O Jogo dos Tronos - Felinight

Esdres entra no salão de banquetes como um guerreiro numa loja de armas. Aquilo era o paraíso para ele, estar entre a corte, perto de figuras conhecidas nos Sete reinos, tudo parecia um sonho. Ele olha ao redor e tenta ver os famosos, provavelmente Sor Jaime não estava ali devido a justa, mas como era um cavaleiro branco, era fácil de encontra-lo caso estivesse. Não sabia se o duende estaria la. Ainda queria ver se ele bebia tanto quanto Esdres, mas aquele jantar não seria a melhor escolha para fazer isso. Ele observa as famílias sentadas ao redor, sinceramente, esparava mais. Um jantar restrito com o Rei demandaria famílias mais importantes, mas aquelas ali também não eram qualquer uma.

Ele tenta se manter o mais formal possível naquele jantar, depois das acusações recebidas, não podia se dar ao luxo de fazer qualquer movimento considerado impróprio. Ele come bem, e tenta beber pouco.. O suficiente, digamos. Após a comida saciar, era o momento de conversar, e Esdres não perderia aquela oportunidade para conversar com outras famílias. Ele olha ao redor, e a família Goldwing chama mais sua atenção, com o boato solto aos ouvidos de Wynafryd, sua relação com as Manderly pode ter ido água abaixo, e, apesar de não ter se dado por vencido, e de que sabia que se esforçaria muito para conquistar Wylla, tinha que ter uma carta na manga.

Aproveitou que seu irmão Gylen se levantou e levantou junto com ele, andando pelo salão de forma despretenciosa.

- Desculpa colocar toda a culpa em você, irmão. Mas me pareceu uma boa oportunidade, e imaginei que não ligaria. Temos que afiar nossas linguas ao invés de nossas espadas.

Não queria se estender muito com seu irmão, e após uma breve conversa, foi até a mesa dos Goldwing, cumprimentando de maneira formal a todos, a começar pelo Lorde Brad. Focou a princípio sua conversa com o Lorde da casa, queria demonstrar companheirismo, e não um jovem tarado olhando sua filha.

- Lorde Brad, como tem passado durante o torneio? Creio que deve estar acostumado com jantares como esse ao lado do Rei. A viagem de suas terras até aqui com certeza é bem menor que a minha.

OFF: Vou deixar o fim da noite em aberto, e tentar colocar aqui todas as ações que pretendo fazer antes da luta dos Felinights no Torneio pra ja adiantar as coisas.

Durante a noite, em sua cama, Esdres pensava no que fazer para tirar alguma vantagem de tudo o que estava acontecendo com sua família. Diante dos acusações que tinha sofrido, e da notícia que ainda tinha que dar para o seu pai, Esdres queria arrumar algo que compensasse tudo isso, ou que pelo menos fizesse a conta ficar menor. Pensou em alguma ponta solta que ainda não tinham visto.. E depois de muito pensar, pensou em um possibilidade, e a colocaria em prática amanhã.

Esdres acordou cedo no outro dia, queria fazer certas coisas, mas ainda tinha a luta dos Felinights no torneio, e a final das liças, e Esdres não perderia por nada. Ele logo se arrumou e foi tomar o desjejum, antes procurou Daria e perguntou a ela como estava, se tinha passado mal.

Depois de tomar seu desjejum, procurou por Alvin Tooly, e o ordenou:

- Alvin, como está? Descançado? Preciso que faça uma coisa para mim, preciso que procure por Ruben Piper, o mercador que estava prometido para a jovem Dannett.. Se ele estiver acampado no acampamento dos Dannets, não se atreva a entrar lá. Apenas mande um garoto de recados entregar um bilhete a ele dizendoque alguem tem uma proposta boa pra ele, e que precisa se encontrar com ele, escolha uma taverna boa e peça para ele me encontrar la. Caso Ele não estiver no acampamento Dannett, apenas me informe que eu vou ao encontro dele.

E com isso, para dar tempo de Alvin fazer seu trabalho, Esdres foi até as feiras do torneio, aproveitar o que ainda não tinha aproveitado até agora. Na verdade, ele queria comprar algo para Wylla, com o intuito de agradar a nortenha e apagar a mancha que tentaram macular, ainda que achasse que Wylla não teria acreditado tão facilmente nas histórias.. Procurou por um colar, ou um broche ou algo do tipo, que relacionasse com o tritão de sua casa, ou até mesmo com o gato das sombras dos Felinights, queria dar para ela usar durante o baile.

Após achar o que queria, voltou para o acampamento e procurou por Alvin para ver o que tinha feito. E foi ao encontro de Ruben (sendo numa taverna, ou em outro lugar)

Após terminar a conversa com Ruben, se dirigiu a área do torneio. Ao adentrar na área dos nobres, procurou insistentemente por Wylla Manderly.

JANTAR NA FORTALEZA VERMELHA


ASDULFOR, GYLEN & ESDRES

O meistre Asdulfor era feroz e ameaçador ao expôr suas opiniões, o que tinha lhe garantido a fama e o temor dentro e fora da casa Felinight.

Mas seu sobrinho Beron era muito bom em esconder as emoções. Ele ouviu as palavras de Asdulfor sem esboçar nenhuma reação visível mesmo ao perceptivo meistre.

Ao final, ele respondeu apenas:

- Muito bem, meistre. Eu cuidarei disso.

Gylen ocupou-se em observar o salão, mas as duas pessoas que ocupavam seus pensamentos, Orten Lugus e Linda, quer dizer, Íris Dannett, não estavam ali. Eles não tinham sido convidados para cear com o rei, e tinham se retirado juntos.

Esdres aproveitou a oportunidade para abordar os Goldwind, na mesa mais distante da dos Felinight. Isso chamou bastante atenção, mas Esdres não era conhecido por ser discreto.

