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    4º passo - Conceitos

    Luxi
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    Mensagem por Luxi Ter Ago 15, 2017 2:27 pm

    ♪ Yuki ♪

    Minsoo a assistiu tomando o frapuccino e sorriu sozinho. Em um determinado momento, ele moveu a mão em direção ao rosto dela e afastou fios de cabelo de seu rosto, colocando atrás da orelha, com a desculpa de que a ajudava a não se atrapalhar com os fios para beber.

    - Você está bem? - Levantou-se depois dela e colocou as mãos nos bolsos. - Certo, então vamos. - Abriu a porta de volta para ela e Taegyu parou para analisar a expressão da irmã, tentando identificar traços de tristeza.

    - Está tudo bem, Yuki? Quer ir agora? Ok. Eu vou demorar um pouco aqui, mas se quiser esperar...

    - Eu posso deixá-la em casa, se não se importar. - Minsoo mal falou e já era observado por Taegyu, mas ele era esperto em completar. - A minha irmã vai ficar feliz de fazermos o caminho de volta - sorriu.

    De volta ao salão, Yuki e Minsoo descobriram que o grupo estava "animadinho demais" e aos poucos todos começaram a ir embora. Nana estava na mesa com Shin Hee e a namorada e foi “devolvida” com sucess após um agradecimento. Chae estava de saída também, mas não ofereceu carona a Yuki, dando uma piscadinha para ela e optando voltar com a mão.

    Eles se despediram dos rapazes que teimaram ficar mais um pouco no local e foram de taxi para a casa de Yuki. Minsoo abriu a porta da frente para a irmã e dessa vez escolheu ir atrás com Yuki. A menina sentiu que ele olhava o tempo todo para ela no trajeto, às vezes dando uns sorriso para ninguém em especial, enquanto Nana tagarelava sobre o programa, mas só falava sobre as coisas boas, como a beleza das músicas ou das vozes das pessoas e que não tinha entendido o que eles estavam fazendo no final da noite, mas que começaram a gritar e falar coisas engraçadas.

    Por fim, Minsoo desceu do carro após as duas se despedirem e a levou para a porta de casa. Quando a garota estava prestes a entrar, Minsoo a chamou, mas ao virar, ele estava olhando para o lado, respirando fundo antes de olhar para ela.
    - No futuro, a partir de agora, quero que me procure se tiver problemas. Porque eu… - seus lábios mexeram sem som e ele respirou pela boca para falar. - Quero poder te proteger. - olhou rapidamente para o chão e deu um sorriso. Ultimamente ele tinha feito muito daquele gesto. De repente ergueu o rosto para ela mais confiante agora e acenou. - Boa noite.

    ♪ Shin-Hee ♪

    - O que está dizendo, oppa? Seus amigos são divertidos e além disso eu pude te ver de terninho de novo - as bochechas dela inflaram decoradas por covinhas e ela riu sem graça. - Eu acabei me divertindo bastante... - buscou a mão dele - Mas também queria ter ficado mais tempo com você. - ela o observou de baixo e seu ânimo foi enevoado por uma breve preocupação nos olhos. Lembrou-se das questões que a incomodavam, mas tinha coragem de perguntar? Suspirou. - Já está tarde, mas não quero me despedir logo, vamos pegar o caminho mais longo. - Saiu andando em direção ao metrô, aproveitando a deixa para pensar um pouco.

    A garota quis o caminho mais longo, encostando no ombro dele no metrô (do lado que ele resolvesse estrategicamente se sentar) e parecia um pouco cansada, porque não queria conversar muito, pelo menos, isso combinava com o humor do próprio rapaz. Saíram de mãos dadas caminhando para sua casa.

    - Tome cuidado para voltar, está bem? Me manda mensagem quando chegar. - ela espiou as luzes acesas no andar de cima de casa, mas com a cortina fechada e decidiu dar três passinhos em sua direção e ficar na ponta dos pés para lhe dar um beijo, aproveitando a calmaria da rua.

    ♪ Eu Se ♪

    Minki aceitou a mão dela, segurando com firmeza, mas acabou puxando para perto, colocando o braço em volta de seus ombros e andando com ela para fora. Amihan tentou tirar a menina daquela situação, mas o loiro deu um safanão na mão dele e voltou a andar “pendurado” em Eu Se.

    - Go Mi Nam, você é um bom amigo.

    Bae fez uma reverência a todos e saiu apressado andando bem atrás do grupo. Amihan tentava ficar por perto, para evitar maiores problemas.

    - Go. Mi. Nam. Seu nome é um pouco engraçado. Minam. GoMinam. O meu é Minki. Minam. Minki.

    4º passo - Conceitos - Página 5 Tb_ep1_8

    - Haja paciência… - Amihan suspirou - Vamos pegar um táxi antes que alguém o note desse jeito. - ele fez um sinal no meio da rua.

    - Minam~ De perto o seu rosto é pequenininho. Você tem um furinho no queixo. - Ele encostou o indicador no queixo dela e deu cutucadinhas de leve, rindo.

    - Minki, vamos parar com isso.

    - Por que vocês me dão bronca? Todo mundo me dá bronca. Não sou criança. Não vou voltar com vocês. - ele tirou os braços de cima da menina e saiu andando, mas Amihan o pegou pelo colarinho para jogar dentro do taxi. O loiro encostou na porta. Eles entraram em seguida.

    De repente, Eu Se sentiu o garoto deitar em seu colo.
    - Aish… minha cabeça está esquisitada….eu falei esquistiada...esqui..hahaha. Aish.

    Amihan pigarreou alto e foi distraindo o taxista, que olhava desconfiado para o grupo. No caminho, o loiro ficava cantarolando baixinho a música “Go Mi Nam”, que ele parecia achar legal de combinar as sílabas. Eu Se notou que ele tremia um pouco.

    Quando chegaram, Amihan pagou e ajudou o amigo a sair. Minki saiu todo pulante e falando alto.
    - Eu não moro aqui!! Eu moro em Busan. BUSAN. Com os velhos.
    - Por favor, fica quieto…
    - Cadê o Bae? Bae cadê você? Mi Nam, você ainda é meu amigo? BOA NOITEEE. EU PASSEI. - gritou para uma dupla de garotas no caminho.

    No quarto, Amihan foi levar o amigo para o banheiro, para jogar uma água fria nele e tentou insistir para que ele tomasse banho, mas o loiro ficava gritando “socorro” para Eu Se e fingindo choro. O filipino jogou uma muda de roupas lá dentro e fechou a porta, no processo um vidrinho de remédio rolou pelo chão.

    - Juntou um louco com outro e deu nisso…
    - Não. Olha. Ele realmente não devia ter bebido nada… não se pode misturar remédio com bebida, não é? - Bae olhou o frasco sem rótulo e colocou de volta na mochila de Minki. - Será que ele vai ficar bem?

    Minki surgiu da porta, largando o chuveiro aberto. Usava uma bermuda e ainda estava um pouco molhado. Se jogou na cama de bruços e ficou procurando um braço para puxar para perto.

    - Acha que eu vou morrer? Meu coração. Aishhh.. Eu vou com certeza morrer. Aigoo…

    O grupo teve um belo trabalho para cuidar do garoto bêbado naquela madrugada. O primeiro a desistir foi Bae, que se enfiou debaixo das cobertas para dormir. Amihan disse que Eu Se estava “liberada” quando quisesse, mas sossegou e apagou as luzes dando-se por satisfeito quando Minki começou a falar mais baixo, ainda que não dormisse.

    ♪ Eun-Ji ♪

    - Sim! Estarei aqui no domingo, mas acho que dessa vez você é que virá comigo - sorriu.

    (...)

    - Ela é mesmo muito bonita. Dá para perceber o quanto ela gosta de você. Os olhos dela brilham quando você a chama de mãe.

    (...)

    - Está ótima! É como se você estivesse pronta. É incrível como você consegue captar a nota certa. Isso com certeza é algo especial. Todos gostam bastante de você também. Minha família não é muito praticante da religião, mas aceitam que eu venha aqui e isso para mim já é ótimo. Meu pai vem quando temos eventos especiais. Qualquer dia desses eu o apresento a você. Não tenho irmãos, mas isso tornou minha ida para casa toda especial. Me senti muito mimado - riu - Comecei a cantar mais ou menos como você veio até aqui. Eu estava entediado e encontrei o coral, onde fiz muitos amigos. Não sou um cantor tão bom a ponto de querer viver disso, mas para mim o que importa é transmitir uma mensagem. Sra. Cheong.

    - Siyang, obrigada por trazê-la. Eunji, por favor, venha comigo, você tem visita.

    - Ah. Parece que hoje é um dia de notícias para você, não é mesmo? Tenha um bom dia, Eunji-shi. Até amanhã!

    A senhora Cheong a acompanhou novamente para diretoria, mas quem ela encontrou sentada naquele lugar dessa vez foi a estilisita do programa, May. A mulher segurava as próprias mãos no colo e se endireitou ao avistá-la, parecendo ansiosa.
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    4º passo - Conceitos - Página 5 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por 2Miaus Ter Ago 15, 2017 3:56 pm

    O loiro pegou sua mão e a abraçou. Eu Se ficou bem junta do corpo dele e tentava o manter em pé. Mesmo que isso tivesse sobrecarregando a menina, ela tentava fazer o melhor.

    Toda vez que ele falava seu nome ela corava. Então Min-ki se aproximou dela e analisava seu rosto de perto. Desde quando ela começou a sentir calor, não sabia responder. Mas Eu Se ficou extremamente vermelha quando ele tocou em seu queixo.

