agora vocês estão em um mundo espiritual, onde as leis da física não são as mesmas que no mundo dos vivos. Por isso, vocês são capazes de atravessar paredes, flutuar no ar e até mesmo contrariar a gravidade.

No entanto, tenham em mente que este é um mundo perigoso, onde criaturas estranhas e inimigos espreitam em todos os cantos. Estejam sempre atentos aos seus arredores e sejam cautelosos em suas interações com outros personagens. Lembrem-se de que a mariposa necrótica os colocou em segurança em um casulo, mas há muitos desafios a serem enfrentados para que possam encontrar seu caminho no além-vida.

Sintam-se à vontade para fazer as suas escolhas e definir as suas ações neste momento, lembrando sempre de que suas decisões terão consequências no desenrolar da história. Aproveitem a liberdade que lhes foi concedida e explorem este mundo fascinante e assustador de Aparição: O Limbo.
Podem fazer agora o roleplay de vocês, por favor.
Ed Araújo
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Mensagem por Ed Araújo Sex 17 Fev 2023 - 11:04

Prólogo - (Comece por aqui...) SvhFF5p

David Andrada, CEO:

MICHEL... MICHEL...

Eu ainda me lembrava de vê-lo, deitado naquela gaveta fria do necrotério. O rosto arruinado, quebrado e machucado. Mas era ele. Meu bebê...

Falhei com ele. Falhei com Christine, que Deus a tenha. Falhei com minha família. Não podia suportar, então decidi encerrar tudo. Abandonei Élea, abandonei minha empresa. Eles estarão melhores sem alguém fracassado como eu. Se você falha com seu próprio filho, como pode proteger qualquer outra coisa?

A corda dói mais do que imaginei, o pescoço não quebrou então engasguei até o fim. Ainda tentei me segurar no último instante. Enquanto minha vida passava diante de meus olhos pensei em Élea. Desculpe...

Minha convicção me deixa junto com meu último fôlego.

Desperto, confuso.

Onde estou? Quem é você? Aqui é o Inferno?

Mas não parecia o inferno. Pelo menos não o que o padre falava na Igreja. Nunca fui muito religioso, mas quando se cresce em uma tradicional família mineira o catolicismo corre no seu sangue, é parte de você. Talvez se eu tivesse tido mais fé não teria feito o que fiz.

Não quero ir para o Inferno. Quero voltar pra casa. Quero voltar pra Élea e para a minha empresa. Meus funcionários precisam de mim. Tantos precisam de mim.

Por que não pensei nisso antes?

A música. Moonlight Sonata de Beethoven. Sempre gostei muito dessa. Podia ter aprendido a tocar piano – durante um tempo em minha juventude até tentei, mas não tinha talento. Mas financiava uma orquestra.

Isso é... o metrô?

Não costumava usar transporte público, normalmente me deslocava de limusine ou helicóptero. Mas visitei alguns pontos turísticos quando cheguei em Paris, tantos anos atrás. Com Christine. Não me lembro de ter levado Michel pra passear...

Paro um instante. Chega disso, chega de estar perdido. Que diabos! Sou David Andrada e este não parece ser o Inferno! Preciso de respostas! Caminho resoluto até o homem que me ajudou. Falo com calma, pois ele parece ser amigável, mas me mantenho firme.

Com licença, cavalheiro. O que está acontecendo aqui? Era suposto que eu estivesse morto e minha alma condenada ao tormento eterno ou à beatitude paradisíaca pela graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que lugar é este?

Então me ocorre algo...

Seria este porventura o Purgatório? Seria o senhor o nosso Virgílio?
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Mensagem por GM Sex 17 Fev 2023 - 11:17

Ed Araújo escreveu:
Prólogo - (Comece por aqui...) SvhFF5p

David Andrada, CEO:

MICHEL... MICHEL...