- Lorde Brad, como tem passado durante o torneio? Creio que deve estar acostumado com jantares como esse ao lado do Rei. A viagem de suas terras até aqui com certeza é bem menor que a minha.

Diziam que os nortenhos eram carrancudos, mas certamente isso não excluía os Goldwinds.

Lorde Brad era sério e formal, e respondeu a Esdres com uma voz profunda e altiva:

- De modo algum, jovem! Esse é um privilégio raramente concedido, mesmo para quem não vem de tão longe como vocês.

Lady Alanys Goldwind olhou apreensiva de seu marido para Esdres.

Spoiler:

A jovem Lady Nelly ao menos fez a cortesia de sorrir a Esdres.


DÉCIMO DIA DO TORNEIO


ASDULFOR, GYLEN & ESDRES

Asdulfor foi procurar o meistre Rain, que já estava no acampamento Felinight, e levou-o à arena para inspecionarem os guerreiros nortenhos que tomariam parte no corpo-a-corpo da liça.

Rain ficou observando enquanto asdulfor conversava com Sor Arn e os demais nortenhos.

Ao final, Rain chamou Asdulfor  de lado e disse:

- Me parece que os homens do Norte não têm grande apreço por esse Sor Arn...

Gylen tinha delegado a tarefa de liderar os nortenhos no torneio a Sor Arn Solares. O bastardo até gostaria de ficar para assistir, mas tinha outro compromisso em mente.

Quando interpelou Tasso, o menino olhou para ele sem entender. Estivera distraído com toda aquela movimentação do evento e não estava prestando atenção no que Gylen estivera falando.

Esdres tinha checado o estado de Daria, que parecia tão forte quanto sempre estivera, antes de procurar o escudeiro de Arthur. Depois de incumbir o escudeiro preguiçoso, que saiu muito contrariado com aquele trabalho num dia tão importante, Esdres foi passear pela feira do mercado. Ele não achou exatamente o que estava procurando, mas havia algumas opções que se pareciam um pouco com suas especificações.

Pouco depois, Alvin o encontrou para informar:

- Ruben Piper está nas arquibancadas do torneio, conversando com o meistre Ferris da casa Dannett. Não consegui falar com ele.

Quando os Felinight se sentaram na arquibancada para assistir as disputas do corpos-a-corpo, Lorde Beron estava ladeado por Lady Maria e Lícia, todos os três muito sérios e elegantes, embora Lícia continuasse sempre emburrada. Ao lado deles, Arthur sentou-se com sua noiva ao lado do prospectivo sogro, num clima algo constrangedor. Esdres chegou a ver Wylla Manderly, ao lado da vigilante Wynafryd, escoltadas por dois cavaleiros da casa Manderly.

Os nortenhos confrontariam os homens dos rios em primeiro lugar.

Arn então se dirigiu a todos os guerreiros:

-Agora é a hora da Espada! Escudos serão partidos! - grita motivando os homens - Areia e Neve!!!! Areia e Neve!!!! É a hora da tempestade para nossos inimigos!!! Preparem-se!! Vamos pegar a vitória, ela é nossa! Parede de escudos!!!

O brado de Arn não surtiu o efeito desejado. 

Os soldados dos Felinight obedeceram ao comando dele e empunharam seus escudos ordenadamente, mas os demais guerreiros do Norte não se entusiasmaram em segui-lo. Os Glover, Cerwyn, Hornwood e outros nortenhos quebraram a formação, investindo furiosamente contra os homens dos rios.

A defesa dos servos dos Tully era débil na melhor das hipóteses, e quebrou-se diante da carga pesada dos nortenhos. Diante daquele quadro, até mesmo os soldados Felinight aproveitaram a brecha para sair da formação e investir com força.

A garra dos nortenhos acabou por sobrepujar os homens dos rios com pouccas baixas, conquistando o direito de prosseguir na liça.

Esdres não era o bastardo e a casa Felinight era maior que os dois. Gylen sabia o que tinha acontecido e sinceramente estava mais ferido pelas ações de Orten.

"Esdres, irmãozinho, eu sei o que você fez. Mas era exatamente o esperado. Será que a mancha vai sair? Algumas nunca saem." O bastardo olha em volta calmamente, não estava no seu ambiente. Sabia que não podia beber demais ou se divertir demais. "Diga, como posso ajudar aqui? Eu não entendo esses lugares, com quem posso falar? Com quem devo falar? É melhor pegar aquela saida discreta e perambular por aí até encontrar nossa carruagem?" Gylen observa o irmão enquanto o enchia de perguntas. A bengala pontuava levemente cada uma, mais uma mania do que qualquer intenção consciente.



--

O bastardo poderia se endurecer com Tasso, mas tinha a oportunidade de algo muito melhor.

"Então te peguei com guarda baixa garoto. Essa desatenção com uma lâmina e estaria morto." Ele diz cada palavra com satisfação. A satisfação infantil e boba de uma criança que ganhou.

Então ele se abaixa e sussurra. "Minha armadura falsa que o ferreiro produziu, vou precisar dela no evento individual. Vá checar por favor. Sivon é o único que sabe o que está acontecendo. Ele vai te ajudar." Então ele ele coloca a mão no ombro do garoto e aperta com afeição. Tasso era um bom menino. Afiado também. Tomaria cuidado com ele.

Gylen observa o resultado e imediatamente sabe que precisa agir. Sabe que precisa ir até os homens e reuni-los. Outras pessoas lutariam então ele tinha tempo, mas precisava agir de imetiado.

Ele passa entre as pessoas abusando da sua bengala e de "Abram espaço para um pobre aleijado." Ele tinha pressa e um pouco de pena poderia ajudar.

