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    A Viagem até a Cripta

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    A Viagem até a Cripta - Página 9 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por GM Sáb Set 30, 2023 10:01 pm

    Garona não percebeu, mas o material das cordas era abrasivo e cortante, como cerol. Sangue dos pulsos e tornozelos salpicaram no mármore da pedra que tampa o jazigo. O sangue rapidamente é absorvido, como que por capilaridade pelo mármore. Um cheiro adocicado e enjoativo, porém suave, pode ser sentido. Com o passar do tempo, em crescente, o cheiro se intensifica. A pedra que cobre o túmulo começa a craquelar vagarosamente...

    Mais ou menos como essa cena, a Lich Queen renasce de seu túmulo:



    >>> Cenas muito fortes... Esteja avisado <<<


    Por favor, faça um teste de inteligência CD 16.


    Obs.: No D&D 5e, o teste de resistência mais adequado para uma personagem resistir a uma magia psíquica seria um teste de resistência de Inteligência (INT). Isso é usado para resistir a confusões, poderes psíquicos ou similares. A descrição da magia ou habilidade vai especificar se existe um teste de resistência e o que ele faz (no caso isso é secreto, só eu, o GM, sabe). O alvo deverá realizar um teste de resistência contra a Classe de Desafio (CD) do conjurador, e o atributo que será testado depende da magia utilizada. Por exemplo, um exemplo de magia que exige um teste de resistência é "Paralisar Pessoa". Se você fugir enquanto o corpo da Lich Queen estiver sendo recomposto não precisa realizar o teste.

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    Mensagem por GM Dom Out 01, 2023 5:53 pm

    @Dycleal

    OFF: Você vai fazer o roleplay ou prefere que eu faça? (Embora goste de fazer as cenas prefiro que vocês façam. Eu amo ler o que vocês escrevem. Todos a sua maneiras, escrevem muito bem...)

    @DariusDarkLord

    OFF: Eu não esqueci de você... Em breve dou continuidade a sua parte.
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    Mensagem por Dycleal Dom Out 01, 2023 11:45 pm

    OFF: Garona viu a cena? Eu pensei que com essa descrição, que você narrou, A Garona já estava com os companheiros ou tinha, no mínimo, se afastado bastante: "Com o passar do tempo, em crescente, o cheiro se intensifica. A pedra que cobre o túmulo começa a craquelar vagarosamente..."
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    Mensagem por GM Seg Out 02, 2023 9:27 am

    @Dycleal


    Estar com os companheiros é muito difícil e moroso descer a espinha do dragão. O máximo que ela pode fazer é se afastar do local. Se ela não ver a cena do respawn da Lich Queen, não precisa realizar o teste de inteligência. O máximo que Garona consegue se deslocar, neste tempo, é até a entrada da Cripta do Eterno Silêncio. O que você quer fazer?


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    Mensagem por Dycleal Seg Out 02, 2023 10:23 am

    Ela não consegue voltar para onde está os companheiros? Ou só é difícil o retorno?
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    Mensagem por Mandhros Seg Out 02, 2023 1:36 pm

    Nossa pequena comitiva mal começara a traçar seu caminho até a fazenda de Tempestade Mãos-de-Prata quando o mesmo arrepio que senti ao ver a cidade volta a percorrer minha espinha. Desta vez, contudo, ele não vem sozinho. Um cheiro azedo, de decomposição, invade minhas narinas de uma forma que é impossível não ficar imediatamente enjoada.

    Além disso, a Espada Sagrada, Juramento-do-Céu, se contorce dentro da bainha, como se quisesse saltar para minhas mãos e lutar.

    Eu abro a boca para alertar sobre o perigo iminente, mas já era tarde demais. O ar se adensa, como se a pressão daquele ambiente subitamente aumentasse e a própria gravidade se torcesse para tornar o local opressivo. Embora, como paladina, não seja comum sentir medo, os cabelos na minha nuca se eriçam um instante antes de uma sombra enorme descer do céu sobre nossas cabeças.

    Eu empunho rapidamente Juramento-do-Céu, como se tentasse aproveitar o rasante do atacante contra ele mesmo e, quando a arma desliza para minhas mãos, ela brilha com uma luz azul invulgar.

    Não consigo encarar o demônio que se abatera sobre nós, mas apenas vejo o monstro levantar vôo, batendo suas grandes asas com um farfalhar doentio. Ao mesmo tempo, um grito abafado. Um suspiro de mulher.

    Era a voz de Garona.

    A silhueta que se insinuava contra o horizonte era óbvia para qualquer um que já tivesse ouvido falar dela...

    Orcus...

    No chão, mais próximos de nós, duas figuras épicas pareciam agitadas. Um homem idoso e com roupas finas e caras disparava todo tipo de ataques mágicos contra o demônio, enquanto uma barda corria de um lado para o outro, reunindo tudo o que tinha, com agilidade para partir em missão.

    Aquilo parecia um transe. Pisco. Elminster ia matar Garona!

    ELMINSTER! PARE! ELE ESTÁ COM A NOSSA AMIGA!

    O grito fora alto o suficiente para disputar com o som de bolas de fogo e raios disparados pelo arquimago. Mas não espero que ele me ouça. Imediatamente começo a correr em direção ao herói, renovando meus apelos.

    ELMINSTER! POR TYR, PARE COM ISSO!
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    Mensagem por GM Seg Out 02, 2023 10:44 pm

    @Dycleal



    OFF: Ao meu ver é impossível, mas se quiser tentar eu não vou te impedir, mas serão pelo menos 12 horas sofridas, se nada e ninguém te impedir. Há diversos, melhor, inúmeros perigos no caminho de regresso. Você pode literalmente matar sua personagem... Ainda mais por que... Enquanto ela dormia na lápide inconsciente algo aconteceu. Se quiser saber o que... É só aguardar. Se não quiser aguardar leia, a poesia que estava inscrita na lápide que você usou os panos do protetor de seios para plasmar com lama os escritos, ela lhe dará pistas. Não precisa realizar teste, basta apenas ler.

    OFF: Eu estou escrevendo pelo celular e fica difícil colocar spoiler por aqui. Se não quiser ler, apenas não leia a poesia a seguir:

    Thanatomorphose

    Nas cavernosas trincheiras da morte, onde a luz da vida não alcança,
    Desenha-se a thanatomorphose, com sua mórbida dança.
    Vago, escuro, aquele que outrora albergava vida,
    Entra na primeira fase, à descomposição concedida.

