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    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma

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    Mensagem por Mandhros Qua Fev 14, 2024 5:34 pm

    Off: Pessoal, de forma excepcional, não vou postar as jogadas de dados, para ganhar tempo, ok?

    On:

    @Sandinus, @gaijin386, @Xafic Zahi, @Drakon_Drakonis

    Aquele embate tomava rumos cada vez mais inesperados. Se, outrora, o Príncipe Zahra quase estivera de joelhos perante Sir John, agora a situação se invertia, com o paladino sentindo todo o peso do golpe do adversário. O herói fica tonto, sua consciência mantida por uma linha muito tênue. Não fossem seus amigos, certamente aquele poderia ser o fim.

    Entre as improbabilidades daquela cena, estava uma talentosa sacerdotiza de Mercius, Bavalkhia. Vendo que o paladino estava em apuros, a goblina se adiantou e canalizou suas bençãos para que o corpo do outro herói se recuperasse do trauma. Sir John ainda padecia de intensa dor, mas sua mente estava limpa, novamente, e não mais turva por aquele golpe poderoso.

    Ao lado do paladino, uma cena de verdadeiro terror se iniciava. Com um rugido gutural, Drakon dava voz aos medos mais íntimos de todo o restante do grupo, entregando-se à fúria. O crok em nada lembrava o Norfss pacífico que, outrora, tinha entrado na taverna, quase congelando, para proteger uma criança ferlix. Agora, ele era uma máquina de combater - e matar.

    Sir John mal tinha tirado o martelo da cintura quando a bocarra escancarada do Norfss passou a milimetros da cabeça do soldado que estava à frente. Mas o bárbaro fora imprudente, e logo em seu primeiro ataque seu peso o lançou para frente. A esquiva do soldado fez com que Drakon, que certamente esperava abocanhar uma cabeça inteira e encontrar aparo no corpo (ou no cadáver) de seu oponente, caísse para frente, diretamente no chão escorregadio, e deslizasse por ele, até rolar e bater na parede mais distante, atrás de toda a peleja.

    Isso deixaria Sir John, novamente, em apuros.

    Atento a tudo o que acontecia, mas à distância, era a vez de Barahir apresentar sua contribuição. O patrulheiro entoou um cântico antecestral e, de repente, as luzes se apagaram no combate, obnubiladas por uma densa névoa.

    Sir John, Eldren e Bavalkhia foram engolfados pelo dom de Barahir, assim como Zahra. À distância, Drakon podia ver o que parecia ser uma nuvem negra cobrindo os combatentes.

    O paladino e a sacerdotiza ouvem sons de pesados golpes, e sentem o chão tremer sob seus pés. Após, segue-se o barulho de metal batendo contra pedra, e uma ameaça, vinda na voz do príncipe:

    - Isso não acaba aqui! Terei a cabeça de cada um de vocês espetada em uma lança! Eu me vingarei!

    O cheiro de sangue enchia o ar, mistrurado com poeira de pedra esmagada e tosse.

    Um silvo, fino, e um golpe de ar denunciam que um dos guardas parecia golpear a esmo no meio da névoa.

    Passos suaves - e lentos - também podem ser ouvidos à esquerda de Sir John e Bavalkhia - poderia ser Eldren ou outro dos guardas, não saberiam dizer...

    Para Barahir e Drakon, tudo o que se podia ver era uma bolha de névoa escura.

    **********

    @Nightingale

    - Um portal, você diz, hein?

    O anão que parecia ser o líder do grupo chega suficientemente perto para engajar em corpo a corpo, embora não realize qualquer ato de agressão. A expressão de sua voz também não era facilmente identificável.

    - Então me diga, elfa...

    O anão cospe no chão, e então continua.

    - Por que eu deveria acreditar que uma maldita orelhuda como você? Nossos povos estão em guerra há décadas... Além disso, você fede a morte... Parece aquele maldito Emissário... Só por isso eu já deveria separar essas suas orelhas uma da outra com o meu machado...

    Será possível que havia outra pessoa como Ventress nesse local estranho? Um outro dhampir?

    Ventress avalia as possibilidades. Parecia que o anão estava testando sua calma, ou sua paciência. Atrás dele, havia outros, prontos para atacar ao menos sinal de agressão. O que fazer?