Gylen recolhe todo nortenho que pode, mas principalmente os homens de sua casa. Arn estaria ali pela sua honra ou teria fugido para não aparecer de novo.

"Eu falhei com vocês." Ele bate a bengala com força no chão. Eles tinham vencido do jeito mais saboroso possível. " Eu falhei!" Dessa vez ele deixa a bengala cair.

"Confiança não é bota que se pode emprestar. Eu sinto muito por isso! Só Arn não pode vestir a confiança que vocês tem em mim com a minha permissão. Minha permissão não vale nada." Ele espera um instante longo o bastante para eles entenderem o que ele disse.

"Vocês são os únicos que podem fazer isso. Os únicos que podem decidir de verdade quem os comanda." O bastardo estava improvisando. Não era um orador, então só podia dizer a verdade e torcer para isso funcionar.

"Eu prometo a vocês que eu fiz o meu melhor e não era o bastante. Vocês merecem um comandante melhor que eu. Um comandante que possa levantar um escudo e lutar como um homem de westeros! Um comandante que esteja com os pés na arena junto com cada um!" Ele agita o punho no ar, mas sabe que as batidas da bengala são bem mais dramáticas e se abaixa para pegá -la.

Ele usa o tempo para deixar as palavras serem absorvidas. Sua importância.

Os dedos se fecham na bengala simples e ele se endireita para voltar a falar. "Arn, foi minha escolha. Minha. Porque ele é um comandante melhor que eu. É a hora de vocês escolherem! Vocês!" Gylen fala andando entre eles e encarando os melhores prospectos entre eles. Desafiando com o olhar aqueles que acreditam poder fazer um trabalho melhor.

Até parar na frente de Aubrey. " Todos conhecem e confiam em Aubrey. Porque não nos ajuda a escolher?" Ele aponta o cavaleiro com a bengala "O que acham?"

Antes da Liça:

Asdulfor acordou ainda com o os raios de luz do novo dia surgindo no horizonte. Partiu em sua carruagem para o citadela atrás de informações ou notícias vindas do Castelo dos Sussurros, para sua surpresa as informações foram trazidas por Morghul, seu corvo que tinha ficado no norte. Morghul era um pouco diferente dos corvos comuns, ele possuia um olhar intimidador e nunca foi muito afeitio a conversas, apesar de falar pontualmente, seu bico não era reto e sim um pouco encurvado para baixo, dois penachos cresciam e se destacavam em sua cabeça, quase como orelhas. Algumas de suas penas eram maiores do que que o comum, trazendo uma visual menos homogêneo para seu corpo. Por fim, ele parecia um pouco acima do peso, com seu abdômen um pouco avantajado.

- Parece que lhe trataram melhor do que deveriam no Castelo... Você está acima do peso... Iniciarei um regime para você, Morghul!

O corvo apenas olha insatisfeito para o velho evita o rosto para outro lado.

O velho Meistre então esclareceu que era o dono daquele corvo diferenciado e logo pegou a mensagem que Morghul trouxera, empoleirou o animal em seu ombro direito e voltou só acampamento.

Na Liça:

Após conversas com Rain e os soldados partiu para a arena assistindo o combate, ao final, mesmo com a vitória o velho não parecia muito satisfeito. Sua análise parece ter sido corrobora por Rain quando constataram que Arn não seria respeitado pelos membros das demais casas do norte.

-De fato Meistre Rain, tivemos sorte nesse embate, a desorganização não nos afetou tanto devido a fragilidade de nossos adversários.

Assim que acabou de falar viu Gylen ao seu modo deixar claro que a liderança de Arn não foi satisfatória. Então decidiu chamar o Sor para ter uma conversa com ele e Meistre Rain.

-Sor Arn, eu e Meistre Rain estávamos avaliando o embate, sabemos de seu conhecimento em estratégia e guerras e por isso queríamos ouvir sua opinião sincera sobre a nossa vitória, pontos positivos e negativos.

Encerrava aguardando a resposta do Sor.

[quote="Alexyus"]JANTAR NA FORTALEZA VERMELHA

Antes de ir encontrar a família Goldwing, Esdres teve uma reve conversa com seu meio-irmão.

- "Esdres, irmãozinho, eu sei o que você fez. Mas era exatamente o esperado. Será que a mancha vai sair? Algumas nunca saem." O bastardo olha em volta calmamente, não estava no seu ambiente. Sabia que não podia beber demais ou se divertir demais. "Diga, como posso ajudar aqui? Eu não entendo esses lugares, com quem posso falar? Com quem devo falar? É melhor pegar aquela saida discreta e perambular por aí até encontrar nossa carruagem?" Gylen observa o irmão enquanto o enchia de perguntas. A bengala pontuava levemente cada uma, mais uma mania do que qualquer intenção consciente
Esdres aproveitou a oportunidade para abordar os Goldwind, na mesa mais distante da dos Felinight. Isso chamou bastante atenção, mas Esdres não era conhecido por ser discreto.

Esdres suspira.

- Não se se um dia essa mancha sai, de um dia pro outro fui transformado de um cavaleiro galante para um pervertido bêbado.. Eu posso até ficar bêbado as vezes, e as mulheres gostam de mim. Mas ainda sou um cavaleiro galante, não sou?

Ele da um sorriso de canto para o irmão, com quem tinha tranquilidade para fazer essas brincadeiras.

- Se está se sentindo desconfortável, não se prenda aqui, meu irmão. Tenho certeza que pode ouvir algo de interessante vindo dos guardas da fortaleza, inclusive algo sobre nós.. Aqui os olhares estão todos maldosos sobre nós.. Mas eu ainda vou conversar com algumas dessas famílias, porque.. Você sabe como eu sou né?