    "Fresco", nomeado o estágio, onde a morte se apresenta serena,
    Onde o sangue estagna e a pele, pálida, se envenena.
    O ácido lático permeia, e a anaeróbica bactéria celebra,
    O início do final, enquanto a pele se macula e celebra.

    “Inchada” torna-se a forma, onde gases e fluídos se rebelam,
    Inflando, rompendo, ao som de moscas que sobre a carne velam.
    Abdômen, tórax e face distorcidos pela pressão insustentável,
    E o odor fétido sobe, uma essência indescritivelmente detestável.

    Segue-se o fervilhar da “ativa” decomposição,
    Onde larvas e micróbios festam na ampla desolação.
    Tecidos consomem-se, revelando o esqueleto abaixo,
    E o odor nauseante permeia cada vão e reentrância do caixão.

    Na “avançada” fase, a quietude retorna, lenta e constante,
    Onde o pouco que resta dos tecidos torna-se distantemente repugnante.
    O esqueleto, esse molde da forma, emerge na imensidão vazia,
    Enquanto a aroma da morte, agora sutil, na brisa fria se alivia.

    Finalmente, “seca” revela-se a terra e o esqueleto, despedaçado,
    Pela passagem do tempo, por erosões e micróbios é dilapidado.
    O odor, agora, é apenas uma lembrança, no vento desvanecido,
    E o que foi outrora um ser, em fragmentos é reduzido.

    Assim é a morada da morte, onde cada alma se retira,
    Em passagens distintas, cada decomposição conspira.
    Mulher ou homem, jovem ou velho, na morte igualamos-nos, unânimes,
    Num ciclo de retorno ao pó, somos, finalmente, anônimos.

    Que nos olhos do Observador, a compreensão da fragilidade se ilumine,
    E na contemplação da thanatomorphose, a valorização da vida se alinhe.
    Porque na morte, encontramos a certeza da efemeridade de nosso ser,
    E em cada estágio desse descanso, um lembrete para a vida viver."


    Eu vou revisar e rescrever esse post amanhã, eu estou muito cansado. Se eu falei besteira aqui... Por favor relevem, além de cansado tomei Zolpidem, pois com tudo isso não estou conseguindo dormir direito. Não estou escrevendo por obrigação, mas para mim escrever é uma terapia. Eu escrevo por amor... Ainda que sobre o horror, morte e pavor. Enfim amanhã volto para minha cidade. Essa fase do tratamento de minha esposa acabou... mas ainda há uma longa jornada de cinco anos até ela receber alta. Boa noite a todos...
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    Mensagem por Dycleal Ter Out 03, 2023 12:29 am

    Muito boa a poesia... A descrição do processo da morte... Nas crenças xamanicas e dos Goliath, é conhecendo sobre a morte, que aprendemos sobre a vida. Os Bárbaros Goliath, não temem a morte, apenas a reverenciam e aprendem com ela. Quando corre do local que ficou presa, o que Garona vê ao redor como possibilidade de fuga. O que seus instintos de sobrevivência lhe alertam e sugerem fazer?
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    Mensagem por Lucas Corey Ter Out 03, 2023 7:25 pm

    O mago ficou confuso com a resposta de Nadien à pergunta sobre Razzley, pois nada podia ser mais incongruente para ele do que as palavras "maga" e "cortesã". Além disso, ao ver o suplício da elfa em Hillsfar, ele deduziu que ela era forçada à prostituição, que não era "uma vagabunda". Mas as palavras de Nadien pareciam sugerir que a "maga capaz" se prostituía já havia algum tempo e que, embora tivesse caído na vida contra a vontade, costumava tirar vantagem da profissão. E tanto que ela poderia fazer isso naquele dia mesmo, em Yûlash, ainda que por um motivo nobre, que era o de reencontrar o filho… "E por meio do Grande Elminster"?!

    Nam contava então 40 anos, muitíssimo jovem para um gnomo, mas idade suficiente para um humano ser considerado "vivido". Contudo, ele não era um aventureiro propriamente dito, nem sequer um "homem do mundo". Vivia imerso em abstrações arcanas, e tudo o mais que lhe interessava eram família, clã e a Confraria. Ele tendia a ver a vida pelo filtro simples da polaridade Bem versus Mal e tinha dificuldade de estabelecer julgamentos em situações nas quais o mundo se mostrava em tons cinzentos.

    Foi com alívio que ele desviou sua atenção para Garona, pois estava prestes a continuar inquirindo a paladina sobre Razzley, mas não sabia ao certo como formular as perguntas. Ele seguiu em direção à casa da Barda caminhando ao lado da mula, pois queria exercitar as pernas um pouco. Sua mente já estava de novo tentando entender a "maga cortesã em busca do filho", então decidiu perguntar por que Nadien tinha assim tanta certeza da retidão moral de Razzley. Antes que dissesse qualquer coisa, porém, uma rajada de vento muito forte surgiu de repente, vinda do alto, e sua mula começou a empinar e zurrar!

    O mago foi empurrado para o lado, juntamente com Nimb, pela mão de Garona. Aturdido, Nam olhou para o céu e ficou aterrorizado como nunca antes em sua vida! Aquela criatura alada, imensa e medonha só podia ter saído do mais horrendo dos pesadelos coletivos, uma imagem de morte e destruição que devolveu o universo à simplicidade das dicotomias morais, só que da maneira mais indesejável que se poderia imaginar! A garra gigantesca desceu na direção de Nam, que correu para trás da mula apavorada. Mas logo ele percebeu que o alvo do monstro era Garona, que foi agarrada como se fosse um pequeno animal, uma boneca de pano, e levada para o alto.

    Nam sentiu que suas pernas tremiam de medo, mas, quase instintivamente, começou a conjurar um Orbe Cromático com efeito congelante, pois não lhe era possível ficar sem fazer nada. Foi então que ouviu Nadien gritar: "ELMINSTER! PARE, ELE ESTÁ COM NOSSA AMIGA"!