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    Mensagem por gaijin386 Sex Fev 16, 2024 9:34 am

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 6 EImRYxTyDLETnBrG2rCG--3--w3sdh

    Sir John ouvira a praga do vilão em fuga, mas não podia fazer nada já que estava cego como um morcego dentro dessa névoa que surgira e tentava orientar-se para sair dela seguindo em uma mesma direção.

    "Mas que bruxaria é essa? Não vejo nada."

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    Mensagem por Nightingale Sex Fev 16, 2024 4:43 pm

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 6 40548411

    Apesar de o anão tentar deixar sua expressão facial o mais neutra possível, sua linguagem corporal como um todo, assim como suas palavras, atitude, deixavam muito evidentes a hostilidade que emanava dele. Elfos, de qualquer subraça, ou anões, de qualquer subraça, não estavam em guerra em Nevriande, e o fato de ele desconhecer o nome só confirmava o absurdamente claro, não estava em seu país. Ventress retirava a mão da aljava mas levava a mesma até o cabo da espada, sem desembainhá-lo ainda. Ainda manteria sua postura neutra, mesmo diante das palavras ofensivas do anão. Ventress sofreu tortura e humilhação nas mãos de Vlad, difamações raciais dificilmente trariam alguma reação.

    - Poderia ter tentado passar despercebida, acertar-lhes a distância com minhas flechas, mas não o fiz. Já que nossos povos estão em guerra como diz, seria ilógico me aproximar em paz como acabei de fazer, a menos que eu realmente seja uma estrangeira como digo e que nada tenho haver com tua guerra entre os anões e os elfos desta região. De onde venho, anões e elfos estão em paz, inclusive devo minha vida a dois anões, quando lutamos lado a lado contras montros que ameaçavam nossa região. Não sei nada sobre seu Emissário, mas a guerra faz todos cheirarem à morte, anão, seja ela entre elfos e anões, ou entre vivos e mortos, como acontece em minhas terras. Sangue corre pelas nossas mãos, tuas e minhas. É o preço da Guerra.

    A Dhampir estava ainda na mesma reação que esteve, tentando convencer o anão a abrir mão de seu preconceito e seu medo de elfos, para pensar com mais clareza, pois essa atitude hostil só era justificado com o medo, e o medo nos faz querer destruir por sobrevivência. De um jeito ou de outro, se conseguiu ainda falar com o anão até aqui, significava que poderia estar conseguindo evitar a luta. Ele estava querendo motivos para atacar Ventress, ou que ela reagisse primeiro, mas a Dhampir Drow não estava disposta a entrar em nenhum combate que não fosse para salvar Cipriano. Claro que eles estavam a fazer ela perder tempo também, mas não conseguiria perseguir Cipriano sendo uma fugitiva e se conseguisse conquistar a confiança deles, poderia conseguir ajuda para salvar o amigo mais rápido.

    A possibilidade de ele estar na verdade falando de um outro Dhampir não era descartada, Dhampirs podiam ser criados de diversas maneiras de outros Lordes Vampiros, mas no momento outro Dhampir não estava nas preocupações de Ventress.
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    Mensagem por Xafic Zahi Ter Fev 20, 2024 3:25 pm

    Barahir Luarvasto

    Raça:Humano
    Classe:Ranger
    HP: 77/77  CA:16  


    Com um aceno de cabeça, Barahir deu o comando silencioso para que seu fiel lobo avançasse com cautela na direção da névoa, na expectativa que as habilidades naturaisde faro e astúcia fossem suficientes escoltar seus companheiros para fora.

    Enquanto aguardava ansiosamente pelo retorno, Barahir manteve-se vigilante, preparado para agir rapidamente caso algum inimigo surgisse.

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    Mensagem por Drakon_Drakonis Ter Fev 20, 2024 4:49 pm

    Erro meu alvo, escorrego pelo chão e vou parar de encontro a uma parede. Chacoalho a cabeça e me ergo, me voltando para o combate mas não consigo mais ver o que acontece, já que um nevoeiro espesso tomou conta do salão. Tudo o que vejo de onde estou é o cordão de isolamento e os espectadores. Me preparo então para avançar e atacar o primeiro inimigo que sair do nevoeiro.