Porém, a resposta de Lord Brad se mostrou nada amistosa, a esposa dele inclusive se comportava como se estivesse frente a frente com um animal. O ego de Esdres estava bem ferido com aquilo tudo, sempre sonhara em ser um guerreiro famoso, mas não com aquela fama.. Devia ter continuado com Gylen..

- De modo algum, jovem! Esse é um privilégio raramente concedido, mesmo para quem não vem de tão longe como vocês.

Esdres manteve os olhos fixos em Lorde Brad, apesar de ver o olhar apreensivo de sua esposa.

Lady Alanys Goldwind olhou apreensiva de seu marido para Esdres. Porém Lady Nelly o devolveu um sorriso, o que mostrava que a situação não estava totalmente perdida. Esdres então responde:

- É claro, Lorde Brad, um privilégio concedido somente para casas relevantes, como a nossa. Eu apenas supus que pela proximidade de suas terras a capital, frequentava outros eventos com certa frequência.

Ele não sairia tão fácil dali.

- Alias, desculpem minha falta de educação. Permitam-me me apresentar, sou Esdres Felinight, segundo filho de Lorde Beron Felinight, mais conhecido como o Cavaleiro Gato do Norte.. Não vi o brasão de vocês nas justas, Lorde Brad, não participou do torneio?

Nesse momento, mais especificadamente quando mencionou o título que ganhou durante o torneio, Esdres cruzou o olhar com Lady Nelly, mantendo seu sorriso.

DÉCIMO DIA DO TORNEIO

Grato que Daria estava com a saúde boa, Esdres partiu para as tendas do torneio comprar um presente para Wylla Manderly. Chegando la escolheu um broche de Ouro com uma Turmalina rosa encrustada nele em forma de coração. O Broche tinha 4 quilates.

(-20 DO)

Um Pouco depois, Alvin o encontrou para informar:

- Ruben Piper está nas arquibancadas do torneio, conversando com o meistre Ferris da casa Dannett. Não consegui falar com ele.

Esdres olha para Alvin como alguém que realmente não gostou do resultado, precisava ter seu escudeiro próprio logo, alias, como estava o menino?

- Não conseguiu? Te barraram? Ou nem ao menos tentou?

Ao chegar no Torneio, Esdres já se depara com sua família sentada em conjunto, normalmente sentaria ao lado de Lícia, como de costume, mas esse lugar já estava ocupado por Arthur. Esdres ficaria muito longe se sentasse do lado do futuro sogro de seu irmão. Então aproveitou a deixa para sentar-se ao lado de seu pai. Ele não estava muito preocupado com as Liças, estava mais ali para ver a final das justas. Tentou procurar Wylla Manderly mais uma vez, e esperou que seus olhares cruzassem, acenando para ela.

Com as liças em andamento, conversaria com seu pai.

- Alguém foi até as Manderly e soltou um boato muito ruim sobre minha pessoa.. A filha mais velha parece que me enoja agora, e me proíbe ver a mais nova, que acredito ainda nutrir sentimentos por mim. O investimento em Maehra para fazer minha propaganda surgiu efeito apenas nos Pebleus, temos que pensar em algo para melhorar minha imagem com os Nobres. Avançar no torneio não adiantou pelo visto.

Quando os Felinight se sentaram na arquibancada para assistir as disputas do corpos-a-corpo, Lorde Beron estava ladeado por Lady Maria e Lícia, todos os três muito sérios e elegantes, embora Lícia continuasse sempre emburrada. Ao lado deles, Arthur sentou-se com sua noiva ao lado do prospectivo sogro, num clima algo constrangedor. Esdres chegou a ver Wylla Manderly, ao lado da vigilante Wynafryd, escoltadas por dois cavaleiros da casa Manderly.

ESDRES

- Alias, desculpem minha falta de educação. Permitam-me me apresentar, sou Esdres Felinight, segundo filho de Lorde Beron Felinight, mais conhecido como o Cavaleiro Gato do Norte.. Não vi o brasão de vocês nas justas, Lorde Brad, não participou do torneio?

Lady Nelly baixou uns olhos com um sorriso quando Esdres a encarou, mas a voz de Lorde Brad Goldwind voltou a chamar-lhe a atenção:

- Torneios são brincadeiras de crianças. Numa guerra de verdade, não há liças nem regras para limitar seu inimigo, e você não pode simplesmente desistir quando for vencido. Eu prefiro não expôr meu valor em combate aos olhos daqueles que podem vir a ser meus inimigos no futuro. E, francamente, um gato em cima de um cavalo é algo bem ridículo de se pensar...

Esdres olha para Alvin como alguém que realmente não gostou do resultado, precisava ter seu escudeiro próprio logo, alias, como estava o menino?

- Não conseguiu? Te barraram? Ou nem ao menos tentou?

Alvin deu de ombros e chutou um montinho de terra.

- Eu não consegui, é tudo!

O escudeiro de Arthur era de fato indolente.

Com as liças em andamento, conversaria com seu pai.

- Alguém foi até as Manderly e soltou um boato muito ruim sobre minha pessoa.. A filha mais velha parece que me enoja agora, e me proíbe ver a mais nova, que acredito ainda nutrir sentimentos por mim. O investimento em Maehra para fazer minha propaganda surgiu efeito apenas nos Pebleus, temos que pensar em algo para melhorar minha imagem com os Nobres. Avançar no torneio não adiantou pelo visto.

Beron estava assistindo os batalhões na liça com atenção, mas em certo momento ele virou-se para responder a Esdres:

- O boato era falso ou verdadeiro?


GYLEN

"Então te peguei com guarda baixa garoto. Essa desatenção com uma lâmina e estaria morto." Ele diz cada palavra com satisfação. A satisfação infantil e boba de uma criança que ganhou.

Tasso coçou a nuca com um sorriso envergonhado, reconhecendo o próprio erro.

- Desculpe, senhor... Vou ficar mais atento...