Eu ainda me lembrava de vê-lo, deitado naquela gaveta fria do necrotério. O rosto arruinado, quebrado e machucado. Mas era ele. Meu bebê...

Falhei com ele. Falhei com Christine, que Deus a tenha. Falhei com minha família. Não podia suportar, então decidi encerrar tudo. Abandonei Élea, abandonei minha empresa. Eles estarão melhores sem alguém fracassado como eu. Se você falha com seu próprio filho, como pode proteger qualquer outra coisa?

A corda dói mais do que imaginei, o pescoço não quebrou então engasguei até o fim. Ainda tentei me segurar no último instante. Enquanto minha vida passava diante de meus olhos pensei em Élea. Desculpe...

Minha convicção me deixa junto com meu último fôlego.

Desperto, confuso.

Onde estou? Quem é você? Aqui é o Inferno?

Mas não parecia o inferno. Pelo menos não o que o padre falava na Igreja. Nunca fui muito religioso, mas quando se cresce em uma tradicional família mineira o catolicismo corre no seu sangue, é parte de você. Talvez se eu tivesse tido mais fé não teria feito o que fiz.

Não quero ir para o Inferno. Quero voltar pra casa. Quero voltar pra Élea e para a minha empresa. Meus funcionários precisam de mim. Tantos precisam de mim.

Por que não pensei nisso antes?

A música. Moonlight Sonata de Beethoven. Sempre gostei muito dessa. Podia ter aprendido a tocar piano – durante um tempo em minha juventude até tentei, mas não tinha talento. Mas financiava uma orquestra.

Isso é... o metrô?

Não costumava usar transporte público, normalmente me deslocava de limusine ou helicóptero. Mas visitei alguns pontos turísticos quando cheguei em Paris, tantos anos atrás. Com Christine. Não me lembro de ter levado Michel pra passear...

Paro um instante. Chega disso, chega de estar perdido. Que diabos! Sou David Andrada e este não parece ser o Inferno! Preciso de respostas! Caminho resoluto até o homem que me ajudou. Falo com calma, pois ele parece ser amigável, mas me mantenho firme.

Com licença, cavalheiro. O que está acontecendo aqui? Era suposto que eu estivesse morto e minha alma condenada ao tormento eterno ou à beatitude paradisíaca pela graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que lugar é este?

Então me ocorre algo...

Seria este porventura o Purgatório? Seria o senhor o nosso Virgílio?

Ficou muito bom... Parabéns!!!


Em breve vou dar continuidade...
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Prólogo - (Comece por aqui...) Empty Re: Prólogo - (Comece por aqui...)

Mensagem por GM Sex 17 Fev 2023 - 11:44



Prólogo - (Comece por aqui...) Gm_dra14




- Sim, chame-me de Virgílio, mas saiba que sou muito mais do que um simples nome. Sou um ceifador e barqueiro. Um caronte, mas não O Caronte... Irei acompanhá-lo e transportar você neste lugar onde o sol já se pôs e o horizonte é uma imagem distorcida de TV em estática. E lhe dar algum sentido nessa tempestade niilista que são as primeiras camadas do umbral. Este lugar não é nem céu, nem inferno, é algo que vai além do seu entendimento. A morte não é o fim, nem traz respostas. A morte é apenas o começo. E agora, o que fazer? Você ouve a voz dentro de si que suplica para desistir de tudo? Ou ainda luta, ama e sente a paixão que o mantém acordado à noite? Optar pelo esquecimento pode parecer fácil, mas a vida após a morte é muito mais aterrorizante. A escolha é sua, mas lembre-se: você terá a eternidade para ser assombrado pelas consequências.

Ele faz uma pausa e então continua...

A voz do homem é grave, muito semelhante a voz do Batman da série animada.  - Eu preciso te marcar, por favor, estenda o seu braço.
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Prólogo - (Comece por aqui...) Empty Re: Prólogo - (Comece por aqui...)