    - dangsin-eun mueos-eulhagohabnikka ???

    O que vc esta fazendo???


    Disse mais assustada do que brava, Amihan tentou tirar ela daquela situação constrangedora, mas o loiro se irritou e precisou ser jogado dentro do táxi. Ele ficou sentado na lateral, Eu Se no meio, Bae na outra ponta e Amihan no banco do passageiro, tentando desviar a atenção do motorista.

    Para sua surpresa Minki deitou no seu colo, ele falava engraçado e ela não continha o riso. Mas quando percebeu que poderiam se complicar, Eu Se pôs o dedo dos lábios do loiro, sinalizando silêncio.

    - Shssss.... ulineun god dochaghal geos-ibnida.

    Shssss....A gente vai chegar logo.


    Ela esfregava seu tórax, na intenção de acalma-lo, mas percebeu que ele estava tremendo e ficou preocupada.

    Na frente do hotel, Min-ki falava alto chamando a atenção das pessoas. A menina tentava levá-lo para dentro.

    - ne, ne ... gaja..

    Sim, sim... Vamos entrar.


    Da recepção até o quarto, Eu Se e Amihan levava o menino pendurado nos ombros. Pelo menos ficou sabendo que ele morava em Busan, era mais um detalhe da vida do garoto que ela descobria.

    Na hora do banho foi outro sacrifício, mas dessa vez a menina não podia intervir. Ela ficou sentada na cama, tão envergonhada quanto um pimentão, enquanto o loiro gritava e chorava no chuveiro. Era de partir o coração.

    Eu Se também viu quando o frasco de remédio rolou pelo chão e olhou assustada para Bae. Então a reação dele a bebida não foi normal e o pior é que não sabiam que remédio ele tomava. Nem passava na mente dela que Min-ki usava algum tipo de medicamento. Olhou para os dois meninos preocupada.

    - ulineun uisa-ege yeonlaghaeyahabnikka?

    Devemos chamar um médico?


    Nesse momento o loiro sai do banheiro e se joga na cama, ela percebe que suas costas e os cabelos molhados. Eu Se se ajoelhou do lado da cama, pegou uma toalha e começou a secar, principalmente a cabeça para ele não ficar resfriado.

    - hei choeso gi, gwaenchanh-a? eodinga-e tongjeung-eul neukkim ??

    Hey Min-ki, você está bem?? Tá doendo muito??


    Ela estava aflita, pois não sabia até que ponto era efeito da bebida ou não. Se precisasse ela estava com o celular do lado e chamaria o resgate. Mas aos poucos parecia que ele ia melhorando.

    Ela pega na mão dele e começa a cantarolar para acalmar o loiro, mesmo que isso parecesse estranho para os rapazes. Mas era o que sua mãe fazia quando ela estava doente.

    Devia ser madrugada, os garotos já tinham ido deitar e apagado as luzes, Eu Se continuava debruçada sobre a cama do loiro de mãos dadas. Então ela passa a mão em sua testa, para ver se não estava com febre e ajeita sua franja. Ela fala bem baixinho com ele.

    - dangsin-eun deo na-eun issseubnikka? dangsin-eun mul-eul wonhanda?

    Você está melhor? Quer um pouco de água?


    Era a primeira vez que ela cuidava de alguém assim. Então não iria descansar enquanto não soubesse que ele estava melhor.




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    Mensagem por shamps Ter Ago 15, 2017 7:29 pm

    Eun-Ji adorou ouvir que seria levada à missa de domingo por Bora e sorriu radiante.

    Ficou maravilhada quando Choi comentou sobre a alegria de Bora.

    - Estou emocionada também, oppa. Comecei a chama-la assim hoje, quando ela disse que a audiência já foi marcada. Aiaiai... oppa... como é ser adotado? O que eu tenho que fazer? Eu tenho que usar uma roupa especial? Estou nervosa...

    No caminho de volta, eles ainda conversavam mais um pouco e ela gostava disso, era bom ter alguém com idade mais próxima com quem conversar.

    - Vou ficar muito feliz em conhece-los - ela riu junto com ele - mimado? O que é ser mimado? - tentava entender certos termos que não faziam parte de seu mundo - Entediado? Você ficou entediado? Eu não estava entediada, estava triste... é parecido né? Mas agora estamos felizes... - ela sorriu com as bochechas rosada quando ele disse sobre seu desempenho no coral - fico até sem graça com elogios, muito obrigada... estava um pouco insegura, mas que bom que estou indo bem... as notas, hummmm, são fáceis, não sei explicar... - ele comentou sobre sua voz e a jovem não concordou, olhando indignada, mas de um jeito fofo - que é isso oppa? Sua voz é muito agradável, boa de se ouvir... não pretende ser cantor? E o que gostaria de fazer no futuro? De profissão. Nunca conversei sobre profissões com alguém... não pensava em nada para meu futuro, talvez casar e ter filhos ou aprender o oficio de Jeong, mesmo que ela nunca tenha me ensinado... no programa que comecei a projetar algo... não sei explicar... Espalhar a mensagem sempre, né? Também quero transmitir mensagens positivas. Visita, senhora Cheong? - olhou para Choi - boas notícias? É porque você é iluminado e está me dando muita sorte. Será que é minha amiga? Você tem que conhece-la... a Yuki! Ela é adorável... tenho certeza que se darão muito bem... Obrigada, oppa... até amanhã!

    Se despediram e a senhora Cheong a recepcionou dizendo que tinha uma visita e ela logo achou que fosse sua amiga Yuki e saiu correndo, animada.

    - Yukiiiii unnieeeeeee... Yuk... - se surpreendeu ao ver que era May, cumprimentou-a e se lembrou do figurino roubado. Era a hora da verdade, ela tinha descobrido sobre a roupa - senhora May? Me perdoe - foi até ela temerosa sobre sua reação - a roupa do programa foi roubada. Estava dentro da da minha mochila, eu não tive tempo de tirar de lá quando eu fugi de casa. Eu posso compensa-la... eu... eu sei costurar... não é nada tão bonito que nem o da senhora, mas já é alguma coisa... por favor... não fique zangada comigo... se eu soubesse que isso ia acontecer, teria deixado a bolsa para trás... - seus olhos estavam marejados, não chorava, mas estava preocupada. Ainda sim, foi uma surpresa vê-la ali, será que falaria sobre o programa?

    - A senhora tem alguma notícia sobre o programa? Creio que não vou poder mais participar. A diretora disse que não posso ir lá, por causa do processo. Mas eu ainda posso cantar na igreja, minha vontade de cantar não vai acabar... mas... de todas as pessoas que eu esperava ver, a senhora seria a última que imaginaria... como posso ajuda-la?  Aceita uma água? - May parecia ansiosa também.
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    Mensagem por Persephone Ter Ago 15, 2017 8:09 pm

    O rapaz deu um sorriso com o comentário dela e entrelaçou os dedos enquanto comentava.

    - Vejo que, em breve, você terá uma coleção de paletós meus. - Disse de brincadeira. Apesar de ser um gesto gentil e carinhoso colocar o paletó nela, fazia calor naquela noite e não queria vê-la derreter. Por isso ele mesmo foi carregando enquanto seguiam de mãos dadas.

    Estava bastante cansado também, mas ficou grato por ela ter escolhido o caminho mais longo. Também estava precisando ficar mais um tempo com Myeon. Eles mal conseguiram conversar direito, ainda que tivessem tido um momento divertido entre amigos. Pagou pelos bilhetes do metrô e deixou que ela os guardasse para quando saíssem da estação.

    Quando entraram, não encontraram um lugar para se sentar, mas isso não foi um problema. Shin a puxou gentilmente para um dos cantinhos. Como a viagem seria um pouco longa - uns vinte minutos, pelo menos - ele tirou os fones do bolso e ofereceu um para ela, entregando o celular para que ela olhasse a playlist do spotify. Depois que ela se decidisse, deixaria que Myeon segurasse o celular enquanto ele mantinha o braço esquerdo meio erguido para se segurar e a abraçava com o direito.

    Inconscientemente, ele a protegia de modo que não ficassem vendo o rosto dela. Assim como tinha feito com Eu Se uma vez, ele também a acobertou agora. Foi uma postura um pouco diferente, mas também podia ser considerado como ciúmes para que não olhassem muito para ela. A verdade é que ele não queria expor Myeon e não sabia se o metrô era um local seguro. Mesmo assim, ele ficou fazendo carinho no cabelo dela, às vezes enfiando os dedos por debaixo dele, alcançando sua nuca. Acariciava no ritmo das músicas que ela tinha escolhido.

    Os olhos se fecharam um pouco e ele apoiou a bochecha no topo da cabeça dela.

    Agora que tinha parado de novo, podia pensar no que estava acontecendo. Não queria que Myeon fosse a última a saber daquela história, mas também não queria desestabilizar o que eles dois estavam construíndo. No dia seguinte, ele conversaria com sua mãe - pelo menos era o que tinha tentado, mesmo que ainda não tivesse uma resposta - e poderia tentar entender melhor aquela situação.

    Não podia se casar com Eu Se. Não queria ser um contrato nas mãos do pai. Sabia os tipos de problemas que isso geraria, mas se ele parasse de lutar pelo que queria, seria apenas um fantoche. E Shin tinha jurado que não seria mais. O programa tinha sido seu primeiro passo para a liberdade, não podia voltar várias casas agora.