    Off - Preparar ação, ataques:
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    Mensagem por Mandhros Ter Fev 27, 2024 3:06 pm

    Off: Pessoal, aguardando o @Sandinus para dar sequência.
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    Mensagem por Sandinus Ter Fev 27, 2024 3:43 pm

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 6 Bavalk13
    Bavalkhia, Pesujo

    A Goblin preparava seu movimento quando um sussurro mágico ecoou pelo ar e tudo foi envolto por uma escuridão profunda. Nem mesmo a visão no escuro de Bavalkhia conseguia penetrar na densa névoa mágica que se espalhava. Quem poderia ter desencadeado esse feito? Indagava-se a goblin, enquanto tateava no escuro em busca de uma rota de fuga na direção onde lembrava haver luz. Ao mesmo tempo, raios começaram a contornar o corpo da sacerdotisa de Mercius, preparando-se para utilizar uma de suas habilidades caso fosse atacada.

    -Saiam da Névoa!
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    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 6 Empty Re: Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma

    Mensagem por Mandhros Qua Mar 27, 2024 4:17 pm

    Off: Recebi uma mensagem do @Xafic Zahi, noticiando que, por questões alheias à vontade dele, precisaria se ausentar por algum tempo. Por ora, vou assumir o controle dele - e possivelmente vou empurrá-lo um pouco para longe do grupo, em breve, para preservar essa jóia e aguardar o retorno do dono dela.

    Peço perdão a todos pela demora na resposta. Tive sérios problemas pessoais nas últimas semanas, como expliquei no tópico geral. Vou tentar retomar com o máximo de qualidade possível.

    Bom jogo a todos, meus amigos!

    On:

    @Nightingale

    - Poderia ter tentado passar despercebida, acertar-lhes a distância com minhas flechas, mas não o fiz. Já que nossos povos estão em guerra como diz, seria ilógico me aproximar em paz como acabei de fazer, a menos que eu realmente seja uma estrangeira como digo e que nada tenho haver com tua guerra entre os anões e os elfos desta região. De onde venho, anões e elfos estão em paz, inclusive devo minha vida a dois anões, quando lutamos lado a lado contras montros que ameaçavam nossa região. Não sei nada sobre seu Emissário, mas a guerra faz todos cheirarem à morte, anão, seja ela entre elfos e anões, ou entre vivos e mortos, como acontece em minhas terras. Sangue corre pelas nossas mãos, tuas e minhas. É o preço da Guerra.
    O anão arqueia as sobrancelhas. Talvez estivesse avaliando as palavras de Ventress, ou talvez procurasse por mais algum pretexto para atacá-la. Depois, ele estreita os olhos, e continua sua bravata, mas em um tom mais ameno e lento.

    - Você não nos acertaria nem que tivéssemos um alvo pintado nas costas, guria. E sua cabeça estaria separada do corpo antes que conseguisse pensar em atacar uma segunda vez!

    Ele pára. Sua carranca barbuda se torce em uma expressão estranha, que Ventress não sabia bem identificar. Talvez fosse asco, ou talvez ele tivesse lembrado de algo desagradável. O fato é que ele alargou as narinas e franziu o cenho, como alguém que sentiu um cheiro ruim.

    - Mas você parece ser diferente do Emissário. Eu sinto na minha barba.

    O soldado solta um assobio baixo, quase um pio, e os outros guardas parecem relaxar um pouco, embora ainda mantivessem as armas em punho.

    O anão prossegue.

    - Você podia ter nos atacado e tentado fugir, ou podia só ter tentado fugir porque estamos em maior número, mas preferiu ficar e falar. Bah!

    Ele pigarreia, limpando a garganta, e depois continua, falando devagar, a voz ainda mais grave que antes.

    - Meu nome é Capitão-do-Ar Urrim'Tor, e esses são os meus cadetes. Eu servi ao meu rei, Telim'Tor, antes de o Emissário chegar e trazer guerra e morte com ele. Assim como você, ele tem cheiro de túmulo. Diferente de você, ele não pensou duas vezes antes de derramar sangue.

    - Meu rei tinha amigos entre os elfos e os homens, mas achou prudente recolher o seu povo quando Grefor morreu e Glacius foi traído. Desde então estamos reclusos e não temos aliados.

    Aqueles nomes não pareciam fazer sentido para Ventress, mas Urrim'Tor parecia não se importar, e contou sua história até o final.