"Minha armadura falsa que o ferreiro produziu, vou precisar dela no evento individual. Vá checar por favor. Sivon é o único que sabe o que está acontecendo. Ele vai te ajudar." Então ele ele coloca a mão no ombro do garoto e aperta com afeição.

Tasso assentiu e saiu correndo para cumprir as ordens de Gylen.

"Eu falhei com vocês." Ele bate a bengala com força no chão. Eles tinham vencido do jeito mais saboroso possível. " Eu falhei!" Dessa vez ele deixa a bengala cair.

"Confiança não é bota que se pode emprestar. Eu sinto muito por isso! Só Arn não pode vestir a confiança que vocês tem em mim com a minha permissão. Minha permissão não vale nada." Ele espera um instante longo o bastante para eles entenderem o que ele disse.

"Vocês são os únicos que podem fazer isso. Os únicos que podem decidir de verdade quem os comanda." O bastardo estava improvisando. Não era um orador, então só podia dizer a verdade e torcer para isso funcionar.

"Eu prometo a vocês que eu fiz o meu melhor e não era o bastante. Vocês merecem um comandante melhor que eu. Um comandante que possa levantar um escudo e lutar como um homem de westeros! Um comandante que esteja com os pés na arena junto com cada um!" Ele agita o punho no ar, mas sabe que as batidas da bengala são bem mais dramáticas e se abaixa para pegá -la.
Os dedos se fecham na bengala simples e ele se endireita para voltar a falar. "Arn, foi minha escolha. Minha. Porque ele é um comandante melhor que eu. É a hora de vocês escolherem! Vocês!" Gylen fala andando entre eles e encarando os melhores prospectos entre eles. Desafiando com o olhar aqueles que acreditam poder fazer um trabalho melhor.

Até parar na frente de Aubrey. " Todos conhecem e confiam em Aubrey. Porque não nos ajuda a escolher?" Ele aponta o cavaleiro com a bengala "O que acham?"

Aubrey fez uma reverência com a cabeça, respondendo:

- Meu senhor, eu sirvo.

Os lordes Cerwyn, Hornwood e Glover assentiram para o bastardo Felinight, e Gawen Glover disse:

- Podemos seguir um nortenho, Snow, mas lutamos da nossa própria maneira. Táticas de exército são boas, mas a força de cada homem deve ser demonstrada em combate franco e aberto!

Os demais pareciam concordar com ele, o que limitaria as opções de Gylen para organizar seu batalhão.

Nos outros combates, o batalhão de homens da Tempestade derrotou o combinado de dorneses e cavaleiros andantes com facilidade; os cavaleiros da Campina sobrepujaram os mais bem equipados homens do Oeste; e os guerreiros do Vale perderam para os cavaleiros das terras da Coroa, que lutavam praticamente em casa. Com isso, o batalhão do Norte enfrentaria na segunda rodada os cavaleiros da Campina.

Finalmente Tasso e Sivon voltaram a Gylen trazendo uma armadura muito bonita, mas carregada com visível leveza.

- Aqui está, Gylen! Sua armadura! 

Ela era semelhante a de Esdres, mas numa cor cinza escura em contraste com a reluzente do meio-irmão.


OFF: Elabore a estratégia para ganhar um bônus na rolagem e depois role Guerra.

Rolagem do comandante da Campina:

Lorde Brad estava realmente descontente de estar conversando com Esdres, e não tentava fazer algo para não transparecer isso. Mas Esdres não deixaria barato.

Lorde Brad escreveu:- Torneios são brincadeiras de crianças. Numa guerra de verdade, não há liças nem regras para limitar seu inimigo, e você não pode simplesmente desistir quando for vencido. Eu prefiro não expôr meu valor em combate aos olhos daqueles que podem vir a ser meus inimigos no futuro.

- É verdade, o senhor tem razão sobre isso, e pode falar com propriedade. Com certeza, devido sua idade um pouco avançada, deve ter participado de vários combates ao longo de sua história. Por isso mesmo não demonstrei todo meu valor ali, assim, quando vierem, vão achar que sabem tudo sobre mim, mas não sabem nada.

- Porém, por outro lado, numa guerra de verdade, também não há bailes nem jantares, e cá estamos não é mesmo?

Lorde Brad escreveu:- E, francamente, um gato em cima de um cavalo é algo bem ridículo de se pensar...

Esdres mantém seu semblante sorridente, como se Lorde Brad não estivesse tão rancoroso como estava. Ele responde faceiramente:

- E você queria o que? Que eu alasse meu cavalo com duas asas douradas?

Após a provocação direta a casa de Lorde Brad, Esdres solta uma risada descontraída, tentando mostrar que aquilo não passava de uma brincadeira. Mas implicitamente também queria mostrar que, se tentasse ofender os Felinights, Esdres não deixaria barato. Após a risada, Esdres se arruma na cadeira.

- Lorde Brad, parece que não está confortável com minha presença aqui, diferente de sua filha. Não entendo o porque, não distratei o senhor nem sua casa, muito pelo contrário, reconheço em vocês uma casa respeitosa. De qualquer maneira, não vou estender o seu desagrado.. Além do mais, como o senhor disse, esse é um momento único, e o senhor não tem muito tempo a desperdiçar, não é mesmo?

Esdres se levanta, e faz uma mesura de despedida.

- Muito prazer em conhece-los, e desculpem minha intromissão. Se eu não soubesse que sua casa é das terras das coroas, eu juraria que o senhor fosse nortenho. Somos quase conterrâneos. Se quiserem um dia em continuar nossa conversa, não hesitem em me procurar

...

Nas liças, seu pai, frio e direto como sempre, solta uma pergunta:

- O boato era falso ou verdadeiro?

Esdres fica meio desconcertado.