    Aquela história o deixava tão aborrecido que seu sangue chegava a engrossar um pouco.

    Enquanto estava com os olhos fechados e aborrecido, uma determinada musica começou a tocar. Um sorriso começou a se formar em seus lábios que se viraram e depositaram um beijo no topo da cabeça dela. Stay With Me começou a tocar para os dois e Shin a encarava seria, porém apaixonadamente enquanto a parte de Punch seguia. Cheia de dúvidas e incertezas, era assim que tudo tinha começado até que...


    Os lábios dele começaram a dublar a parte do Chanyeol. Não apenas dublava, como também interpretava discretamente para ela, movendo as sobrancelhas e a encarando. Desceu o abraço para a cintura dela, a trazendo para mais perto quando a musica pedia e continuava se indagando enquanto dublava. Dobrou o rosto e sussurrou.

    - Staaay with meee - E voltava a dublar.

    Parecia convincente, ate que chegou a parte do rap. Até tentou seguir, mas fez uma careta porque não conseguia nem conseguia disfarçar direito. Deu uma risada bobinha até que a parte cantada voltou. Quando terminou no Falling You, ele já estava se encaminhando com ela para porta do metrô. Os dois davam risadinhas até saírem na estação próxima ao bairro nobre. Shin voltou a guardar os fones e o celular para que pudessem conversar enquanto andavam.

    Ouvia as recomendações de Myeon e meneava positivamente. Antes de viraram a esquina, ele já estava olhando para a casa dela. Myeon continuava pedindo para que avisasse quando chegasse em casa e deu uma espiada na janela. Antes que ela chegasse à mesma conclusão óbvia, Shin a puxou para um canto, com um canteirinho para que ela subisse. Ele a deixou um pouco escondida pelo proprio corpo e atrás dele tinha um poste, mas que iluminava o outro lado.

    Os dois se encararam por menos de um segundo antes de trocaram o primeiro e único beijo daquele dia. Ele a tinha feito subir o canteirinho, de modo que a diferença de altura diminuía. O beijo foi crescente: começou de modo delicado, com alguns selinhos até que se tornou um beijo e, logo estavam roubando o fôlego um do outro. O tempo parou naqueles instantes e o abraço tornou-se mais intenso, com toques um pouquinho mais firmes e experientes. Quando parou, os labios se afastaram lentamente, deixando que o nariz roçasse no dela antes de se encararem de novo.

    - Eu aviso sim. - Respondeu com a voz rouca e acariciou suas bochechas. - Da próxima vez, vamos ao cinema de novo...ta?

    Brincou com um fundo de verdade e a ajudou a descer do canteirinho. Esperaria Myeon entrar em casa para, somente então, partir.

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    Mensagem por Gakky Ter Ago 15, 2017 8:41 pm

    Yuki cora quando ele conserta os fios de cabelo do seu rosto, sentiu o coração acelerar também. Ela balança a cabeça de forma fofa e responde a primeira pergunta de MinSoo:

    - Sim, estou bem.

    Quando voltaram para a cozinha, Taegyu também fez perguntas e estava preocupado, mas era visível no rosto dela aquele sorriso timido de que tinha ouvido algo que gostou. Ficou feliz também quando MinSoo ofereceu levá-la para casa com a Nana. De volta ao salão, as coisas pariam bem animadas lá, embora todos estavam indo embora aos poucos. Yuki se despede dos amigos e cora com o a piscadinha de Chae. Na volta para casa, Nana estava muito animada e Yuki respondia a tudo que a garota comentava. Notou que MinSoo estava sorrindo para o nada algumas vezes, e achou isso muito fofo, embora não soubesse a causa. Pelo menos sabia que ele estava feliz e isso a deixava mais animada. Estava leve por ter tirado aquela preocupação das costas.

    Quando chegou em casa, ficou a sós com MinSoo e depois de algumas palavras de despedida, Yuki já ia entrar quando reparou que MinSoo queria dizer alguma coisa. Ao ouvir as palavras dele, ela ficou sem reação e muito surpresa. "MinSoo quer me proteger?" - Repetiu em pensamento.  

    - MinSoo... - Disse Yuki quase como um sussurro porque estava surpresa.

    Procurar por MinSoo se estivesse com problemas era uma grande novidade e um grande passo. Não conseguia acreditar que ele tinha se comprometido assim, mas era verdade que o garoto sempre a fazia se sentir melhor e espantava os seus medos quando conversavam. Desde o começo, MinSoo havia sido uma inspiração para ela. Mas achava que não estava a altura dele, porém percebeu que depois de ter tirado aquele peso das costas, se sentia muito mais confiante com MinSoo. Yuki sorriu para MinSoo e respondeu corada:

    - Sempre me sinto mais calma depois que falo com você... Vou tentar não guardar meus problemas de você... Mas também queria que confiasse em mim para contar os seus... Se quiser, ou simplesmente alguém para ficar perto quando se sentir triste... Boa noite, para você e para Nana.

    Yuki acena de volta para MinSoo, depois que entrar em casa, vai ficar com um sorriso grudado no rosto o tempo todo. Repetia em sua mente várias vezes as cenas em que MinSoo falou com ela.

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    4º passo - Conceitos - Página 5 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por Luxi Ter Ago 15, 2017 9:17 pm



    ♪ Yuki ♪

    - Então está combinado. Também vou confiar em você. - sorria agora da forma de sempre, muito satisfeito com os resultados de sua proposta e secretamente admirando o jeitinho que ela tinha de falar tudo aquilo.

    Ele a aguardou entrar em casa. A mãe veio de encontro a ela e lhe deu um abraço apertado. A expressão de Kazuko era de preocupação total, mas quando olhou em seu rosto todo sorridente, ficou aliviada que a menina não estava chateada ou algo do tipo, por causa do programa, sem imaginar que algo lá fora tinha sido muito mais forte. Ela quis saber se a menina estava bem alimentada e disse, bem rapidamente, que ela estava linda na televisão e tinha muito orgulho da filha. Não mencionou qualquer coisa sobre as faixas, para não trazer o assunto de volta.

    Yuki tinha conseguido superar aquele momento trágico com uma força muito maior do que o ódio daquelas garotas.

    [_Terça-feira_]

    No dia seguinte, a rotina de Yuki era praticamente normal. Quando chegou no trabalho, o irmão a observou atentamente, para tentar captar sinais de tristeza dela e perguntou se ela estava bem, mal sabendo que logo ela estaria mais feliz ainda, quando seu celular tocou quase na hora do almoço.

    - Yuki, está tudo bem? É a Bora. Me ligaram marcando uma audiência. Vou poder tentar trazer Eunji para mim mais cedo do que eu esperava! Ah, estamos tão felizes!

    Se quisesse combinar uma festa, a oportunidade estava ali, pois seus créditos estavam no fim.
    (Você pode só descrever o que quer fazer/como =x e também o que fará depois da notícia)

    ♪ Shin-Hee ♪

    Mesmo se quisessem, os dois não eram nada invisíveis no metrô. Fosse pelo programa ou não, Shin Hee era um rapaz alto e Myeon uma menina bonita. Além disso, o contato que tinham próximos era o suficiente para que algumas pessoas olharem e a justificativa que ele precisava para escondê-la.

    Myeon aproveitou-se da situação para cheirá-lo um pouco e se encolheu protegida. Fechava os olhos e mexia o rosto de forma felina, praticamente guiando o carinho na nuca e alargando o sorriso. Zapeou pelas músicas, cantarolando sem letra com ele, embora não tivesse o talento dele. Na parte de Stay With Me, depois que ele errou o rap, ela riu e entrou na brincadeira na segunda parte e começou abrir e fechar a boca teatralmente, como se estivesse se esforçando para alcançar aquelas notas, coisa que nem se atreveria a fazer. Eles estavam em um mundo paralelo para notar as demais pessoas daquele metrô.

    Já na porta de casa, a garota levou um susto quando foi puxada, mas acabou dando um sorriso peralta por ter sua mente mais do que lida, superada. Cada vez que os lábios se encostavam, sentia que queria ficar mais e mais perto dele, por um instante ignorando a timidez e o medo por estarem perto de casa e suas mãos foram do canto do corpo para a camisa, puxando-o para perto, depois o abraçou pelo pescoço. Arfou encostada nele, conforme recobrava a consciência de onde estavam e se afastou muito à contragosto, olhando-o mesmerizada e repleta de frases não ditas.  Só conseguiu respirar fundo. Ouviu sobre o cinema, mas acabou balançando a cabeça, sem levar aquilo como piada.
    - Hu...uhum… - retraiu os lábios de forma aegyo, escondendo também a lembrança que tinha daquele cinema com ele e balançou a cabeça. -Caham… Tá. Então… ah. Boa noite. - sorriu e virou as costas logo, entrando em casa rapidamente pela vergonha.

    No celular de Shin, abandonado até então, havia uma resposta de sua mãe. Tinha levado quase uma hora para que ela lhe mandasse um:

    ”Fico feliz sobre as notícias de sua amiga.
    Sairemos para tomar café amanhã e então conversaremos.”


    Ao voltar para casa, não a encontraria acordada, como tinha sido um hábito naqueles dias. Myeon lhe mandou corações e uma foto de si mesma mandando um beijo de boa noite. Sua (agora não tão terrível assim) segunda-feira tinha terminado.

