Connor escreveu:Se a gente tiver meios a gente acaba com isso de uma vez, senão a gente reagrupa e ve o que precisamos pra dar fim nisso. Nosso ponto pode ser a Pedra do Macaco, esses caras não vão entrar na reserva, muitos contratos, muito espírito trabalhando pra todo mundo nossos e dos demais.
"Não sabemos o que fazer para matar a coisa e nenhuma pessoa do planeta sabe. A coisa veio do espaço grandão. Nos também não podemos mais esperar, amanhã nesse mesmo horário pode ser imprescindível que a Amy esteja se metendo com puros. A reserva não é uma má ideia, mas não é segura, os urathas infectados tem esquivado da presença de outros urathas, mas atacam assim que botam os olhos em um. Estamos sem tempo aqui. "
Connor escreveu:Definitivamente não...Ok distrair eles, mas qual é a ideia principal? Se for pra brincar de pega-pega vai eu e você, mas se for pra deixar os caras patinando Shaw é realmente seu parceiro.
"Você esquece o seu lugar, lua cheia. Para com isso." A voz de Amy não parece irritada e sim cansada. "Não podemos nos dar ao luxo de achar que planos simplesmente vão dar certo. Vamos entrar lá para matar eles, mas ninguém vai lutar até a morte sem necessidade. Se for necessário vou recuar e depois atacar de novo. Levar dez segundos morrendo não vai ajudar ninguém. Tudo que nos vamos poder garantir ao grupo principal é tempo. O objetivo é eliminar os alvos. Mas você não vai comigo, se Edgar e Francis quiserem seguir esse caminho... Tudo bem. Mas vou precisar de silêncio, coragem e disciplina. Se achar que alguem quer ser herói eu mesma arranco as pernas."
Shaw escreveu: Você está certa, eu não corro nem me soltarei dos predadores tão bem quanto ela, mas ela fará isso ainda melhor se eu estiver por lá, não é?
"Mas algum de vocês tem um bom nariz? Eu digo realmente bom... de fazer o pastor do aeroporto parecer um idiota? vamos estar num lugar bem alienigena pra caralho, pode ser muito necessário. O meu não é tão bom assim. Se eu encontrar alguma fraqueza que seja explorável eu grito para vocês, estamos levando algumas facas supostamente feitas com meteoritos e até uma lasca de um satelite e plantas. Mas ninguém sabe se alguma coisa que funcionou em um deles vai funcionar em outro. Os infectados podem todo tipo estranho de forma e poderes. Sebastian acha que a fonte inicial da infecção pode não estar lá. Ele acha que a infecção tá se movendo muito devagar..." Ela olha pra Axel, Connor e por ultimo Ethan. "Algum de vocês já aprendeu a caçada?"
Francis escreveu:Mas temos que caçar como se não houvesse amanhã. Que nem um fudido sem mãe.
As duas riem e parecem imediatamente gratas por isso. "No fim eu vou liderar um grupo e Connor o outro. Tenho certeza que vocês vão caçar bem e vão voltar vivos, mas se não estiverem preparados para morrer lá vão deixar um trabalho muito ingrato pros seus companheiros. Façam os seus acertos... Sei lá, escrevam cartas para queimar amanhã. Mas pensem no problema que vai ser pros seus amigos justificarem o seu sumiço e quanto isso pode doer. Preparem seus fetishes e seus rituais. Se alguém pensar em levar armas de fogo lembrem que som e cheiro se propagam muito melhor na sombra. Vocês escolhem a divisão, mas Asia e Connor vão para o coração da infecção e eu vou caçar os lobos." Ela pausa e depois enfatiza cada palavra. "Vai dar errado. Do outro lado, em um não lugar, temos sabe Luna quantos espíritos infectados, alguma porra que caiu do espaço e um arremedo macabro de uma alcateia que era muito boa. Se adaptem. Ouçam a Asia. Se precisarem correr, não hesitem. Se decidirem que não concordam com alguma coisa ou não quiserem ir é só não aparecer." Ela tenta dar um tom compreensivo a voz, mas alguma coisa fica no caminho.
Asia coloca a mão no ombro de Ethan. "Meu amigo, eu não sei de um espírito como esse infectado. Mas já vi mais de um assim. Falando sobre o fetish. Eu realmente não sei nem se é real. Pode ser só uma história,, sabe como os mestres do ferro são com histórias." Olhando novamente para os outros " Quando o sol estiver nascendo vamos estar no velho planetário, entrada dos fundos. A gente não vai esperar porque ainda não sabemos outro jeito de entrar lá. Só durante o nascer do sol." Ela sorri como uma serreia e pisca para Axel. Então as duas mulheres começam a se afastar.
No fim os algozes ficam sozinhos na clareira. A meia lua desliza lentamente no céu. As chamas queimam fracas e a muralha de folhas e espinhos os espera.