por Luck1 Sáb Out 21, 2023 8:22 amOFF: posso rolar pra ver se tenho um pedaço das minhas memórias antes da interação prosseguir?
A Viagem até a Cripta
- Luck1
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Ignis Angelus escreveu:Razzley
- Trilha Sonora:
_Você acredita que eu me dobraria somente por isso, por algumas doces palavras e promessas
vazias - Nisso Razzley fintou face a face, olho no olho Asmodeus com um ar de indiferença...
_Eu busco sim poder, admito, mas eu aprendi que nessa vida niguem da nada sem esperar algo em
troca - relembrando do seu passado e do seu duro inicio na vida de cortesã - Nada nessa
vida vem de graça, tudo tem um preço, pois tudo que vem facil nos torna fracos, pois ficamos
dependentes da fonte desse poder. - E lembrando do filho e de Nadien - Porem eu tenho algo pelo
que lutar, algo que me da forças para não sucumbir a ti, algo que me faz acorda a cada manhã,
querendo me tornar uma versão cada vez melhor e mais forte do que sou hoje, e esse algo Lorde
dos Diabos, é o amor, um amor que eu perderia se eu cedese a suas palavras - nesse
momento um brilho sobrenatural envolveu Razzley, e por um momento ela se tornou a propria
personificação Angharradh, forte em sua determinação em não ceder a Asmodeus, e na feroz proteção
dos sentimentos que tinha por Izan e Nadien guardado em seu coração...
@Ignis Angelus
Sob o luar opalescente, sobre Shadowdale, o majestoso Asmodeus encontrou-se com Razzley, a luz suave desenhando contornos etéreos ao redor de suas figuras. A escuridão em torno deles era quase palpável, como a espessa névoa de um sonho febril.
"Razzley," a voz de Asmodeus soou como um murmúrio, rico e profundo, repleto de ecos distantes. "Não me interprete mal, minha querida. Não és uma inimiga aos meus olhos, nem o são aqueles que buscam a justiça e a ordem neste mundo caótico."
Ela o observou, cautelosa, seus olhos refletindo uma mistura de medo e curiosidade. Ele continuou, com um olhar penetrante, mas sem ameaça, "Os demônios, ah, essas criaturas impetuosas, são movidos pelo caos, pela destruição sem sentido. Mas eu? Sou um diabo, minha cara. Minha existência é orquestrada pela ordem, pela hierarquia. Não desejo o caos, mas sim a punição justa daqueles que espalham o mal."
Razzley engoliu em seco, lutando para manter sua compostura diante da presença avassaladora de Asmodeus. O diabo, percebendo sua hesitação, continuou com um sorriso frio e sedutor, "Eu tento, é verdade. Mas não é pelo mero prazer de ver os justos caírem. Se vocês sucumbirem, eu aproveitarei. É a natureza do jogo. O Abismo de Baator sempre espera, mas não com malícia para os puros de coração."
Ela sentiu uma onda de confusão. A perspectiva de Asmodeus era tentadora, uma visão de um mal que não era tão arbitrário quanto parecia.
"Não me temas, Razzley", ele sussurrou, sua voz tão suave quanto a brisa noturna. "Apenas entenda que, em meu reino de punição e vingança, busco apenas aqueles que verdadeiramente merecem. Se te tento, é para testar tua força e convicção. Se caíres, serei apenas o mensageiro de tua própria falha."
Ele lhe estende a mão. Nela está um frasco. "Entregue isso a sua amiga. Isso a salvará. Isso é a prova que estou sendo sincero. Eu não tenho muito tempo, mas saiba que neste momento estamos do seu lado. Você é amada, amor sob vontade. Eu te observo a muito tempo. Eu poderia te transformar na feiticeira mais poderosa de toda Faerûn, maior que Elminster. Você poderia conseguir tudo o que quer e ainda se vingar daqueles que lhe fizeram mal. Os deuses não vão te ajudar, mas eu vou. Eu faço o serviço sujo que eles não querem. Eu sou um mal necessário."
E com isso, Asmodeus desapareceu nas sombras, deixando Razzley sozinha sob o luar, seus pensamentos em turbilhão, oscilando entre o medo, a compreensão e a inegável atração do desconhecido, bem no momento que Nadien empurra com violência a porta do velho moinho.
"Razzley," a voz de Asmodeus soou como um murmúrio, rico e profundo, repleto de ecos distantes. "Não me interprete mal, minha querida. Não és uma inimiga aos meus olhos, nem o são aqueles que buscam a justiça e a ordem neste mundo caótico."
Ela o observou, cautelosa, seus olhos refletindo uma mistura de medo e curiosidade. Ele continuou, com um olhar penetrante, mas sem ameaça, "Os demônios, ah, essas criaturas impetuosas, são movidos pelo caos, pela destruição sem sentido. Mas eu? Sou um diabo, minha cara. Minha existência é orquestrada pela ordem, pela hierarquia. Não desejo o caos, mas sim a punição justa daqueles que espalham o mal."
Razzley engoliu em seco, lutando para manter sua compostura diante da presença avassaladora de Asmodeus. O diabo, percebendo sua hesitação, continuou com um sorriso frio e sedutor, "Eu tento, é verdade. Mas não é pelo mero prazer de ver os justos caírem. Se vocês sucumbirem, eu aproveitarei. É a natureza do jogo. O Abismo de Baator sempre espera, mas não com malícia para os puros de coração."
Ela sentiu uma onda de confusão. A perspectiva de Asmodeus era tentadora, uma visão de um mal que não era tão arbitrário quanto parecia.
"Não me temas, Razzley", ele sussurrou, sua voz tão suave quanto a brisa noturna. "Apenas entenda que, em meu reino de punição e vingança, busco apenas aqueles que verdadeiramente merecem. Se te tento, é para testar tua força e convicção. Se caíres, serei apenas o mensageiro de tua própria falha."
Ele lhe estende a mão. Nela está um frasco. "Entregue isso a sua amiga. Isso a salvará. Isso é a prova que estou sendo sincero. Eu não tenho muito tempo, mas saiba que neste momento estamos do seu lado. Você é amada, amor sob vontade. Eu te observo a muito tempo. Eu poderia te transformar na feiticeira mais poderosa de toda Faerûn, maior que Elminster. Você poderia conseguir tudo o que quer e ainda se vingar daqueles que lhe fizeram mal. Os deuses não vão te ajudar, mas eu vou. Eu faço o serviço sujo que eles não querem. Eu sou um mal necessário."