    Então ele parou. Era a deixa para que Ventress pudesse continuar aquela conversa.

    *********************

    @Sandinus, @gaijin386, @Drakon_Drakonis

    Com um estalar da boca, o nobre Barahir ordenou que seu fiel companheiro avançasse em direção à bolha escura, ciente de que o lobo tinha mais ferramentas do que a débil visão para poder localizar seus oponentes e aliados, e prestar auxílio valioso.

    Enquanto isso, um aturdido Drakon se ergue depois de um golpe falho, apenas para ver uma bolha de névoa, negra como piche, diante de si.

    Dentro daquela escuridão mágica, Sir John de Ouro-Rubro praguejava. A inteligente Bavalkhia Pésujo, a seu turno, rogava para que todos saíssem de dentro da névoa.

    E assim, quase instintivamente, os heróis fizeram.

    A goblina foi a primeira a ver a luz do dia, seguida do paladino, que acabaram tomando a mesma direção.

    O lobo de Barahir logo fez-lhes companhia, postando-se entre os heróis como uma sentinela, uma magnífica fera pronta para dar um bote.

    Drakon, pouco mais longe, podia observar toda essa movimentação, e também mantinha seus músculos tensos e arma em punho, preparado para uma investida brutal.

    O que se seguiu, contudo, foi um sussurro que, pela sonoridade, era emitido na melodiosa língua dos elfos, e que fez a escuridão sobrenatural evanescer.

    Do interior da bolha, emergia Eldren, o Senhor das folhas, que mantinha duas espadas, posicionadas como uma tesoura, contra o pescoço do único dos guardas que, até momentos antes, permanecia em combate.

    Perto dos pés do nobre e do soldado, havia um buraco no chão, revelando um túnel subterrâneo.

    Eldren estava prestes a arrancar a cabeça do soldado. O que fariam os heróis?

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    Mensagem por gaijin386 Sex Mar 29, 2024 6:22 pm

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    Sentado .

    Sir John enfim saiu da nevoa que obscurecia sua visão e depara-se com a situação e exclama sua frustração.

    "Patife! Vilão! Miserável! Zahra fugiu pelo tunel, mas de onde isso apareceu? O guarda é peixe pequeno... Mero cadoz em comparação ao tubarão que escapa pelo túnel. Vamos apanha-lo!" Diz Sir John indo em direção ao tunel.

    Off: Não me recordo como estão meus pontos de vida, mas todavia posso me curar e o farei conforme estiver minha saúde.

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    Mensagem por Nightingale Seg Abr 01, 2024 6:53 am

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 6 40548411

    Agora tinha um nome. Felizmente conseguiu fazer Capitão-do-Ar Urrim'Tor e seus comandados relaxarem e conversarem, as ofensas pareciam ter parado, havia o desarmado nas palavras embora não nos braços, deste modo Ventress também se mantinha armada, embora nunca tivesse uma real postura hostil então não tinha muito o que alterar em seu comportamento.

    - Compreendo teus receios, Capitão-do-Ar Urrim'Tor, traição e guerra são motivos para se precaver. Meu nome é Ventress. Peço perdão pela minha ignorância sobre os costumes e nomes teus que me fala, mas não os reconheço. Como estrangeira, precisarei aprender teus costumes para que possa prestar-lhes o devido respeito. Realizarei os protocolos que são de teu povo. Não é do meu intuito causar problemas para tua nação, apenas resgatar meu amigo, um Homem sacerdote que foi sequestrado e depois voltar para casa com ele a salvo. Ele corre grave perigo.

    Ventress estava sendo sincera, sabia que não adiantava tentar ir contra as autoridades locais, não porque as achava justas ou coisa do tipo, mas porque ter que ficar desviando dos protolocos e agindo como foragida lhe daria mais trabalho para resgatar Cipriano, e quem sabe, poderia até conseguir ajuda para resgatá-lo. Ela não conhecia o terreno, estava vulnerável naquele lugar, de todas as formas possiveis.
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    Mensagem por Sandinus Qua Abr 03, 2024 10:06 pm

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 6 Bavalk13
    Bavalkhia, Pesujo

    Tudo ocorreu em um sopro, mas foi o suficiente para nossos adversários desaparecerem na névoa. Assim que emergi, observei a névoa se dissipar e, logo depois, um buraco no chão se revelar. Um guarda estava sob a ameaça de Eldren, enquanto Sir John demonstrava impaciência em perseguir os inimigos.