Mensagem por GM Sex 17 Fev 2023 - 12:18

A linguagem no mundo dos mortos é bem diferente daquela que você conhece. Aqui, as palavras têm um poder muito maior, capaz de criar objetos feitos de corpus literalmente diante dos seus olhos. A comunicação não é apenas uma questão de falar, mas de ver e sentir. As imagens que surgem na conversa são tão vívidas e poderosas que podem te ferir ou te deixar confuso. É como se estivesse assistindo a um filme intenso, onde cada cena é projetada diretamente em sua mente. Além disso, a psique dos outros personagens pode influenciar a sua própria, fazendo com que sinta coisas que nunca imaginou. No entanto, há uma sombra sinistra que sempre espreita no limite de sua visão. Ela não é visível para ninguém além de você, mas pode te ferir e até mesmo gritar com você. É uma presença ameaçadora que o segue aonde quer que vá, como um lembrete constante de que este mundo é perigoso e cheio de ameaças ocultas.

Sabendo disso você vê a seguintes imagens enquanto Virgílio fazia seu discurso:



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Prólogo - (Comece por aqui...) Gm_mak11


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Todas elas lhe causam muito desconforto e náusea... Você sempre está a um passo de desmaiar.
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Mensagem por Alexyus Sáb 18 Fev 2023 - 18:19



♫♫♫

A música incessante em sua cabeça repetia-se num ritmo quebrado, como se sempre aguardasse o refrão iniciar, que deveria ser preenchido com um belo canto lírico feminino... mas jamais seria. E isso era doloroso.

Ele se lembrava das pílulas. Quantas ele tomara? Deveriam ser duas, mas tinham sido três? Ou cinco? Ele não conseguia se lembrar disso, apenas que as engolira com água, deitando-se depois para tentar descansar finalmente.

Aquela sensação era estranha. Dor e ausência de dor. O corpo leve como se flutuasse. Uma liberdade estranha, livre para não fazer nada. Ele sentia o movimento. Estava se movendo, mas não seu corpo, e sim o que permeava ao redor de seu corpo.

Ejetado de um casulo defecado por uma mariposa necrótica. Quão vergonhoso! Não havia fim para suas aflições?

Onde estava? Uma estação de metrô? Parecia familiar, embora ele há muito tivesse desistido de ussar o metrô. Parecia abandonada e decrépita. Como ele chegara ali? E por que fôra expelido por um inseto gigante?

Ele não era o único ali. Havia outros casulos como o seu. Mais dejetos do projeto de borboleta?

Aramis também não fôra o primeiro a erguer-se. Havia um outro homem, mais velho, sendo ajudado por um outro, uma espécie de guardião imponente, que ajudava os outros a se colocarem de pé.

Eles estavam falando sobre Purgatório, Virgílio, Caronte... Morte?

- Não!

A voz saiu baixa, mas ecoante, e ele não conseguiu conter-se. Ele morrera? Quando? Como? Onde? Se estava morto, onde estava Nicole? Ou ele fôra enviado para algum inferno das artes?

Quando o tal ceifeiro Virgílio falou sobre desistir, Aramis escutou no fundo de sua mente aqueles acordes de réquiem que pareciam prestes a cessar. Era daquilo que ele estava falando? A última música?

Aramis analisava a tudo silenciosamente, procurando respostas que pareciam estar ocultas num véu de mistérios e filosofias confusos e conflitantes. Virgílio parecia ser o único que sabia as respostas ali, e não havia meios para o jovem falecido D'Anjou deduzi-las sem perguntar por mais informações.

- Você disse que a morte é apenas o começo. O começo do que?
Aramis D'Anjou











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Mensagem por Ed Araújo Sáb 18 Fev 2023 - 22:27

Prólogo - (Comece por aqui...) SvhFF5p

David Andrada, CEO:

Um caronte... um barqueiro que guia as almas? Eu não ouvia voz alguma até aquele momento, tudo o que sentia era confusão – sim, percebia aquela sombra estranha no canto da minha visão, um arrepio na nunca como se estivesse sendo observado, mas até agora somente o silêncio. Queria reencontrar meu filho, pedir perdão... não queria estar ali em uma estação em ruínas, entre a vida e a morte!