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Luck1 escreveu:OFF: posso rolar pra ver se tenho um pedaço das minhas memórias antes da interação prosseguir?
OFF: Pode sim...
- Ignis Angelus
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Razzley 
- Trilha Sonora:
As palavras de Asmodeus, ela entendia muito bem seu significado, fosse um nobre ou um membro valoroso
de uma cidade, que nunca iria manchar sua reputação, principal em se deitar com uma cortesã e quebrar seus votos
sagrados, não fora uma nem uma, nem duas nem três, que conhecera incontaveis homens e mulheres que se deitaram
com você, quebrando seus votos fosse pelo desejo, luxuria ou curiosiadade.
Se ele enfatizava tanto falar de demonios, e que ele e os diabos estavam ao lado dela, isso significava que
algo muito maior estava em andamento, sera que a Cripta teria algum papel nisso. Mas em um gesto do que
parecia ser de boa-fé, ele dera um estranho frasco com uma substancia verde e viscosa, quase que viva dentro
dele, alertando que aquilo salvaria uma amiga, seria Nadien. Sem exitar pegou o frasco e guardou dentro do
bolso da sua calça.
Mas as suas ultimas palavras ficaram gravadas na sua mente "Você é amada, amor sob vontade. Eu te observo a
muito tempo. Eu poderia te transformar na feiticeira mais poderosa de toda Faerûn, maior que Elminster. Você
poderia conseguir tudo o que quer e ainda se vingar daqueles que lhe fizeram mal. Os deuses não vão te ajudar,
mas eu vou. Eu faço o serviço sujo que eles não querem. Eu sou um mal necessário."
Algo que você compreendia bem, pois não fora poucas as vezes que você tinha implorado aos deuses por ajuda,
fosse quando você teve sua inocencia roubada ou quando seu amado filho foi tirado de ti, você implorou, se humilhou
e clamou, e em troca recebera apenas o silencio deles, e dessa forma buscou o caminho das artes misticas, pois
aquele certamente era uma forma de alcançar e ter o poder que tanto almejava, para não depender de ninguem...
De subto Nadien de modo violento abre a porta da morada de Elminster, após observa rápidamente, percebeu
que do seu grupo faltava apenas a Goliath, então era ela que Asmodeus se referia como amiga que precisava de
ajuda, curioso. Se aproveitando do caos da situação, rapidamente guardou o livro dentro das suas vestes e foi
em direção a poltrona vestir sua capa para melhor disfarçar o volume, e depois disso se volto a Nadien:
_Não temos muito tempo a perder, Garona precisa de nossa ajuda - e tira do bolso da calça o frasco com a estranha
substancia e mostra a Nadien - Precisamos dar isso a ela o quanto antes, pois creio que ela deva estar com graves
problemas - Nadien parecia aturdida com tudo aquilo porém Razzley prosseguiu - Vou precisar que você confie em
mim Nadien, e creio que essa viagem a Cripta se tornara algo muito maior e muito mais complexo, indo muito além
do que nos compreendemos, mas devemos nos concentrar no que esta em nosso alcance nesse momento, que é
salvar os nossos, não devemos nos focar nesse momento no que deve ser feito, e sim no que pode ser feito, até
por que somos insignificantes perante as forças envolvidas nesse momento.
Pelo menos por enquanto, foi o pensamento de Razzley, que naquele momento ela realmente era insignificante, mas se
aquela estranha substancia dada por Asmodeus realmente cumprisse com aquilo que foi prometido, ela tinha finalmente
encontrado um caminho para alcançar o poder que tanto almejava, o poder para proteger e manter seguros aqueles
que ela amava, e ao mesmo tempo destruir seus inimigos. Diabos não faziam nada de graça, era certo que averia um
preço a ser pago, toda via havia entendido que existem forças além dos deuses que escutam as preces e suplicas dos
mortais, e se o mestre dos 9 infernos se manifestou no mundo mortal e intercedeu por ela, então uma coisa era certa,
você era especial...
- Lucas Corey
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A casa de Elminster era exatamente como Nam sempre havia imaginado. Simples e isolada na natureza, conforme esperado de alguém que não se preocupa com fama e riqueza, mas também espaçosa, já que magos têm muitos livros e artefatos para guardar e estudar. Mas o pequeno adivinho não teve muito tempo para contemplar aquela construção, pois logo Nadien avisou que havia pressentido algo maligno lá, acelerando seu corcel divino.
- Mas será possível..?
Nam murmurou aquelas palavras para si mesmo ao apressar o passo da mula, pois, desde a noite na taverna, sentia-se como se estivesse navegando um rio encachoeirado dentro de uma canoa, com um solvanco ou pedra pontiagua aparecendo a cada instante.
Nadien entrou pela porta da frente de maneira impetuosa, e Nam entrou mantendo-se um passo atrás dela, já se preparando para conjurar Reflexos. Mas logo percebeu que não havia necessidade de se defender, pois Razzley estava bem ali, sozinha, e não havia perigo algum no local. "Será que Nadien se enganou…"?
A maga elfa disparou a falar sobre Garona e mostrou a Nadien um estranho frasco com uma substância verde de aparência repulsiva, avisando que aquilo seria útil para ajudar a bárbara. Nam ficou sem entender como Razzley sabia tudo aquilo e qual poderia ser a utilidade da coisa verde, mas, como Elminster não contestou nada do que ela disse, o gnomo achou melhor confiar.
As palavras de Razzley soaram sensatas e sábias aos ouvidos de Nam, o que o deixava um tanto surpreso. "Ela fala como eu espero que uma maga fale, mas não como uma cortesã falaria. Se bem que eu nunca na vida conversei com prostitutas, seja aquelas do baixo meretrício, seja as cortesãs, que se vendem caro para nobres pervertidos. Então, na verdade, eu não saberia mesmo o que esperar dela…"
Nam deu alguns passos, olhou em volta e viu que o ambiente, ao menos, era o que ele tinha suposto: muitos livros e objetos sobre os quais ele poderia passar dias e dias conversando com curiosidade e animação. Mas o tempo deles estava destinado a tarefas urgentes e de importância transcendental. Ele balançou a cabeça e, com uma expressão de desconsolo no rosto, perguntou a Elminster:
- Eu torço para algum dia ter a chance de conversar e aprender com o senhor, mas sei que vossa tarefa agora é nos guiar até onde está Garona e, depois, até a Cripta. Então, qual deve ser nosso próximo passo, senhor Elminster?