    "-Espere, Sir John!" As palavras soaram com firmeza para ecoar em seus ouvidos. "Perseguir nossos oponentes às pressas não nos levará a lugar algum. Necessitamos reunir nossas forças com calma e deliberar sobre um plano de ação sensato. Uma cidade inteira agora enfrenta uma ameaça iminente, e correr atrás dos inimigos seria uma tentativa vã. Mais cedo ou mais tarde, eles retornarão até nós. Devemos estar preparados para este momento e proteger os cidadãos locais com sabedoria e estratégia."


    Com um olhar determinado, Bavalkhia dirige-se ao soldado que está sob a ameaça do rei Elfico:

    "Ele pode ser apenas um peixe pequeno, mas há uma chance de que ele possa nos fornecer informações valiosas. Majestade, por favor, permita-nos interrogá-lo. Pelo menos por enquanto, poupe-o de qualquer punição severa."

    Seu pedido é feito com respeito, mas também com a firmeza de alguém que reconhece a importância de explorar todas as possibilidades para obter vantagem na situação.
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    Mensagem por gaijin386 Qua Abr 03, 2024 11:32 pm


    Sir John de Ouro Rubro tinha em sua mente o desejo de perseguir o vilão que fugia pelo túnel, porém se deteve ao ouvir as palavras de sabedoria proferidas por Bavalkhia. Ele parou, segurou a arma com firmeza e, a contra gosto, cessou a perseguição.

    -Você tem razão. Perseguir esse bandido agora é prematuro e, agora depois dessa traição, ele é um partido isolado e todos na cidade sabem a verdade de que ele é um vilão.

    Interrogar o guarda que sobrara parecia ser a melhor opção, mas ele duvida de que o guarda saiba muita coisa.

    Sir John fita o guarda e depois o Senhor Élfico para então se dirigir ao guarda.

    -Então? Você não se arrepende do que fez? Ainda é possível arrumar em parte a sua situação e talvez quem sabe aliviar a sua pena.

    Era agora uma questão de tentar apelar ao bom senso desse guarda traidor. Valeria a pena morrer pelo chefe que o abandonara? Pensou Sir John.
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    Mensagem por Mandhros Sex Abr 19, 2024 4:51 pm

    Off: Conversei com o @Drakon_Drakonis, que também afirmou ter tido contratempos nos últimos dias, e fiz pequenas ações para mantê-lo na cena com o máximo de liberdade possível. Nosso amigo Barahir Luarvasto partiu em um caçada solitária a um inimigo perigoso, e faço votos de que ele volte logo e em segurança, @Xafic Zahi. O lugar dele entre os heróis está garantido.

    Vamos adiante!

    @Nightingale


    - Compreendo teus receios, Capitão-do-Ar Urrim'Tor, traição e guerra são motivos para se precaver. Meu nome é Ventress. Peço perdão pela minha ignorância sobre os costumes e nomes teus que me fala, mas não os reconheço. Como estrangeira, precisarei aprender teus costumes para que possa prestar-lhes o devido respeito. Realizarei os protocolos que são de teu povo. Não é do meu intuito causar problemas para tua nação, apenas resgatar meu amigo, um Homem sacerdote que foi sequestrado e depois voltar para casa com ele a salvo. Ele corre grave perigo.
    Urrim'Tor coça a volumosa barba por um momento, quase como um cacoete, e então responde à dhampir:

    - Um homem, hein? Sacerdote? Um velhote vestindo túnica, chamado Cipriano?

    O Capitão-do-Ar estreita os olhos lendo cada reação de Ventress à sua pergunta, mas se limita ao questionamento. Enquanto isso, os outros soldados permanecem alertas, mas parecem cada vez menos propensos a atacar, ou assim parecia à patrulheira.

    ********************

    @Drakon_Drakonis, @Sandinus, @gaijin386

    O Nobre Sir John de Ouro Rubro pragueja, desejoso de seguir Zahra, mas acaba contido pelas sábias palavras de Bavalkhia, que pretendia uma abordada mais calma e estudada da situação.