Escuto o que ele diz enquanto tenho visões desconcertantes. Mas o quê...?

Olha, ainda estou muito confuso, cavalheiro. E temo em lhe dizer que creio não ter nenhuma moeda para lhe pagar... e me marcar? Por que?

Preciso saber o que aquilo significava antes de aceitar cegamente um carimbo em minha pele. Vejo que mais alguém se aproxima e faz uma pergunta sobre o começo...

De nossa nova vida? Ou morte? Tão confuso. Preciso... voltar pra casa. Tenho que ver minha esposa, saber como estão na empresa... eu sou... fui... sou alguém importante.
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Mensagem por GM Dom 19 Fev 2023 - 9:08

Para @Alexyus:


Caronte ouve sua indagação e diz:
- Da eternidade ou, no pior dos casos, do esquecimento.




Prólogo - (Comece por aqui...) Gm_ete10



Para  @Ed Araújo:

- Eu não vou obrigá-lo a nada, mas é importante que você tenha um dono. Sua marca é fundamental para que você possa seguir as regras em Estígia. Ela mostra quem é o seu dono e como você morreu. Sem ela, você não poderá comprar ou vender nada, e não terá um dono que possa garantir sua proteção. Na verdade, você não terá nada e será visto como um pária na sociedade espiritual. No entanto, se você tiver moedas das almas, poderá usá-las para adquirir bens e serviços. Mas essas moedas são raras e só aqueles que estão em Estígia há muito tempo conseguem tê-las. Sem sua marca, você também não poderá passar pelos portões da Cidade Eterna, um lugar importante para aqueles que querem seguir adiante no mundo espiritual. Resumindo, se você não tiver uma marca, sua vida será extremamente difícil e miserável. Você não terá um lar, não terá meios de subsistência e estará completamente vulnerável aos perigos do mundo espiritual. Logo, você se verá perdido no Limbo, sem esperança de escapar da escuridão que o cerca, um estandarte carregando o peso tremulante de uma bandeira vazia e sem pátria, agitada pelo vento da Tempestade. Entretanto você é livre para decidir o que você quer.



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Mensagem por Ed Araújo Seg 20 Fev 2023 - 17:18

Prólogo - (Comece por aqui...) SvhFF5p

David Andrada, CEO:

Epa... eu olho para o outro sujeito que havia despertado.

Espera... dono? A escravidão acabou na França há mais de cem aos, meu senhor.

Mas, então, como seria isso? Quem é esse pretenso "dono"? O que ele esperaria de mim? Digo, de nós?


Não me sinto confortável com a ideia de "pertencer" a alguém. Isso soa completamente absurdo, na verdade.
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Mensagem por GM Ter 21 Fev 2023 - 17:13


A escravidão no mundo dos mortos é justificada pelo fato de que, em um lugar onde as leis e a ordem são fundamentais para a sobrevivência, ter um senhor pode ser melhor do que não ter nenhum. Ter uma marca que mostra a quem você pertence é uma forma de proteção e segurança em um mundo onde os perigos estão por toda parte. Ter um bom senhor pode garantir a sua proteção, lhe proporcionar um lar e garantir que você tenha os meios para sobreviver.

No entanto, mesmo aqueles que não têm uma marca são, de certa forma, escravos. Todos somos servos de nossas paixões, desejos e impulsos. Se não conseguimos controlar essas emoções e impulsos, podemos nos tornar escravos delas, perdendo nossa liberdade e capacidade de escolha. E isso é ainda mais perigoso no mundo dos mortos, onde a sombra espreita em cada canto e pode levar qualquer um à loucura e ao desespero.