- Mas será possível..?
Nam murmurou aquelas palavras para si mesmo ao apressar o passo da mula, pois, desde a noite na taverna, sentia-se como se estivesse navegando um rio encachoeirado dentro de uma canoa, com um solvanco ou pedra pontiagua aparecendo a cada instante.
Nadien entrou pela porta da frente de maneira impetuosa, e Nam entrou mantendo-se um passo atrás dela, já se preparando para conjurar Reflexos. Mas logo percebeu que não havia necessidade de se defender, pois Razzley estava bem ali, sozinha, e não havia perigo algum no local. "Será que Nadien se enganou…"?
A maga elfa disparou a falar sobre Garona e mostrou a Nadien um estranho frasco com uma substância verde de aparência repulsiva, avisando que aquilo seria útil para ajudar a bárbara. Nam ficou sem entender como Razzley sabia tudo aquilo e qual poderia ser a utilidade da coisa verde, mas, como Elminster não contestou nada do que ela disse, o gnomo achou melhor confiar.
As palavras de Razzley soaram sensatas e sábias aos ouvidos de Nam, o que o deixava um tanto surpreso. "Ela fala como eu espero que uma maga fale, mas não como uma cortesã falaria. Se bem que eu nunca na vida conversei com prostitutas, seja aquelas do baixo meretrício, seja as cortesãs, que se vendem caro para nobres pervertidos. Então, na verdade, eu não saberia mesmo o que esperar dela…"
Nam deu alguns passos, olhou em volta e viu que o ambiente, ao menos, era o que ele tinha suposto: muitos livros e objetos sobre os quais ele poderia passar dias e dias conversando com curiosidade e animação. Mas o tempo deles estava destinado a tarefas urgentes e de importância transcendental. Ele balançou a cabeça e, com uma expressão de desconsolo no rosto, perguntou a Elminster:
- Eu torço para algum dia ter a chance de conversar e aprender com o senhor, mas sei que vossa tarefa agora é nos guiar até onde está Garona e, depois, até a Cripta. Então, qual deve ser nosso próximo passo, senhor Elminster?
- Mandhros
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Não espero. A situação era urgente. Havia um mal palpável à frente, separado de mim apenas por uma porta. Do outro lado, certamente estava Razzley, e certamente em apuros.
Com um chute, a porta principal da torre-moinho de Elminster tem seu ferrolho despedaçado, o que vem seguido de um passo, quase um galope, para dentro do recinto.
Nele, um salão típico das torres de magos descritas em histórias para crianças e jovens aventureiros, só estava uma pessoa. Razzley.
Será que eu estava enganada?
Juramento-do-Céu, em minhas mãos, deixava lentamente de brilhar, mas estava vibrante e quente. A espada falava comigo, de alguma maneira, e deixava claro que havia algo muito errado ali. Como se esforçasse para encaminhar uma mensagem, a lâmina sagrada projeta uma imagem, diretamente na minha mente:
Eu conhecia aquele rosto. Era um dos inimigos da Ordem de Tyr, adversário do bem. Seu nome era Asmodeus, Rei dos Diabos e governante do Abismo de Baator.
Diferentemente do demônio Orcus, expoente do caos e do mal, Asmodeus era a personificação da ordem maligna. Sob muitos aspectos, ela poderia ser infinitamente mais perigoso que o próprio Orcus. Sua intenção não era uma destruição desordenada, mas um mal com propósito, com um plano, e com um potencial muito mais assustador, a longo prazo.
Eu não conseguia decidir qual seria o pior destino possível para Garona: ser mortificada pelo toque de Orcus, ou submetida à vontade de Asmodeus. Mas, de uma coisa eu tinha certeza. Aquela não era uma alternativa viável.
Sra. Razzley Verdefolha, o que pensa que está fazendo?
Giro Juramento-do-Céu, de modo a encostar a ponta da lâmina no chão, mas ainda mantendo seu punho firmemente enlaçado em minhas mãos.
Você não precisa me dizer quem estava aqui até agora. Eu sei. Eu vi. Juramento-do-Céu revelou a mim que você recebeu esse frasco de o que quer que seja de ninguém menos que Asmodeus, Lorde do Abismo de Baator.
Faço uma pausa, meus olhos perfurando a elfa como facas, e então prossigo.
Você é capaz de decidir pela Srta. Garona qual o pior destino pelo qual ela poderia se submeter? Você escolheria, por ela, ser mortificada pelo toque de Orcus, ou escravizada pela vontade de Asmodeus? Responda!
Faço mais uma pausa. Meu rosto se contorce em uma óbvia expressão de desaprovação... E asco.
Eu esperava mais de você, Sra. Razzley.
Por um momento, sequer me dou conta da presença de Elminster ou dos pequeninos. Apenas sou despertada do meu momento de indignação quando o Sr. Nam fala a Elminster. Sem tirar os olhos de Razzley, nem diminuir o julgamento sobre ela, pergunto ao arquimago:
Sr. Elminster, o senhor disse que os Diamantes Astrais com os quais o Sr. Lysander nos presenteou poderiam salvar a Srta. Garona. Como devemos proceder? E o que fazemos com essa... Coisa... Que Asmodeus entregou à Sra. Razzley?
Meus dentes rangem ao mencionar o pote carregado pela maga, embora os olhos não se desviassem dos da arcana.
Off:
@Ignis Angelus, nada pessoal! A Nadien é uma paladina de Tyr, e não admitiria a realização de um ato maligno, ainda mais por influência de um demônio. Na cabeça dela, se concordasse com a Razzley, iria optar entre submeter a Garona à thanatomorfose de Orcus ou ao jugo de Asmodeus. Isso, para a paladina, já seria inaceitável para qualquer pessoa, boa ou ruim. Imagine para a Garona, que é amiga dela?
@GM, eu costumo prestigiar a interpretação, mas dessa vez vou apelar para uma rolagem de Persuação (Car 4 + Proficiência 3 = 7) para submeter a Razzley. Note que, embora a Nadien tenha sido dura com a maga, ela não quer intimidar, por si só. Ela quer demonstrar que o seu ponto de vista é logicamente o único admissível. Típico de uma paladina, rs. Segue a rolagem:
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(d20.) :
Com um chute, a porta principal da torre-moinho de Elminster tem seu ferrolho despedaçado, o que vem seguido de um passo, quase um galope, para dentro do recinto.