    Estupefato, Nam interrompeu a conjuração e olhou para onde ela corria. "Sim, é ele mesmo: o Grande, o Magnífico Mago Elminster, admirado por todos os conjuradores do mundo, está bem ali"! Nam viu o Orbe de brilho multicolorido em sua mão direita e pensou em jogá-lo também, mas percebeu que já era tarde: a criatura estava fora de alcance, e a cabeça de Garona pendia inconsciente ou talvez morta…

    Nam fez a luz multicor dissipar-se e procurou acalmar sua montaria. Sentia-se triste por não ter podido fazer nada, mas ao menos tinha o consolo de saber que os ataques do Poderoso Elminster também falharam... Quando a mula estava mais calma, ele a puxou pelo arreio e correu na direção de Elminster. Ao se aproximar, disse:

    - Se acalme, cara Nadien: o Grande Elminster sabe o que está fazendo.

    Em seguida, aproximou-se do grande mago e, com uma reverência, disse:

    - Saudações, senhor Elminster. Meu nome é Namfoodle Nackle, e sou um mago de pouco conhecimento ainda. Estamos numa missão de máxima importância, e aquela brava guerreira levada pelo demônio é de fato nossa amiga. Coloco-me ao vosso dispôr e, se não for impertinente, solicito vossa ajuda para resgatá-la e para chegarmos até a Cripta do Eterno Silêncio.

    Ao terminar de falar, ele olhou Elminster nos olhos, aguardando por uma resposta, e pensou como teria sido maravilhoso conhecer o maior de todos os magos noutras circunstâncias, longe de conflitos cósmicos entre o Bem e o Mal.
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    A Viagem até a Cripta - Página 9 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por GM Sex Out 06, 2023 5:44 pm

    @Lucas Corey @Dycleal @Mandhros @Ignis Angelus @Dante


    Nas bordas de um panorama dilacerado, nas trilhas menos frequentadas de Faerûn, entre os campos que pertenciam à Tempestade Mãos-de-Prata, a atmosfera estava carregada de energia e tensão. As árvores sussurravam, não de uma brisa, mas de uma iminente tempestade de circunstâncias. No campo aberto, uma comitiva já tinha visto muitas maravilhas e horrores, mas nada poderia prepará-los para o que estava por vir.


    A Viagem até a Cripta - Página 9 Mestr146


    Enquanto o ar se adensava, Elminster, o Arquimago de Shadowdale e um dos Sábios do Vale, empunhou seu bastão mágico, adivinhando a natureza do que se aproximava. Seus olhos se estreitaram, sua mão se tornou um punho cerrado e, com um murmúrio, preparou-se para enfrentar a ameaça.

    Ao avistar Orcus voando em direção ao horizonte com Garona em sua garra, Elminster já estava pronto para disparar feitiços e incantamentos poderosos. No entanto, o clamor desesperado de Nadien fez com que ele hesitasse por um momento, confundindo sua conjuração. Ela gritou, rogando que o mago parasse, pois a vida de sua amiga estava em perigo.

    Quando os ataques mágicos de Elminster falharam, a comitiva observou em horror. Namfoodle Nackle, o jovem mago gnomo, aproximou-se timidamente do grande arquimago, oferecendo suas saudações e explicando a situação.

    "Sei quem vocês são", respondeu Elminster com uma voz profunda e séria. "A situação é grave, e nosso tempo é curto. Nada nesta terra ou além dela me impedirá de enfrentar Orcus para salvar sua amiga."

    Nam, com admiração e temor misturados em seu olhar, respondeu: "Vossa grandeza, o destino da nossa amiga está entrelaçado com o nosso. Nós devemos ajudá-la."

    Elminster assentiu. "Então unamos nossas forças. Mas este não será um simples resgate. Orcus não é um adversário a ser subestimado."

    Ele então começou a desenhar rapidamente runas no chão, canalizando sua magia enquanto dava instruções à comitiva. "Orcus provavelmente a levou para algum lugar de significado profano, um lugar de poder. Devemos encontrá-los rapidamente."

    Juntos, sob a orientação de Elminster, o grupo começou a traçar um plano, preparando-se para a batalha épica que estava por vir. A corrida para salvar Garona do príncipe demônio estava prestes a começar. E enquanto o sol começava a se pôr, a comitiva marchou em direção à escuridão, determinada a trazer sua amiga de volta e enfrentar o mal que a tinha arrebatado.



    As palavras de Elminster trouxeram um silêncio opressor. Por um breve momento, o mundo pareceu parar. O vento cessou seu farfalhar, e até mesmo a respiração da comitiva pareceu se silenciar. O olhar penetrante do Arquimago pousou primeiro sobre Nam, cuja expressão se contorceu num misto de perplexidade e temor. Nadien, com o peso da responsabilidade sobre seus ombros, desviou o olhar, engolindo a seco.

    Interveio Elminster, sua voz saindo como um suspiro. "Orcus não é um ser comum. Ele é um semideus, mas o que me preocupa é quem recorreu a ele. Ele, o senhor dos mortos-vivos, possui meios de acelerar processos que para mortais seriam inimagináveis. Se ele usou a Thanatomorphose em Garona, estamos em uma corrida contra o tempo."



    >>> Se quiserem podem realizar um teste CD 13 <<<
    Para saber o que é Thanatomorphose




    Na aura mística que envolvia a paisagem, o pronunciamento de Elminster ecoou, estendendo um manto de incerteza. O ambiente, outrora preenchido com os murmúrios da natureza, tornou-se notavelmente estático, e a realidade pareceu desacelerar por um instante, permitindo que as palavras do Arquimago se acomodassem no coração de cada um.

    Nam, sua mente ainda ecoando as palavras ouvidas, sentiu uma sensação de vertigem. Ele balançou a cabeça, tentando dissipar o torvelinho de emoções que surgia.

    Ele voltou-se novamente para o grupo, sua voz firme e imponente. "Precisamos de um diamante astral. É essencial para o ritual que pretendo realizar."

    Elminster levantou sua mão, pedindo silêncio. "Primeiro, o ritual. Ele nos permitirá localizá-la e trazê-la de volta. Então, com todos os nossos esforços e a proteção dos deuses, poderemos reverter a Thanatomorphose e salvar Garona."

    A determinação da comitiva foi reforçada. Sob a orientação do grande mago, eles se prepararam para a cerimônia que decidiria o destino de sua amiga. Com esperança e medo em seus corações, eles se uniram, prontos para enfrentar qualquer desafio para salvar Garona da garras da morte.