    [_Terça-feira_]

    No dia seguinte, nenhuma mesa de café da manhã foi servida para eles. Em vez disso, a mãe apareceu arrumada para o trabalho e encontrou o filho no hall de casa. A senhora Ming o cumprimentou dizendo que seu grupo estava incrível e que estava torcendo por todos eles, que se não passassem, ela mesma faria um grupo para eles no bairro dela. Seul-Bi deu um pequeno sorriso em relação à piada, mas não estava em um dia comum. Ela estava tensa em relação a conversa, deixando evidências que conhecia bem o assunto.

    A mãe os levou a uma cafeteria mais movimentada, para abafar as conversas e que eles não tinham muito costume de ir. Pediu um chá para ele e falou sobre o tempo e o cardápio, enquanto ele não falasse sobre o tão desagradável assunto.

    ♪ Eu Se ♪  

    Quando Eu Se colocou a mão na frente da boca de Minki para que ele ficasse quieto, o menino mordiscou o dedo dela de leve e riu de garganta, sem som. Realmente não conseguia ficar parado.

    (...)

    Bae era o mais perdido e parecia constrangido pelo fato de ter uma menina no quarto presenciando todas aquelas cenas. Os dois amigos a observaram cuidar de Minki com carinho, secando-o. Jamais teriam pensado em algo assim. Era muito bom conviver com uma menina ali, mas ao mesmo tempo isso os deixava um pouco sem jeito também, cada um a sua maneira.

    - Que mão minúscula, Go Mi Nam - a voz saiu abafada contra o travesseiro. - Mas é bom - virou o rosto de lado, como um cachorro, sorrindo para ela de olhos fechados.
    Aparentemente o garoto estava melhorando, porque às vezes ele reclamava que o quarto girava, depois do coração, mas não gritava de dor nem nada do tipo, não parecia muito alarmante.

    - Acho bom o senhor se recuperar, ou vamos ter muitos problemas se tivermos que chamar alguém aqui… - reclamou Amihan, como o mais velho deles.

    Bae sentou na beirada da cama para olhar a menina cantando e o filipino acabou sorrindo. Era estranho, mas era aquele tipo de atitude que os fazia lembrar de casa, ou da infância. Minki sorriu como uma criança.

    - Eu vou parar de aprontar, halmi (*algo como “vovó”)... e  vocês não vão se arrepender de ficar comigo. Halmi~~ - resmungou, aproveitando os cuidados.

    - Bom trabalho, Go Mi Nam. Parece que ele finalmente acalmou. -  foi a última coisa que o amigo disse a ela antes que os dois fossem deitar.

    Já no meio da madrugada, Minki se mexeu e gemeu baixo ao ouvir a pergunta. Ele recuou o corpo no colchão e de repente Eu Se foi puxada para cima da cama naquele espaço vago. O loiro a trouxe para perto e encostou o rosto em seu pescoço.

    - Ei… Go Mi Nam… Por que sempre faz essas coisas por mim? - sua voz era rouca e falhava nos finais das frases de tão baixinha. - ….Ei….Go Mi Nam…  - sua voz ganhou um ar letárgico e a última pergunta saiu em um sussurro. - por que você tem que ser um menino?

    ♪ Eun-Ji ♪

    [_Terça-feira_]

    - Hahaha. Roupa especial? Nunca ouvi falar sobre isso. Acho que é só fazer o que vocês faziam antes, mas agora vai ficar sempre na casa dela. É tão simples que é até estranho, não é?

    - Ser mimado é ser tratado como a sua professora te trata. Ela faz tudo o que você quer, te dá presentes, essas coisas. É, eu acho que ser cantor não é para mim. Eu trato mais como um hobby, mas obrigado pelo elogio. Eu quero trabalhar com história ou ciências sociais. Um dia, pretendo ser professor. Por favor, me apresente à sua amiga outro dia. Vou adorar conhecê-la.

    May observou a menina por um longo tempo enquanto ela falava sua preocupação com as roupas. Balançou a cabeça negativamente, com um pequeno sorriso.
    - Quê isso, menina, as roupas são de vocês.  Não vai mais precisar delas. Eu não costumo ter muito apego pelas minhas criações depois que vocês saem do palco, a roupa já cumpriu seu papel quando você se apresentou com ela. Foi ótimo, aliás, eu assisti. Uma pena que… estivesse com a mente cheia.

    A mulher realmente se vestia muito bem, de salto alto e vestido curto rendado. Era como uma dessas pessoas que apareciam em revistas.

    - Eu gostaria que você se sentasse primeiro. Estou bem, obrigada. - recusou educadamente a água e esperou que ela se sentasse. Tudo era supervisionado pela diretora. - Ultimamente a alta cúpula do programa está discutindo dois casos especiais. Acredite, o seu foi mais simples: poderá participar, por decisão deles, contanto que as leis não a impeçam. Entendi com a diretora que o impedimento se deve por falta de um tutor. No entanto, soube também que meus esforços foram atrasados e você está em processo de adoção… você está bem com isso? Conhece bem a pessoa com quem vai viver? Por que ela nunca fez denúncias sobre a sua família? Por que nunca procurou outra pessoa que pudesse cuidar de você? Pelo que soube, essa mulher é uma professora divorciada que agiu em causa própria, com medo de não conseguir tê-la para si. Ela colocou a sua vida em risco, expondo você para o programa e estendendo todo esse drama por meses. Você quer morar com essa mulher? Ela é boa com você?
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    Mensagem por Gakky Ter Ago 15, 2017 10:06 pm

    No dia seguinte, terça-feira, enquanto trabalhava, Yuki tinha um sorriso no rosto que não se desfazia. Na sua mente se repetia as palavras de MinSoo o tempo todo. "Quero poder te proteger" - Lembrava. Até fazia planos de confeccionar um colar de conchinhas. Lembrava do sorriso dele o tempo todo, parecia até mais boba do que antes. Taegyu perguntava se ela estava bem, e Yuki respondia com um olhar sonhador:

    - Hurum, estou bem Oppa, não se preocupe... Hihih - Ria depois de falar.

    De repente um telefonema ótimo aconteceu, era a senhora bora com bos notícias.

    - Isso é ótimo! Finalmente as coisas estão dando certo... Ah Senhora Bora, tem como eu e meus amigos fazerem uma festa surpresa pra Eun-ji no orfanato? Estou ficando sem créditos, e pode me mandar a localização do orfanato se por possível fazer a festa? Seria uma festa para as crianças também!

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    Mensagem por Persephone Ter Ago 15, 2017 10:16 pm

    Aparentemente, sua terça-feira tinha começado como qualquer outra. Acordou bem cedo, foi fazer sua corrida matinal, tomou banho e se arrumou para o café da manhã. Contudo, ele sabia bem que aquele dia seria completamente atípico.

    Muita coisa precisava ser conversada por conta do que ouviu no dia anterior. E a despedida na casa de Myeon só dificultava tudo. O seu relacionamento não era um capricho ou algo imaturo, ele amava Myeon e a desejava cada vez mais. Não ia permitir que o pai controlasse sua vida como achava melhor. Ninguém ia viver e sentir por ele. Nunca mais. Como se não bastasse, algumas coisas ficaram engasgadas naquela conversa. Não gostou do modo como seu irmão falou de sua mãe. Entendia que ela era uma madrasta, uma "substituta da mãe dele", mas ele não falava apenas com o rancor de enteado. Havia algo mais ali e Shin queria saber de uma vez por todas o que estava acontecendo.

    Como chegou primeiro que sua mãe, gastou um tempo olhando o celular. Sorriu com as mensagens de Myeon e mandou uma foto sua fazendo o "v" com os dedos proximo ao rosto. Estava usando uma calça jeans escura e uma camiseta polo listrada vermelha e branca. A manga cobria até o limite de sua cicatriz e, mesmo quando subia um pouco, revelava muito pouco do estrago total. Nos pés, usava um mocassim para o verão e o cabelo estava penteado com a franja jogada.

    Voltou sua atenção para a Senhora Ming enquanto esperava a mãe. Deu um sorriso com o comentário e a brincadeira dela, mas até mesmo ela podia sentir que havia algo errado ou que estava para acontecer. Tanto mãe quanto filho pareciam receosos de saírem juntos, mas Shin tentou se comportar como sempre: carinhoso e atencioso. Abriu todas as portas para a mãe e ficou ao seu lado sem perguntar ou hesitar em momento algum. Até aceitou o café que ela escolheu, bem como o chá que ela pedira para eles.

    Porém, não tinha mais como adiar aquela conversa.

    Shin a encarava profundamente, do outro lado da mesa. Observava seu rosto bonito, como se tentasse buscar as respostas que procurava antes de fazer as perguntas.

    E o que encontrou ali era que...ela já sabia.

    - Omma... - Sua voz rouca atravessou a mesa e a encontrou. - Desde quando a senhora sabia sobre o noivado com a filha do senador? - Foi bem direto ao assunto e a encarou com tristeza, porém confiança. - Hyun-Sik teve o prazer de me dar a notícia ontem e eu estava torcendo para que fosse mentira. Mas... - Engoliu em seco. - Não parece ser... - Abaixou o olhar. - Quando a senhora ou o seu marido iam me contar? O seu marido já sabe que eu vou recusar?

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    Mensagem por shamps Ter Ago 15, 2017 10:29 pm

    O tempo que passava com Choi era muito divertido e ela ria bastante.

    - Minha mamãe me mima? Hahaha - ela achou graça da conclusão - ela mesmo boazinha.- Ficou admirada quando ele mencionou ciências sociais ou historia e seu desejo de ser professor - gosto de história. Professor é uma profissão tão abençoada. Vou torcer muito por você... fighting! - e ergueu o punho fechado.