Nele, um salão típico das torres de magos descritas em histórias para crianças e jovens aventureiros, só estava uma pessoa. Razzley.
Será que eu estava enganada?
Juramento-do-Céu, em minhas mãos, deixava lentamente de brilhar, mas estava vibrante e quente. A espada falava comigo, de alguma maneira, e deixava claro que havia algo muito errado ali. Como se esforçasse para encaminhar uma mensagem, a lâmina sagrada projeta uma imagem, diretamente na minha mente:
Eu conhecia aquele rosto. Era um dos inimigos da Ordem de Tyr, adversário do bem. Seu nome era Asmodeus, Rei dos Diabos e governante do Abismo de Baator.
Diferentemente do demônio Orcus, expoente do caos e do mal, Asmodeus era a personificação da ordem maligna. Sob muitos aspectos, ela poderia ser infinitamente mais perigoso que o próprio Orcus. Sua intenção não era uma destruição desordenada, mas um mal com propósito, com um plano, e com um potencial muito mais assustador, a longo prazo.
Eu não embainho a espada, e encaro Razzley, mais duramente do que já tinha feito na vida. Naquele momento, forço toda a minha vontade, toda a minha personalidade, contra a maga. Eu sabia que ela não tinha más intenções, mas negociar com Asmodeus? Aceitar um presente do Lorde do Abismo de Baator?
_Não temos muito tempo a perder, Garona precisa de nossa ajuda - e tira do bolso da calça o frasco com a estranha
substancia e mostra a Nadien - Precisamos dar isso a ela o quanto antes, pois creio que ela deva estar com graves
problemas - Nadien parecia aturdida com tudo aquilo porém Razzley prosseguiu - Vou precisar que você confie em
mim Nadien, e creio que essa viagem a Cripta se tornara algo muito maior e muito mais complexo, indo muito além
do que nos compreendemos, mas devemos nos concentrar no que esta em nosso alcance nesse momento, que é
salvar os nossos, não devemos nos focar nesse momento no que deve ser feito, e sim no que pode ser feito, até
por que somos insignificantes perante as forças envolvidas nesse momento.
Eu não conseguia decidir qual seria o pior destino possível para Garona: ser mortificada pelo toque de Orcus, ou submetida à vontade de Asmodeus. Mas, de uma coisa eu tinha certeza. Aquela não era uma alternativa viável.
Sra. Razzley Verdefolha, o que pensa que está fazendo?
Giro Juramento-do-Céu, de modo a encostar a ponta da lâmina no chão, mas ainda mantendo seu punho firmemente enlaçado em minhas mãos.
Você não precisa me dizer quem estava aqui até agora. Eu sei. Eu vi. Juramento-do-Céu revelou a mim que você recebeu esse frasco de o que quer que seja de ninguém menos que Asmodeus, Lorde do Abismo de Baator.
Faço uma pausa, meus olhos perfurando a elfa como facas, e então prossigo.
Você é capaz de decidir pela Srta. Garona qual o pior destino pelo qual ela poderia se submeter? Você escolheria, por ela, ser mortificada pelo toque de Orcus, ou escravizada pela vontade de Asmodeus? Responda!
Faço mais uma pausa. Meu rosto se contorce em uma óbvia expressão de desaprovação... E asco.
Eu esperava mais de você, Sra. Razzley.
Por um momento, sequer me dou conta da presença de Elminster ou dos pequeninos. Apenas sou despertada do meu momento de indignação quando o Sr. Nam fala a Elminster. Sem tirar os olhos de Razzley, nem diminuir o julgamento sobre ela, pergunto ao arquimago:
Sr. Elminster, o senhor disse que os Diamantes Astrais com os quais o Sr. Lysander nos presenteou poderiam salvar a Srta. Garona. Como devemos proceder? E o que fazemos com essa... Coisa... Que Asmodeus entregou à Sra. Razzley?
Meus dentes rangem ao mencionar o pote carregado pela maga, embora os olhos não se desviassem dos da arcana.
Off:
@Ignis Angelus, nada pessoal! A Nadien é uma paladina de Tyr, e não admitiria a realização de um ato maligno, ainda mais por influência de um demônio. Na cabeça dela, se concordasse com a Razzley, iria optar entre submeter a Garona à thanatomorfose de Orcus ou ao jugo de Asmodeus. Isso, para a paladina, já seria inaceitável para qualquer pessoa, boa ou ruim. Imagine para a Garona, que é amiga dela?
@GM, eu costumo prestigiar a interpretação, mas dessa vez vou apelar para uma rolagem de Persuação (Car 4 + Proficiência 3 = 7) para submeter a Razzley. Note que, embora a Nadien tenha sido dura com a maga, ela não quer intimidar, por si só. Ela quer demonstrar que o seu ponto de vista é logicamente o único admissível. Típico de uma paladina, rs. Segue a rolagem:
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(d20.) : - 3
- GM
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@Dycleal @Luck1 @Ignis Angelus @Lucas Corey @Mandhros @Dante
OFF: Vou responder tudo, mas vamos por partes... Eu tô meio cansado, então talvez não irá ficar a melhor narração e roleplay do mundo. Estou tentando desligar dos últimos acontecimentos do mundo real, mas meu inconsciente me leva ao assunto novamente. Típico de um TDAH e TOC que eu sofro.
Sob o brilho de uma vela, o velho mago Elminster fixou seus olhos profundos e sabedores em Nam, antes de voltar seu olhar para Nadien. O silêncio no salão era quase tangível, como se a própria história que ele estava prestes a contar já estivesse imbuída na atmosfera.
"Nam, para derrotar os inimigos mais astutos, devemos ser não apenas fortes, mas também perspicazes. Nós precisamos ser mais inteligentes que os demônios e mais espertos que os diabos. Nadien, deixa-me compartilhar algo com você. Ao longo das eras, histórias têm sido contadas, muitas das quais eu conheço, mas não todas. Há narrativas escondidas até mesmo de meus ouvidos antigos. Mas permita-me compartilhar uma que talvez lance alguma luz sobre nossa situação atual."