    Mas Elminster, com a sabedoria das eras gravada em seu semblante, continuou, sua voz flutuando suavemente, mas com firmeza. "Não se trata apenas de Orcus, mas da sombra sinistra por trás de sua convocação. A quem este demônio serve? Essa é a verdadeira ameaça."

    Assentindo gravemente para Nam, Elminster continuou, "Nós necessitamos de um diamante astral para invocar o poder necessário para o ritual de reversão. Sua energia pura é fundamental para trazer Garona de volta e anular os efeitos da Thanatomorphose. Se Lysander estivesse aqui ele teria vários, eu nunca entendi por que ele colecionava-os, mas agora entendo... Você sabem de Lysander? Faz tempo que não o vejo."

    Gesticulando para que todos se aproximassem, Elminster começou a desenhar um círculo ritualístico no chão, marcando-o com símbolos arcanos. "Quando estivermos prontos e o diamante astral estiver em meu poder, recitarei as palavras de poder e invocarei a graça dos deuses para nos guiar."

    Tem algo errado... Sinto uma perturbação em minha casa... Algo muito ruim... Razz, corre muito perigo! Não posso realizar o ritual aqui, vamos para minha casa? Depressa, vamos!!!

    A determinação do grupo foi fortalecida pelo comprometimento do Arquimago. Sob seu comando e orientação, todos se posicionaram com mais confiança, preparando-se para a magia que viria a seguir. Seus corações, pulsando em uníssono com esperança e apreensão, estavam firmemente unidos em um propósito: salvar sua amiga Garona das teias da morte e socorre Razz.



    >>> Já podem postar <<<



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    A Viagem até a Cripta - Página 9 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por GM Ter Out 10, 2023 11:59 pm

    @Ignis Angelus





    Dentro da misteriosa casa de Elminster, Razz hesitou por um momento antes de decidir deslizar um livro em particular para fora da estante. Era um tomo pesado, de capa desgastada e com um título intrigante: “A Brecha Além da Quarta Parede”.

    A energia que emanava do livro era palpável. E no momento em que suas mãos entraram em contato com o couro antigo da capa, a realidade ao seu redor pareceu desviar-se. As páginas do livro descreviam um mundo além da compreensão, onde as verdadeiras cordas da realidade eram manipuladas por entidades superiores. O líder dessas entidades era descrito como Ogirdor O Observador das Eras e do Caminho. Suas descrições eram esotéricas, e conforme Razz lia, ela sentiu uma forte conexão com esse ser. A descrição de Ogirdor como "O Narrador" deu-lhe calafrios, como se ele fosse o mestre dos mestres, aquele que narrava todas as suas aventuras e desafios.




    A Viagem até a Cripta - Página 9 Mestr147



    A voz de Elminster, mas não exatamente dele, ecoou na sala, cheia de charme e malícia. “Você realmente acredita na bondade de Deus, Razz?” A voz parecia mais próxima, mais envolvente. “Diga-me, você sabe a diferença entre demônios e diabos?”

    Razz virou-se para ver a figura familiar do Arquimago, mas algo estava diferente, algo estava... distorcido. Sua presença era mais sinistra, e seus olhos brilhavam com um fogo infernal.

    "Demônios, oriundos do caótico Abismo, são entidades de pura destruição, desejando apenas espalhar sofrimento. Diabos, por outro lado, nascem dos Nove Infernos de Baator e buscam domínio e ordem, seguindo uma hierarquia estrita sob o controle de Asmodeus. E eles estão em constante conflito, numa guerra que parece não ter fim: A Guerra do Sangue."

    As palavras de Elminster, ou quem quer que ele fosse agora, teceram essa complexa tapeçaria de entendimento sobre demônios e diabos, fazendo com que Razz refletisse sobre sua posição no meio deste vasto cosmos.

    “Imagine, Razz, os segredos que você poderia desvendar, as verdades que poderia conhecer se abrisse esse portal.” Ele se aproximou, sua voz um sussurro sedutor. “Venha comigo para Abaddon, o Abismo, e descubra o verdadeiro poder.”

    A proposta era tentadora. A curiosidade de Razz estava em chamas. Mas, ao mesmo tempo, o perigo que esta decisão carregava era palpável. Ela olhou para o livro, sentindo sua energia pulsante. Havia muito em jogo. A decisão era dela. Ela se renderia à sedução de Asmodeus e aos mistérios do livro, ou permaneceria fiel à sua missão e ao verdadeiro Elminster? A escolha, é uma questão de destino (e dados), decisão e, acima de tudo, narrativa, pois já está escrito!



    A Viagem até a Cripta - Página 9 Asmode10
    Asmodeus é um mestre dos disfarces e da enganação, mas
    ele tem duas formas básicas de apresentação.
    Quando deseja seduzir um homem,
    ele assume o aspecto feminino e quando deseja lograr
    uma mulher ele assume o aspecto masculino.




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    A Viagem até a Cripta - Página 9 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Lucas Corey Sex Out 13, 2023 8:35 pm

    A resposta de Elminster à saudação de Nam encheu o gnomo de admiração intelectual e de respeito moral, pois aquelas frases curtas expressavam o vasto conhecimento e os nobres objetivos de um grande mago que era também um grande herói: "Sei quem vocês são. A situação é grave, e nosso tempo é curto. Nada nesta terra ou além dela me impedirá de enfrentar Orcus para salvar sua amiga". Comovido, Namfoodle lembrou-se das sábias palavras de um clérigo:

    "Existem aqueles que buscam o conhecimento pelo conhecimento; isso é a Curiosidade. Existem aqueles que buscam o conhecimento para ser conhecidos pelos outros; isso é vaidade. Há quem busque conhecimento para servir; isso é amor".
    [*]

    Aquela lição havia chegado aos ouvidos de Namfoodle pelo discurso que um antigo Mestre da Confraria Hermética Espiral Azuth proferiu durante o almoço anual em homenagem aos Mestres aposentados, mas foi apenas diante do exemplo vivo de Elminster que as palavras do clérigo ecoaram em sua alma com toda a dimensão e importância que carregavam. O adivinho quedou-se num silêncio reflexivo e reverente, mas manteve-se atento a todas as explicações e instruções de Elminster. Foi somente quando o grande mago de Shadowdale perguntou sobre Lysander que Nam se pronunciou.