- Em partes, talvez. Na realidade eu não sei o que foi dito para elas, mas com certeza aumentaram e muito a realidade..

Esdres respira profundamente, e sussurra para seu pai.

- Eu fui uma vez lá pai.. Assim que chegamos, eu estava animado por chegarmos na Capital e queria ver como tudo funcionava.. O senhor já foi jovem, e pode me entender.. Mas nos dias seguintes, eu juro pelos antigos pai, eu não visitei mais esses lugares, fiquei focado no torneio. E também você sabe como eu trato os servos e servas de nossa casa, nunca fui desrespeitoso. Me pintaram como um pervertido depravado.

Esdres escreveu:- Lorde Brad, parece que não está confortável com minha presença aqui, diferente de sua filha. Não entendo o porque, não distratei o senhor nem sua casa, muito pelo contrário, reconheço em vocês uma casa respeitosa. De qualquer maneira, não vou estender o seu desagrado.. Além do mais, como o senhor disse, esse é um momento único, e o senhor não tem muito tempo a desperdiçar, não é mesmo?

Lorde Brad respondeu secamente:

- De fato, minha casa é muito respeitável. A sua já teve uma reputação semelhante, mas me parece que seus atos recentes têm levantado dúvidas sobre isso. Não é o tipo de polêmica ao qual queremos nos associar.

A despedida de Esdres foi recebida friamente por Lorde Brad Goldwind, e com certo alívio por sua filha e esposa.

Esdres escreveu:- Em partes, talvez. Na realidade eu não sei o que foi dito para elas, mas com certeza aumentaram e muito a realidade..

Esdres respira profundamente, e sussurra para seu pai.

- Eu fui uma vez lá pai.. Assim que chegamos, eu estava animado por chegarmos na Capital e queria ver como tudo funcionava.. O senhor já foi jovem, e pode me entender.. Mas nos dias seguintes, eu juro pelos antigos pai, eu não visitei mais esses lugares, fiquei focado no torneio. E também você sabe como eu trato os servos e servas de nossa casa, nunca fui desrespeitoso. Me pintaram como um pervertido depravado.

Lorde Beron falou duramente:

- A opinião das pessoas raramente é tolerante com erros, mesmo que mínimos. Se alguém com essa reputação quisesse se casar com sua irmã, você agiria diferente? Penso que não. De qualquer forma, faça o melhor para manter relações cordiais com a casa Manderly, mas não insista em propostas românticas por enquanto.

Asdulfor e Rain tentaram falar com Sor Solares, mas não houve tempo suficiente antes do próximo assalto.

Infelizmente para os nortenhos, seu próximo adversário era o batalhão da Campina, que com uma combinação de força, habilidade, equipamento e organização, derrubaram todos os combatentes do Norte. Nem Solares nem Gylen Snow conseguiram exercer um comando que conduzisse os nortenhos à vitória.

Pouco mais tarde, os homens da Campina venceriam o batalhão das Terras da Coroa e se sagrariam vencedores do torneio de liça.

No combate individual, um enorme cavaleiro das Terras da Tempestade chamado Sor Aleric Torment foi o campeão.

E no evento principal do último dia do torneio, Sor Jayme Lannister da Guarda real disputou a final das justas contra Sor Loras Tyrell. Depois de várias investidas, Sor Loras desmontou Sor Jayme, tornando-se o grande campeão do Torneio do Dia do Nome do Príncipe Joffrey.

Já era início da noite quando os eventos do torneio acabaram, mas ainda haveria mais uma noite e um dia para as barracas do festival serem visitadas.

O dia seguinte seria o dia do Baile da Rainha, a despedida de Porto Real para todos os nobre que tinham vindo competir.

- De fato, minha casa é muito respeitável. A sua já teve uma reputação semelhante, mas me parece que seus atos recentes têm levantado dúvidas sobre isso. Não é o tipo de polêmica ao qual queremos nos associar.

Esdres queria falar mais, mas apenas disse saindo.

- Eu ainda vou te lembrar disso, Lorde Brad...

...

- A opinião das pessoas raramente é tolerante com erros, mesmo que mínimos. Se alguém com essa reputação quisesse se casar com sua irmã, você agiria diferente? Penso que não. De qualquer forma, faça o melhor para manter relações cordiais com a casa Manderly, mas não insista em propostas românticas por enquanto.

Esdres se remecheu.. Ele sabia do passado do seu pai, mas nunca havia conversado com ele sobre isso..

- Na sua juventude aconteceu algo parecido? O que fez para sair da situação? Eu vou manter relações cordiais com elas, se ao menos deixassem eu falar com elas.. Mas pai, eu comprei um presente para Wylla Manderly.. Eu preciso entregar a ela, para mostrar que não me aproximei dela com desejos carnais sobre ela.. Acredito que minha omissão só fará esse boato se tornar mais verdade ainda..

Esdres já estava no limite, igual sua irmã. Não queria mais ficar na Capital, queria voltar para suas terras. Tinha feito tudo o que era possível na Capital para ajudar ele esua família, mas estavam saindo de lá pior do que entraram. Quando o Cavaleiro das Flores ganhou o torneio, esse sentimento só aumentou

"Esse sim é um menino prodígio, eu não.."

Ele queria dar o seu presente ainda naquele dia, mas já não tinha forças para mais uma humilhação. Voltou para o acampamento Felinight, e procurou uma roda de servos (seja cavaleiros ou guardas da casa, ou apenas servos mesmo) em que estavam bebendo, e se juntou a eles para beber. Estranhamente quieto.