Ele começou, sua voz parecendo ecoar através dos tempos, "Em uma terra muito distante, um lugar que poucos de nós conhecem como Nárnia, viveu uma mulher, uma viúva cuja pobreza era tão vasta quanto sua determinação. O desespero a levou de porta em porta, procurando ajuda. O rei, imbuído de poder e riqueza, virou as costas para ela. O sacerdote, que deveria ser a personificação da compaixão, não estendeu a mão. O barão, cuja fortuna era lendária, não desembolsou um único tostão."
"Mas o universo, minha querida Nadien, tem maneiras misteriosas de funcionar. Enquanto a viúva retornava à sua morada humilde, o diabo, sempre à espreita, planejava seu próprio tipo de intriga. Mas quando a viúva entrou em sua casa, encontrou-a repleta de generosidade - uma generosidade com uma origem surpreendentemente infernal."
Elminster fez uma pausa dramática, permitindo que a importância da história se assentasse. "Veja bem, Nadien, mesmo os seres mais sombrios podem ser instrumentos de bem, quando influenciados por uma força maior. Como a viúva disse, quando Aslam, o Deus dos deuses, para quem orei enquanto voltava para casa, comanda, até mesmo o diabo se inclina. Então, o que eu quero que você entenda é que nem sempre são nossas ações diretas que trazem a vitória, mas as maneiras misteriosas através das quais o universo responde a elas."
Os olhos de Elminster brilhavam com uma combinação de astúcia e sabedoria, enquanto ele encarava Nadien, esperando que a profundidade de sua mensagem fosse compreendida.
"Você entendeu que quando um poder que está acima dos deuses é convocado por um coração sincero em oração, até o diabo se torna servo do Deus dos deuses? Sim, ele é servo de Deus, pelos piores motivos e pelas razões mais terríveis, mas o é. Ele olha para Razz e diz... "Isso é amor sobre vontade. Observe que o que eu digo é o oposto do que o principal dos diabos lhe disse. O amor está acima da vontade e não abaixo dela. Minha querida se você inverter tais coisas, vais queimar tudo que mais ama e no final, só restará cinzas! O amor, tem que estar acima de nossas vontades e não o contrário. Eu aprendi isso da pior maneira. O que Asmodeus, acima de tudo quer, é o que a máxima que diz: "Faze o que tu queres, pois é o todo da lei. Se você seguir essa lei, não serás feliz, mais vai conseguir o que queres. Ás vezes, nem mesmo nós queremos o que é melhor. Nossa visão é limitada e nosso conceito de justiça, trapos imundos. Deus nos dá o que precisamos e isto sempre é o melhor. É melhor ser um servo no paraíso, do que um senhor no inferno. É melhor ser alegre numa casa simples e humilde com seu filho pequeno e do que ser profundamente infeliz num opulento castelo. Eu, não estou falando de casas e castelos, isso são apenas metáforas para coisas maiores. Pense nisso..."
Dirigindo agora a palavra a Nadien...
"Vamos embora desta casa... Embora essa casa foi, durante muito tempo, minha morada, onde criei minhas filhas e onde fiz amigos e certamente sentirei saudades, chegou o dia de partir..." Você e Nam notam uma lágrima nos olhos marejados de Elminster. Olhos que já viram de tudo. É o melhor, neste momento a se fazer, para salvar Garona..." Eu vou com vocês, pois vocês precisam de toda ajuda possível. Já estou sentido a brecha da quarta parede se rachando, cada vez mais e os efeitos no mundo além dos mundos, nos pressupostos e subentendidos, onde o Deus além dos deuses habita, e o aproximar do dia das bruxas, naquele tempo e espaço, quando a Lich Queen é mais forte. Em breve criaturas nefastas como os Cenobitas da Ordem do Gash e seres ainda mais terríveis, invadirão as dimensões, pelas brechas entre os mundos. Temos pouco tempo até lá. Podes entregar para mim os diamantes? E Razz, dê me o frasco, por favor..."
"Vocês estão preparados? Nossa luta não será pequena. Ela será contra todo o mal! Mas quem nos trouxe até aqui é muito MAIOR!"
Escutem por favor...
NINGUÉM ME ECONTRA ENTRE OS FRACOS
(Fruto Sagrado)
Nem sempre vão querer te aplaudir
Nem sempre vão achar você tão popular
Na verdade, muita gente vai te odiar
Vão tentar te roubar, matar e destruir
A luz incomoda muito a escuridão
Os lobos vão tentar sempre te enganar
Mas quem te enviou é muito maior
Ninguém terá poder pra te derrotar
Você foi escolhido, não escolheu
Pra dar frutos que sejam eternos
Há muito campo para semear
Pouco tempo pra fazer tudo acontecer
Sua missão não será pequena
Sua luta será contra todo mal
Longe da mediocridade
Sem visões humildes do poder de Deus
Bem aventurado o que resistir até o fim
Nunca balançar, nunca recuar
Nunca hesitar na cara do inimigo
A vida não se tornará um mar de rosas
Mas a vitória é certa, a vitória é nossa
Permaneçam firmes em Jesus! Firmes na fé
Ninguém me encontrará entre os fracos
Bem aventurado o que resistir até o fim.
Sob o brilho de uma vela, o velho mago Elminster fixou seus olhos profundos e sabedores em Nam, antes de voltar seu olhar para Nadien. O silêncio no salão era quase tangível, como se a própria história que ele estava prestes a contar já estivesse imbuída na atmosfera.
"Nam, para derrotar os inimigos mais astutos, devemos ser não apenas fortes, mas também perspicazes. Nós precisamos ser mais inteligentes que os demônios e mais espertos que os diabos. Nadien, deixa-me compartilhar algo com você. Ao longo das eras, histórias têm sido contadas, muitas das quais eu conheço, mas não todas. Há narrativas escondidas até mesmo de meus ouvidos antigos. Mas permita-me compartilhar uma que talvez lance alguma luz sobre nossa situação atual."
Ele começou, sua voz parecendo ecoar através dos tempos, "Em uma terra muito distante, um lugar que poucos de nós conhecem como Nárnia, viveu uma mulher, uma viúva cuja pobreza era tão vasta quanto sua determinação. O desespero a levou de porta em porta, procurando ajuda. O rei, imbuído de poder e riqueza, virou as costas para ela. O sacerdote, que deveria ser a personificação da compaixão, não estendeu a mão. O barão, cuja fortuna era lendária, não desembolsou um único tostão."