    - Mil perdões, senhor Elminster. Eu admito não saber nada sobre Thanatomorphose e nem imaginei que os diamantes colecionados pelo senhor Lysander eram de natureza mágica.

    Nam olhou para o chão e, com um suspiro de lamento, prosseguiu:

    - Bem, o fato é que o mago Lysander foi assassinado por figuras sinistras na noite em que nos contratou para esta missão. Ele distribuiu alguns diamantes, mas eu não fiquei com nenhum deles justamente por minha ignorância quanto à natureza daquelas gemas. Enfim, Garona recolheu os diamantes quando o sábio Lysander tombou e, depois, os deixou sob a guarda de Nimb…

    Namfoodle ficou observando, quase boquiaberto, o complexo ritual que Elminster se pôs a realizar ali, diante de todos. E, quando este perguntou se o grupo estava disposto a ir resgatar Garona e Razzley, Nam respondeu "sim" com uma das mãos sobre o peito, como se tivesse sido exortado a jurar que seus conhecimentos estariam a serviço do Bem e da Justiça!

    [*] S. Bernardo de Claraval.

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    A Viagem até a Cripta - Página 9 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Mandhros Seg Out 16, 2023 4:04 pm

    Aquele ataque fora inesperado em todos os aspectos... Orcus, mergulhando do céu sobre nossas cabeças e levando Garona consigo... O Lendário Elminster, surgindo do nada no meio deste golpe de má sorte... Como era possível?

    Eu não pude fazer nada pelo Sr. Lysander... E agora... E agora, pela Srta. Garona...

    Nadien, sua inútil!

    Correr até o arquimago e impedí-lo de realizar um ataque que fosse prejudicial para Orcus - e potencialmente letal para Garona - era tudo o que restava. E assim, com o ar ardendo nos pulmões e pernas doloridas, corri até o Sr. Elminster.

    As palavras do arcanista, contudo, era mais do que assustadoras.

    Thanatomorfose... Eu tinha certeza que já tinha ouvido falar algo a respeito!

    Teste com CD 13: Mandhros efetuou 1 lançamento(s) de dados A Viagem até a Cripta - Página 9 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
    18

    E quem teria poder suficiente para invocar um semideus de um plano inferior? E por que diabos uma entidade dessas teria pousado seus olhos em nós? As coisas se complicavam, cada vez mais.

    Apenas quando Elminster menciona os diamantes astrais, e revela que eram as pedras colecionadas pelo Sr. Lysander, que deixo meus pensamentos e volto para a realidade dura e cruel.

    Os diamantes... Eles estão com o Sr. Nimb... Lembro que, na taverna, quando eles caíram, a Srta. Garona pediu que ele os recolhesse, e ele obedeceu à princesa dele!

    Instintivamente, firmo os olhos, buscando o gnomo das profundezas, mas sem sucesso. Deveria ter se escondido logo depois do ataque. Eu não o culparia. Orcus tem uma presença aterrorizante.

    Elminster não tem tempo para me ouvir, e o Sr. Nam parece mais focado no arquimago do que no resto dos eventos. Quando o aventureiro lendário afirma que precisava voltar à própria casa, e que havia um problema lá, a figura de Razzley imediatamente se forma na minha mente...

    Não falo mais nada. Invoco meu corcel divino e, com a pressa e urgência que a situação exigiam, parto em disparada para o interior da cidade.
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    A Viagem até a Cripta - Página 9 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por GM Qua Out 18, 2023 8:41 am

    @Ignis Angelus @Luck1 @Dycleal @Lucas Corey @Mandhros @Dante




    Em meio ao salão etéreo, Razz, a maga cortesã de notável prestígio, sente o ar pesar e a presença avassaladora de Asmodeus se infiltrar em sua consciência. A figura de Asmodeus, o formidável Senhor dos Nove Infernos, manifesta-se, seu carisma oscilando como ondas de calor perturbadoras, tentando mergulhar em sua essência e capturar sua vontade. "Ahh, Razz, suas habilidades em lidar com os outros, sua confiança e eloquência, podem ser o que a mantém de pé aqui. Mas saiba, querida maga, que enfrentar o carisma de um ser como eu exige mais do que palavras bonitas e olhares confiantes. Você está desafiando a própria essência do carisma. Carisma, para muitos, é um dom natural de interação. Mas aqui, em frente ao supremo lorde dos diabos, isso é testado de maneiras que transcendem a compreensão mortal. Razz não está apenas tentando perceber a ilusão, ela está resistindo com sua pura força de vontade. Asmodeus, com sua eloquência infinita e tirania, reina sobre seu domínio e muitos outros seres perversos. Rakshasas, aqueles traidores metamórficos, curvam-se em tributo a ele. Tieflings com corações sombrios e bruxos das profundezas buscam sua bênção nefasta. Ele é a encarnação da persuasão, um mestre em manipular até as almas mais puras. Portanto, Razz, quando essa figura tentar influenciá-la com suas palavras melódicas e promessas, seu Carisma será testado até seus limites mais profundos. Para manter sua alma intacta e seu espírito indomável, você deve se apegar a cada centelha de sua vontade e resistir. Mas o desafio é colossal! Pois o grau de dificuldade para tal resistência é de 18, uma façanha quase inatingível, considerando o poder avassalador desse ente das trevas. Entretanto, um raio de esperança brilha: qualquer proteção divina, magia ou firmeza moral que você possua pode lhe conceder uma vantagem nessa batalha de vontades. Então, Razz, concentre-se, respire fundo e desafie esse titã das profundezas! A hora da verdade chegou. Role 1d20+(mod char) >= 18, por favor.