NONO DIA - JANTAR NA FORTALEZA VERMELHA

Asdulfor observava Esdres à distância com um misto de preocupação e frustração. O velho Meistre sempre fora meticuloso em suas análises e, naquele momento, não escondia seu descontentamento com as tentativas românticas fracassadas de Esdres, a relutância de Lícia em se envolver e a inexperiência de Arthur, que frequentemente dependia de Beron para solucionar os problemas. O saldo das ações dos Fenlinights até então era desfavorável, alimentando a irritação crescente do Meistre. Apesar de Esdres tentar interagir com os demais, sua expressão denotava a ineficácia de suas tentativas.

Quando Esdres retornou, o olhar ameaçador de Asdulfor pairou sobre ele, transmitindo uma combinação de desapontamento e raiva contida. Após uma breve conversa com Beron, Asdulfor assumiu a palavra, expondo sua decepção de maneira sarcástica e irritada:

"Outro fracasso, Esdres? Você, sua irmã e seu irmão estão me desapontando consideravelmente em suas interações sociais. Ao menos você tem iniciativa, mas falta-lhe sensibilidade... Diferentemente dos outros dois. Arthur, especialmente, parece desperdiçar as oportunidades que surgem... Ele é, de longe, o pior! Não esperava muito de vocês, por serem jovens, mas conseguiram superar minhas expectativas..."

No entanto, um lampejo de preocupação atravessou os olhos do velho ao lembrar-se do sonho que tivera, no qual ficava claro que um dos Fenlinights encontraria um destino trágico. Por um momento, sua expressão severa se dissipou, dando lugar a um misto de tristeza e preocupação genuína. Ele fitou cada um dos Fenlinights, abaixou brevemente a cabeça e, ao erguê-la novamente, seu olhar carregava uma preocupação visível direcionada a Esdres:

"Me... me desculpe, Esdres. Talvez eu esteja sendo excessivamente exigente com jovens como vocês..."

As desculpas de Asdulfor, fora de seu padrão habitual, refletiam não só sua mudança de humor, mas também a inquietação interior que o sonho havia despertado. Ele passou o restante do jantar em silêncio, imerso em seus próprios pensamentos.

Enquanto isso, Morghul, o corvo, permanecia no ombro do velho, fixando Esdres com um olhar ameaçador, mas seu semblante se tornava confuso ao perceber a mudança de expressão de Asdulfor.

Após a refeição, Asdulfor retornou ao acampamento com os demais e procurou imediatamente os ferreiros:

"Boa noite. Gostaria de ter uma breve conversa com vocês. Pouse ali, Morghul."

O corvo voou prontamente e pousou em um suporte próximo aos ferreiros.

"Estou interessado em saber se seria possível confeccionar garras de metal que possam ser adaptadas às garras de Morghul, além de um bico. Devem ser leves e muito afiadas, não interferindo em sua agilidade, mas capazes de torná-lo mais ameaçador e eficaz, caso necessite se defender, ou nos defender. Ele está em treinamento constante para o combate e esses adereços acelerarão seu desenvolvimento."

Asdulfor aguardou as respostas dos ferreiros e, em seguida, dirigiu-se à tenda de Beron:

"Beron... podemos conversar? É algo sério e vai além das questões de Arthur, Esdres e Lícia."

Na manhã seguinte, dirigiu-se ao torneio. Apesar dos esforços conjuntos com Solares e Meistre Rain, o grupo nortenho acabou sendo derrotado. No entanto, ficou evidente que a responsabilidade não recaía somente sobre Solares, mas também sobre a falta de organização e disciplina dos soldados das outras casas. Pouco havia a ser feito a respeito disso.

"Outro fracasso, Esdres? Você, sua irmã e seu irmão estão me desapontando consideravelmente em suas interações sociais. Ao menos você tem iniciativa, mas falta-lhe sensibilidade... Diferentemente dos outros dois. Arthur, especialmente, parece desperdiçar as oportunidades que surgem... Ele é, de longe, o pior! Não esperava muito de vocês, por serem jovens, mas conseguiram superar minhas expectativas..."

Esdres já estava bravo com toda a situação, e tinha acabado de ser esnobado pelo Lorde GoldWing. Em uma ação impetuosa, responde seu velho tio.

- E o que você quer? Se tudo o que nossa casas construiu ao longo de séculos de história de nada valem? Até uma prostituta consegue convencer outros nobres de que nossa casa não presta. Eu fiz de tudo que pude desde quando chegamos aqui, e mesmo indo longe no torneio, sou tratado nada mais nada menos como um maluco. Comece a dar conselhos melhores, porque não ta dando certo não.

Porém seu tio pede desculpas logo após, e Esdres percebe que todos da sua família estavam passando pelos mesmos problemas que ele.

- Tudo bem, tio. Me desculpe pela explosão também. Não acredito que falaria a mesma coisa que Lícia mas.. Não vejo a hora de sairmos da Capital.

DÉCIMO DIA

No décimo dia, Asdulfro tinha uma agenda agitada. Antes de partir, pediria a Lu-Mei e Gaspar que abordassem as missões que ele tinha determinado e se focassem em descobiri algo sobre algum mercado negro, especialmente alguns que continham tomos, pergaminhos e livros no idioma Ashai. Essa função seria do Gaspar.



Já Lu Mei ficaria encarregada de adquirir os seguintes ingredientes:


-Folhas de Jade envelhecidas, tília, água açucarada e essas especiarias exótica que devem vir do mar do verão(descreve elas), também quero: acônitos.

E compre uma roupa de nobreza meu filho,vamos precisar de você hoje no Baile da Rainha.

O velho descreve e desenha cada item com sua aparência e cheironum pergaminho e entrega em Dragões de Ouro o valor aproximado dos itens de da roupa.

Off  @Alexyus sobtrai dos dragões de ouro do velho mais ou menos o valor dos itens e da roupa aí postarei no tópico da riqueza. Off

Em seguida, averiguaria o progresso dos adereços do Morghul com os ferreiros. Posteriormente, procuraria os soldados mais motivados para acompanhá-lo até o curtidor, a fim de obter informações sobre as armaduras de couro de Rakashar e Balerion, saber se já estavam prontas.