    Já com May, ela sentou-se como pedido e a ouviu, ficando aliviada por não ser punida pelas roupas.

    - Agradeço, senhora May... era uma roupa muito bonita mesmo... eu tinha gostado tanto da meia, foi tão significativo para mim... A... a senhora viu a apresentação? É, eu estava com a cabeça bem cheia... passei mal depois e fiquei na enfermaria. Foi um dia péssimo... mas fiz meu melhor! Desculpe por decepciona-los.

    Ela falou dos problemas que o programa andava enfrentando e ela não entendeu muito bem e apenas deu de ombros.

    - Dois casos especiais? O que quer dizer? - era uma curiosidade inocente - eu não sei, não conheço as leis. Ela disse que eu não podia... - e quanto mais aquela mulher falava, mais as coisas ficavam confusa para a ruiva - eu tenho uma tutora, a senhora Bora, ela será minha mãe. Estou bem sim, é o que mais quero é ir morar com ela - olhou com desconfiança para a estilista - seus esforços? O que quer dizer com isso? - ela falava e falava de mal de Bora e aquilo aborrecia a menina - é claro que estou bem com ela. Ela foi a primeira pessoa que cuidou de mim na escola, Sempre me ajudou e esteve do meu lado. Eu nunca tinha recebido um gesto de carinho até ela aparecer na minha vida. Por que está falando essas coisas ruins da minha professora? A senhora tinha que estar zangada com a pessoa que me maltratou por quinze anos! Não com quem está me ajudando. A senhora sabe que Jeong disse que nunca me amou? Que me odiava porque eu lembrava meu pai? Que esse cabelo lembrava a família dele? Ela nunca me falou sobre meu pai e ela falou da família dele, que eu nem sabia que existia - ela falava normalmente, sem alterar a voz, mas era visível que não estava gostando daquela conversa - Ela não sabia o que acontecia comigo, nunca falei nada para ninguém, mas quando eu sofria, era ela que vinha me amparar - ela passou as mãos pelos cabelos para retomar sua fala - o que ela ser divorciada tem a ver comigo? Agir em causa própria? para me ter? Por que ela faria isso? Ela me colocou no programa porque sabia que eu gostava de cantar... não estou entendendo onde quer chegar... ela é muito boa comigo, ela me ama...

    Realmente Eun-Ji não estava entendendo nada o que estava acontecendo. May era uma estranha que não conhecia a menina e que talvez soubesse de sua história pela TV, assim como os outros, então o que ela ganhava com aquilo? Só a viu duas vezes na vida. E por que tanta desconfiança com Bora?
    Ela que foi tomar água depois da conversa e encarava May e a diretora, tentando entender o que acontecia ali.

    - Eu... eu agradeço a preocupação e torço para eu voltar para o programa, se a senhora não se importar - deu um sorriso amarelo para ela, um pouco amedrontada com a mulher ali - obrigada por vir me ver, é muito importante para mim, senhora May - falou para a mulher elegante.
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    Mensagem por 2Miaus Qua Ago 16, 2017 7:42 am

    Estar ao lado do Min-ki cuidando dele, despertou um sentimento que ela nunca tinha sentido.  Era um carinho e uma preocupação genuína de cuidar da pessoa amada.

    Quando cantou a música, bem semelhante a uma cantiga de ninar. Ela percebeu que sua voz suave ecoava pelo quarto e viu que Bae e Amihan estavam a observando também. Sorriu gentilmente e não percebeu o constrangimento deles.

    O loiro estava bem falante sobre seu passado, que deveria ter sido uma infância dolorosa. Ela que sempre foi cercada de cuidados e amor dos pais, não poderia entender a sensação de ser abandonado.

    Depois que todos foram se deitar, a menina ficou encarando o loiro por um bom tempo. Se sentia feliz por estar do lado dele, queria cuidar dele em todos os momentos. Gostava tanto do rapaz que tinha medo de não conseguir controlar suas emoções.

    Então ela escuta o menino gemendo e se debruça sobre ele, mas Min-ki a puxa para cama e abraça sua cintura. De alguma maneira ela estava deitada de conchinha com o rapaz.

    Seu coração batia rápido em seu peito, ela tentou se levantar. Mas Min-ki se aconchegou mais para perto e falou com uma voz rouca perto do seu pescoço. Ao escutar sua a pergunta sobre ser um rapaz, ela dá um sorriso triste. Cada dia que passava sua ideia de ser Go Mi Nam parecia mais absurda. Então ela responde com sinceridade.

    - nado molla

    Eu não sei.


    Ela não sabia o que fazer, ao mesmo tempo que estava assustada, se sentia acolhida, era tão reconfortante deitar assim com ele.

    Pensou que poderia ficar assim só um pouquinho, só até ele pegar no sono. Eu Se se aconchegou mais no seu abraço e sem perceber adormeceu também.


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    Mensagem por Luxi Qua Ago 16, 2017 11:00 am

    ♪ Yuki ♪

    [_Terça-feira_]
    Taegyu olhava com desconfiança a empolgação da irmã, mas era melhor do que vê-la infeliz. No telefone, a senhora Bora estava radiante.

    - Uma festa? Que ideia ótima. Não sei como isso funciona no orfanato, vou ter que ligar para lá. Ou melhor: agora que tudo está bem, por que não faz uma visita a ela? Talvez você consiga combinar tudo diretamente com a diretora. Vou enviar o endereço para você por mensagem. Eu te levaria lá, mas eu realmente estou correndo atrás das coisas. Obrigada, Yuki. A Eunji ficará muito feliz.

    ♪ Shin-Hee ♪

    [_Terça-feira_]
    SeulBi abaixou o rosto após a pergunta certeira do filho. Sentia as palavras atravessando seu peito, mas, por algum motivo que ele não entendia, sua expressão relaxou em um suspiro, como se esperasse dúvidas muito piores.

    - Sinto muito, querido. Eu já sabia que algo assim estava por vir quando aquele encontro foi marcado, mas aceitei pois ele era uma condição para que pudesse continuar no programa sem mais brigas aqui dentro de casa. O senhor Hyun já o tinha procurado há algum tempo, mas seu pai descartou a oferta por desconfiar que ele enfrentava problemas financeiros. Tudo mudou no dia da apresentação no colégio, mas isso eu só descobri depois. Inicialmente, os dois quiseram conhecer mais a fundo o que estavam negociando, mas como aquele encontro não terminou bem, o senador decidiu apressar tudo e no último fim de semana, até mesmo Hyun-Sik foi apresentado a ele já como parte da família. Ele não tem culpa em pensar que o acordo foi aceito. Vi como estava feliz com aquela menina e não quis dizer nada a respeito. Queria que você pudesse experimentar um amor verdadeiro e ser feliz por um tempo, como eu fui. Seu pai prometeu que conversaria com seus contatos no exército para garantir que seu alistamento fosse adiado por alguns anos e em função administrativa. Sei que o seu coração quer outra coisa, Shin, mas se quer ter alguma paz, eu peço que aceite esse acordo. Daqui 5 ou 10 anos, você vai se acostumar, vai criar uma família, amar seus filhos e... - a simples menção da palavra "filhos" a fez respirar fundo e olhar a rua pela parede de vidro. - Vai entender que alguns sacrifícios valem a pena e que nem tudo que está escrito em um pedaço de papel deve reger completamente a sua vida.

    ♪ Eu Se ♪  

    - Você fala coisas sem sentido, Go Mi Nam... então acho… que vai ficar tudo bem - o raciocínio do rapaz não estava dos melhores, mas sua voz parecia feliz com aquele comentário, ele se ajeitou na cama e a trouxe para perto, até que suas respirações se alinharam e dormirem juntos naquela posição.

    [_Terça-feira_]

    O aconchegante sono de Eu Se foi interrompido com o forte impacto de seu corpo indo contra o chão e um berro completamente desesperado de Minki.

    A luz foi acesa e o garoto estava sentado, sem camisa e suado, olhando para a menina no chão. Ofegava como quem tinha visto um fantasma.
    Amihan esfregou o rosto e ainda estava tentando enxergar com aquela luz forte repentina.

    - G-G-GO MI NAM. Você caiu da cama!!! Ahahaha que...que...desastrado. Ahahaha.. Que susto. Ha.... Amihan, apaga isso, que droga. Aishhh minha cabeça.

    - Está tudo bem? - perguntou ainda atordoado.

    - CLARO QUE NÃO. Você acendeu essa porcaria e--

    - Não com você…

    ♪ Eun-Ji ♪

    [_Terça-feira_]

    - Vocês foram bem. No ranking, apesar dos erros, foram melhores do que o grupo que apresentou “Hate”. Fez isso passando mal, então acho que tem bastante mérito. Quando deram as notas, ninguém sabia o que tinha acontecido de verdade, então não foi uma nota por “pena”. Fique orgulhosa. Não se preocupe com o que falei sobre os casos especiais, não posso dar informações internas ou isso me complicaria, mas quis dizer que estão discutindo o que fazer com alguns de vocês.

    A mulher percebeu a irritação da garota e deixou que ela falasse sem interrupções. Parecia paciente e compreensiva.