Por isso, a escravidão no mundo dos mortos pode ser vista como uma forma de proteção, uma maneira de garantir que aqueles que não têm os meios ou a capacidade de se proteger sejam mantidos seguros e sob a proteção de alguém que possa cuidar deles. A marca pode ser vista como uma forma de identificação e segurança, uma maneira de garantir que aqueles que são vulneráveis tenham um lugar na sociedade e uma forma de sobreviver no mundo espiritual.

Vamos fazer assim, vou deixar você com sua "liberdade", para explorar essa estação e os bairros próximo ao entorno... Se mudar de ideia e quiser um senhor estarei aqui até o dobrar do sino de Notre Dame... Se voltar você será marcado e eu o guiarei por essa zona morta e demais localidades do umbral. Caso contrário você estará por conta própria no mundo dos mortos.
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Mensagem por Alexyus Qui 23 Fev 2023 - 8:25



♫♫♫

Ninguém jamais acusara Aramis de ser extrovertido.

Ele sempre preferira a introspecção, a reflexão ponderada e a ação calculada e discreta.

Era assim que se portava agora, observando a disputa verbal de Virgílio com o tal senhor de índole desconfiada e libertária.

Aparentemente o gurdião recepcionista dos mortos dera ao homem mais velho uma escolha que também era um ultimato: aproveitar a tal liberdade para determinar se preferia isso a ser um escravo.

Aramis não tinha ilusões de liberdade, pois sempre fôra um escravo da música, da arte, do amor, da tristeza. As paixões de que ele falava não lhe eram estranhas.

Mas ainda havia algo que ele gostaria de compreender.

- Senhor Virgílio, você disse que essa marca nos liga a um dono, que pode nos oferecer proteção. Porém, eu gostaria de conhecer esse dono antes de me submeter a essa condição. Há possibilidade disso?
Aramis D'Anjou











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Mensagem por thendara_selune Sex 24 Fev 2023 - 18:19

Miranda Summer
"Percebi enquanto falava em voz alta que, mesmo quando morrêssemos, era provável que não descobríssemos a resposta de por que estivemos vivos.'



Prólogo - (Comece por aqui...) Madelaine-Petsch-madelaine-petsch-43244699-245-170

Miranda Summer :

Silêncio. Era tudo que Miranda lembrava antes do seu mundo perder a melodia que escolheu para morrer. Ela sentia-se pesada, sonolenta e seus olhos piscaram mais de uma vez. Tinha sensação de boca seca, de uma sede infinita e quando ouviu as vozes ao redor tremeu levemente pensando que aquilo era um pesadelo. O lugar tinha um tom depressivo e melancólico.

Quando sentiu que poderia aparecer, seus pés não queriam lhe obedecer. Os olhos dela ficam observando tudo até que sua voz sai em um fio tênue.
— Prefiro ser marcada…-Miranda tinha o medo estampado no semblante, paixões e amarras ela tinha várias com toda certeza. Assim como algo amargo sibilava em seu íntimo ao lembrar do marido e do porquê ele morreu.

Suas mãos delicadas abrem e fecham com força. — Essa marca realmente garante nossa proteção?-Havia também conformismo em sua voz, ela não era a mesma Miranda de antes. Parecia mesmo que uma sombra estranha a espreitava mesmo ali e se fechasse os olhos era como se um véu mortuário opressivo tentasse envolve-lá de novo. A ruiva de corpo curvilíneo parece tremer enquanto olhava ao redor. Ela devia ter 1, 60, os olhos castanhos escuros brilhando cheios de pesar por algo que não queria admitir em voz alta e os lábios bonitos entreabertos cheios de palavras não ditas. Havia tanto dentro dela. Aquele mundo parecia tão assustador que Miranda tinha medo de não pertencer a lugar algum e ao mesmo tempo pareceu -lhe tão natural ter ido parar ali. Recusar aquilo parecia ressoar em sua alma de maneira negativa ao ponto de imaginar que se não fosse marcada acabaria devorada por alguma coisa inominável.