"Mas o universo, minha querida Nadien, tem maneiras misteriosas de funcionar. Enquanto a viúva retornava à sua morada humilde, o diabo, sempre à espreita, planejava seu próprio tipo de intriga. Mas quando a viúva entrou em sua casa, encontrou-a repleta de generosidade - uma generosidade com uma origem surpreendentemente infernal."
Elminster fez uma pausa dramática, permitindo que a importância da história se assentasse. "Veja bem, Nadien, mesmo os seres mais sombrios podem ser instrumentos de bem, quando influenciados por uma força maior. Como a viúva disse, quando Aslam, o Deus dos deuses, para quem orei enquanto voltava para casa, comanda, até mesmo o diabo se inclina. Então, o que eu quero que você entenda é que nem sempre são nossas ações diretas que trazem a vitória, mas as maneiras misteriosas através das quais o universo responde a elas."
Os olhos de Elminster brilhavam com uma combinação de astúcia e sabedoria, enquanto ele encarava Nadien, esperando que a profundidade de sua mensagem fosse compreendida.
"Você entendeu que quando um poder que está acima dos deuses é convocado por um coração sincero em oração, até o diabo se torna servo do Deus dos deuses? Sim, ele é servo de Deus, pelos piores motivos e pelas razões mais terríveis, mas o é. Ele olha para Razz e diz... "Isso é amor sobre vontade. Observe que o que eu digo é o oposto do que o principal dos diabos lhe disse. O amor está acima da vontade e não abaixo dela. Minha querida se você inverter tais coisas, vais queimar tudo que mais ama e no final, só restará cinzas! O amor, tem que estar acima de nossas vontades e não o contrário. Eu aprendi isso da pior maneira. O que Asmodeus, acima de tudo quer, é o que a máxima que diz: "Faze o que tu queres, pois é o todo da lei. Se você seguir essa lei, não serás feliz, mais vai conseguir o que queres. Ás vezes, nem mesmo nós queremos o que é melhor. Nossa visão é limitada e nosso conceito de justiça, trapos imundos. Deus nos dá o que precisamos e isto sempre é o melhor. É melhor ser um servo no paraíso, do que um senhor no inferno. É melhor ser alegre numa casa simples e humilde com seu filho pequeno e do que ser profundamente infeliz num opulento castelo. Eu, não estou falando de casas e castelos, isso são apenas metáforas para coisas maiores. Pense nisso..."
Dirigindo agora a palavra a Nadien...
"Vamos embora desta casa... Embora essa casa foi, durante muito tempo, minha morada, onde criei minhas filhas e onde fiz amigos e certamente sentirei saudades, chegou o dia de partir..." Você e Nam notam uma lágrima nos olhos marejados de Elminster. Olhos que já viram de tudo. É o melhor, neste momento a se fazer, para salvar Garona..." Eu vou com vocês, pois vocês precisam de toda ajuda possível. Já estou sentido a brecha da quarta parede se rachando, cada vez mais e os efeitos no mundo além dos mundos, nos pressupostos e subentendidos, onde o Deus além dos deuses habita, e o aproximar do dia das bruxas, naquele tempo e espaço, quando a Lich Queen é mais forte. Em breve criaturas nefastas como os Cenobitas da Ordem do Gash e seres ainda mais terríveis, invadirão as dimensões, pelas brechas entre os mundos. Temos pouco tempo até lá. Podes entregar para mim os diamantes? E Razz, dê me o frasco, por favor..."
"Vocês estão preparados? Nossa luta não será pequena. Ela será contra todo o mal! Mas quem nos trouxe até aqui é muito MAIOR!"
Escutem por favor...
NINGUÉM ME ECONTRA ENTRE OS FRACOS
(Fruto Sagrado)
Nem sempre vão querer te aplaudir
Nem sempre vão achar você tão popular
Na verdade, muita gente vai te odiar
Vão tentar te roubar, matar e destruir
A luz incomoda muito a escuridão
Os lobos vão tentar sempre te enganar
Mas quem te enviou é muito maior
Ninguém terá poder pra te derrotar
Você foi escolhido, não escolheu
Pra dar frutos que sejam eternos
Há muito campo para semear
Pouco tempo pra fazer tudo acontecer
Sua missão não será pequena
Sua luta será contra todo mal
Longe da mediocridade
Sem visões humildes do poder de Deus
Bem aventurado o que resistir até o fim
Nunca balançar, nunca recuar
Nunca hesitar na cara do inimigo
A vida não se tornará um mar de rosas
Mas a vitória é certa, a vitória é nossa
Permaneçam firmes em Jesus! Firmes na fé
Ninguém me encontrará entre os fracos
Bem aventurado o que resistir até o fim.
>>> Já podem postar. (Fiz modificações, por favor, leiam...) <<<
- Mandhros
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Off: GM, o argumento do Elminster faria muito sentido em uma lógica monoteísta. Contudo, como nos mundos de fantasia há uma pluralidade de deuses, semideuses, heróis lendários, etc, é mais fácil para uma paladina de inteligência 10 admitir que Asmodeus representa um nêmesis para Tyr, e assumir uma postura mais maniqueísta. O que vou representar abaixo é como a Nadien compreende as coisas, e não necessariamente como o jogador interpretaria a questão, ok?
On:
Elminster, o Arquimago, falava de mundos distantes, deuses desconhecidos e trazia filosofias alienígenas para justificar que, eventualmente, era possível se valer de um mal como ferramenta de um bem maior.
Eu não era pretensiosa a ponto de me considerar mais astuta que Asmodeus. Ele era um diabo com milhares de anos de existência, governante de todo um plano infernal, composto por outros seres tão odiosamente astutos e ambiciosos quanto ele. Alguém como ele não realizaria uma benesse de forma gratuita.
Além disso, ele era intrinsecamente mal, verdadeira antítese de tudo o que o meu deus e a minha fé representavam. O mal ordenado era ainda mais perigoso que o mal caótico. Embora o caos represente também a imprevisibilidade, a ordem indica a adoção de um método. Não é um poder ou uma vontade pura, mas uma vontade pura e um poder considerável, permeados por maldade e direcionados, ambos, a um fim específico.
Quando este método vem acompanhado de milênios de experiência acumulada, o perigo é óbvio, ainda que o mago não enxergue isso.
Basta, Elminster, do Vale das Sombras! Nem mais uma palavra!