    - Sim, eu sei. Você mencionou algo do tipo no camarim e eu assisti aos jornais. Não me entenda errado, não tenho interesse em falar mal da sua professora.  Só queria entender qual era sua opinião sobre todo esse caso e confesso que consigo entender o quanto você gosta dela. Mesmo assim, Eunji, - e ela fez questão de usar o tratamento informal - ainda que para você eu ainda seja a estranha, preciso que entenda que seu pai não me perdoaria se eu a deixasse parar nas mãos de uma desconhecida. Quero que venha para casa comigo. A casa onde vive a família do seu pai.
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    Mensagem por shamps Qua Ago 16, 2017 11:54 am

    Eun-Ji ouvia as palavras de May e deu de ombros para o comentário dela sobre os casos especiais, apenas demonstrando que não tocaria mais no assunto. Ela não era do tipo que ficava insistindo, era moderada.

    - Entendo, senhora May. Não quero que se prejudique, por favor - e deu um leve sorriso.

    Ela ficou visivelmente aliviada quando a estilista mencionou as notas do programa.

    - A senhora acha que fui bem mesmo? Obrigada, isso tirou um peso dos meus ombros. Ainda acho que fiquei devendo para quem esperava muito de mim. Eu nem lembro como subi no palco - passou os dedos nos cabelos, jogando-os para trás da orelha, parecendo um pouco envergonhada.

    A conversa sobre Bora foi um pouco mais tensa do que ela esperava, pois não sabia qual o interesse de uma estranha no caso, mas compreendeu que tinha uma preocupação ali.

    - Desculpe incomoda-la com meus problemas, senhora May. Eu confio mesmo na senhora Bora e estou muito feliz por ela querer me adotar - May continuou a falar e a conversa tomou um rumo inesperado, que a garota não esperava. Ela arregalou os olhos e ficou sem palavras por alguns segundos. Como assim ela conhecia seu pai? - a... a senhora conheceu meu pai? A fa... família do meu pai? Aqui na Coreia? Eles moram aqui? Eu... - ela ficou um pouco desnorteada e olhava para os lados, sem saber o que procurava, esfregando as mãos uma na outra - eu nunca soube de nada... isso é verdade? - com lágrimas nos olhos, ela cobriu a boca com as mãos, um pouco nervosa - quando eles vieram? Como ficaram sabendo sobre mim? Quem são eles? Eles são chineses? Quem é a senhora? - ela tomou mais um pouco de água para se acalmar.

    Ela realmente sabia algo sobre seu pai? Seria muita felicidade, muita notícia boa num mesmo dia. Ela se recosta no sofá, o copo tremia em sua mão, mas um sorriso brotava em seu rosto.
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    Mensagem por Persephone Qua Ago 16, 2017 1:54 pm

    Os olhos dele voltaram-se para baixo, focando na xícara de chá que ainda não tinha sido tocada. Shin-Hee continuava com a perna cruzada e o braço apoiado em seu joelho. Conforme ouvia as palavras da mãe, ele apenas movia as sobrancelhas e os lábios suavemente, por maior que fosse seu bico agora. Engoliu em seco algumas vezes e não interrompeu a mãe em momento algum.

    Isso não queria dizer que ele não estivesse prestando atenção. Na verdade, só estava tentando se concentrando em respirar para conseguir responder a tudo aquilo da melhor maneira possível.

    Percebeu que era impossível. Alguém acabaria se machucando naquele café da manhã e, muito provavelmente, seriam os dois. Quando sua mãe terminou, ele ergueu a cabeça e a encarou. Shin tinha crescido bastante nas últimas semanas, tornando-se alguém mais confiante e assunto mesmo uma postura de liderança. Não tinha mais aqueles traços de garotinho, era um homem, ainda que um homem imaturo. A vantagem é que sua idade o permitia ser imaturo, a desvantagem era que queria amadurecer.

    Mas ali, ele não podia deixar passar...

    Sua vida estava em jogo.

    - A Senhora realmente acredita nisso que diz ou só é uma mentira que vive repetindo para suportar a vida ao lado do seu marido? - Nem conseguia chamar o senador de pai, mas sua resposta foi bem seca e não era nem próxima do tanto que ele queria falar. Os olhos estavam um pouco vermelhos e ele meneou negativamente. - Eu não tenho ambições políticas, mãe, eu não quero ser um contrato nas mãos do seu marido. Há anos eu não sou um filho para ele e agora eu não permito que ele me trate como posse.

    O seu tom era baixo apenas porque estavam num local público. O escândalo seria muito maior se estivessem em casa.

    - E quer saber? Eu tenho certeza que a Hyun Eu Se também vai odiar isso, porque eu a conheço melhor do que a senhora ou os próprios pais dela. Eu gosto dela, ela é uma garota justa, leal, confiável, divertida, quase sem defeitos. Quase. Mas ele existe e sabe qual é? - Encarava a mãe. - Ela não é a Myeon.

    Deixaria que a mãe absorvesse e entendesse o que ele quis dizer com aquilo.

    - Myeon não é apenas o meu primeiro amor, ela não é um experimento. Ela é a futura mãe dos meus filhos e não estou falando de brincadeira. A senhora melhor do que ninguem sabe que eu sou alguém que não faz promessas à toa e me sacrifico por quem eu amo. Durante toda a minha vida, a senhora foi minha luz, meu maior amor, eu seria capaz de tudo pela senhora, mas agora eu não posso mais. Eu não vou abrir mão de mais nada, mãe. Meu orgulho ja foi pisado durante 18 anos e agora que o recuperei, não vou mais ceder. - Uma lágrima escorreu e ele prontamente secou. - A Senhora diz que sente muito, mas sou eu que sinto muito, mãe.

    Respirou fundo, engolindo em seco.

    - Sinto muito por você apenas ter experimentado um amor verdadeiro, mas não ter vivido. Sinto muito por ser um sacrifício, coisa que nunca quis ser. Sinto muito pela vida que leva ao lado de um homem como meu pai. Sinto muito por ter apresentado Myeon para a senhora, quando, na verdade, a senhora já estava virando as costas pra mim. Sinto muito por não dizer sim. Sinto muito por não ser aquele que vai recuperar seu prestígio para a família, como Hyun-Sik falou ontem.

    Começou a se levantar, puxando a carteira.

    - Obrigado pelo café da manhã, mas preciso ir. Estou atrasado.


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    Mensagem por 2Miaus Qua Ago 16, 2017 2:50 pm

    Eu Se estava dormindo tranquila quando foi empurrada da cama e acordou com o impacto do cotovelo batendo no chão.

    - Aii...

    Ela olha para o loiro confusa, enquanto esfregava o braço com uma cara de dor. A luz acende e Minki estava sentado na cama olhando para ela pálido e assustado.

    A menina fica sentada no chão, tentando entender o que tinha acontecido. Então ela sente o cotovelo arder e percebe que tem um raladinho, ao mesmo tempo que Amihan pergunta como ela estava.

    - gwaenchanh-a.

    Eu estou bem.


    Ela se levanta e caminha em direção ao banheiro e começa a lavar o cotovelo na pia, fazendo umas caretas de dor. Depois ela começa a assoprar o local machucado enquanto se olhava no espelho.

    - michyeoss-eo??

    Você enlouqueceu??


    Disse para si mesma enquanto dava tapinhas na própria cabeça. Como ela ia encarar o Min-ki agora?

    Eu Se demorou uns 20 minutos para escovar os dentes e lavar o rosto, pois estava tomando coragem para sair pro quarto de novo.

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    Mensagem por Gakky Qua Ago 16, 2017 8:54 pm

    Yuki fica feliz com a possibilidade de poder visitar a amiga! Depois de tudo que aconteceu com ela e MinSoo, a japonesa estava otimista e acreditando que as coisas poderiam dar muito certo. Ela se despediu da Senhora Bora, depois de receber o endereço por mensagem, vai ir até o irmão e mostrar pra ele:

    - Oppa - Diz com jeitinho fofo e mostra a mensagem do celular - Esse é o endereço onde minha amiga tá, é um orfanato. Eun-ji, lembra? Pode me levar lá alguma hora? Eu eu fica tão feliz de rever ela! E eu sei que você é o melhor irmão do mundo...

    Se Taegyu aceitar, Yuki vai ficar ainda mais animada. Na peixaria, nunca tinham visto uma menina tão animada em limpar os peixes. Yuki faria carinho nos peixes distraída enquanto pensava em MinSoo. Notou que estava fazendo algo estranho quando recebeu olhares estranhos dos outros. Então tentou se concentrar em limpar os peixes mais focada. Ainda assim, não conseguia parar de sorrir e de pensar no garoto.

    - Okasan - Disse para a mãe - Se puder, podemos comprar ingredientes para fazer o bibimbap? Quero fazer uma festa surpresa para Eun-ji, todos vão ajudar, ela está no orfanato, mas vou poder visitá-la se o oppa me levar.

    Yuki também queria aproveitar o momento para dar a comida para o MinSoo, faria uma festa para a amiga e ainda usaria a chance pra dar o bibimbap para o MinSoo. Seria tudo perfeito!

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    Mensagem por Luxi Qua Ago 16, 2017 9:56 pm

    [_Terça-feira_]

    ♪ Yuki ♪

    Taegyu sorriu para ela e apertou sua bochecha, analisando o endereço.
    - Que bonitinha. Está me bajulando pra conseguir favores? O que você tem aprendido? Está me escondendo alguma coisa? - riu - Preciso limpar umas escamas aqui e te levo antes de ir para o trabalho.