Obg pela postagem povo cheers  
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Prólogo - (Comece por aqui...) Empty Re: Prólogo - (Comece por aqui...)

Mensagem por thendara_selune Sex 24 Fev 2023 - 18:23

Off: Ela tem um sotaque inglês bem carregado HAHA esqueci de colocar isso na postagem Cool
Ed Araújo
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Prólogo - (Comece por aqui...) Empty DAVID ANDRADA, CEO

Mensagem por Ed Araújo Sex 24 Fev 2023 - 19:22

Prólogo - (Comece por aqui...) SvhFF5p

David Andrada, CEO:

No fim, para tudo havia um preço e o custo da proteção era a servidão. Ali era o Purgatório, eu tinha certeza, e ser um escravo parecia mesmo ser a melhor opção. Suspiro – uma sensação estranha, agora que estou morto. E ele não respondia minhas dúvidas, ainda por cima, o que exaspera mais! Não, nossas dúvidas, pois o outro sujeito também questionava-o. Uma bela moça juntou-se a nós – tão jovem, o que fizera para estar ali?

Fatalista, ela se sujeita à marcação, apenas desejando a certeza da segurança.

Parece que realmente não temos muita escolha, não é mesmo? Muito bem, meu senhor. Marque-me. Será o que Deus desejar e suponho que deva ser grato por não ter sido marcado pelo Inferno. Uma vez terminado pode pelo menos nos dizer de uma vez sobre quem é esse "dono" de que falas?

Sinto uma fé renovada agora, neste momento de escuridão. Gostaria de ter tido esse sentimento antes de morrer...

De forma resoluta, retiro meu paletó e arregaço a manga esquerda, esticando o braço, expondo o pulso – um lugar relativamente protegido da vista, mas que permite exibir com rapidez a tal "marca" caso seja necessário.
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Mensagem por GM Sáb 25 Fev 2023 - 7:02


@Alexyus - Infelizmente, não é possível conhecer o seu senhor antes de receber a sua marca. Essa marca é mágica e indica a casa à qual você pertencerá no mundo dos mortos. Há treze casas, ou guildas, como alguns preferem chamá-las, e cada uma delas tem seus próprios costumes, crenças e tradições. Cada casa tem seus próprios rituais, segredos e conhecimentos, e a sua marca será fundamental para determinar o seu lugar no mundo espiritual. Assim que receber a sua marca, você poderá descobrir o seu senhor e começar a entender o seu lugar no mundo dos mortos. É importante lembrar que essa jornada não será fácil, mas sua marca é a chave para a sua sobrevivência e ascensão em Estígia, mas lembre que a estrutura de uma sociedade mortal é bem diferente de uma sociedade imortal.

Prólogo - (Comece por aqui...) Guilda10



- Além disso, sem a marca, você não terá permissão para entrar na Cidade Eterna de Estígia, pelos portões. No entanto, posso oferecer a você um vislumbre do que pode encontrar em Estígia, usando minha habilidade em Fantasmagoria como oneiro. Essa habilidade me permite projetar imagens e sensações em sua mente, e talvez você possa encontrar pistas sobre seu senhor. Mas devo alertá-lo que não há garantias de que você encontrará o que procura, e as visões podem ser carregadas de emoções intensas e perturbadoras.
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Mensagem por GM Sáb 25 Fev 2023 - 7:55

