Off: Pessoal, primeiramente, desculpem pela demora. Ontem eu escrevi a resposta toda de vocês e, no fim, acabou a luz, e não consegui recuperar o arquivo. Depois, a minha internet ficou falhando - talvez em decorrência da falta de luz, não sei. O fato é que escrevi tudo de novo. Espero que estejam se divertindo tanto quanto eu estou!
On:
@gaijin386,
@Xafic Zahi,
@Sandinus,
@Drakon_DrakonisAinda que espantado com a intervenção de Zoros, certamente Sir John de Ouro-Rubro não perderia a oportunidade de colocar Zahra em seu devido lugar.
"Você não viu o que eu vi garoto, mas não estamos aqui para comparar experiências, mas sim para resolver uma questão importante e tudo começa com respeito. Agora que temos o beneficio da quietude prossigamos."
Zahra, o Negro, chega a abrir a boca para responder, sua face se torcendo em uma expressão de puro ódio, para, em seguida, fechá-la novamente, e ver seu rosto assumindo uma expressão neutra, enquanto ele adota uma postura perfeitamente ereta, sentado em sua cadeira, quase como se fosse um manequim.
Em seguida, o paladino fala a Zoros:
"Agradeço. E vejo que ao menos um dos irmãos tem o sentido de ordem e respeito e por isso novamente agradeço e percebo que os fatos que escutei a respeito de ambos estão se confirmando. Queria ter podido evitar esta confusão, mas não pude, enfim devo ouvir mais pessoas aqui."
O Viajante assente, gentil, com um meneio de cabeça, mas não fala mais nada. Aparentemente, não era necessário, já que todo o público estava em silêncio. Zoros apenas termina de auxiliar Zael a se acomodar em seu assento e logo retorna ao próprio lugar, sentando-se. Ele ainda parecia nervoso, e segurava vigorosamente o cajado, que estava apoiado entre seus braços e pernas.
Sir John estranha aquilo, mas logo se dirige aos nobre elfos visitantes:
"Devo pedir desculpas pela situação aqui causada, mas infelizmente era necessário testar o carater dos dois irmãos para ver como realmente são e ter um julgamento pleno ao invés de me basear por informações de terceiros. Agora preciso questionar cara dama... É de sua vontade prosseguir? e caro Senhor das Folhas este casamento é estritamente necessário ou apenas a palavra de honra entre iguais seladas num tratado não seria suficiente?"
Em resposta às palavras do paladino, Eldren e Alina se entreolham. O pai faz um gesto, encorajando a filha a responder ao primeiro dos questionamentos feitos pelo guerreiro sagrado.
Quando a Dama das Folhas fala, sua voz é uma melodia agradável. Mas o encanto da belíssima princesa não atinge apenas os olhos e ouvidos. Junto com a voz, um perfume suave, doce como um campo de flores, emana da nobre.
Sorrisos bobos e expressões boquiabertas se multiplicam na multidão, diante daquele encanto natural. Era como se Alina fosse capaz, a um só tempo, de atingir todos os sentidos de quem a ouvia.
O próprio Sir John sente seu coração aquecido e, por um momento, pensa que se ela não fosse uma Princesa Élfica e estivesse prometida… Foco, Sir John!!
- Sir John de Ouro-Rubro, nobre paladino do norte… Eu sou Alina, a Dama-das-Folhas e princesa de meu povo. Meus interesses não são superiores aos da minha coroa nem aos do meu país. Se é da vontade da Floresta das Lâminas que eu me case com um príncipe da Majestosa Mistheaven, assim o farei.
Aquela resposta, embora firme, fora doce. Sir John teve um sentimento estranho, uma tristeza que não era sua, talvez não pelo fato do casamento em si, mas em razão de uma dama tão magnífica colocar outros interesses que não os seus acima de si própria.
À fala da Dama das Folhas, seguiu-se a de Eldren. Como sua filha, o Senhor das Folhas tinha um encanto natural. Sua voz era forte como o rugido de uma cachoeira no interior de uma floresta fechada, e um cheiro característico de terra molhada e madeira jovem exalavam dele quando ele tomou a atenção de todos.
- Nobre Sir John, a união entre nossos povos não é estritamente necessária, mas os laços dela decorrentes tornarão longeva nosso pacto, por gerações dos homens, suponho. É a melhor forma de garantir a paz duradoura.
Sir John sabia que os elfos eram imortais - ou tão absurdamente longevos que nenhum homem jamais viveu o suficiente para ver um elfo de aparência envelhecida ou, mais impensável ainda, morto de velhice. Para o povo das florestas, certamente os acordos poderiam durar por eras. Os homens eram muito mais efêmeros, de modo que a união parecia, verdadeiramente, garantir que o pacto fosse respeitado.
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Do platéia, um inquieto Drakon berrava algo sobre as bebidas, antes de ser, ele também, silenciado pelo cajado de Zoros.
Todavia, Barahir também tinha visto algo. Antes de servir o vinho nas taças flutuantes, o servo responsável por aquela atividade tinha misturado algo a apenas uma das taças. Talvez Drakon não tivesse percebido com tamanhos detalhes, mas Barahir tinha olhos de águia! Ele seguiu os passos do servo até verificar, com certeza, que a taça alterada fora servida a Zael! Aquilo podia ser um atentado!!
Já Bavalkhia ainda estava intrigada! Como poderia uma Poeira de Mercius estar nas mãos do jovem Zoros!? Aquilo não parecia certo! Na verdade, era um perigo sem precedentes!!
A goblina partilhou seu conhecimento com o patrulheiro Barahir, desviando seu foco, pela primeira vez, das taças de vinho que, habilmente, seguia com os olhos:
"Barahir, aquela pedra no cajado de Zoros é uma relíquia de poder imensurável, resquícios do próprio Mercius durante a criação. Como sacerdotisa, é meu dever protegê-la a todo custo. O que faremos? Inimigos podem estar à espreita, e não sabemos se Zoros está ciente do que carrega. Precisamos agir agora!"
O que fariam os aventureiros?
Off2.:
@Xafic Zahi, excelentes as imagens! Seus posts estão muito bonitos, tanto graficamente quanto na escrita! Você tirou um 20 natural no seu teste de percepção e viu, com clareza, que o servo dispensou um pó no vinho de Zael. Não dá para determinar o que é à distância, mas tem todos os indicativos possíveis de ser veneno.
@gaijin386, para mim está sendo muito divertido trabalhar com você uma das facetas mais esquecidas do paladino, a de pacificador e solucionador de conflitos. Confesso que essa audiência, para mim, está empolgante! Espero que esteja se divertindo!
@Sandinus, reza a lenda que, quando Mercius primeiro criou o Primórdio, frações de seu poder divino se dispersaram e condensaram na forma de uma poeira púrpura e faiscante, gemas extremamente raras conhecidas como Poeira da Criação ou Cristais de Mercius. Embora experiente, Bavalkhia nunca viu uma dessas antes, mas já ouviu falar que elas tem o potencial de amplificar os poderes mágicos do portador em centenas (ou até milhares) de vezes. Há lendas na Ordem de Mercius - se é que se pode chamar de Ordem um punhado de Clérigos fragmentados e que se falam muito pouco - de que uma destas pedras foi responsável pela expulsão dos Kyrin, e de que teria poder para, literalmente, rachar um continente ao meio.
@Drakon_Drakonis, estou sentindo falta das imagens do crocodilo em situações inusitadas, rs.
@Nightingale, espero por você!