    - Claro, querida! Que atitude bonita. Como está sua amiga? Vou explicar na vendinha o que você quer fazer, quem sabe eles não querem ajudar também e doam alguma coisa? - sorriu. - Pode deixar que eu te ajudo a cozinhar o que for preciso. Só me avise para quando é a sua festa.

    Demorou um pouquinho (o suficiente para que ela se perdesse em pensamentos e acariciasse peixes), mas o irmãos apareceu para levá-la de bicicleta até o local. A atitude de Yuki foi esperta, pois os arredores eram desconhecidos para a menina. A casinha do orfanato era simples, mas tinha um jardim na frente. O irmão a esperou de bicicleta enquanto a garota tocava a campainha. Logo apareceu uma senhora de coque para atendê-la.

    - Olá, boa tarde. Como posso ajudá-la?

    ♪ Shin-Hee ♪

    SeulBi engoliu em seco ouvindo a dura fala do filho e teve que respirar fundo de olhos fechados para ouvir com serenidade as palavras “contrato” e “seu marido”.  Tentou ser a senhora herdeira do império de jóias, mas era muito difícil encará-lo daquela maneira. Sua expressão resistiu um pouco mais da segunda rodada de constatações até ouvir o nome da garota, quando o rosto pendeu para baixo de novo. Imaginava uma vida alternativa com todas as ilusões que o filho citava na frase e entendia que o privava daquilo. Teve que olhar em seu rosto para acreditar que começava a perdê-lo, por pisar em seu orgulho e em sua confiança, já não conseguia ser impassível.

    Os olhos teimavam em embaçar de lágrimas conforme as verdades lhe eram jogadas frente a frente, mas uma daquelas frases a fez sair de si e levantar-se da mesa também: a menção do prestígio da família.

    - Isso não é - falou com a voz carregada e mais alta do que deveria, abaixando o tom de voz para um grave com uma pitada de raiva. - Não é pela família dele. Isso não é, nem nunca foi, por mim. Não queria que você sofresse… - sua frase foi autorreflexiva e ela mesma entendeu o quanto era irônica, pois o rapaz estava sofrendo agora. Um paradoxo. A mãe soltou uma risada curta e abafada em um suspiro, meneando negativamente e deixando que ele fosse. - Também estou atrasada. - Pegou a comanda da mesa e saiu em direção ao balcão.

    No trabalho, Shin Hee foi abraçado pelo chefe e ficou sabendo que um quadro seria pendurado na entrada do café. Naquele dia, sua capacidade de abstrair seus sentimentos e agir como um ídolo foi testada, já que algumas pessoas apareceram para tirar fotos dele e o parabenizaram pela vitória na terceira etapa. O café começava a ficar popular.

    (Perse, pode interagir com a Lari direto. Não precisam me esperar)

    ♪ Eu Se ♪  

    Quando saiu, os garotos já estavam vestidos e Minki, estranhamente quieto, arranjou óculos de sol, alegando enxaqueca. Os rapazes saíram para tomar café da manhã, avistando Quan Lei no saguão, que imitava os óculos do loiro. Ele fez um sinal de positivo para o grupo, abrindo um sorrisão. Era o que causador do problema.

    - Eu nem sei o que eu fiz ontem - Minki aproveitou o momento, falando baixo. - Mas foi uma festa muito divertida.

    - Divertida para quem? Se estivesse sozinho, a gente nem sabe onde você ia parar.

    - Não enche o saco, Amihan. Tô com dor de cabeça.

    - Bem, hoje eu treinar um pouco. Mal paramos para pensar na etapa depois disso tudo. Nunca sabemos o que vamos enfrentar. Querem vir?

    - Não. Eu só quero voltar pro quarto e morrer… - resmungou o garoto. - Vou dormir um pouquinho.

    - Eu quero… não quero atrapalhar vocês se tivermos que dançar algo difícil…
    - Então vou usar a sala da academia para ajudar Bae com algumas bases básicas de dança.

    Dito isso, eles se separariam e Eu Se teria um momento livre para fugir dos problemas… pelo menos até a tarde.

    (Lari, poste depois da Perse. Meninas, podem se sentir livres para a interação.)

    ♪ Eun-Ji ♪

    - Eu sei o quanto está chocada, menina, e quero contar tudo com mais calma para você quando estiver comigo, em casa. A maior parte da sua família ainda mora na China, mas eu vim para cá a trabalho e acabei ficando. Por motivos que não valem a pena citar agora, eu e meu irmão perdemos contato então pode imaginar o susto que levei ao ouvir o nome dele aquele dia.  No começo, eu estranhei e pensei em comprovar com um teste de DNA antes de ficar preocupada, mas então eu vi o noticiário e imediatamente fui à sua casa. Lá eu reconheci Jeong e encontrei o diário e pertences do meu irmão… foi tudo muito chocante. Soube que seu processo já está em andamento, mas eu também acionei o meu advogado para resolver isso. Vou tirá-la daqui a tempo até de poder voltar ao programa, se quiser continuar participando.   Pode visitar sua professora e manter a vida que tinha antes, não me importo, mas a partir de agora, você será a minha sobrinha e vou te dar a vida que meu irmão gostaria que você tivesse.

    - Senhora, só quero lembrar que não vamos liberá-la sem um pedido do Conselho.

    - Eu sei disso. Mas deve acontecer em breve. A audiência foi adiantada e eu participarei dela. Era tudo o que eu tinha para dizer.

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    Mensagem por shamps Qua Ago 16, 2017 11:27 pm

    Chocada e ansiosa por respostas, Eun-Ji bebia sua água enquanto encarava May, sua tia. Como era possível aquilo? Tantas vezes imaginou se tivesse parentes, alguém que lembrasse seu pai, alguém que a amasse e agora aparece uma tia... ela não sabia se ria ou se chorava, fez os dois.

    - Eu? Na sua casa? – ela começou a chorar quando ela chamou seu pai de irmão, era muito emocionante saber que seu pai tinha uma irmã, e tão bonita – a senhora é irmã do meu pai? Minha... tia? – repetiu devagar, com a voz falhando. Ela falava tanta coisa que deixava a menina confusa, ela só sacudia a cabeça como se estivesse pondo os pensamentos no lugar – teste de DNA? O que é isso? Naquele dia a senhora falou da sua avozinha e ... dos cabelos dela... eu... falei o nome dele... Zhen Wong... soldado... a senhora é Wong também? – estava um pouco perdida – o que? A senhora foi à minha casa? Viu a Jeong? A senhora a conhece? Diário? Que diário? Que pertences? Tinha coisas do meu pai lá em casa? Eu queria mexer nas coisas da Jeong para ver se encontrava algo dele, mas ela nunca saia de casa... eu falhei nessa missão... como a senhora conseguiu isso? Eu quero ver... por que foi chocante? – ficou preocupada com essa parte da história.

    Ela queria saber mais sobre seu pai, mas May começou a falar sobre seu processo e sobre leva-la para casa, mas Eun-Ji já iria morar com Bora. Sua tia era uma estranha, mesmo que a jovem estivesse feliz em conhecê-la, ainda era estranho pensar naquilo. Eun-Ji a abraçou, chorando,  quando ela a chamou de sobrinha, era como estar montando um quebra-cabeça da sua vida e todas as pecinhas estavam se encaixando para formar uma bela imagem.

    - Tia May... – secou as lágrimas – eu quero saber mais coisas sobre meu pai... ele me amou? Por... por que a senhora não apareceu antes? Como ele conheceu a Jeong? A senhora sabia que eu existia? – eram muitas perguntas que ela queria fazer, que faltava espaço, mas tinha a questão da adoção – a senhora Bora vai me adotar e ela vai ser a minha mãe e a senhora a minha tia? Vai ser muita alegria...

    A diretora falou que ela não poderia sair sem autorização e a ruiva olhou para ela e depois para May.

    - Não quero a vida que levava antes... eu era sozinha, apanhava e tinha uma mãe que me odiava... eu quero uma vida nova... com uma família... e com alegrias... e com amor...

    A mulher estava tão certa que ganharia a guarda de Eun-Ji, que aquilo assustou um pouco a garota. Que vida será que o pai dela queria que ela tivesse? Antes que a mulher partisse, a menina faz uma pergunta:

    - Senhora May... tia May, a senhora tem uma foto do meu pai? Eu nunca vi o rosto dele...

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    Mensagem por Persephone Qui Ago 17, 2017 12:26 am

    Shin se surpreendeu com a postura de sua mãe. Nunca antes a vira erguer o tom daquele jeito, mas...como já tinha imaginado, seria uma terça-feira atípica. Também nunca tinha imaginado que falaria aquelas coisas ou que se sentiria traído. Ou menos ainda que teria uma conversa daquelas. O rapaz se conteve, parando de falar e recuando seus ataques.

    Apesar da raiva que sentia, não se perdoaria se quebrasse a relação que tinha com sua mãe. Podia estar magoado agora, mas ainda a amava muito. Se fosse seu pai ou seu irmão, ele continuaria falando até que o fizessem se calar. Mas com a mãe era diferente.

    Os dois se ergueram de suas cadeiras e se diziam atrasados apenas para fugirem. Shin olhou para baixo quando a mãe se retirou e não esperou por ela. Antes que ela tivesse pago tudo, veria o filho saindo da cafeteria e rumando para o próprio trabalho.

    Quando chegou no trabalho com aquela expressão séria, foi surpreendido com o abraço do chefe. Deu dois tapinhas nas costas do patrão e forçou um rápido sorriso, apenas acenando e seguindo para o vestiário. Lá trocaria de roupas e, pela primeira vez desde que começou a trabalhar ali, ele não brincou ou tentou ser empático com seus colegas de trabalho.