@thendara_selune


O oneiro gentilmente retira Miranda Summer de sua coifa (casulo), tratando-a com especial cuidado e atenção. Ele a segura com firmeza, mas também com delicadeza, como se estivesse lidando com algo valioso e precioso. Há um brilho em seus olhos quando olha para ela, e embora ele sinta uma atração erótica, ele tenta disfarçar esse sentimento, mas ela percebe. Ele então começa a marcar Miranda com o emblema de sua guilda, com um gesto suave e preciso. A marca parece deslizar facilmente na pele dela, como se tivesse sido feita sob medida. Embora doa um pouco, de certa forma é uma dor gostosa. O oneiro explica que, agora que ela tem uma marca, ela é livre para explorar os arredores, mas pede que ela não se afaste muito do bairro, quando a tempestade, no caminho da Cidade Eterna, se acalmar ele a levará a Estígia. (Use as figuras para indicar o local que você está dentro da estação, que eu descreverei melhor o local, use o mapa de Paris, caso queira se aventurar pelo lado de fora) Se sentir se em perigo, baste que ela o chame que lá ele estará. Ele olha nos olhos de Miranda e lhe diz que, embora ela seja livre para fazer suas próprias escolhas, há muitos perigos no mundo dos mortos e que é melhor que ela se mantenha vigilante e tenha cuidado. Ele expressa sua preocupação com um toque carinhoso em seu rosto, antes de se afastar.

Ps.: Você precisa escolher sua guilda agora...


Sala Inicial da Estação - (Vocês Acordam aqui)
Prólogo - (Comece por aqui...) Sala_i10
Sala acima das escadas - (Há duas aparições, você podem conversar com elas)
Prólogo - (Comece por aqui...) Sala_a10
Trêm dos mortos - (Aqui vocês podem pegar o trêm para ir em localidades dentro do mapa - Há três aparições aqui)
Prólogo - (Comece por aqui...) Trzom_10
Saída da Estação do Metro - (Não há aparições aqui, mas a sombra é mais forte aqui)
Prólogo - (Comece por aqui...) Sazyda10
Estação pelo lado de fora. Uma forte tempestade cai e faz frio - (Reflexo da tempestade no caminho de Estígia)
Prólogo - (Comece por aqui...) Estazz10
Mapa
Prólogo - (Comece por aqui...) Mapa12
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Mensagem por Alexyus Sáb 25 Fev 2023 - 10:25



♫♫♫

Eis que descobria as notas que poderiam compôr os acordes daquele réquiem.

Ele tinha a necessidade de saber, e agora sabia. Ainda que não fosse muito, ele agora via o caminho da morte à sua frente, o que continuava a partir dali. Bastava trilhá-lo.

Aramis não tinha ilusões de liberdade, e após a morte de Nadine ele se tornara ainda mais desesperançado, como se uma sombra conformista e apática bloqueasse qualquer raio de pensamento agradável. Mais mortos continuavam se erguendo ao redor, na mesma necrópole em que ele estava agora, e por mais bonita que a garota ruiva fosse ou por mais cheio de empáfia que o senhor mais velho tivesse, aquilo lhe parecia despropositado, pois não havia outro caminho a seguir.

Agora mesmo pouco lhe importava a qual guilda ou casa iria pertencer nesse árido e sombrio pós-vida. Estava tentado até mesmo a deitar no simples esquecimento e deixar-se levar pela inércia. Ele não gostaria de acreditar que causara a própria morte de propósito, mas suas lembranças nubladas das pílulas que tomara faziam parecer que ele realmente fizera aquilo.

Era difícil encontrar qualquer motivo pelo qual valesse a pena continuar aquela existência frustrante.

E então lembrou-se de Nicole.

E aquilo trouxe de volta de um lugar muito profundo e esquecido os melhores momentos que conhecera em sua vida. 

Ele ainda queria algo mais

Dirigindo-se ao barqueiro sem barco, Aramis indagou:

- Senhor Virgílio, é possível localizar nessa cidade eterna alguém que morreu antes de nós? Algum ente querido? Há uma pessoa que eu desejo encontrar... 

Aramis D'Anjou











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Prólogo - (Comece por aqui...) Empty Re: Prólogo - (Comece por aqui...)