Minhas duras feições ainda pousavam sobre Razzley, mas a voz agora era direcionada ao herói lendário. Seu status, contudo, não me impediria de fazer a coisa certa.
Eu não entendo vocês, magos! Venderiam suas próprias almas por um gole a mais de poder? Arriscariam impingir um destino terrível a uma amiga sem pensar? Eu fiz um voto de julgar cada pessoa pelos seus próprios atos, pela sua própria justiça, e de ajudar todos os necessitados... Mas isso?
Asmodeus é o mal encarnado!
Nada que vier dele trará qualquer bem, assim como nada que vier de Orcus. O destino de ambos deve ser a Justiça de Tyr! Não posso permitir que vocês sequer cogitem a possibilidade de usar essa coisa na Srta. Garona! Tem que haver outro jeito!
Juramento-do-Céu, mais uma vez, estava quente nas minhas mãos e vibrava, uma vez que ela queria atacar aquele frasco. Eu continha a espada unicamente porque o artefato ainda estava nas mãos de Razzley, e eu a machucaria, provavelmente, se golpeasse.
Finalmente, ordeno a Razzley:
Entregue-me este frasco, agora! Preciso fazer a coisa certa!
On:
Elminster, o Arquimago, falava de mundos distantes, deuses desconhecidos e trazia filosofias alienígenas para justificar que, eventualmente, era possível se valer de um mal como ferramenta de um bem maior.
Eu não era pretensiosa a ponto de me considerar mais astuta que Asmodeus. Ele era um diabo com milhares de anos de existência, governante de todo um plano infernal, composto por outros seres tão odiosamente astutos e ambiciosos quanto ele. Alguém como ele não realizaria uma benesse de forma gratuita.
Além disso, ele era intrinsecamente mal, verdadeira antítese de tudo o que o meu deus e a minha fé representavam. O mal ordenado era ainda mais perigoso que o mal caótico. Embora o caos represente também a imprevisibilidade, a ordem indica a adoção de um método. Não é um poder ou uma vontade pura, mas uma vontade pura e um poder considerável, permeados por maldade e direcionados, ambos, a um fim específico.
Quando este método vem acompanhado de milênios de experiência acumulada, o perigo é óbvio, ainda que o mago não enxergue isso.
Basta, Elminster, do Vale das Sombras! Nem mais uma palavra!
Minhas duras feições ainda pousavam sobre Razzley, mas a voz agora era direcionada ao herói lendário. Seu status, contudo, não me impediria de fazer a coisa certa.
Eu não entendo vocês, magos! Venderiam suas próprias almas por um gole a mais de poder? Arriscariam impingir um destino terrível a uma amiga sem pensar? Eu fiz um voto de julgar cada pessoa pelos seus próprios atos, pela sua própria justiça, e de ajudar todos os necessitados... Mas isso?
Asmodeus é o mal encarnado!
Nada que vier dele trará qualquer bem, assim como nada que vier de Orcus. O destino de ambos deve ser a Justiça de Tyr! Não posso permitir que vocês sequer cogitem a possibilidade de usar essa coisa na Srta. Garona! Tem que haver outro jeito!
Juramento-do-Céu, mais uma vez, estava quente nas minhas mãos e vibrava, uma vez que ela queria atacar aquele frasco. Eu continha a espada unicamente porque o artefato ainda estava nas mãos de Razzley, e eu a machucaria, provavelmente, se golpeasse.
Finalmente, ordeno a Razzley:
Entregue-me este frasco, agora! Preciso fazer a coisa certa!
- GM
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Com uma centelha de sabedoria em seus olhos e uma postura firme, apesar de sua idade avançada, Elminster se recostou, escolhendo suas palavras com cuidado. "Ah, Asmodeus... ele é um enigma, um mistério envolto em complexidades milenares. E, por mais paradoxal que pareça, ele pensa, sente e age de maneiras humanas."
Ele suspirou, olhando para a vastidão do salão, "Houve um tempo, Nadien, em que, como muitos jovens aventureiros, eu também fui consumido por desejos mundanos. Poder. Prazer. Prestígio. Todos eles me atraíram com suas promessas sedutoras. E cometi erros, oh, quantos erros..."
O velho mago se inclinou para a frente, olhando diretamente nos olhos de Nadien. "Mas o tempo, as experiências, e os muitos erros me ensinaram algo fundamental. A verdadeira sabedoria não vem apenas da acumulação de poder ou conhecimento, mas do discernimento." "Nadien, não sejas demasiadamente justa. A justiça cegou Tyr. Rigidez é sinal de morte, mas flexibilidade é sinal de vida."
"Não estou pedindo que você aceite cegamente a ajuda de Asmodeus. E não acredite que eu não sinta o peso de suas ações passadas. Mas, por enquanto, ele não pediu nada em troca de Razz. Ele simplesmente estendeu a mão. E, acredite em mim, antes de Razz sequer pensar em me entregar esse frasco, eu examinarei cada molécula dele. Não porque desconfio de Razz, mas porque Asmodeus está envolvido."
Ele então sorriu de forma suave. "E quanto à minha fé? Bem, a fé é um caminho tortuoso, repleto de nuances. Não sou monoteísta. Nunca fui. O multiverso é vasto e cheio de deidades e forças que não podemos compreender totalmente. Mas a mensagem da história, querida Nadien, não era sobre monoteísmo. Era sobre entender que, às vezes, mesmo as forças mais obscuras podem ser movidas por algo mais poderoso, por uma razão ou propósito que talvez não compreendamos no momento." "Nem os deuses sabem de tudo". "Conheço homens que foram mais sábios que os deuses. Que os enganaram e os ludibriaram."
Ele deu um suspiro, olhando para a luz vacilante da vela à sua frente. "Apenas lembre-se, Nadien, de sempre questionar, sempre procurar entender e, acima de tudo, aprender com suas experiências." "Pense com a mente, mas ame com o coração." "Se essa poção pode salvar Garona, você vai negar isso a ela? Será que cabe você decidir sobre isso? Se eu estivesse pedindo para você usar para salvar você mesma a escolha seria sua, mas não é o caso." Razz, por favor, me entregue a poção. Temos pouco tempo... Nadien você que está com os diamantes?
@Mandhros
OFF: Se você não concordar com Elminster e mesmo assim quiseres destruir o frasco. Podes tentar... Descreva como vais fazer isso e escolherei a CD do teste apropriado.