    Estava bem focado, sério, quieto, sem sorrisos, quase que frio. Não parecia o garoto caloroso, de sorriso fácil e extremamente educado de sempre - ainda que educado. Seus sorrisos não eram verdadeiros, daqueles que vinham com uma gargalhada fácil e brilhava nas fotos. Mesmo assim, ele tentou ser bastante paciente e fez seu melhor. Várias pessoas apareceram pedindo autografos ou fotos e, bom, eles faziam parte de seu sucesso e não podia decepcioná-los. Fez tudo o que pediram - dentro do possível, obviamente - até que deu sua hora.

    Despediu-se de forma humilde e profissional, indo embora.

    Shin-Hee deu dois passos para fora da cafeteria e ficou pensando por um instante.

    Eram 15h da tarde e não tinha combinado ensaios, nem nada. O contrato com seus professores de musica e dança já tinha acabado, até porque o programa tinha começado a ensaiá-los. Todos seus amigos estavam reunidos num lugar só, o mesmo lugar onde Eu Se estava. Uma ideia começou a brotar em sua mente, mas a verdade é que ele estava com medo.

    Será que as pessoas ainda o aceitariam mesmo depois dele perder tudo?

    Tinham conhecido Shin sem nada, mas mesmo assim...

    Bom, seria um teste para todos.

    Shin seguiu para sua casa, aproveitando o horário que não tinha ninguém para fazer suas malas. O quarto tinha sido reparado dos estragos que ele fizera e ele agora fazia questão de deixá-lo intacto. Pegou uma mochila e uma bolsa de viagem, colocando roupas, itens de higiene, remédios e afins até para a próxima sexta. Era o tempo mínimo que ele acreditava que teria no programa e, por consequencia, "direito" a um quarto no hotel. Arrumou tudo na bolsa e também pegou seu caderno de partituras, o violão, carregador do celular e o notebook.

    Quando saía do quarto carregando aquela mudança, ele foi interceptado pela Srª Ming, mas respondeu simplesmente que recebera um e-mail dizendo que passariam alguns dias viajando com a produção. Porém, sem que ela soubesse, ele tinha deixado todos seus cartões de crédito na escrivaninha. Sorriu para ela, como se nada tivesse acontecido e partiu.

    Não era definitivo, mas bem que ele queria que fosse.

    Pegou um táxi e seguiu até o hotel. Chegando lá, seguiria até a recepção para pedir um quarto, me nome do programa. Enquanto levassem suas coisas para o quarto correspondente, ele ficaria com a chave do quarto e mandaria uma mensagem para Eu Se

    "Oi, tudo bem?
    Você tá livre agora? Precisava conversar contigo...
    Se estiver livre, me encontra no parque perto do hotel. Se não, me diz um horário pra gente se encontrar...
    É um pouco sério..."


    Shin tinha colocado uma camisa jeans escura por cima de sua camiseta polo e o tipico boné na cabeça.


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    Mensagem por 2Miaus Qui Ago 17, 2017 1:26 am

    Quando ela finalmente sai do banheiro os meninos já estavam trocados. Ela não tinha coragem de encara-lo nos olhos. Então andava meio cabisbaixa e tímida.

    Eles desceram para tomar café da manhã, a garota estava tão quieta quanto Min-ki, o que era bem atípico dos dois. Mas então o chinês da bebida mortífera apareceu para descontrair o clima.

    Amihan propõem de ensaiarem na academia e a garota topa na hora, mas antes de falar, o loiro disse que estava indisposto e que iria dormir. O que seria uma boa oportunidade para conversar.

    - naneun myeoch gajileul delileo galge naneun najung-e dangsin-eul mannaseo.

    Eu irei pegar algumas coisas e me encontro com vocês depois.


    Eles sobem em silêncio e quando estavam a sós, a menina pega seu caderno de composição. Ela ainda estava envergonhada, então não conseguia encara-lo diretamente.

    - naneun ... naneun ... dangsingwa hamkke jam-eul uimihaji anh-assda. geuligo dangsin-eun jeoleul ppob-a ... nan ... jeongmal pigonhaessda ... geuligo jamdeulgikkajihaessda.

    Eu...eu... não tive intenção de dormir com você. E você me puxou...e ...eu tava realmente cansada...e acabei pegando no sono.


    A garota faz uma reverência formal e pede desculpas, dizendo que isso não aconteceria de novo. Ela chega a dar alguns passos em direção a porta, mas para olha-lo diretamente.

    - eoje dangsin-eun maeu isanghaessgo, silsulo jasin-ui uihag byeong-eul boassda.
    dangsin-eun jeongmal gwaenchanh euseyo??

    Ontem você estava bem estranho e sem querer vimos seu frasco de remédio.

    Você está realmente bem??


    Ela esperaria para ver o que ele tinha a dizer. Então pegaria suas coisas e desceria até a academia. Ela tentaria acompanhar as explicações de Amihan, até que viu uma mensagem em seu celular. E se espantou ao perceber que era do Shin e que ele tinha um assunto sério para falar.

    A menina responde que esta livre. Ela se despede dos meninos dizendo que houve um imprevisto. Sobe correndo para o quarto e toma um banho rápido para tirar o suor e vai na direção do parque para encontrar o rapaz.

    Estava curiosa sobre o que ele queria falar. Mas achava que era sobre a conta do café que não pagou ontem. Então assim que vê o rapaz se aproximando ela acena e diz de maneira animada.

    - joh-a, sin annyeonghaseyo? eoje joesongneun geunyang silhaenghago yogeum-eul jibulhaji. dangsin-eun eolmana manh-eun bij-eulhabnikka?

    Oi Shin, tudo bem?? Me desculpe por ontem, acabamos saindo correndo e nem paguei a conta. Quanto eu te devo??


    Eu Se já vai abrindo a carteira e contando a quantidade de notas, enquanto esperava ouvir o valor exato.


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    Luxi
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    4º passo - Conceitos - Página 5 Empty Re: 4º passo - Conceitos

    Mensagem por Luxi Qui Ago 17, 2017 9:14 am

    [_Terça-feira_]

    ♪ Yuki ♪

    (Se fizer algo diferente eu complemento, mas para não atrasar vocês, pode considerar que a senhora Cheong a pediu para aguardar com a diretora e foi buscar a Eunji. Lá você pode explicar sua ideia antes que ela chegue)

    ♪ Eu Se ♪

    - Não sei do que está falando - Minki soltou com a voz arrastada e se jogou na cama assim que chegaram. - Eu não lembro de nada... - retirou os óculos e se ajeitou na cama, mostrando que não estava com enxaqueca. - Não fale isso de novo em voz alta perto de ninguém, nem de brincadeira! O que vão pensar de mim? Eu não dormiria com outro homem. E... Se eu fiz algo estranho... não foi de propósito - abraçou o joelho, envergonhado, mas não conseguia mais olhar para ela, mas era claro que estava sofrendo por aquilo.

    - Isso. Foi o remédio. Eu tomo desde que eu me lembro. É para meu problema de concentração. Acho que você já reparou que eu sou... agitado. - suspirou - Comecei esse tratamento desde que saí do orfanato. Os velhos me levaram no médico porque eu comecei a dar trabalho, mas em vez de me jogar fora, eles quiseram me tratar. Estou bem. Mas você pode ir embora? - deitou de novo e botou o travesseiro na cabeça - Eu só quero descansar. Não me sinto bem com você aí me olhando... não quero que fique perto de mim.

    (Como percebe, eu nem turnei para o Shin hehe, então vocês podem conversar até onde quiserem, sem interrupções. Me avisem quando acabarem ou podem avisar que vão encerrar o dia.)

    ♪ Eun-Ji ♪

    - Acho que você entende por que foi chocante. Senti um pouco o que está sentindo agora. Como eu disse, não vim antes porque eu perdi contato com meu irmão, então não sabia nada sobre você, muito menos pelo que passava. Ele se afastou de nossa família para se casar com aquela mulher. - Então sorriu, satisfeita. - Fico feliz que esteja interessada pela sua história. Vou poder contar tudo quando for à minha casa. Aguarde mais um pouco. - Não comentou sobre a ilusão que a garota tinha sobre Bora poder adotá-la, mas ainda aguardava a decisão acima dela. Não fez caso com isso. - Também espero que sua vida seja assim daqui para frente.

    May deixou que a menina a abraçasse e colocou os braços em volta dela, sem tempo para soltar. Depois, procurou o celular dentro da bolsa e passou alguns minutos fazendo uma busca em rede social.

    - Aqui - virou o aparelho para ela. Eram três crianças sorrindo juntas no centro da foto em preto em branco. - Este é o Zhen. Eu sou a do canto direito, e esta é Yue. - guardou o celular. - Bem, acho que eu te dei muita coisa para pensar. Temos muito o que conversar e deve ter muitas perguntas, mas prefiro respondê-las em casa com calma. - levantou-se e encostou a mão em sua cabeça - Cuide-se. Sua vida nova começará em breve. - fez uma reverência antes de sair. - Obrigada pela atenção, diretora.

    - Muito bem, parece que muitas coisas boas estão acontecendo, não é, Eunji? Está liberada. O almoço já está sendo servido, pode se juntar a seus colegas.

    (Se não for fazer nada de diferente, pode considerar que enquanto ela almoçava, alguém foi chamá-la de novo =x )
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