    Mais distante, Drakon parecia algo confuso - tinha batido a cabeça, isso era certo. Talvez ainda estivesse tonto, ou tivesse sofrido algum ferimento que os demais não conseguiram ver bem.

    Barahir, por sua vez, baixou o arco e caminhava, detidamente, até o ponto onde o Senhor-das-Folhas rendia o soldado restante.

    O velho regente, seu outro filho e a Dama também deixam suas posições e se aproximam.

    Do restante do público, poucas pessoas tinham ficado no local, e eram orientadas pelos guardas vestidos de branco a saírem e se abrigarem, escondendo-se do frio e protegendo-se de eventual ataque.

    "-Espere, Sir John!" (...) "Perseguir nossos oponentes às pressas não nos levará a lugar algum. Necessitamos reunir nossas forças com calma e deliberar sobre um plano de ação sensato. Uma cidade inteira agora enfrenta uma ameaça iminente, e correr atrás dos inimigos seria uma tentativa vã. Mais cedo ou mais tarde, eles retornarão até nós. Devemos estar preparados para este momento e proteger os cidadãos locais com sabedoria e estratégia."

    (...)
    "Ele pode ser apenas um peixe pequeno, mas há uma chance de que ele possa nos fornecer informações valiosas. Majestade, por favor, permita-nos interrogá-lo. Pelo menos por enquanto, poupe-o de qualquer punição severa."
    As palavras de Bavalkhia faziam mais sentido do que Eldren gostaria. No fim, o nobre elfo se rendeu à razão e ao bom senso da sacerdotiza de Mercius e, mesmo a contragosto, baixou as espadas - mas não sem causar um arranhão no pescoço do combatente rendido.

    - Mesmo sendo jovem e vinda de um povo jovem, você fala com sabedoria, goblina.

    A voz do Senhor-das-Folhas era quase como música, limpa e perfeita. Talvez tivesse um encantamento nela, ou talvez fosse apenas o modo de ser dos altos elfos. O fato era que as palavras de Eldren fizeram o coração de Bavalkhia se encher de uma alegria, de um contentamento, que a aventureira não sabia explicar.

    -Você tem razão. Perseguir esse bandido agora é prematuro e, agora depois dessa traição, ele é um partido isolado e todos na cidade sabem a verdade de que ele é um vilão.
    O Senhor-das-Folhas também anuiu com Sir John, agora que parecia mais calmo, mas não lhe dirigiu nenhuma palavra, limitando-se a um aceno com a cabeça.

    Para a surpresa de todos, contudo, Barahir falou, alto, claro e prático.

    - Eu vou atrás de Zahra. Sou o mais capacitado para rastreá-lo e, ao menos, descobrir para onde ele foi.

    Antes que qualquer um pudesse protestar, o patrulheiro emendou:

    - Não pretendo entrar em combate com ele, nem com ninguém. Tão logo eu tenha uma noção melhor da situação, volto a me juntar a vocês.

    Com um claque, o herói chamou seu lobo e, rapidamente, ambos desapareceram na escuridão do túnel, com passos silenciosos.

    Com a aproximação de do Regente Zael, de Zoros e da Dama-das-Folhas Alina, eles e Eldren se alinharam.

    O nobre local foi quem falou:

    - Heróis, vocês tem minha permissão para conduzir o interrogatório do prisioneiro, mas sejam breves. Ordenarei que ele seja preso até que possa ser julgado... Sir John, acredito que precisarei mais uma vez de sua ajuda com esse julgamento vindouro.

    Alina suspira e arfa, como se fosse dizer algo, mas é silenciosamente contida por Zoros, com um toque gentil em seu braço. Os dois se entreolham, cheios de cumplicidade, e mantêm silêncio.

    Drakon também se aproxima, enquanto os outros guardas, vestidos de branco, se ocupam de isolar a área o melhor que podiam, e recolher os mortos e feridos, permitindo que aquele pequeno interrogatório tivesse início.

    Era óbvio que a superioridade numérica dos heróis e dos nobres garantia que o soldado capturado não pudesse fugir, mas ainda assim dois guardas brancos permaneceram próximos.

    O prisioneiro respirava pesadamente mas, mesmo rendido, ainda tinha um ar orgulhoso.