    A Viagem até a Cripta - Página 9 E110

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    A Viagem até a Cripta - Página 9 E410

    Interior da Casa de Elminster




    O céu se desenrolava em um manto de cores intensas à medida que Nadien, a paladina azul, galopava através das terras de Faerûn em seu majestoso corcel divino. A urgência de sua missão a impulsionava, mas em sua mente, um pensamento persistente teimava em vir à tona, perturbando sua concentração: a Thanatomorfose. Dentro de sua mente, uma conversa interna começou, tão clara como se fosse um sábio compartilhando conhecimentos antigos. "Thanatomorfose... a palavra tem um peso tão denso. É uma metamorfose provocada pela morte, uma transição que muda um ser, tanto física quanto espiritualmente. Não é apenas o ato de morrer, mas uma transformação profunda que ocorre após a morte, especialmente para aqueles que foram tocados ou afetados pelo sobrenatural." Conforme Nadien se aproximava da casa de Elminster, o moinho antigo que ficava no coração de Shadowdale, suas reflexões sobre a Thanatomorfose se tornavam ainda mais intensas. "Para um paladino, a morte não é apenas o fim, mas pode ser um novo começo, um renascimento em serviço a uma causa mais alta. Mas a Thanatomorfose... é algo diferente, algo que mesmo os mais fiéis temem. É uma mudança que pode corromper, alterar e até mesmo destruir a essência de um ser." Enquanto o crepúsculo alaranjado tingia o céu e a atmosfera se tornava densa com a energia mágica, Nadien sentiu uma onda de malevolência vindo de fora da casa. Ela não estava sozinha nessa percepção. Nimb, sempre enigmático, mas agora claramente perturbado, aproximou-se dela rapidamente. Sem dizer uma palavra, ele estendeu a mão, oferecendo a Nadien oito cintilantes diamantes astrais azuis. "Nadien," ele murmurou, sua voz trêmula com um lampejo raro de urgência e seriedade, "essas gemas são a chave. Guarde-as. Não deixe que a presença maligna as alcance." E assim, à sombra do antigo moinho, sob o céu alaranjado de Shadowdale, a paladina azul e seus companheiros se prepararam para enfrentar o que quer que estivesse esperando por eles na escuridão que se aproximava. A noite prometia desafios e revelações. E Nadien, munida de seu conhecimento recém-recuperado sobre a Thanatomorfose e os preciosos diamantes astrais azuis, mas, mesmo assim, será que ela estava pronta para enfrentar o que viesse pela frente?


    A Viagem até a Cripta - Página 9 Velho_10
    Exterior da Casa de Elminster, o Velho Moinho.




    Os ventos gelados cortavam a noite, fazendo os galhos despidos das árvores próximas ao cemitério rangerem com um lamento etéreo. A lua, um crescente prateado, lançava uma luz pálida sobre as lápides e estátuas funerárias, que pareciam observar com olhares marmóreos tudo o que se movia ali. Era em meio a essa atmosfera sombria que encontrávamos Garona, sua respiração ofegante visível na fria noite. Fugindo da temível Lich Queen, Loa Aziza Kali Aziza Nyx, cujo nome evocava o poder sombrio de uma deusa da morte noturna, Garona se escondeu atrás de um antigo mausoléu, sua superfície coberta de musgo e símbolos rúnicos já desgastados pelo tempo. A cada sombra que se movia, a cada sussurro do vento entre os galhos, ela se encolhia, temendo que fosse sua perseguidora se aproximando. O cemitério era um labirinto de pedras, com algumas delas inclinadas pelo peso dos anos e outras quebradas, fragmentadas por eventos desconhecidos. Para o norte, um grande carvalho se destacava, seus galhos retorcidos se estendendo como garras prontas para agarrar os incautos. Para o leste, uma pequena lagoa de águas escuras refletia a luz da lua, ondulando com o vento e parecendo mais um portal para outro mundo do que um simples espelho d'água. Contudo, era ao oeste que Garona voltava seus olhos, onde a entrada da Cripta do Eterno Silêncio se destacava. Ela sabia que ali poderia encontrar refúgio, talvez até uma maneira de lutar contra a terrível condição que agora afligia seu corpo.

    A Viagem até a Cripta - Página 9 Cripta10
    Exterior da Cripta do Eterno Silêncio.

    Com cada passo doloroso em direção à cripta, Garona sentia a Thanatomorphose se manifestando. A sensação era como se uma onda fria e lenta estivesse se espalhando por suas veias, tornando sua pele pálida e seus movimentos mais rígidos. Era uma corrida contra o tempo. E assim, a cada hora, no meio de sua fuga e busca por abrigo, Garona se detinha, reunindo todas as suas forças para resistir à metamorfose mortífica que a afligia. O teste de constituição era uma batalha interna, onde a força de vontade da guerreira era posta à prova contra a crescente escuridão que ameaçava consumi-la. Com cada sucesso, em um teste de constituição CD 16, ela sentia um breve alívio, mas o espelho que encontrou próximo à entrada da cripta revelou uma imagem sombria: seu rosto, antes cheio de vida e vigor, agora se assemelhava ao de um cadáver, com olheiras profundas e a pele esticada sobre os ossos. Ao se aproximar da entrada da cripta, Garona ouviu um murmúrio, uma melodia triste e antiga que parecia emanar das profundezas do túmulo. Ela sabia que estava entrando em um lugar de eterno silêncio, mas estava determinada a enfrentar o que quer que estivesse à sua espera, na esperança de encontrar uma cura ou, pelo menos, um alívio temporário para sua terrível condição.


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    A Viagem até a Cripta - Página 9 Tormen12
    Tormento, o Tiefling Ladrão.

    Deitado ao chão da Cripta, ela encontra um Tiefling, o personagem de @Luck1, um ladino de level 5, chamado Tormento. Ao acordar, pela Goliath, tormento não se recorda de nada do seu passado, nem onde e o porquê está ali, mas a cada hora suas lembranças começarão a voltar, se ele passar num teste de inteligência CD 15. (Obs.: Eu irei escolher o que ele lembrará de seu passado.)


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    Interior da Cripta do Eterno Silêncio.





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    A Viagem até a Cripta - Página 9 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Luck1 Qua Out 18, 2023 10:40 am

    Ao acordar, eu investigo o local, procurando sinais do porquê eu estou aqui, dou uma conferida nos meus itens quase que por instinto, ao ver o que esta lá, ou não está, me viro para a goliath de aparência cadavérica e tento investigar a condição da mesma
    Esta realmente viva ou é um dos mortos-vivos?
    Seria uma doença ou algo nefasto que a fez ficar assim?
    Ela tem alguma coisa preciosa?
    Ela tem alguma pista do porque esta estamos aqui?
    Enquanto eu checo a mesma percebo que ainda esta respirando

    Como você ficou assim?
    Posso ajuda-de alguma maneira?