Ele suspirou, olhando para a vastidão do salão, "Houve um tempo, Nadien, em que, como muitos jovens aventureiros, eu também fui consumido por desejos mundanos. Poder. Prazer. Prestígio. Todos eles me atraíram com suas promessas sedutoras. E cometi erros, oh, quantos erros..."
O velho mago se inclinou para a frente, olhando diretamente nos olhos de Nadien. "Mas o tempo, as experiências, e os muitos erros me ensinaram algo fundamental. A verdadeira sabedoria não vem apenas da acumulação de poder ou conhecimento, mas do discernimento." "Nadien, não sejas demasiadamente justa. A justiça cegou Tyr. Rigidez é sinal de morte, mas flexibilidade é sinal de vida."
"Não estou pedindo que você aceite cegamente a ajuda de Asmodeus. E não acredite que eu não sinta o peso de suas ações passadas. Mas, por enquanto, ele não pediu nada em troca de Razz. Ele simplesmente estendeu a mão. E, acredite em mim, antes de Razz sequer pensar em me entregar esse frasco, eu examinarei cada molécula dele. Não porque desconfio de Razz, mas porque Asmodeus está envolvido."
Ele então sorriu de forma suave. "E quanto à minha fé? Bem, a fé é um caminho tortuoso, repleto de nuances. Não sou monoteísta. Nunca fui. O multiverso é vasto e cheio de deidades e forças que não podemos compreender totalmente. Mas a mensagem da história, querida Nadien, não era sobre monoteísmo. Era sobre entender que, às vezes, mesmo as forças mais obscuras podem ser movidas por algo mais poderoso, por uma razão ou propósito que talvez não compreendamos no momento." "Nem os deuses sabem de tudo". "Conheço homens que foram mais sábios que os deuses. Que os enganaram e os ludibriaram."
Ele deu um suspiro, olhando para a luz vacilante da vela à sua frente. "Apenas lembre-se, Nadien, de sempre questionar, sempre procurar entender e, acima de tudo, aprender com suas experiências." "Pense com a mente, mas ame com o coração." "Se essa poção pode salvar Garona, você vai negar isso a ela? Será que cabe você decidir sobre isso? Se eu estivesse pedindo para você usar para salvar você mesma a escolha seria sua, mas não é o caso." Razz, por favor, me entregue a poção. Temos pouco tempo... Nadien você que está com os diamantes?
@Mandhros
OFF: Se você não concordar com Elminster e mesmo assim quiseres destruir o frasco. Podes tentar... Descreva como vais fazer isso e escolherei a CD do teste apropriado.
>>>Já podem postar. Se mudanças acontecerem serão apenas cosméticas...<<<
- Mandhros
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Off: GM, o discurso sobre a quantidade de deuses no multiverso foi em off. Parece que a resposta do Elminster ficou um pouco desconectada. A Nadien é uma paladina boa e leal e com inteligência 10. Ela não é exatamente um gênio. Vai agir mais pela prudência e de acordo com o que acredita ser a coisa certa do que com curiosidade ou correndo riscos que considera elevados ou desnecessários. Não vou comentar sobre a questão da fé do Elminster - caso você queria fazer alguma retificação a respeito - mas vou continuar um diálogo focado na moralidade da coisa toda, que é o que parece compatível com a Nadien, ok?
Fiz a mesma postagem no fórum novo, também.
On:
Finalmente desvio o olhar de Razzley Verdefolha, e me volto ao arquimago. Minha expressão misturava algo de fúria contida e incredulidade.
No momento, Elminster lembrava, em tudo, um cientista louco, e fazia parecer que Garona não era outra coisa senão um experimento em suas mãos.
O arquimago insiste em dizer que algum benefício gratuito poderia decorrer da oferta de Asmodeus. Essa mera ponderação me causava mais do que simples estranheza, mas era causa de um temor verdadeiro. Eu não aceitaria arriscar a vida e a alma da Srta. Garona, da minha amiga Garona, em um dos planos do senhor do Abismo de Baator.
E é assim que, inquisidora, lanço um desafio final ao Arquimago do Vale das Sombras:
Sr. Elminster, o senhor pode garantir que a Srta. Garona será salva por essa coisa sem pagar um preço alto demais por isso?
Meus olhos ficam marejados, de fúria e desespero. Destruir o frasco parecia ser a coisa certa a fazer. Mas e se Garona, realmente, pudesse ser salva dessa maneira?
Sem cerimônias, suspiro, como se esvaziasse o peso do mundo sobre meus ombros através do ar que deixava os pulmões.
Eu estou com os cristais. E vou confiar na sua sabedoria. Mas saiba, Elminster do Vale das Sombras, que se algo de ruim acontecer à Srta. Garona, eu NUNCA VOU PERDOÁ-LO!
Fiz a mesma postagem no fórum novo, também.
On:
Finalmente desvio o olhar de Razzley Verdefolha, e me volto ao arquimago. Minha expressão misturava algo de fúria contida e incredulidade.
No momento, Elminster lembrava, em tudo, um cientista louco, e fazia parecer que Garona não era outra coisa senão um experimento em suas mãos.
O arquimago insiste em dizer que algum benefício gratuito poderia decorrer da oferta de Asmodeus. Essa mera ponderação me causava mais do que simples estranheza, mas era causa de um temor verdadeiro. Eu não aceitaria arriscar a vida e a alma da Srta. Garona, da minha amiga Garona, em um dos planos do senhor do Abismo de Baator.
E é assim que, inquisidora, lanço um desafio final ao Arquimago do Vale das Sombras:
Sr. Elminster, o senhor pode garantir que a Srta. Garona será salva por essa coisa sem pagar um preço alto demais por isso?
Meus olhos ficam marejados, de fúria e desespero. Destruir o frasco parecia ser a coisa certa a fazer. Mas e se Garona, realmente, pudesse ser salva dessa maneira?
Sem cerimônias, suspiro, como se esvaziasse o peso do mundo sobre meus ombros através do ar que deixava os pulmões.
Eu estou com os cristais. E vou confiar na sua sabedoria. Mas saiba, Elminster do Vale das Sombras, que se algo de ruim acontecer à Srta. Garona, eu NUNCA VOU PERDOÁ-LO!
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OFF: Você pode fazer sua postagem no novo fórum, por favor?
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Off: Eu fiz, também. Espelhei os dois.
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