    Os aventureiros deveriam decidir como proceder.
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    Mensagem por Drakon_Drakonis Sex Abr 19, 2024 11:59 pm

    A névoa se dissipa e não vejo contra quem investir, além da pancada me sinto confuso com tudo aquilo e percebo finalmente o buraco no chão.
    A goblina se pronuncia e controla a situação de maneira pacífica, me contento então a caminhar lentamente enquanto o efeito dos dons ancestrais abre caminho para o cansaço que os sucedem, os ancestrais cobram seu quinhão.

    Enquanto caminho em silêncio observo os nobres ali presentes e suas reações aos ocorridos, a impressão que alguém tentara envenenar o regente ainda não havia me abandonado, e algo em meus ossos me diz que algo me passou despercebido...
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    Mensagem por gaijin386 Sáb Abr 20, 2024 10:07 am


    Ele havia detido seu impeto de ir atrás do traidor Zahras, mas não podia deixar de concordar que o patrulheiro Barahir era o mais capaz de seguir os rastros ainda frescos do vilão e assim sendo não objetou a partida do mesmo pelo tunel.

    Sir John de Ouro Rubro estava cansado .... Muito cansado os envolvimentos com assuntos burocráticos de fato o aborreciam profundamente, mas o insolente Zahras passava da grosseria a traição e o quebrar da lei e da ordem eram mais do que errante paladino podia suportar e o criminoso devia ser julgado, mas para isso precisava ser apanhado e somente o assecla capturado podia ajudar. Um interrogatorio.  

    Sir John escuta as palavras do regente e diz:

    Pelo próprio bem estar seria do interesse do prisioneiro falar a verdade, mas primeiro precisamos de um lugar adequado para interroga-lo a cela servirá.

    Era agora uma questão de tentar apelar ao bom senso desse guarda traidor. Valia a pena morrer pelo chefe que o abandonara? Pensou Sir John.

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    Mensagem por Mandhros Qui maio 02, 2024 9:59 am

    Off: @Sandinus, vou dar sequência, ok? Se quiser postar alguma ação retroativa para a Bavalkhia, fique à vontade. Vou tentar deixá-la o mais neutra possível.

    @Nightingale, espero por você!!

    On:

    @Sandinus, @Drakon_Drakonis, @gaijin386

    Drakon avançava até próximo de seus companheiros, ainda massageando a nuca escamosa, enquanto questionava a si mesmo se seria interessante compartilhar a informação de que, possivelmente, alguém teria tentado envenenar o Regente Zael.

    Assim como Drakon, Alina, Zoros, Eldren e Bavalkhia também se aproximam do único guarda que ainda estava ativo, mas subjugado.

    Ao sinal de Zael, os soldados vestidos de branco se apressam em remover os cadáveres do local, assim como os soldados de negro que estavam gravemente feridos, mas vivos. Os heróis, naquele momento, não cogitavam que tipo de tratamento seria dado àqueles moribundos - poderiam ser sumariamente executados do lado de fora, ou tratados, presos e julgados, talvez. Quem poderia saber?

    Quando todo o alvoroço finalmente silencia, e o salão é deixado quieto, apenas as marcas de sangue e os danos ao assoalho servem como lembretes nada sutis do que tinha acontecido momentos antes.

    Sir John de Ouro Rubro, então, toma a iniciativa:

    Pelo próprio bem estar seria do interesse do prisioneiro falar a verdade, mas primeiro precisamos de um lugar adequado para interroga-lo a cela servirá.
    Às palavras do paladino, Zoros, o Peregrino, responde, suavemente.

    - Nobre Sir John, acredito que já tivemos muita comoção aqui, com muito público, também... Embora estes sejam nossos costumes em Misthaven, certamente essa situação peculiar pede medidas diversas.

    Zoros olha para o pai, assim como para os elfos, e todos os nobres parecem assentir. Então, ele murmura palavras arcanas e realiza gestos estranhos - mesmo para Bavalkhia, que estava mais acostumada àquele tipo de coisa - e, com um estalo, o buraco no assoalho se fecha com uma grossa camada de gelo.

    Mas não era só. As janelas, fechadas, esmaecem e embaçam, suas frestas firmemente lacradas por substância branca e muito fria. Uma camada de gelo também lacra as portas do local, de modo que ninguém pudesse entrar ou sair sem muito esforço - e barulho.