Mensagem por GM Dom 26 Fev 2023 - 10:59


(Quero esclarecer uma coisa: O toque entre aparições no mundo dos mortos é uma experiência diferente do toque físico no mundo dos vivos. Uma vez que as aparições não têm um corpo físico, o toque entre elas pode ser descrito como uma sensação etérea e energética. Algumas aparições relatam sentir uma sensação de formigamento ou calor ao serem tocadas por outras aparições, enquanto outras descrevem uma sensação de pressão ou vibração. O toque pode ser percebido como uma espécie de campo de energia ou aura, que envolve a aparição em um abraço invisível. Para algumas aparições, o toque de outra aparição pode ser reconfortante e até mesmo curativo, enquanto para outras pode ser assustador ou desconfortável. É importante lembrar que as sensações e percepções no mundo dos mortos são muito diferentes daquelas no mundo físico, e que o toque entre aparições é uma experiência única e individual para cada aparição, variando de acordo, até mesmo, com o humor da aparição)






Marcas das Guildas

Prólogo - (Comece por aqui...) Guilda11




@Ed Araújo



"Meu amigo, você tomou a decisão correta", disse Virgílio, sorrindo para você. Ele segurou o carimbo da guilda correspondente, observando-o por um momento antes de mergulhá-lo na poção de corpus ardente, um líquido semelhante ao ectoplasma. O neófito observou fascinado enquanto o carimbo absorvia a poção, adquirindo uma coloração vibrante e brilhante. Ele estendeu o braço, oferecendo o pulso para Virgílio, que o marcou com o carimbo recém-preparado. A marca no antebraço do recém-chegado brilhou com uma luz suave, indicando a sua nova afiliação com a guilda. A sensação da marca era estranha, como se estivesse pulsando com uma energia mística. No entanto, o recém-chegado sabia que essa marca era essencial para a sua sobrevivência no mundo dos mortos. Virgílio olhou para o recém-chegado com um sorriso gentil. "Agora você tem uma casa, disse ele." "Bem-vindo à hierarquia". O recém-chegado sentiu um senso de pertencimento e alívio, sabendo que agora ele tinha um lar e uma comunidade para apoiá-lo em sua jornada no mundo espiritual. Você já pode passear pela estação e arredores, até a tempestade que está no caminho de Estígia se amenize. A marca vai avisar a hora certa, então voltem para a entrada da estação (isso vale para todos.)


(Qual sua guilda mesmo?)

@Alexyus


- Sim, é possível encontrar um ente querido aqui", disse o Oneiro com um tom suave. "Eles podem estar em diferentes lugares, dependendo de como morreram ou do caminho que seguiram após a morte. Na melhor das hipóteses, eles podem ter alcançado a praia distante, um lugar de descanso final para aqueles que viveram uma vida virtuosa. Na pior das hipóteses, eles podem ter se tornado um espectro, uma aparição presa nas trevas da sombra". Ele olhou para o recém-chegado com compaixão, sabendo o quanto era difícil lidar com a perda de um ente querido. "No entanto, não se preocupe. Quando chegarmos em Estígia, levarei você à segunda Biblioteca de Alexandria, onde estão registrados todos os mortos sob o poder da hierarquia. Lá, podemos buscar informações e descobrir o destino de seu ente querido. E quem sabe, talvez até mesmo encontrá-lo." O Oneiro ofereceu um sorriso tranquilizador ao recém-chegado, sabendo que essa era uma das maiores preocupações de muitos que chegavam no mundo dos mortos. - Não importa o que aconteça, você não está sozinho. Estou aqui para ajudá-lo em sua jornada, e vamos encontrar uma maneira de descobrir o que aconteceu com Nicole. Juntos, podemos navegar neste mundo misterioso e encontrar as respostas que você procura. (Uma pergunta surge, mas como ele sabia quem era Nicole?)



(As vezes eu vou fazer pequenos roleplays dos seus PdJs para melhorar a coesão, narração e poupar tempo. Se discordar do roleplay, no seu próximo post refaça-o)

(Já podem postar...)
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