    Isso sem cessar de remexer em seus pertences

    Não me leve a mau, mas se você morrer, não precisara disso, e se eu ajuda-la, sera um pagamento adiantado
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    A Viagem até a Cripta - Página 9 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Ignis Angelus Qua Out 18, 2023 11:40 pm

    Razzley
    Trilha Sonora:

     

    _Você acredita que eu me dobraria somente por isso, por algumas doces palavras e promessas
    vazias
    - Nisso Razzley fintou face a face, olho no olho Asmodeus com um ar de indiferença...
    _Eu busco sim poder, admito, mas eu aprendi que nessa vida niguem da nada sem esperar algo em
    troca
    - relembrando do seu passado e do seu duro inicio na vida de cortesã - Nada nessa
    vida vem de graça, tudo tem um preço, pois tudo que vem facil nos torna fracos, pois ficamos
    dependentes da fonte desse poder.
    - E lembrando do filho e de Nadien - Porem eu tenho algo pelo
    que lutar, algo que me da forças para não sucumbir a ti, algo que me faz acorda a cada manhã,
    querendo me tornar uma versão cada vez melhor e mais forte do que sou hoje, e esse algo Lorde
    dos Diabos, é o amor, um amor que eu perderia se eu cedese a suas palavras
    - nesse
    momento um brilho sobrenatural envolveu Razzley, e por um momento ela se tornou a propria
    personificação Angharradh, forte em sua determinação em não ceder a Asmodeus, e na feroz proteção
    dos sentimentos que tinha por Izan e Nadien guardado em seu coração...

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    A Viagem até a Cripta - Página 9 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Mandhros Sex Out 20, 2023 3:32 pm

    Off: Então temos um ladino no grupo! Seja muito bem vindo, @Luck1! Vamos à labuta, que o tempo é curto e Garona está morrendo

    On:

    O céu se desenrolava em um manto de cores intensas à medida que Nadien, a paladina azul, galopava através das terras de Faerûn em seu majestoso corcel divino. A urgência de sua missão a impulsionava, mas em sua mente, um pensamento persistente teimava em vir à tona, perturbando sua concentração: a Thanatomorfose. Dentro de sua mente, uma conversa interna começou, tão clara como se fosse um sábio compartilhando conhecimentos antigos. "Thanatomorfose... a palavra tem um peso tão denso. É uma metamorfose provocada pela morte, uma transição que muda um ser, tanto física quanto espiritualmente. Não é apenas o ato de morrer, mas uma transformação profunda que ocorre após a morte, especialmente para aqueles que foram tocados ou afetados pelo sobrenatural." Conforme Nadien se aproximava da casa de Elminster, o moinho antigo que ficava no coração de Shadowdale, suas reflexões sobre a Thanatomorfose se tornavam ainda mais intensas. "Para um paladino, a morte não é apenas o fim, mas pode ser um novo começo, um renascimento em serviço a uma causa mais alta. Mas a Thanatomorfose... é algo diferente, algo que mesmo os mais fiéis temem. É uma mudança que pode corromper, alterar e até mesmo destruir a essência de um ser." Enquanto o crepúsculo alaranjado tingia o céu e a atmosfera se tornava densa com a energia mágica, Nadien sentiu uma onda de malevolência vindo de fora da casa. Ela não estava sozinha nessa percepção. Nimb, sempre enigmático, mas agora claramente perturbado, aproximou-se dela rapidamente. Sem dizer uma palavra, ele estendeu a mão, oferecendo a Nadien oito cintilantes diamantes astrais azuis. "Nadien," ele murmurou, sua voz trêmula com um lampejo raro de urgência e seriedade, "essas gemas são a chave. Guarde-as. Não deixe que a presença maligna as alcance." E assim, à sombra do antigo moinho, sob o céu alaranjado de Shadowdale, a paladina azul e seus companheiros se prepararam para enfrentar o que quer que estivesse esperando por eles na escuridão que se aproximava. A noite prometia desafios e revelações. E Nadien, munida de seu conhecimento recém-recuperado sobre a Thanatomorfose e os preciosos diamantes astrais azuis, mas, mesmo assim, será que ela estava pronta para enfrentar o que viesse pela frente?
    A Viagem até a Cripta - Página 9 Female10
    O vento jogava meus cabelos para trás enquanto o alazão sagrado singrava o terreno que nos separava do lar de Elminster.

    Não havia tempo!

    A imagem de Orcus, arrancando a Srta. Garona do chão e levando-a para longe, ainda estava fixa nos meus olhos, como uma maldição. Aliás, assim como as palavras do mago lendário, e a thanatomorfose... O processo de mortificação, de morte-viva ...

    Em geral, poderes malignos animam cadáveres, ou devolvem à vida pessoas que já morreram, há mais ou menos tempo, como seus servos. A thanatomorfose, por outro lado, mais se assemelhava ao vampirismo... Um corpo vivo era arrancado de sua condição sagrada para existir em um meio termo entre o mundo  dos vivos e o dos mortos. Era algo hediondo. A Srta. Garona não poderia ser submetida a isso!

    No meio do caminho, o Sr. Nimb me oferece alguma gemas. Eram oito dos diamantes oferecidos pelo nosso falecido empregador, o Sr. Lysander. O Grande Elminster também tinha se referido a eles. Eram pedras singulares, importantes. Eu as guardo na mochila com o máximo de cuidado, enquanto galopo velozmente.

    Adiante, estava a torre do mago.

    O lugar, para um observador desatento, pareceria um velho moinho, sem qualquer brilho especial. Mas não para esta paladina de Tyr! Eu sabia que as aparências enganavam, e que aquele era, muito provavelmente, um dos centros de poder mais incríveis de toda Fâerun... Quiçá de todo o multiverso!

    Mas havia algo mais...

    Um fedor... Um cheiro podre misturado a um odor de enxofre e gás. Era nauseante e mau. Sua fonte era, exatamente, o interior da torre-moinho. Orcus, Garona e a Cripta, no momento, não eram mais nossas únicas preocupações. Havia algo muito ruim adiante.

    Voltando-me aos meus companheiros, grito, sem cerimônias:

    Meus amigos! Há algum de horrendo adiante! Um mal antigo! Fiquem atrás de mim, e estejam prontos para qualquer coisa!

    Assim, me aproximo em velocidade e, ao chegar à morada de Elminster, desmonto o corcel sagrado sem dispensá-lo. Peço a ele, mentalmente, que permaneça ali e que fique atento, para dar fuga aos pequeninos e a Razzley, caso seja necessário.