    O gêmeo que tinha restado, então, prossegue:

    - Acredito que conduzir nosso prisioneiro até o lado de fora, agora, geraria mais comoção e curiosidade do que gostaríamos. Além disso, creio que, com a partida de meu irmão, mais da metade de milícia tenha deixado a cidade com ele, ou em busca dele, de modo que dificilmente conseguiríamos proteger nosso prisioneiro de um atentado que o silenciaria para sempre.

    Quando o príncipe silencia, a Dama-das-Folhas faz algo inusitado, e segura o braço do mago, de forma afetuosa - algo que não era comum com nobres, ainda mais depois de uma situação como aquela. Eldren e Zael observam aquilo, mas não expressam qualquer reação de repreensão. Aparentemente, apenas deixam claro ter notado aquele detalhe.

    Zael, então, inicia o interrogatório, ali mesmo.

    - Diga seu nome, soldado, e sua patente!

    E o milico, em uma atitude que beirava a zombaria, responde:

    - Sou o Primeiro Sargento Illie, majestade.

    A entonação do título era, em si, uma provocação, dita lentamente e com irreverência.

    Os nobres não parecem se abalar com isso, todavia. Zael segue:

    - Heróis, perguntem o que quiserem. O prisioneiro Illie está à vossa mercê.

    Apesar de subjugado, o primeiro sargento corre os olhos por todos os presentes, um olhar estreito por cima de um quase sorriso, fino e viperino.
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    Mensagem por gaijin386 Dom maio 05, 2024 12:11 pm



    Sir John de Ouro Rubro, o paladino errante, agora via o prisioneiro que mantinha um ar de desafio mesmo derrotado, mas isso não era novidade para ele já que também esteve desse lado da situação em tempos passados, ou seja, interrogatórios não eram problemas para ele.

    Mandhros escreveu:
    Zael, então, inicia o interrogatório, ali mesmo.

    - Diga seu nome, soldado, e sua patente!

    E o milico, em uma atitude que beirava a zombaria, responde:

    - Sou o Primeiro Sargento Illie, majestade.

    A entonação do título era, em si, uma provocação, dita lentamente e com irreverência.

    Os nobres não parecem se abalar com isso, todavia. Zael segue:

    - Heróis, perguntem o que quiserem. O prisioneiro Illie está à vossa mercê.

    Apesar de subjugado, o primeiro sargento corre os olhos por todos os presentes, um olhar estreito por cima de um quase sorriso, fino e viperino.

    Ouvira as primeiras parte do rito com suas perguntas e respostas para então acrescentar as suas próprias.

    "Então sargento o nobre Zahras planejou envenenar o rei? E mesmo assim você o segue. Percebe que isso é alta traição?"


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    Mensagem por Nightingale Dom maio 05, 2024 3:20 pm

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 6 40548411

    Capitão-do-Ar Urrim'Tor escreveu:- Um homem, hein? Sacerdote? Um velhote vestindo túnica, chamado Cipriano?


    Ventress esboça uma das poucas reações da conversa.

    - Exatamente! Ele está bem? Está com vocês??

    A preocupação de Ventress para com o sacerdote era legítima, e isso não era escondido por ela.
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    Mensagem por Sandinus Dom maio 05, 2024 6:51 pm

    Grupo ALFA - Capítulo 1 - Uma história de fantasma - Página 6 Realis13
    Bavalkhia Pesujo


    Bavalkhia permanece calada, observando atentamente cada acontecimento subsequente. Seus olhos interessados ​​​​recaem sobre a pedra no cajado de Zoros, ponderando sobre uma oportunidade para abordá-lo. Após refletir por um momento, ela percebe que o interrogatório pode ser uma ocasião ideal. A magia conjurada por Zoros para evitar que outros ouvissem ou vissem o interrogatório despertasse sua curiosidade, levando-a a concluir que ele é ainda mais cauteloso em suas ações do que ela imaginava. A presença contínua da pedra sob seu poder, além da ignorância das pessoas comuns, reforça essa percepção.

    Enquanto as primeiras perguntas são feitas e o soldado adota uma postura debochada e desafiadora, Bavalkhia o encara com desprezo e frieza. Ela compreende que simplesmente fazer perguntas pode não ser o suficiente e começa a considerar outras abordagens.
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