Na volta procuraria Gyllen e Esdres para conversar em particular com ambos. Tinha um plano em mente:

-Gyllen, Esdres, preciso conversar com vocês em particular!

Esdres estava bebendo com os Soldados ou servos quando seu tio o chamou, ele já estava um pouco alegre, e não hesitou em segui-lo. Se despediu dos soldados ou servos e foi em direção ao tio, provavelmente iria levar mais alguma bronca

Antes de dormir, Esdres, em sua tenda, escreveu uma pequena carta.

Carta:

Ele a enrolou e fez um embrulho singelo, mas não colocou o selo dos Felinights.

...

Esdres acordou cedo no dia do Baile, ele já não tinha tido muitos afazeres na noite passada, e queria passar boa parte do dia se arrumando para chegar bem arrumado no baile. Então, logo de manhã, partiu para o seu objetivo antes mesmo de tomar seu desjejum.

Ele foi direto para o acampamento Woods, que não devia estar tão longe dos Felinights, pois as maiorias casas do norte tinham se acampado na mesma região. Chegando no acampamento dos Woods, Esdres não entrou diretamente, mas procurou algum soldado ou guarda que estava de vigia, ou até mesmo um servo, e polidamente perguntou por Walt Brod, e pediu para avisa-lo que Esdres estava o aguardando do lado de fora.

Enquanto esperava, Esdres esperava pacientemente com seu tradicional sorriso fácil, cumprimentando educadamente qualquer um que passasse por ele. Mas por dentro ele já não aguentava mais a capital, visitar a cidade tinha sido legal e tudo o mais, e com certeza Esdres voltaria em uma outra oportunidade, mas realmente.. Sua irmã estava certa em falar que aquela cidade fedia a estrume..

Quando seu futuro escudeiro chegou, ele abriu mais seu sorriso, e cumprimentando o garoto, disse:

- Walt Brod! Como tem passado? Tem aproveitado o torneio? E os Woods, como estão após.. Langley? *Essa hora Esdres da um breve tempo, em respeito ao falecido* - Walt, vim aqui perguntar se a casa Woods aceitou acompanhar os Felinights na viagem de volta ao norte, e se me permitem ir com vocês levar o corpo de Langley até suas terras. É de grande interesse meu isso, para que os Woods vejam que realmente não foi minha intenção mata-lo.

Após a resposta de Walt, Esdres tinha mais um pedido para fazer.

- Agora, tenho mais um pedido. Eu sei que você ainda não é meu escudeiro, mas isso vai além de um pedido a um escudeiro, é um pedido a um amigo..

*Ele então entrega para Walt a carta, amarrada junto com ela o broche que havia comprado.*

- Eu sei que você deve ter muitos compromissos no dia de hoje, por isso mesmo vim o quanto antes.. Mas preciso que você entregue isso para uma donzela. E tem que ser nas mãos dela.

Esdres coloca a mão em seu ombro, reforçando o pedido.

- Não precisa, e nem deve, informar que a carta veio de mim, se perguntarem, diga que é de um cavaleiro misterioso. Mas diga que foi pedido que a carta e o presente seja entregue nas mãos dela. Caso quando for entregar a ela, ela estiver sozinha, pode falar que fui eu quem mandei e que sinto saudades. Mas não se preocupe com isso, eu assinei a carta justamente para não te colocar nessa saia justa.

- Antes que eu me esqueça, a jovem em questão é a Wylla Manderly, não é dificil de reconhece-la. Ela é a mais jovem dos Manderly, e tem seus cabelos pintados de verde, igual ao tritão simbolo da casa deles.

- A irmã dela foi atingida pelo falso boato que foi disceminado em meu nome... Espero que não tenha contaminado sua mente também.. E a irmã dela a proibiu de me ver. Por isso estou mandando você. Desde já, muito obrigado meu caro amigo.

Depois se despediu do futuro escudeiro, e voltou para o acampamento Felinight, lá ele começou a se arrumar para o Baile. Pediu para rasparem sua barba, que havia crescido durante o torneio, e arrumarem o corte de seu cabelo, deixando seus cabelos ondulados em perfeita harmonia. Se perfumou, e não precisou escolher qual roupa iria, pois já havia escolhido antes mesmo de sair do Castelo dos Sussurros.

Ele não se importaria se por algum acaso se vestisse melhor que seu pai ou seu irmão. Ainda mais naquele momento, queria vestir-se com propriedade e com presença, mostrando a todos de Westeros o poder da família Felinight, e que Esdres não era um qualquer, mas um homem respeitado. Sua roupa era extremamente trabalhada, tinha sido a propria Mary Snow que tinha costurado. A roupa salientava as duas cores principais de sua casa, o preto e o vermelho. Por baixo Sua roupa era vermelha, aparentemente simples e sólida, porém bem estruturada ao seu corpo, com botões de cobre, com ônix encrustados neles. Por cima Esdres colcou o colete, que ia até a metade de suas pernas. E é nesse colete que todo o trabalho era mostrado. A cor preta era pedrominante, mas vários detalhes em vermelho "dançavam" em seu peito. Os botões desse colete também eram de cobre, mas por sua vez eram encrustados com pequenos rubis. Na região peitoral de Esdres, dois Gatos das sombras posavam imponentemente, mostrando que mesmo na escuridão da cor preta, eles se destacavam. Ao vestir a roupa, Esdres lembrava do lema de sua casa.



Os Felinights eram acostumados em andar pela escuridão, Esdres precisava se lembrar disso.

Roupa de Esdres:

Esdres, ao ir para o baile, prefere ir acompanhando Lícia. Como fez no jantar do começo do torneio.