    De pronto, removo Juramento-do-Céu de sua bainha, empunhando-a, firmemente, com as duas mãos. Sua lâmina brilha com uma luz azul invulgar, denunciando a presença de alguma criatura maligna, corroborando meus sentidos especiais de paladina.

    Com cautela, empurro a porta de entrada, pronta para investir e destruir o mal que ali estivesse!

    Off2: @GM, Nadien está, evidentemente, pronta para um confronto com qualquer ser maligno que estiver na torre de Elminster. Se tiver oportunidade, ela investirá e atacará de inopino, utilizando o poder de Destruir o Mal, em conjunto com a investida. Lembrando que:

    Juramento do Céu

    Espada Grande + 2 (dano de 2d6+2, cortante), Sagrada Superior (causa 2d6 de dano adicional a criaturas caóticas e 2d6 de dano adicional a criaturas malignas, cumulativos - 4d6 de dano adicional a uma criatura caótica e má, portanto). Por outro lado, a arma se recusa da danificar qualquer criatura boa (causando a metade do dano, arredondada para baixo) ou verdadeiramente pura (não causando qualquer dano a criaturas leais e boas; a lâmina ricocheteia, como se batesse em uma pedra).

    Além disso, a arma tem um poder especial, o Corte Planar (veja adiante).
    Nadien combaterá bravamente, em especial para salvar Razzley e manter Nimb e Nam em segurança. Sua prioridade será sempre defender os companheiros, mais até do que derrotar o rival demoníaco. Como última alternativa, ela buscará ganhar tempo para que os companheiros fujam e se salvem, ainda que tenha que se sacrificar no processo.
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    A Viagem até a Cripta - Página 9 Empty Re: A Viagem até a Cripta

    Mensagem por Dycleal Sex Out 20, 2023 11:14 pm

    Garona, após escolher os melhores pontos de escape, corre em direção a eles, pois seu sentido de perigo lhe avisa que ali é um local perigoso e seu sangue que caíra na laje da pedra, começa a se comportar de forma estranha, borbulhando e sendo drenado para as frestas da pedra e sem esperar para ver o que vai acontecer, corre muito rápido para longe e descobre-se em um labirinto de pedras, túmulos e mausoléus.

    Decide que está longe o suficiente e escolhe um grande mausoléu para descansar e observar, afinal precisa escolher bem o esconderijo e olha ao norte vê um enorme carvalho, que com suas sombrias galhas e copas parece um monstro pronto para lhe espetar as suas garras pontiagudas, nada convidativo portanto. Olha para o leste e um lago escuro e tranquilo, que reflete a palidez da lua, parecendo um portal que conduz a outros planos e não uma coleção de águas para se refrescar e vira-se para o oeste e percebe que aquela construção é a Cripta do silêncio, que vira com os olhos do pássaro e mesmo com a aparência tenebrosa da sua entrada, os seus instintos lhe apontam que ali, será o lugar de cura e refúgio para os seus males, pois começava a sentir algo nunca antes sentido, estava um pouco cansada e ansiava por um repouso.

    Garona atravessa um terreno um pouco pantanoso e também pedregoso e após circundar algumas ruínas e restos de corpos afundados naquela negra lama, acesa a escadaria de acesso da entrada da cripta. Um grande espelho, quebrado mostra a sua face e ela estranha o que vê, olheira escuras em volta dos seus olhos e vincos na testa e no pescoço, parecidos com a velha xamã, a sua avô, não tão velha como ela, mas aqueles sinais isolados lembro a aparecia dela. Olha para a pele dos seus braços e estão pálidos, com um que de azulado e sabe que algo estranho deve estar lhe ocorrendo e se pergunta se os vermes da cabeça do seu amigo, não estão atacando e devorando seu corpo por dentro e começa a sentir a sua alma escurecer, porém, valente como é começa a cantarolar uma música ancestral de preparação para combate e adentra a cripta, com determinação e coragem.

    Ao entrar, ouve um gemido sonoro como uma melodia, um leve murmúrio e vê uma construção bonita, até poderia dizer que era esmerada como as construções dos elfos e tinha muitas velas acesas e partes do teto, nos corredores, deixavam a luz da lua banhar o piso em vários pontos e em um desses círculos iluminados, ela vê um ser caído, ele era estranho e tinha chifres. Ela o pega pelos chifres e o levanta para observa-lo melhor e ver que está desacordado e balança ele para acorda-lo e quando ele abre os olhos pergunta: - Quem é você, pequeno chifrudo? E o pequeno se assusta se balançando para um lado e para o outro e ela o solta, deixando ele cair no solo duro. O pequeno ser, na concepção dela, é maior que os gnomos e tem chifres, mas não parece um diabo ou demônio e fica procurando para ver se ele tem rabo, puxando suas calças e o pendurando de cabeça para baixo.

    O Chifrudo, olha para ela com estranheza e pergunta se ela está doente ou se é uma morta viva. Ela bate nas costas dele, o desequilibrando e pergunta: - Já viu uma morta, com esta força? Como é seu nome, pequeno chifrudo e pare de mexer nas minhas coisas, eu não estou de plano de morrer por enquanto! E começa a pensar que ele tem vermes na cabeça como o Nimb, pois acha o seu comportamento esquisito como o dele e começa a examinar a cabeça dele e os chifres, procurando entradas e saídas dos vermes, e de vez em quando dando alguns cascudos para ouvir se a cabeça é oca e depois de um rigoroso exame volta a perguntar: - Você tem vermes na cabeça? As vezes sua voz muda, para voz de menina? E que diabos você está fazendo nesta cidade dos mortos e perguntando se eu sou uma morta viva? Vamos, responda logo ou vou pensar que você é um maldito demônio com vermes na cabeça!  
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    Mensagem por GM Sáb Out 21, 2023 12:12 am

    OFF: Ficou legal seu role play, mas como há coisas que o @Luck1 precisa aprovar talvez você tenha que rever esses pontos. Se ele não aprovar e mesmo assim você quiser fazer, terás que realizar testes resistidos ou não.
    Dycleal
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    Mensagem por Dycleal Sáb Out 21, 2023 12:21 am

    OFF: Sim, depois que ele acorda, ele pode tentar resistir... Talvez a queda, não...
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